Fórum Defesa Brasil

lynx escreveu:Ao mesmo tempo em que fico extremamente feliz de ver o "Elefante da Esquadra" de volta às operações, devidamente modernizado, tenho que alertar para o fato de que as características acima listadas do navio não correspondem à realidade... quem me dera fossem...
Comprimento: 137 m
deslocamento carregado: aprox 15.000 ton
veloc máxima: 14 nós
veloc cruzeiro:12 nós
Autonomia: aprox 38 dias

Esses são os dados mais próximos da realidade do navio.

Lord Nauta escreveu:

lynx escreveu:Ao mesmo tempo em que fico extremamente feliz de ver o "Elefante da Esquadra" de volta às operações, devidamente modernizado, tenho que alertar para o fato de que as características acima listadas do navio não correspondem à realidade... quem me dera fossem...
Comprimento: 137 m
deslocamento carregado: aprox 15.000 ton
veloc máxima: 14 nós
veloc cruzeiro:12 nós
Autonomia: aprox 38 dias

Esses são os dados mais próximos da realidade do navio.

O prezado colega leu e não entendeu. Esta bem claro no meu texto a existência de estudo de um navio tanque no CPN, sendo que suas características e que são as descritas. Quanto ao Marajó já tive oportunidade de embarcar no mesmo.

Sds


Lord Nauta

Lord Nauta escreveu:Navio-Tanque “Marajó” novamente no Setor Operativo


Dia 23 de outubro, céu encoberto, vento real 240º, com 17 nós, nas proximidades das Ilhas Maricás, litoral do Rio de Janeiro, o Navio-Tanque “Marajó” realizou, com sucesso, a primeira faina de Transferência de Óleo no Mar (TOM), após o término do período de Manutenção/Revitalização, que permitiu, recentemente, o retorno do Navio ao Setor Operativo. A faina de TOM foi executada pelos métodos Stream e Close-Ine contou com o profícuo apoio da Fragata União.

Esse evento é um significante marco alcançado, com o apoio dos Setores Operativo, do Material e do Abastecimento, bem como das Organizações Militares Prestadoras de Serviços envolvidas, o que, certamente, propiciará continuado êxito no cumprimento da missão.



Completando esta notícia considero interessante saber que no CPN da DGMM esta em curso um estudo de exequibilidade de navio tanque. Este estudo pode indicar que em algum momento a MB opte pela construção desta classe de navio, apesar de não estar prevista no PAEMB. Estes navios poderiam substituir unidades de NaApLo (5 exemplares previstos) que por ventura não sejam obtidos. Esta seria uma estratégia semelhante a adotada em relação aos navios da classe Barroso.

Segue algumas informações do estudo:


''Os Navios Tanque (NT) são os responsáveis por transportar e reabastecer os navios da frota que devido à natureza de suas operações, navegam muito distante dos portos ou estações de reabastecimento, exigindo assim sua presença e auxílio.
Entretanto estes ainda servem de navios de apoio transportando gêneros e víveres necessários para a frota, bem como o vital combustível aeronáutico o qual mantém os grupamentos aéreos em real capacidade de operação a bordo dos NAE.''


CARACTERÍSTICAS:

Comprimento: 173,0 m
Boca Moldada: 26,6 m
Calado Carregado: 8,8 m
Deslocamento Carregado: 24.500 t
Velocidade Máxima: 21,0 nós
Velocidade de Cruzeiro: 14 nós
Raio de Ação: 12.500 mn
Autonomia: 30 dias


Sds

Lord Nauta

lynx escreveu:

Lord Nauta escreveu:
O prezado colega leu e não entendeu. Esta bem claro no meu texto a existência de estudo de um navio tanque no CPN, sendo que suas características e que são as descritas. Quanto ao Marajó já tive oportunidade de embarcar no mesmo.

Sds


Lord Nauta

Eu realmente não havia entendido. Deve ter sido pelo avançar da hora. Desculpe.
Eu também já embarquei muito no Marajó... meu nome consta em uma placa ao lado da câmara do comandante.

