Não creio, a priori, que esta configuração do míssil anti navio da Avibras caiba nos atuais lançadores do Exocet MM-40 Mk II dos navios da MB. O Mansup foi projetado para caber neles, uma vez derivado do míssil francês. Mas isso aí parece-me largo demais para caber neles. Ou não, posso estar equivocado.
Presume-se que as asas sejam dobráveis a fim de poder encaixar o míssil no lançador.
Acho duvidoso que a empresa se desse o trabalho de projetar um míssil que não coubesse, a priori, nos lançadores da MB, inclusive das FCT, que serão os mesmos do Mansup.
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sáb Mai 13, 2023 7:50 pm
por Viking
FCarvalho escreveu: Sáb Mai 13, 2023 1:08 pm
Não creio, a priori, que esta configuração do míssil anti navio da Avibras caiba nos atuais lançadores do Exocet MM-40 Mk II dos navios da MB. O Mansup foi projetado para caber neles, uma vez derivado do míssil francês. Mas isso aí parece-me largo demais para caber neles. Ou não, posso estar equivocado.
Presume-se que as asas sejam dobráveis a fim de poder encaixar o míssil no lançador.
Acho duvidoso que a empresa se desse o trabalho de projetar um míssil que não coubesse, a priori, nos lançadores da MB, inclusive das FCT, que serão os mesmos do Mansup.
Prezado colega, saudções.
As principais características do MTC 300 são as seguintes:
Comprimento com o booster: 5.430 metros
Diâmetro: 450 mm
Envergadura: 3.360 metros
Peso sem o booster: 820 Kg
As principais características do MM 40 Block II ( base do MANSUP)
Comprimento: 5. 780 metros
Diâmetro: 350 mm
Peso: 780 Kg
Considerando as informações acima a discrepância mais significativa e a diferença de diâmetros. Considerando este fato será necessário a existencia de lançadores dedicados para o MTC 300 Naval, como por exemplo ocorre com o Tomahanwk.
Sds
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sáb Mai 13, 2023 9:30 pm
por FCarvalho
Se forem por este caminho, de obrigar a troca dos lançadores atuais, e dos futuros das FCT, este projeto já nasce problemático, e com sérios riscos de nunca vir a ser utilizado pela MB.
No máximo, talvez, em lançadores de costa do EB ou do CFN, se mais esta missão lhes fosse decidida.
O fato da MB andar a firmar um memorando de entendimento com o Edge Group no mínimo indica desinteresse pelo projeto da Avibras.
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Dom Mai 14, 2023 10:09 pm
por Viking
FCarvalho escreveu: Sáb Mai 13, 2023 9:30 pm
Se forem por este caminho, de obrigar a troca dos lançadores atuais, e dos futuros das FCT, este projeto já nasce problemático, e com sérios riscos de nunca vir a ser utilizado pela MB.
No máximo, talvez, em lançadores de costa do EB ou do CFN, se mais esta missão lhes fosse decidida.
O fato da MB andar a firmar um memorando de entendimento com o Edge Group no mínimo indica desinteresse pelo projeto da Avibras.
Prezado colega, saudações.
Em relação a lançadores necessariamente não e preciso haver a troca dos dedicados ao MANSUP pelo MTC Naval, caso o último fosse adotado pela MB o que acho muito pouco provável. A exemplo de US Navy ou Marinha da Índia pode haver os dois misseis embarcados. A meia nau das FCT e possível instalar até 16 lançadores de MSS. Pode ocorrer um mix.
Em relação a sua observação sobre os entendimentos com o Edge Group pela MB o colega merece uma ''gaivota azul''. Acredito que desinteresse pelo MTC Naval já esta comprovado e que a MB vai buscar soluções com os atuais parceiros e o Edge Group para ter seu míssil de longo alcance.
FCarvalho escreveu: Sáb Mai 13, 2023 9:30 pm
Se forem por este caminho, de obrigar a troca dos lançadores atuais, e dos futuros das FCT, este projeto já nasce problemático, e com sérios riscos de nunca vir a ser utilizado pela MB.
No máximo, talvez, em lançadores de costa do EB ou do CFN, se mais esta missão lhes fosse decidida.
O fato da MB andar a firmar um memorando de entendimento com o Edge Group no mínimo indica desinteresse pelo projeto da Avibras.
Prezado colega, saudações.
Em relação a lançadores necessariamente não e preciso haver a troca dos dedicados ao MANSUP pelo MTC Naval, caso o último fosse adotado pela MB o que acho muito pouco provável. A exemplo de US Navy ou Marinha da Índia pode haver os dois misseis embarcados. A meia nau das FCT e possível instalar até 16 lançadores de MSS. Pode ocorrer um mix.
Em relação a sua observação sobre os entendimentos com o Edge Group pela MB o colega merece uma ''gaivota azul''. Acredito que desinteresse pelo MTC Naval já esta comprovado e que a MB vai buscar soluções com os atuais parceiros e o Edge Group para ter seu míssil de longo alcance.
Sds
Cavalheiros, seria tão caro e complicado desenvolver um lançador vertical (preferencialmente a frio)? Porque usar lançadores externos dos anos 70/80 mata a furtividade de qualquer desenho de casco, IMHO. Que eu saiba é a razão pela qual os caças 5G usam bays internas ao invés de pilones externos.
Em relação a lançadores necessariamente não e preciso haver a troca dos dedicados ao MANSUP pelo MTC Naval, caso o último fosse adotado pela MB o que acho muito pouco provável. A exemplo de US Navy ou Marinha da Índia pode haver os dois misseis embarcados. A meia nau das FCT e possível instalar até 16 lançadores de MSS. Pode ocorrer um mix.
