O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O problema do BUK é que ele é a terceira fase do jogo. Não dá pra ter BUK sem antes ter Igla e Pantsir (pelo menos) antes.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Essa ao menos seria a lógica. Mas sem antes mudarmos por aqui a lógica que define a organização e as estruturas de defesa AAe vai ser difícil se conseguir chegar a um bom termos em qualquer uma das fases.Glauber Prestes escreveu:O problema do BUK é que ele é a terceira fase do jogo. Não dá pra ter BUK sem antes ter Igla e Pantsir (pelo menos) antes.
Basta dizer que cada força tem seu próprio pensamento e doutrina ( e prioridades, claro) sobre como a AAe deve ser tratada.
Daí fica complicado.
abs.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não só a estrutura AAe. O ministério da Defesa é uma piada mal contada. Falta alguém colocar o pau na mesa e realmente começar a unificar as coisas. Joint não é só uma expressão que tá na moda por aí. Não dá pra ficar tendo tudo de três, com três contas pra pagar. UM sistema AAe, UM adestramento para pilotos, UM adestramento para a infantaria, UM fuzil para as três forças, UM helicóptero de transporte leve, UM de transporte médio, UM pesado.... Mas uma força identifica seu problema, que é 80% igual ao problema da outra, mas não é 100%. Apesar de ajustes poderem ser feitos. Não dá pra ser um só? Então dá pra ser dois, com a logística semelhante.
Mas nós vivemos uma guerra de egos que não cabem no nosso território.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Penso o seguinte: a FAB tem duas necessidades básicas em termos de AAe para defender: bases aéreas, infraestrutura C4ISR e logística. Ponto. Qual a principal ameaça hoje e futuro a médio/longo prazo: mísseis de cruzeiro e armas guidas. Para enfrentar esse tipo de ameça, genericamente, o Pantsyr é a melhor relação custo x beneficio hoje. Complementarmente, sistemas Manpads devem ser usados para auto-defesa de pontos secundários e de bases de desdobramento, além propriamente outras estruturas que prescindam daquele primeiro tipo de defesa.
Idealmente o BUK deveria ser o sistema principal da defesa das bases aéreas, tendo em vista a sua capacidade de interceptar, também, os vetores atacantes, com o Pantsyr atuando secundariamente em apoio a este e na defesa das demais estruturas fabianas.
O EB, diferentemente, tem como defesa AAe primária as suas OM's operacionais de combate, hoje em nivel bgda, que possuem uma BiaAAe orgânica para cumprir essa missão. Neste nível, o Pantsyr apresenta a melhor relação custo x benefício também, não apenas por poder operar no curto e médio alcance, mas também pela flexibilidade da aplicação do módulo básico em diferentes montagens sob vários vetores, podendo cobrir infantaria e cavalaria.
O curto alcance pode operar um misto de manpads do tipo Igla e RBS-70 sem maiores problemas, cobrindo tanto OM de combate como de apoio ao combate e logísticas. Neste aspecto, o Pantyr também tem vantagem sobre outros sistema por poder operar em diferentes módulos.
Para além das suas OM's integrantes das 5 armas, e elementos de apoio, o EB também tem de defender as infraestruturas de C4ISR ao longo do país. Neste aspecto tanto o BUK e/ou S-350 podem cumprir a missão com folga, sendo que este último leva vantagem no alcance e cobertura do sistema. Estes sistemas poderiam operar a nível região militar. No final da ponta, o S-350 ou sistemas como o S-300/400 poderiam fazer a parte do longo alcance em nível comando militar de área. Como estamos no Brasil, o S-350 com seus mísseis diversos e alcance entre 40 e 120 kms já estaria de bom tamanho.
A MB pode contar com os manpads em navios e no CFN como já vimos. Para defesa de média altura o Pantsyr resolve tanto o problema da FFE como da defesa da infraestrutura da MB.
