tanques e blindados

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Lirolfuti
Sênior
Sênior
Mensagens: 2427
Registrado em: Sex Mai 18, 2012 6:12 pm
Agradeceu: 40 vezes
Agradeceram: 205 vezes

Re: tanques e blindados

#976 Mensagem por Lirolfuti » Qui Out 09, 2014 5:45 pm

Seu nome e Milton melo de carlos tupã se nao me falha a memoria.




Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7990
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceu: 2903 vezes
Agradeceram: 1168 vezes

Re: tanques e blindados

#977 Mensagem por J.Ricardo » Qui Out 09, 2014 7:51 pm

Que fosse Zequinha Barboza, Lisboa, Camaçari ou tales... :lol:

O legal é que esse CC ganhará um espaço pra preservar sua memória e exaltar o EB!!!




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 62745
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6750 vezes
Agradeceram: 7052 vezes
Contato:

Re: tanques e blindados

#978 Mensagem por Túlio » Seg Out 13, 2014 3:32 am

M11? Não é M-41? :shock: :shock: :shock: :shock:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7990
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceu: 2903 vezes
Agradeceram: 1168 vezes

Re: tanques e blindados

#979 Mensagem por J.Ricardo » Seg Out 13, 2014 2:59 pm

Pow gente vcs vão pegar no pé do "carinha da faixa"? :lol:
É só observar a foto que qualquer um aqui do fórum vê que é um M41!!!

O negócio é que o EB vai ganhar uma praça e um memorial no parque com maior fluxo de pessoas de minha região, com um tanque em ótimo estado (para exposição) e expectativa de ganhar mais equipamentos também! Parabéns pela iniciativa de Pres Prudente e do EB!

Segue abaixo matéria sobre o M-41 no jornal impresso da cidade:

fonte: http://www.imparcial.com.br/site/cidade ... a-parque-1
Cidade da Criança recebe viatura blindada
por DA REDAÇÃO

Chegou ontem a Presidente Prudente uma viatura blindada de combate (VBC-/ M41 Americano), também conhecida como “tanque de guerra”. O material bélico foi uma doação da 9º Região Militar do Exército de Campo Grande (MS), feita pelo general Edson Henrique Ramires para o Parque Ecológico Cidade da Criança, onde ficará exposto na Praça do Exército.

O tanque esteve ontem no Parque do Povo, próximo ao bazar do Fundo Social, até às 21h. Às 17h, ele foi entregue oficialmente ao município. O equipamento foi usado pela primeira vez na guerra entre a Coreia e os Estados Unidos e também na Segunda Guerra Mundial. “Na época era uma potência de fogo com canhão 75mm abastecido com gasolina. Em 1987, o Exército potencializou a máquina trocando por um canhão 90mm e motor a diesel, o que aumentou seu poder de força”, explica o 1° tenente Eliseu de Lucca. “Esse carro combate foi utilizado até pouco tempo, quando os equipamentos foram substituídos por tanques mais modernos”, acrescenta.

Imagem
Tanque de guerra foi transportado até Parque do Povo, ontem

“O nosso objetivo com esse novo espaço é fomentar ainda mais o turismo na Cidade da Criança, e proporcionar um local diferenciado em homenagem ao Exército. Vamos relatar seu histórico, toda sua estrutura e a importância para o Brasil. Estamos tentando conseguir também material em vídeo e fotos para fazer um minimuseu”, explica o diretor executivo do parque, Adolfo Padilha.

A Praça do Exército será construída em três fases: a primeira será para receber o blindado; a segunda com a construção de um espaço histórico sobre o Exército e também contar a história do blindado; e por último deixar a praça preparada para receber mais materiais do acervo bélico do Exército brasileiro.