Completando esta notícia considero interessante saber que no CPN da DGMM esta em curso um estudo de exequibilidade de navio tanque. Este estudo pode indicar que em algum momento a MB opte pela construção desta classe de navio, apesar de não estar prevista no PAEMB. Estes navios poderiam substituir unidades de NaApLo (5 exemplares previstos) que por ventura não sejam obtidos. Esta seria uma estratégia semelhante a adotada em relação aos navios da classe Barroso.
Segue algumas informações do estudo:
''Os Navios Tanque (NT) são os responsáveis por transportar e reabastecer os navios da frota que devido à natureza de suas operações, navegam muito distante dos portos ou estações de reabastecimento, exigindo assim sua presença e auxílio.
Entretanto estes ainda servem de navios de apoio transportando gêneros e víveres necessários para a frota, bem como o vital combustível aeronáutico o qual mantém os grupamentos aéreos em real capacidade de operação a bordo dos NAE.''
CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: 173,0 m
Boca Moldada: 26,6 m
Calado Carregado: 8,8 m
Deslocamento Carregado: 24.500 t
Velocidade Máxima: 21,0 nós
Velocidade de Cruzeiro: 14 nós
Raio de Ação: 12.500 mn
Autonomia: 30 dias
Sds
Lord Nauta

lynx escreveu:Na MB os Navios-Tanques são também capazes de transportar e transferir no mar "cargas secas". Em que pese na prática não realizarem esse tipo de operação. Portanto, trata-se de um potencial.
Segundo o próprio site do CPN, os Navios de Apoio-Logístico que se procura obter terão, também, a capacidade de transportar pessoal e convoo para os He que desdobrariam esse pessoal para terra ou outros navios.
Portanto, são concepções distintas. Acredito eu que a prioridade maior da MB, nesse momento, seja o NT com real capacidade de transportar e transferir, também, cargas secas.
Quanto a ser ou não construído no Brasil, não sei informar.

FCarvalho escreveu:

lynx escreveu:Na MB os Navios-Tanques são também capazes de transportar e transferir no mar "cargas secas". Em que pese na prática não realizarem esse tipo de operação. Portanto, trata-se de um potencial.
Segundo o próprio site do CPN, os Navios de Apoio-Logístico que se procura obter terão, também, a capacidade de transportar pessoal e convoo para os He que desdobrariam esse pessoal para terra ou outros navios.
Portanto, são concepções distintas. Acredito eu que a prioridade maior da MB, nesse momento, seja o NT com real capacidade de transportar e transferir, também, cargas secas.
Quanto a ser ou não construído no Brasil, não sei informar.

Linx, se eu compreendi direito sua fala, então o projeto do CPN - que me parece não ser concorrente aos NaApLog que se pretende - a priori, pode vir a ser uma alternativa a uma provável incontingência no PROSUPER, quanto a estes últimos? Ou em todo caso, a MB, embora não planeje no curto prazo lançar mão deste projeto do CPN, pode o contemplar no longo prazo, em complementaridade aos NaApLog's? Estou correto?

abs.

lynx escreveu:

FCarvalho escreveu: Linx, se eu compreendi direito sua fala, então o projeto do CPN - que me parece não ser concorrente aos NaApLog que se pretende - a priori, pode vir a ser uma alternativa a uma provável incontingência no PROSUPER, quanto a estes últimos? Ou em todo caso, a MB, embora não planeje no curto prazo lançar mão deste projeto do CPN, pode o contemplar no longo prazo, em complementaridade aos NaApLog's? Estou correto?

abs.

Eu não sei estabelecer a ligação entre os projetos do CPN e o Prosuper. Eu acho que funcionam como referência para escolha do que se vai comprar.

Corsário01 escreveu:caro Lynx. A MB tem o projeto do Amazonas na mão.
Mas até o momento não desvinculou os 5 OPVs do Prosuper.
Como os outros navios da Bae Systems são de papel acho que só se a MB separar os OPVs do programa para que sejam construidos mais Amazonas aqui no Brasil.
Em se tratando decisões, tudo sempre pode mudar.

Como dizia uma saudosa atriz:

"Cada movimento é um FLASH!

KKKKKKKKKKK

lynx escreveu:

Corsário01 escreveu:caro Lynx. A MB tem o projeto do Amazonas na mão.
Mas até o momento não desvinculou os 5 OPVs do Prosuper.
Como os outros navios da Bae Systems são de papel acho que só se a MB separar os OPVs do programa para que sejam construidos mais Amazonas aqui no Brasil.
Em se tratando decisões, tudo sempre pode mudar.

Como dizia uma saudosa atriz:

"Cada movimento é um FLASH!

KKKKKKKKKKK

Obrigado pela info.
Passarinhos cinzentos dizem que o Almirantado já aprovou as 5 novas Barroso. Agora é ver como será operacionalizado o projeto. Porém, muito poucas alterações deverão ser feitas em relação ao projeto original. Basicamente substituir o que está descontinuado e o que pode ser nacionalizado. Vamos ver se é fato...