Se tudo isso for integrado na medida do possível em plataformas nacionais e com o tempo nacionalizando-se o que for possível, teremos um sistema integrado de defesa AAe bom sem ser mirabolante.
abs.
Idealmente o BUK deveria ser o sistema principal da defesa das bases aéreas, tendo em vista a sua capacidade de interceptar, também, os vetores atacantes, com o Pantsyr atuando secundariamente em apoio a este e na defesa das demais estruturas fabianas.
O EB, diferentemente, tem como defesa AAe primária as suas OM's operacionais de combate, hoje em nivel bgda, que possuem uma BiaAAe orgânica para cumprir essa missão. Neste nível, o Pantsyr apresenta a melhor relação custo x benefício também, não apenas por poder operar no curto e médio alcance, mas também pela flexibilidade da aplicação do módulo básico em diferentes montagens sob vários vetores, podendo cobrir infantaria e cavalaria.
O curto alcance pode operar um misto de manpads do tipo Igla e RBS-70 sem maiores problemas, cobrindo tanto OM de combate como de apoio ao combate e logísticas. Neste aspecto, o Pantyr também tem vantagem sobre outros sistema por poder operar em diferentes módulos.
Para além das suas OM's integrantes das 5 armas, e elementos de apoio, o EB também tem de defender as infraestruturas de C4ISR ao longo do país. Neste aspecto tanto o BUK e/ou S-350 podem cumprir a missão com folga, sendo que este último leva vantagem no alcance e cobertura do sistema. Estes sistemas poderiam operar a nível região militar. No final da ponta, o S-350 ou sistemas como o S-300/400 poderiam fazer a parte do longo alcance em nível comando militar de área. Como estamos no Brasil, o S-350 com seus mísseis diversos e alcance entre 40 e 120 kms já estaria de bom tamanho.
A MB pode contar com os manpads em navios e no CFN como já vimos. Para defesa de média altura o Pantsyr resolve tanto o problema da FFE como da defesa da infraestrutura da MB.
Se tudo isso for integrado na medida do possível em plataformas nacionais e com o tempo nacionalizando-se o que for possível, teremos um sistema integrado de defesa AAe bom sem ser mirabolante.
abs.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu acho que dá muito trabalho. Tem que integrar, tem o problema dos parafusos que giram em sentido oposto, enfim...
Sou mais o Bamse mesmo, aquele que demora um tempinho para entrar em ação, que é monocanal, que não tem capacidade de defender nada que seja móvel mais é Sueco.
Pra complementar compra mais uns FILAcom uns canhões Bofors ou Oerlinkon.
Médio alcance dá pra pensar num Derby/Darter com booster.
Ai dá pra pensar em outro sistema Ocidental que defenda qualquer coisa móvel ou perto do campo de batalha.
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- Luís Henrique
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Para mim precisamos de apenas 2 sistemas.
S-400 e Pantsir.
Esses 2 sistemas cobrem 5 camadas de defesa antiaérea.
Muito longo alcance
Longo alcance
Médio alcance com o S-400
Curto alcance
Curtíssimo alcance com o Pantsir
Esses 2 sistemas + igla e rbs70
E não precisa de mais nada.
S-400 e Pantsir.
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Muito longo alcance
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Curto alcance
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Simplesmente um GRANDE caça.
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- Ilya Ehrenburg
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
S-400/500:
S-350;
Pantsyr SM, ou TOR M-2.
Opção ocidental:
Aster-30;
Opção chinesa:
HQ-9.
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Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
http://tecnodefesa.com.br/armadillo-sho ... -conceito/
Entrevista com Simon Jeannot, CEO da Mac Jee.
Armadillo SHORAD e ATGM: Mac Jee amplia conceito.
Na segunda parte do artigo sobre a Mac Jee e sua participação no AmazonLog Expo 2017, abordamos os estudos conceituais da empresa para novas versões da plataforma Armadillo.