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 41266
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1235 vezes
Agradeceram: 3157 vezes

Re: tanques e blindados

#980 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Out 29, 2014 1:27 pm





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 41266
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1235 vezes
Agradeceram: 3157 vezes

Re: tanques e blindados

#981 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Nov 22, 2014 12:48 pm





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 41266
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1235 vezes
Agradeceram: 3157 vezes

Re: tanques e blindados

#982 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Nov 29, 2014 8:55 am



Estas ruas são bem estreitas e na que eles estão a entrar vão passar numa ponte pedestre.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 41266
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1235 vezes
Agradeceram: 3157 vezes

Re: tanques e blindados

#983 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Nov 29, 2014 10:50 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
shucrut
Júnior
Júnior
Mensagens: 112
Registrado em: Sex Jul 30, 2010 3:40 pm
Agradeceu: 53 vezes
Agradeceram: 5 vezes

Re: tanques e blindados

#984 Mensagem por shucrut » Dom Nov 30, 2014 3:20 pm

eligioep escreveu:
J.Ricardo escreveu:Imagem
Ué, não era para Presidente Prudente?
Porque o prefeito de Tupã agradece ao 20º RCB?

E Blindado M11???....... What's that? :shock:
Pela lei o agradecimento não teria que ser feito em nome da Prefeitura? Tem na faixa o nome do prefeito...




Lirolfuti
Sênior
Sênior
Mensagens: 2427
Registrado em: Sex Mai 18, 2012 6:12 pm
Agradeceu: 40 vezes
Agradeceram: 205 vezes

Re: tanques e blindados

#985 Mensagem por Lirolfuti » Ter Dez 02, 2014 12:07 pm

Tigres na Normandia
A exploração tática do terreno pelos carros de combate pesados germânicos
Imagem
Fabricio Gustavo Dillenburg
O TUIUTI - 214 / n° 132
Informativo oficial da AHIMTB/RS



Os combates trava­dos pelos carros de combate alemães na Normandia apresentaram di­ferentes características dos tradicionais confrontos em outros locais.

Quando da invasão aliada, em junho de 1944, a Luftwaffe encontrava-se, virtualmente, batida na área. Seus recursos, já escassos, enfrentavam a inércia do comando central, representado por um Goe­ring¹ que não expressava nem a vontade, nem a capacidade de manter a Força Aérea ale­mã em condições de comba­te.

Somando-se à insistência de Hitler de que "armas ma­ravilhosas" – como o jato 262² – iriam salvar a guerra, dando a vitória à Alemanha, e sua tei­mosia em intrometer-se nos projetos, os combatentes germânicos viram-se sem pro­teção aérea, ficando à mercê do clima e da indisponibilida­de dos aviões aliados, para ten­tarem qualquer ação militar com alguma esperança de não serem completamente obliterados.

A superioridade aérea aliada, absoluta, gerou a necessida­de de alterações emergen­ciais na estrutura operacional alemã. No caso das divisões Panzer estacionadas na Fran­ça, as táticas clássicas utiliza­das, até então, tiveram que ser abandonadas, em prol de novas maneiras de combater sob um avassalador poder de fogo que tornava impraticável quaisquer movimentos em áreas abertas, ou mesmo durante o dia.

O blindado ini­migo cedeu lugar ao avião, na lista de ameaças às equipa­gens blindadas, impedindo não apenas que os ataques tradicionais, com forças con­centradas, acontecessem, mas também prejudicando a execução de operações lo­gísticas.

Exemplo claro disso é que o 101º Batalhão Panzer SS não conseguiu reunir, uma única vez sequer, seus 45 car­ros de combate Tigre, na Nor­mandia, para efetuar um ata­que. O poder de uma tal força reunida, com esses impres­sionantes veículos, represen­taria uma ameaça gigantesca aos aliados, um risco enorme para homens e máquinas que se amontoavam pelas estra­das, buscando avançar com rapidez pelo território fran­cês.

Caso tivessem sido em­pregadas logo no início dos desembarques, os carros de combate poderiam ter causado o pânico entre os aliados e, eventualmente, desestrutura­do a cabeça de praia, lançan­do as tropas de volta ao mar. Entretanto, não agiram; por uma série de falhas, os blin­dados foram dispostos sob um comando unificado tarde demais, e foram acionados somente quando os aliados já haviam fixado posições sufi­cientemente preparadas para sustentar combate.

