Re: Legalização da maconha
Enviado: Sáb Jul 09, 2011 1:38 pm
Era nada, maconha é coisa de COMUNAZZ. 
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Que isso... era maconha. Se Suzane tivesse contado à polícia que tomou um prozac com um gole de whisky ao invés de maconha não teria sido sequer motivo de notícia: "ah, bom, foi só um calmantezinho inocente junto com um whiskyzinho pra relaxar, com certeza não teve nenhuma influência no crime, se fosse maconha teria".Guerra escreveu:“Segundo ele [Daniel Cravinhos], Suzane [Richthofen] fumava maconha e cigarro já antes de conhecê-lo, o que o levou a usar a droga. A estudante teria usado maconha inclusive no dia do crime. De acordo com Daniel, os dois chegaram a discutir por causa do excesso no uso de maconha por parte de Suzane. “Toda vez que ela chegava da faculdade ela chegava com o cheiro”, disse.”
E a Dilma não é minha mãe nem Bolsonaro meu pai.Guerra escreveu:Vamos ficar assim, Bolovo. Quando vc tiver filho (se é que vc já não tem) vc diz para ele que droga é legal. Tem efeitos colaterais, mas é legal. Que o estado esta errado em reprimir. Que caso ele opte por usar a droga, o policial é um babaca a serviço do estado opressor.
Brasileiro, o cara que não teve um pai para orienta-lo é uma pena. O cara que é um irresponsavel e depois de adulto quer se envenenar e colocar a sociedade em perigo é lamentavel. Mas nos dois casos é preciso que a lei diga que não se pode fazer tudo que acha que é certo. É claro que o cara que acha que pode fazer tudo não vai entender, vai espernear e dizer que não é justo. Mas é preciso. É algo que a sociedade não abre mão. É só ver a opinião da maioria sobre maconha.Brasileiro escreveu:Meus pais podem me proibir de usar isso por tudo enquanto puderem, tem este direito, mais pra frente com o meu salário eu vejo o que faço com a minha vida.
Quem tem que ensinar a ser um bom moço são os pais. Quem tem orbigação de agir como bom moço é o cara. A lei não existe para ensinar a nada a ninguém. Existe para dizer "NEGÃO, VC NÃO APRENDEU A TER LIMITES, MAS EXISTE UM LIMITE E VC ACaBOU DE ULTRAPASSA-LO, BORA FICAR UNS DIAS NA CADEIA PARA VC APRENDER QUE NÃO É VC QUE ESTABELECE SEUS LIMITES, E SIM A SOCIEDADE ONDE VC VIVE". Não existe a situação de "o resto é comigo e ninguém pode fazer mais nada" Não estamos vivendo num estado de natureza. Vivemos numa sociedade com regras. É para isso que elas serevem. Se cada um for criar as leis que lhe convém vai virar anarquiaMas, como no princípio da lei, a lei em si não pode me obrigar a virar "bom moço" (amo cerveja e acho que sou bom moço, bom filho, bom estudante, bom namorado e acho que serei bom engenheiro, bom marido e bom pai mesmo continuando a gostar muito de cerveja, sei bem até onde posso ir), no máximo que não ponha os outros em risco. E que responda caso alguém seja visto em risco devido a uma atitude minha. O resto é comigo e ninguém mais pode fazer nada.
Se...se minha vó não tivesse morta estaria viva. Mas foi a maconha. E não é caso isolado. A droga esta presente na maioria das tragedias familiares.Brasileiro escreveu:Que isso... era maconha. Se Suzane tivesse contado à polícia que tomou um prozac com um gole de whisky ao invés de maconha não teria sido sequer motivo de notícia: "ah, bom, foi só um calmantezinho inocente junto com um whiskyzinho pra relaxar, com certeza não teve nenhuma influência no crime, se fosse maconha teria".