Enquanto o sistema lançador de foguetes segue um cronograma de desenvolvimento com a campanha de tiro inaugural do sistema lançador acontecendo até o início de 2018, a Mac Jee prepara mais duas vertentes de seu conceito, o Armadillo SHORAD (antiaéreo de curto alcance) e o Armadillo ATGM (anticarro).
Na entrevista com Simon Jannot, CEO da empresa, o leitor de T&D pode conferir que o projeto é extremamente simples, de baixo custo, aproveitando inteligentemente o desenvolvimento de engenharia já realizado, para o sistema de lançamento de foguetes, e mantendo as duas opções de plataformas 4x4 (LMV e Humvee).
Sem maiores adaptações, mísseis MANPADS do tipo IGLA-S SA-18 Grouse, que existem em quantidade significativa nos GAAAe (Grupos de Artilharia Antiaérea), podem ser montados em uma versão do lançador Armadillo, "clipando" até seis tubos lançadores, sem maiores necessidades de modificações destes, lado a lado.
Deve-se recordar que em passado recente o fabricante do IGLA-S ofereceu os direitos de fabricação do armamento como off-set na compra de sistemas antiaéreos mais complexos. Em que pese o malogro da proposta de venda ao Brasil do Sistema Antiaéreo Pantsir (até o momento), a fabricação sob licença do IGLA-S no País deve ser considerada com grande atenção.
A arma está em serviço com uma folha de serviços de disparos reais bastante satisfatória, ao menos em exercícios, e hoje é fundamental no componente de defesa antiaérea do 12º GAAAe, baseado em Manaus, Estado do Amazonas, e dos outros GAAAe espalhados pelo Brasil que formam a 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea.
A versão ATGM segue o mesmo princípio, porém com estação de lançamento para dois ou quatro mísseis, dependendo dos requisitos. Deve-se ressaltar que no caso da versão SHORAD ou ATGM, não foi verificada se existe a capacidade de recarga como no sistema de foguetes.
Independente disso, esses dois veículos poderiam equipar, por exemplo, as divisões mecanizadas do Exército, provendo a cobertura antiaérea de curto alcance, atuando integrados a uma viatura dotada com o radar SABER M60 ou similar, no caso do sistema SHORAD, ou recebendo uma torreta estabilizada de sensores optrônicos e telêmetro laser para guiamento de mísseis anticarro ATGM.
Entre outras missões, esse dois sistemas podem prover poder de fogo significativo para tropas brasileiras empregadas em missões de Imposição de Paz, ou destacadas para proteger alvos de alto valor (HVA ou High Value Assets) da infraestrutura crítica nacional. A versão SHORAD também pode defender bases aéreas, enquanto a versão ATGM pode proteger colunas mecanizadas eliminando veículos de reconhecimento e blindados inimigos, rompendo contato em seguida.
Os estudos de engenharia encontram-se em estágio avançado de congelamento de configurações. A reportagem teve acesso a imagens dos estudos 3D da versão SHORAD, ainda não disponíveis para divulgação.
Paulo Bastos e Roberto Caiafa
Entrevista com Simon Jeannot, CEO da Mac Jee.
Armadillo SHORAD e ATGM: Mac Jee amplia conceito.
Na segunda parte do artigo sobre a Mac Jee e sua participação no AmazonLog Expo 2017, abordamos os estudos conceituais da empresa para novas versões da plataforma Armadillo.
Enquanto o sistema lançador de foguetes segue um cronograma de desenvolvimento com a campanha de tiro inaugural do sistema lançador acontecendo até o início de 2018, a Mac Jee prepara mais duas vertentes de seu conceito, o Armadillo SHORAD (antiaéreo de curto alcance) e o Armadillo ATGM (anticarro).