O ataque à Normandia já ha­via sido antecipado, há algum tempo, pelo serviço de infor­mações alemão. Contudo, não havia certeza sobre o local exato da invasão. Rommel³, meticuloso, havia preparado as praias com fortificações para a defesa, e posicionado adequadamente a artilharia. As divisões Panzer disponíveis, segundo seu entendimen­to, deveriam ser colocadas próximas à costa, para serem empregadas de imediato, em caso de assalto.

Todavia, O General Freiherr Geyr von Schweppenburg, Comandante em Chefe do PanzerGruppe West (Grupo Blindado Oeste), decidiu segurar as divisões Panzer na retaguarda, como reserva estratégica, apesar dos pro­testos de Rommel.

O General acreditava que o desembar­que não poderia ser impedido e que a ameaça aérea aliada deveria ser considerada, e por isso planejou manter as forças imóveis durante o dia e deslo­cá-las à noite, rumo ao front, diretamente para o cerne da zona principal de ataque.

Os carros de combate seriam, então, empregados em uma batalha móvel, para destruir as forças inimigas. O receio de que tropas aerotranspor­tadas fossem lançadas na re­taguarda acentuou a decisão de von Schweppenburg, que organizou a concentração dos blindados sob a cobertura de florestas, ao norte de Paris.

Mas, em abril de 1944, uma ordem de Hitler, obtida sob a pressão de Rommel – e equivocada, como tantas ou­tras – definiu que as divisões Panzer somente poderiam se deslocar com sua aprovação, pessoal e expressa. Com isso, o Comandante em Chefe Ge­neralfeldmarschal von Runds­tedt, que possuía três divisões sob seu comando, ficou de mãos atadas.

No caminhar dos longos dias que se sucederam à invasão, essa intervenção do Führer mostrou-se verdadei­ramente desastrosa. Em meio a esses desentendi­mentos, armas impressionan­tes aguardavam para com­bater, entre elas o carro de combate Tigre, obra de arte da engenharia alemã.
Imagem
Quando foi apresentado, o Panzer VI Tigre era o mais po­deroso blindado existente, comparável apenas com os pesados modelos IS, soviéti­cos. Um exemplar capturado pelos britânicos, em 1943, foi testado para verificar as ca­racterísticas de resistência e performance, e os resultados foram desalentadores, já que a blindagem se mostrou pra­ticamente impenetrável pelos meios comuns disponíveis, na época, no front.

Com as ações de Michael Wittman, a quem foram creditadas mais de 270 vitórias, entre carros de combate e armas anticar­ros de combate, o Tigre adqui­riu uma aura quase mítica, a ponto de gerar um sentimen­to de pavor nas tropas, deno­minada "tigrefobia". Bastava o rumor de que essas máquinas estavam na linha de frente, para que o moral despencasse entre os combatentes.

Apesar disso, o Tigre não era uma máquina excelente. Seu enorme peso resultava em uma baixa relação peso/po­tência (12,3 toneladas por HP), e derivava em pouca confiabi­lidade na parte mecânica.

Seu sistema de suspensão era um pesadelo de manutenção, e a transmissão estava sujeita a falhas constantes. Por isso, muitos exemplares foram abandonados, simplesmen­te por não poderem mais se deslocar, e porque nenhum veículo comum era capaz de rebocá-lo.

Em geral, quando incapazes de combater, eram destruídos pela tripulação, mas as perdas eram sentidas, sobretudo, pelo alto valor de fabricação do veículo (nomi­nalmente, RM 250.800 Rei­chmarks4).
Imagem
Por outro lado – como havia sido constatado em empre­gos anteriores –, quando pos­to para combater em um local no qual sua retaguarda e la­terais estavam relativamente protegidas, o veículo trans­formava-se num verdadeiro monstro, com capacidade para penetrar, com seus pro­jéteis, cerca de 112 mm de blindagem a quase 1,5 Km de distância.

Derivava disso que, antes mesmo que pudessem chegar a um alcance no qual poderiam engajar o inimigo, os carros de combate aliados eram submetidos a um fogo devastador.

A blindagem ma­ciça do Tigre, principalmente na parte frontal do casco e da torre (ambas com 100 mm), fazia com que, com um pou­co de sorte, o veículo fosse alvejado diversas vezes, sem penetração, aguentando cas­tigos que nenhum tanque aliado seria capaz de suportar.