abraços]
Tu conheces alguém que foi preso pela razão de ter entrado em coma alcoólico?Guerra escreveu:Quem tem que ensinar a ser um bom moço são os pais. Quem tem orbigação de agir como bom moço é o cara. A lei não existe para ensinar a nada a ninguém. Existe para dizer "NEGÃO, VC NÃO APRENDEU A TER LIMITES, MAS EXISTE UM LIMITE E VC ACaBOU DE ULTRAPASSA-LO, BORA FICAR UNS DIAS NA CADEIA PARA VC APRENDER QUE NÃO É VC QUE ESTABELECE SEUS LIMITES, E SIM A SOCIEDADE ONDE VC VIVE". Não existe a situação de "o resto é comigo e ninguém pode fazer mais nada" Não estamos vivendo num estado de natureza. Vivemos numa sociedade com regras. É para isso que elas serevem. Se cada um for criar as leis que lhe convém vai virar anarquia
As leis e as penas compreendem o comportamento do indivíduo em relação aos outros. Em relação a ele próprio, seu corpo e sua mente, são questões de outras searas que não a penal: conjugal, familiar, espiritual, psicológica, psiquiátrica, educacional, etc. Funciona assim desta forma para tudo: suicídio, divórcio, alcoolismo, tabaco, compulsões quaisquer etc.Guerra escreveu: Vivemos numa sociedade com regras. É para isso que elas serevem. Se cada um for criar as leis que lhe convém vai virar anarquia
Cara, você está analisando de acordo com o que a lei diz. A lei pode dizer o que quiser, se ela proibir de peidar, então peidar é crime. Tempos atrás era punido quem questionasse o governo. Então, dentro da sua ética, estava errado quem fazia isso? Se você fosse para a Arábia, lá diz que mulher não pode dirigir, então você iria ser contra só porque está escrito que não pode? Pensar assim estaríamos ainda hoje nas leis de Talião. Foi com pessoas que pensam por si próprias, independentemente de leis, que aquelas coisas estúpidas cairam por terra e hoje temos algo mais avançado.Rodrigoiano escreveu: -o problema ético deste cidadão seria carregar substância proibida; estaria sujeito a detenção tanto em diversos caminhos durante a viagem e aqui no Brasil; o fato de achar naturalmente a droga na origem, não transforma essa posse em lícita; se uma pessoa acha uma arma na rua, não torna essa posse legal;
A minha segunda pergunta é o que ele fez, ao fumar, de mais grave do que tumar uma garrafa de conhaque. Visto que tomando uma garrafa de conhaque antes de dormir e depois de acordar, se não agredir ninguém ele não é criminoso. Eu já fiz isso e juro que nunca esfaqueei ninguém. Não agi de forma antiética.Rodrigoiano escreveu: -presumindo que esse "Paulo" seja um ser humano, vivendo em sociedade e não numa bolha; daí creio que ele tenha vida social, família, amigos etc; se fica chapadão o tempo todo ou as vezes, naturalmente algum contato social em algum momento ocorrerá; se for numa idade propícia a devaneios e irresponsabilidades, como na adolescência, a probalidade de influenciar alguém com seu péssimo hábito, é grande.
Estamos com cem anos de mentiras, de falar em overdose de maconha, que vicia no primeiro trago, dizendo que dá vontade de usar outras drogas. Acha mesmo que com 2 meses de debate eleitoral na TV todo mundo vai estar em estado de plena informação, de desapego ao preconceito?Rodrigoiano escreveu: Mas nesta discussão toda haverá n motivos dos defensores de ambos os lados. Faça-se então um plebiscito. Eu tenho CERTEZA que o não ganha. E digo mais, havendo uma campanha, tipo um "horário eleitoral gratuito" sobre o assunto, ainda que seja tipo um mês, será muito fácil angariar opiniões a favor do não. Quem gosta de família, de uma sociedade em paz, de regras de convivência, enfim, acredito que mesmo que seja um publicitário meia boca, se conseguir alguns depoimentos das tragédias que a droga - qualquer uma! - causa, facilitará a vitória do não.
Dizer que bebida, cigarro etc também causam mal e são toleradas, não serve de base para se liberar droga. Se o mal lícito já é grave, vamos piorar só para igualar erros? Longe disso, na minha opinião.
Gde abraço!