Na entrevista com Simon Jannot, CEO da empresa, o leitor de T&D pode conferir que o projeto é extremamente simples, de baixo custo, aproveitando inteligentemente o desenvolvimento de engenharia já realizado, para o sistema de lançamento de foguetes, e mantendo as duas opções de plataformas 4x4 (LMV e Humvee).
Sem maiores adaptações, mísseis MANPADS do tipo IGLA-S SA-18 Grouse, que existem em quantidade significativa nos GAAAe (Grupos de Artilharia Antiaérea), podem ser montados em uma versão do lançador Armadillo, "clipando" até seis tubos lançadores, sem maiores necessidades de modificações destes, lado a lado.
Deve-se recordar que em passado recente o fabricante do IGLA-S ofereceu os direitos de fabricação do armamento como off-set na compra de sistemas antiaéreos mais complexos. Em que pese o malogro da proposta de venda ao Brasil do Sistema Antiaéreo Pantsir (até o momento), a fabricação sob licença do IGLA-S no País deve ser considerada com grande atenção.
A arma está em serviço com uma folha de serviços de disparos reais bastante satisfatória, ao menos em exercícios, e hoje é fundamental no componente de defesa antiaérea do 12º GAAAe, baseado em Manaus, Estado do Amazonas, e dos outros GAAAe espalhados pelo Brasil que formam a 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea.
A versão ATGM segue o mesmo princípio, porém com estação de lançamento para dois ou quatro mísseis, dependendo dos requisitos. Deve-se ressaltar que no caso da versão SHORAD ou ATGM, não foi verificada se existe a capacidade de recarga como no sistema de foguetes.
Independente disso, esses dois veículos poderiam equipar, por exemplo, as divisões mecanizadas do Exército, provendo a cobertura antiaérea de curto alcance, atuando integrados a uma viatura dotada com o radar SABER M60 ou similar, no caso do sistema SHORAD, ou recebendo uma torreta estabilizada de sensores optrônicos e telêmetro laser para guiamento de mísseis anticarro ATGM.
Entre outras missões, esse dois sistemas podem prover poder de fogo significativo para tropas brasileiras empregadas em missões de Imposição de Paz, ou destacadas para proteger alvos de alto valor (HVA ou High Value Assets) da infraestrutura crítica nacional. A versão SHORAD também pode defender bases aéreas, enquanto a versão ATGM pode proteger colunas mecanizadas eliminando veículos de reconhecimento e blindados inimigos, rompendo contato em seguida.
Os estudos de engenharia encontram-se em estágio avançado de congelamento de configurações. A reportagem teve acesso a imagens dos estudos 3D da versão SHORAD, ainda não disponíveis para divulgação.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não me parece melhor do que aquela outra ideia, de botar IGLA em Gepard. A grande vantagem do MANPADS é precisamente a portabilidade, o que agrega algo que veículo algum pode proporcionar: a discrição e capacidade de se ocultar em matas fechadas, montanhas, florestas densas e até edificações pequenas (ou maiores, até nos andares superiores), de onde o ataque a uma aeronave é lançado sem qualquer aviso. Uma VTR deixa rastros, tem sinal IR/EM muito maior que o de uma pessoa e necessita de muito mais manutenção além, claro, de ser um alvo muito maior. Isso para não falar no custo.
Um Operador bem treinado pode seguir com a unidade em qualquer VTR até a área onde necessite atuar, onde pode desde desembarcar e encontrar o ponto ideal para disparo até fazê-lo ainda a bordo (de um jipe que já esteja progredindo com a unidade, por exemplo).
Um Operador bem treinado pode seguir com a unidade em qualquer VTR até a área onde necessite atuar, onde pode desde desembarcar e encontrar o ponto ideal para disparo até fazê-lo ainda a bordo (de um jipe que já esteja progredindo com a unidade, por exemplo).