A sua extrordinária resistência permitia que, em um grande número de casos nos quais o Tigre era abatido, a tripulação conseguisse se salvar, retor­nando às suas linhas e ficando disponível, novamente, para combater.

O mesmo não ocorria do outro lado das linhas, uma vez que o poder da munição do canhão 88 alemão era mais do que suficiente para destruir os veí­culos aliados e matar instanta­neamente os seus tripulantes.

Tanto assim, que afirmava-se serem necessários, em média, cinco M4 Shermans para aba­ter um Tigre, o que é reforça­do pela razão de destruição de M4 pelos Panzer VI (nada menos que 5,74 para um).

Carregado por um motor Maybach V-12, refrigerado à água, o Panzerkampfwagen VI Tiger I Ausf. E (SdKfz 181) tinha disponíveis 650 HP a 3000RPMs (no modelo Maybach HL 210), com velocidade de 20Km/h na estrada (máxima de 45,4 Km/h) e alcance de 125 Km (usando estrada).

Consumia em estrada 4,32 litros por qui­lômetro percorrido e, em ter­reno acidentado, uma média de 6,75 litros por quilômetro (o tanque de combustível ar­mazenava 569 litros de gasoli­na). Aliás, seu consumo era um dos grandes problemas, o que foi amenizado na Normandia pelas táticas adotadas, que exigiam deslocamentos con­sideravelmente mais curtos.
Imagem
Utilizado com o um caçador solitário, poucas vezes o Tigre teve a oportunidade de combater em número. Suas táticas de emboscada eram eficientes, embora desgastantes para a tripulação.

Na Normandia, os Tigres aca­baram servindo, em geral, como soluções provisórias, utilizados como "tampões", em locais nos quais a amea­ça de ruptura se fazia imedia­ta. Os vácuos deixados pela indisponibilidade de forças eram preenchidos por esses enormes veículos, com suas tripulações operando em con­dições críticas, comumente sem apoio de infantaria ou antiaérea.

Novas formas de combate foram, então, apli­cadas, derivando no emprego diferenciado dos veículos, para tentar ampliar as chances de sobrevivência das tripulações germânicas frente ao maciço poder militar inimigo.

Os lentos e pesados Tigres aproveitavam o terreno da Normandia, repleto de sebes e cercas baixas, para estabe­lecer pontos de emboscada, camuflados por entre as ca­sas e a vegetação. Ao invés de combater em grupos, tornou-se comum que se posicionas­sem isolados, esperando suas presas pacientemente, por dias a fio.

De fato, esse tipo de luta era o oposto do que se apregoava, até então, como filosofia de combate para as tropas Panzer. Ocultos até o último momento, ao abrirem fogo com seus poderosos ca­nhões de 88 mm, possuíam um poder de fogo capaz de destruir qualquer equipamen­to aliado; todavia, simultanea­mente, revelavam sua posição e deixavam em aberto a pos­sibilidade de contra-ataques por parte da artilharia (que se fazia extremamente letal para os blindados, principalmente quando provinha dos calibres e alcances enormes dos ca­nhões da Marinha) e da avia­ção.

Para as tripulações, a espera por um alvo de valor era um verdadeiro martírio. Não lhes era possível sair do veículo, já que poderia haver ameaças próximas, principalmente na forma de patrulhas da infanta­ria inimiga.

Munição e alimen­tos só podiam ser fornecidos à noite, e quaisquer necessi­dades tinham que ser resolvi­das dentro de vasilhas e esto­cadas no casco blindado, até que houvesse a oportunida­de de despojar os restos por alguma abertura, sem o risco de levar um tiro. Caso hou­vesse infantaria próxima, em apoio (panzergrenadieren), a vida da tripulação poderia ser um pouco mais fácil, inclusive porque os combatentes po­deriam auxiliar nos combates, atacando de posições diferen­tes e forçando o inimigo a dis­persar seu poder de fogo.