Em relação a sua observação sobre os entendimentos com o Edge Group pela MB o colega merece uma ''gaivota azul''. Acredito que desinteresse pelo MTC Naval já esta comprovado e que a MB vai buscar soluções com os atuais parceiros e o Edge Group para ter seu míssil de longo alcance.
Sds
Cavalheiros, seria tão caro e complicado desenvolver um lançador vertical (preferencialmente a frio)? Porque usar lançadores externos dos anos 70/80 mata a furtividade de qualquer desenho de casco, IMHO. Que eu saiba é a razão pela qual os caças 5G usam bays internas ao invés de pilones externos.
A TKMS disse que na Tamandaré cabem 8 SSM ou 4 SSM + 1 módulo com a dimensão de 1 TEU.
4 Mansup + 1 TEU com 2 ou 4 MTC-300 na versão naval dentro dele. Tudo resolvido. Da pra deixar o contêiner com características stealth kkkkkkkkkkkkk
Os lançadores do míssil LORA tem praticamente as mesmas dimensões de 1 TEU
Cavalheiros, seria tão caro e complicado desenvolver um lançador vertical (preferencialmente a frio)? Porque usar lançadores externos dos anos 70/80 mata a furtividade de qualquer desenho de casco, IMHO. Que eu saiba é a razão pela qual os caças 5G usam bays internas ao invés de pilones externos.
A TKMS disse que na Tamandaré cabem 8 SSM ou 4 SSM + 1 módulo com a dimensão de 1 TEU.
4 Mansup + 1 TEU com 2 ou 4 MTC-300 na versão naval dentro dele. Tudo resolvido. Da pra deixar o contêiner com características stealth kkkkkkkkkkkkk
Os lançadores do míssil LORA tem praticamente as mesmas dimensões de 1 TEU
Me referi a lançador VERTICAL porque na prática qualquer míssil pode ser disparado a qualquer momento em em qualquer direção sem precisar conteirar em direção ao alvo, e A FRIO para que chamas e fumo não danificassem um eventual RAM no navio, só isso, amigo.
A TKMS disse que na Tamandaré cabem 8 SSM ou 4 SSM + 1 módulo com a dimensão de 1 TEU.
4 Mansup + 1 TEU com 2 ou 4 MTC-300 na versão naval dentro dele. Tudo resolvido. Da pra deixar o contêiner com características stealth kkkkkkkkkkkkk
Os lançadores do míssil LORA tem praticamente as mesmas dimensões de 1 TEU
Me referi a lançador VERTICAL porque na prática qualquer míssil pode ser disparado a qualquer momento em em qualquer direção sem precisar conteirar em direção ao alvo, e A FRIO para que chamas e fumo não danificassem um eventual RAM no navio, só isso, amigo.
Peço desculpa, marquei a mensagem errada na citação. Era para a mensagem que trata sobre a questão dos lançadores. Sobre o formato, padronizar com os lançadores dos Exocets, etc.
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Seg Mai 15, 2023 6:34 pm
por Túlio
pewdiepie escreveu: Seg Mai 15, 2023 6:29 pm
Peço desculpa, marquei a mensagem errada na citação. Era para a mensagem que trata sobre a questão dos lançadores. Sobre o formato, padronizar com os lançadores dos Exocets, etc.
Não precisas pedir desculpas, meu amigo, eu mesmo vivo fazendo barbeiragem e, no teu caso, nem considerei isso, pensei que eu não tinha sido claro o suficiente.
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Seg Mai 15, 2023 7:20 pm
por EduClau
Deixa assim mesmo que o negócio está em desenvolvimento a mais de década, se for pra fazer vertical pode por mais uns 15 anos, no mínimo.
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Ter Mai 16, 2023 11:39 am
por Marcelo Ponciano
Pelo pouquíssimo que conheço do assunto tenho por mim que o lançamento vertical esbarra na dificuldade de fazer o míssil ficar na horizontal depois de lançado. A opção mais óbvia seria direcionar pela aerodinâmica das aletas, mas aí provavelmente o míssil teria que subir muito na vertical e se tornaria detectável pelo inimigo precocemente. A segunda opção penso que sejam busters laterais para fazer o direcionamento assim que lançado. O que apesar de não ser um tremendo desafio técnico isso em termos de Brasil colocaria o míssil na prancheta por mais 10 anos, sendo otimista.
Por mim fariam assim: tem um míssil de cruzeiro terrestre? Enfia na fraveta da MB de qualquer jeito, servirá para ameaçar alvos terrestres. Desenvolveu a cabeça de de guerra naval? Mete o míssil no navio e virou uma tremenda ameaça aos navios inimigos. Desenvolveu lançador vertical? Mete também. Desenvolveu buster lateral? Mete de novo no navio.
Com isso vai gerando demandas e contratos para a indústria de defesa enquanto o míssil atual vai sofrendo regulares upgrades.
Não interessa se é 100% funcional. Nossos inimigos não sabem disso. E o simples alarde de ter um míssil de cruzeiro em um navio já é poder de dissuasão.
O complexo de ser um país gigante tendo Forças Armadas enxutas (para usar um eufemismo) é que isso faz com que sempre desejamos produtos no estado da arte. Mas as restrições orçamentárias não permitem nem ter o produto importado e nem desenvolver localmente justamente pela exigência de que seja a maior perfeição do mundo. No fim, ficamos na mesma merda de sempre, sem ter nada. Já usar antes de ficar pronto permitiria compras pequenas, contratos regulares para a indústria e diluição do preço ao longo do tempo.
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Jun 16, 2023 5:54 pm
por arcanjo
Marinha e Grupo EDGE assinam acordo para acelerar o desenvolvimento de míssil antinavio Armamento do Projeto MANSUP, já em testes, será utilizado nas novas Fragatas Classe “Tamandaré”