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
São duas coisas distintas, o EB não abrirá mão dessa versatilidade On Foot de seus MANPADS, mas vai acrescentar a sua dotação uma opção SHORAD para os cenários descritos.Túlio escreveu:Não me parece melhor do que aquela outra ideia, de botar IGLA em Gepard. A grande vantagem do MANPADS é precisamente a portabilidade, o que agrega algo que veículo algum pode proporcionar: a discrição e capacidade de se ocultar em matas fechadas, montanhas, florestas densas e até edificações pequenas (ou maiores, até nos andares superiores), de onde o ataque a uma aeronave é lançado sem qualquer aviso. Uma VTR deixa rastros, tem sinal IR/EM muito maior que o de uma pessoa e necessita de muito mais manutenção além, claro, de ser um alvo muito maior. Isso para não falar no custo.
Um Operador bem treinado pode seguir com a unidade em qualquer VTR até a área onde necessite atuar, onde pode desde desembarcar e encontrar o ponto ideal para disparo até fazê-lo ainda a bordo (de um jipe que já esteja progredindo com a unidade, por exemplo).
A operação single man individual, especialmente no caso do IGLA-S, é CRUCIAL na Amazônia, onde não existem estradas e sequer trilhas para veículos.
Em outros teatros, e para OUTRAS missões, se aplica. E com vantagens, já que os sensores associados são superiores ao radar de aquisição e controle de tiro do Gepard 1A2.
Aliás, o gepard atende a Cavaria e suas unidades blindadas, e o Armadillo SHORAD atende unidade mecanizadas. Também é um excelente meio de defesa aérea em áreas urbanas e para defesa pontual de HVA.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Perfeita colocação. Um ATGM também seguiria o mesmo princípio.Túlio escreveu:Não me parece melhor do que aquela outra ideia, de botar IGLA em Gepard. A grande vantagem do MANPADS é precisamente a portabilidade, o que agrega algo que veículo algum pode proporcionar: a discrição e capacidade de se ocultar em matas fechadas, montanhas, florestas densas e até edificações pequenas (ou maiores, até nos andares superiores), de onde o ataque a uma aeronave é lançado sem qualquer aviso. Uma VTR deixa rastros, tem sinal IR/EM muito maior que o de uma pessoa e necessita de muito mais manutenção além, claro, de ser um alvo muito maior. Isso para não falar no custo.
Um Operador bem treinado pode seguir com a unidade em qualquer VTR até a área onde necessite atuar, onde pode desde desembarcar e encontrar o ponto ideal para disparo até fazê-lo ainda a bordo (de um jipe que já esteja progredindo com a unidade, por exemplo).
Queremos complicar o que é para ser, naturalmente, descomplicado, sendo que essa "descomplicação" no uso e no transporte é o fator mais mortal e dissuasório destes tipos de armas que podem estar "soltas" no terreno.
Temos que incentivar a indústria nacional e os novos empreendedores do setor, mas sugiro que paremos com a velha mania de querer reinventar a roda.
Att.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
De fato. A comparação é precisamente o que eu necessitava: se um ATGM como o Hellfire é tão grande e pesado que necessita de um veículo (aéreo, terrestre ou mesmo naval), por outro lado quantos empregariam uma VTR Especializada para operar com Bofors Bill ou menores? É óbvio que sua grande vantagem, advinda da leveza e portabilidade, reside na operação e transporte fácil a pé, podendo lançar um ataque no momento e local em que menos se espera. Idem ao MANPADS!Energys escreveu:Perfeita colocação. Um ATGM também seguiria o mesmo princípio.
Queremos complicar o que é para ser, naturalmente, descomplicado, sendo que essa "descomplicação" no uso e no transporte é o fator mais mortal e dissuasório destes tipos de armas que podem estar "soltas" no terreno.
Temos que incentivar a indústria nacional e os novos empreendedores do setor, mas sugiro que paremos com a velha mania de querer reinventar a roda.
Att.
Se é para botar Msl AAe em VTR, pega logo pelo menos um SHORAD ou algo que necessite de transporte em VTR, não algo feito para ser transportado e lançado pelo próprio Operador.