Na verdade, uma análise dos combates dos Tigres na Nor­mandia leva à percepção de que, ironicamente, suas táti­cas se enquadravam mais como as de armas anticarros Como tributo às tripulações que lutaram em condições desesperançadas, ecoam as palavras do General Heinrich Eberbach, comandante do 5º Exército Panzer: Como comandante, era minha responsabilidade fazer com que minhas ordens fossem executa­das, ao mesmo tempo em que fazia o melhor para os homens que confiavam em mim. Eu so­fri suas mortes como se fossem as de meus próprios filhos.

Relato vivo que ecoa como epitáfio para homens de ex­tremado valor, que colocaram - ainda que erroneamente, no caso Nacional-Socialista - o dever acima de suas próprias vidas.

1 - Hermann Goering, ex-piloto alemão da Primeira Guerra Mundial, um dos homens de confiança de Hitler até o final da Segunda Guerra, e com diversas atribuições e títulos durante o regime Nacional- Socialista, incluindo o de Comandante da Luftwaffe, a Força Aérea Alemã.

2 - Hábito nocivo do Führer que, comumente julgando-se um especialista inquestionável (sem verdadeiro conhecimento de causa), por inúmeras vezes impediu tanto o desenvolvi­mento quanto o aperfeiço­amento de equipamentos que poderiam ter maior impacto sobre a guerra. Seus delírios sobre armas milagrosas resul­taram tanto em projetos extra­ordinários quanto em fracass­sos estrondosos.

3 - Erwin Rommel foi um dos ofi­ciais preferidos de Hitler. Ofi­cial de considerável sorte, alia­da a conhecimentos militares profundos, colocou as tropas aliadas em cheque no Norte da África. Foi responsável pela defesa da Normandia mas, as­sim como aconteceu no deser­to, faltaram-lhe recursos huma­nos e materiais para cumprir, de forma plena, a tarefa. Sua proximidade com o Führer possibiltou que a cadeia de co­mando fosse - irresponsavel­mente - rompida, o que gerava uma série de problemas para o planejamento. Por fim, acabou cometendo suicídio, para pro­teger sua família, acusado de participação em um dos aten­tados contra Hitler.

4 - Em 1944, um Reichmark equivalia a quarenta centavos de dólar. Com base em tais valores, o custo de um Tigre (M 250.800 Reichmarks) seria de, aproximadamente, cem mil dó­lares. Por comparação, a pro­dução de um Sherman custava cerca de 33.500 dólares.




Referências:

RITTER, Dale Richard. The Tiger project: Book One - Alfred Rubbel - Schwere Panzer (Tiger) Abteilung 503. UK: Naval & Military Press,

SIMPSON, Gary. Tiger Ace: the Story of Panzer Commander Michael Wittmann. Pennsylva­nia: Schiffer, 1994.

BYRDEN, David. Tiger I Info. Disponível em <http://tiger1. info/>.




O Autor:

Fabricio Gustavo Dillenburg tem formação em História e é fundador e responsável pelo Núcleo de Estudos de História Militar Vae Victis. Ocupa a Cadeira nº 14, General Francisco de Paula Cidade, da Academia deHistória Militar Terrestre do Brasil.

É membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul e autor de “Kamikaze: as Invasões Mongóis e as Origens do VentoDivino”.

Mais informações nos sites: www.nucleomilitar.com e www.nucleomilitarblog.com.
http://www.defesanet.com.br/tank/notici ... Normandia/




Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 41266
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1235 vezes
Agradeceram: 3157 vezes

Re: tanques e blindados

#986 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Dez 04, 2014 3:07 pm





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
Bolovo
Sênior
Sênior
Mensagens: 28558
Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
Agradeceu: 547 vezes
Agradeceram: 442 vezes

Re: tanques e blindados

#987 Mensagem por Bolovo » Dom Dez 14, 2014 2:20 am

K2 Black Panther

http://www.youtube.com/watch?v=zxRxHmVbU90




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 41266
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1235 vezes
Agradeceram: 3157 vezes

Re: tanques e blindados

#988 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Dez 23, 2014 12:56 pm

O BTR-100 Cubano:

Imagem

Imagem




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 41266
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1235 vezes
Agradeceram: 3157 vezes

Re: tanques e blindados

#989 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Dez 30, 2014 1:34 pm

Type 10 MBT in Yakima Training Center , Washington State.

Imagem




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
Frederico Vitor
Sênior
Sênior
Mensagens: 2067
Registrado em: Ter Ago 14, 2007 1:34 pm
Localização: Goiás
Agradeceu: 207 vezes
Agradeceram: 271 vezes

Re: tanques e blindados

#990 Mensagem por Frederico Vitor » Seg Jan 05, 2015 11:12 am

O interessante Programa Scorpion do Exército Francês e o desenvolvimento das futuras viaturas blindadas do Armée de terre:

Por Ocasião da visita da Defesa do Ministro Francês Jean-Yves Le Drian à Infantaria 27 Brigada de Montanha (27e Brigada de Infantaria de Montagne d'OU 27e BIM) Varces-Allières-et-Risset, este anunciou a Atribuição Pela DGA (Direction Générale de l'Armement) do Desenvolvimento da família de contrato viaturas 6x6 blindado multi-Tarefa VBMR (Veja? hicule Blinde? multi Ro? le) e dá Reconhecimento viatura e combate blindado EBRC 6x6 (Engin Shield of Reconnaissance et de Combate) empresas Ao Consórcio formado casca Nexter Systems, Thales Communications & Security e Renault Trucks Defesa (IDT). Estas viaturas ágora designados pela Griffon e Jaguar respetivamente, Integram ou EBMR Projeto (Engin Escudo multi função), este elemento importante hum fazer programa ESCORPIÃO (Synergie Contato casal renforcée da polivalência et l'InfovalorisatiON) de Modernização do Exército Francês.

O contrato de 752 milhões de euros a ser oficialmente formalizado nos próximos dias verá o desenvolvimento de viaturas blindadas 6x6 que no futuro substituirão progressivamente os atuais sistemas de armas VAB (Véhicule de l’Avant Blindé), AMX-10RCR e ERC-90D Sagaie.

O programa SCORPION está dividido em duas fases, a primeira a decorrer até 2025 por um valor de perto de 5,000 milhões de Euros, e a segunda a iniciar em 2023. Estas duas fazes totalizam 6 operações, sendo o veículos Griffon e o Jaguar as duas primeiras.

No âmbito do programa SCORPION, a DGA prevê hoje adquirir 1722 viaturas Griffon, 248 viaturas Jaguar, 358 viaturas blindadas leves 4x4 VBMR Léger e modernizados 200 carros de combate Leclerc. Estes meios destinar-se-ão a armar os Agrupamentos Táticos Inter-Armas GTIA (Groupement Tactique Interarmes) do Exército Francês.

Durante a primeira fase do programa serão desenvolvidos os veículos Griffon e Jaguar e sistemas associados; recebidas 780 viaturas Griffon, 110 viaturas Jaguar e 200 viaturas VBMR Léger; modernizados os 200 carros de combate Leclerc para a configuração "Standard 1"; implementada a "Versão 1" do sistema de informação SICS (Système d’Information du Combat SCORPION); integrados sistemas de simulação embarcada e meios de formação; adquirido o serviço de apoio logístico inicial; realizados atos de experimentação e qualificação do programa; e construídas infraestruturas de apoio.

A segunda fase compreende a entrega de 942 veículos Griffon; 138 veículos Jaguar; 158 veículos VBMR Léger; a modernização dos carros de combate Leclerc para a configuração "Standard 2"; a implementação da configuração "V2" do sistema SICS com elementos de simulação; a elevação à configuração "V2" do sistema de soldados FELIN (Fantassin à Equipements et Liaisons INtégrés); a concretização da evolução das viaturas blindadas 8x8 VBCI (Véhicule Blindé de Combat d'Infanterie) hoje em serviço; a entrega de viaturas de blindadas de exploração VBAE (Véhicule Blindé d'Aide à l'Engagement); a entrega de viaturas Griffon na versão de morteiro móvel; e postos em serviço sistemas de proteção ativa, não tripulados e de tiro para além do horizonte; e o fornecimento de serviços de apoio logístico de linha.

Fonte: http://www.defensa.com/index.php?option ... Itemid=497


Imagem



Imagem





Responder