Daqui a pouco aparece outra versão dessa VTR, agora com RPG (ALAC/AT-4)...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Transporte alguns ATGM tipo Kornet russo, que para mim é hoje referência, usando até mesmo caminhonetes comerciais (Hilux, L200, etc.), instale em locais estratégicos e darás a dor de cabeça que teu inimigo jamais gostaria de ter. Idem MANPADS.Túlio escreveu:De fato. A comparação é precisamente o que eu necessitava: se um ATGM como o Hellfire é tão grande e pesado que necessita de um veículo (aéreo, terrestre ou mesmo naval), por outro lado quantos empregariam uma VTR Especializada para operar com Bofors Bill ou menores? É óbvio que sua grande vantagem, advinda da leveza e portabilidade, reside na operação e transporte fácil a pé, podendo lançar um ataque no momento e local em que menos se espera. Idem ao MANPADS!Energys escreveu:Perfeita colocação. Um ATGM também seguiria o mesmo princípio.
Queremos complicar o que é para ser, naturalmente, descomplicado, sendo que essa "descomplicação" no uso e no transporte é o fator mais mortal e dissuasório destes tipos de armas que podem estar "soltas" no terreno.
Temos que incentivar a indústria nacional e os novos empreendedores do setor, mas sugiro que paremos com a velha mania de querer reinventar a roda.
Att.
Se é para botar Msl AAe em VTR, pega logo pelo menos um SHORAD ou algo que necessite de transporte em VTR, não algo feito para ser transportado e lançado pelo próprio Operador.
Daqui a pouco aparece outra versão dessa VTR, agora com RPG (ALAC/AT-4)...
Acho que o Kornet e o IGLA, para transporte, cabem até dentro de um Fusca 83.
Att.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Vou me meter um pouco na conversa de vocês.
Um Manpads ou ATGM servem bem para o que vocês estão sugerindo, em operações diversas em que o infante pode tirar deles todas as vantagens táticas de que se espere de um sistema como este.
Por outro lado, nada impede, por exemplo, que um Armadillo da vida possa ser equipado com Spike NLOS e assemelhados, ou um Bolide da vida, que é um Shorad por natureza.
A questão é: qual a real necessidade de uso e como poderia ser usado este sistema em nossas OM's de acordo com suas doutrinas e TO de operação?
Não esquecer que dentro do projeto Guarani a versão 4x4 tem prevista uma versão AC, e opcionalmente poderia ter também a AAe, assim como, nada diz até o presente momento, que o cito sistema não possa ser futuramente adaptado a outros tipos de veículos, como o próprio Guarani 6x6.
Temos que dar mais um tempo e ver como o EB vai encarar o conceito do projeto e de que forma pode, ou não, adaptá-lo as suas necessidades. Daí veremos se ele tem futuro, ou não.
abs.
Um Manpads ou ATGM servem bem para o que vocês estão sugerindo, em operações diversas em que o infante pode tirar deles todas as vantagens táticas de que se espere de um sistema como este.
Por outro lado, nada impede, por exemplo, que um Armadillo da vida possa ser equipado com Spike NLOS e assemelhados, ou um Bolide da vida, que é um Shorad por natureza.
A questão é: qual a real necessidade de uso e como poderia ser usado este sistema em nossas OM's de acordo com suas doutrinas e TO de operação?
Não esquecer que dentro do projeto Guarani a versão 4x4 tem prevista uma versão AC, e opcionalmente poderia ter também a AAe, assim como, nada diz até o presente momento, que o cito sistema não possa ser futuramente adaptado a outros tipos de veículos, como o próprio Guarani 6x6.
Temos que dar mais um tempo e ver como o EB vai encarar o conceito do projeto e de que forma pode, ou não, adaptá-lo as suas necessidades. Daí veremos se ele tem futuro, ou não.
abs.
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