Fórum Defesa Brasil

Hammer-Nikit escreveu:O único problema Brasileiro é TEMPO, vc acha que o Priosuper deve ficar parado por anos até que o T.26 fique pronto? Aqui já ta todo mundo revoltado com op "atrado" do Prosuper, com as "corvetinhas que vão substituir as fragatas de 6000t", com "um novo F-X naval"... Já imaginou como todos ficarão se este atraso todo se cornfirma? Agora, "E SE" o objetivo da MB é aprender o que conseguir para alavancar o desenvolvimento de suas corvetas classe Tamandaré? To s´´o especulando....

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[]s hammmer

Faz todo sentido, e não seria má idéia!!!

Imagino que você queira dizer uma escolta "pós-Tamandaré", com casco novo, significativamente maior etc. Quanto à própria Tamandaré, acredito que a MB, a esta altura já saiba muito bem o que quer e não hajam muitos segredos nisso.

Sim, ela poderia ganhar tempo, desenvolvendo desde já sua solução 'low', para acompanhar as fragatas 6k.
Outra possibilidade seria de ela realmente entrar neste programa, com o objetivo de se desenvolver uma classe baseada no GCS, porém da ordem de 4,5k de deslocamento, eventualmente tentar entrar no mercado internacional de navios de combate, levando nas costas o peso do nome BAE Systems, que já tem a intenção de expandir seus negócios no Brasil. Quem sabe?



abraços]

Veja só! Apenas o desenho de uma nova superestrutura stealth, já vai dar um mega-trabalho para a MB. Nunca ninguem se preocupou com isso antes no Brasil! Além disso, tem todo o planejamento do sequenciamento para uma eficaz construção modular dos navios da nova classe. Que peças serão feitas primeiro e montadas em que ordem? Ainda por cima por que os meios (guindastes, trasnportadores, etc) existentes nos dois estaleiros (INACE e IESA) são distintos...É muito trabalho!

Faço sentido?

[]s Hammer

Hammer-Nikit escreveu:O único problema Brasileiro é TEMPO, vc acha que o Prosuper deve ficar parado por anos até que o T.26 fique finalmente pronto? Aqui já ta todo mundo revoltado com o "atraso do Prosuper", com as "corvetinhas que vão substituir as fragatas de 6000t", com "um novo F-X naval"... Já imaginou como todos ficarão se este atraso todo se confirmar?

Agora, "E SE" o objetivo da MB ao colocar estes caras junto à BAE é aprender o que conseguir para ter como alavancar o desenvolvimento de suas novas corvetas classe Tamandaré? To só especulando....

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[]s Hammer

Brasileiro escreveu:Li e fiquei com a impressão de que a MB está "sondando" o projeto GCS Type 26, independentemente do PROSUPER.

Eu não acharia NADA MAL entrar nessa canoa, contanto que tenham o cuidado de manter um bom nível de nacionalização.



abraços]

Será que a MB concluir que este tempo maior será COMPENSADO.
Talvez com um maior aprendizado, um produto melhor que os concorrentes, etc.

Talvez a Barroso 2 seja justamente o que precisamos para a maior espera pela Type 26....vai saber.

Eu acho que essas saídas do plano original da MB são uma furada.

O governo já está com todos esses questionamentos, etc... daqui a pouco 'pintam' que a solução meia sola (Barroso 2.0) "É" a solução e ficamos aí com a Marinha das corvetas.

Thanks, but no thanks!

Tem que manter literalmente 'o barco no rumo', assim como aconteceu no Sub Nuclear que foi planejado e está sendo bem executado... apelar para uma solução meia sola é entrar pelo caminho de aceitação de compromissos 'meia sola'.

[]s
CB_Lima

Falando no planejado não seria lançado em setembro (agora) o edital de aquisição de seis novos Macaé?

Quanto a Barroso 2 do jeito que está , o projeto fede...

Hammer-Nikit escreveu:Como assim: "feito em privado"? Estas questões são públicas, não? Afinal é a nossa graninha ali....

Hammer
Você sabe muito bem que a maneira como um problema é abordado indica muito da intenção de quem o aborda. No ComOpNav recebíamos quastionamentos de parlamentares, não só federais, quase que semanalmente. Desses, somente alguns vinham a público, quando era do interesse do parlamentar ou da MB. Todos eram respondidos e a imensa maioria nunca vieram a público, por desnecessário ou para não prejudicar um trabalho em andamento e devidamente justificado.
A resposta da MB foi clara e bem fundamentada, pelo menos para mim e, me parece, para você e para os demais foristas também. Então qual a intenção da proposta de convocação do ministro? Ajudar é que não é...

Agora uma especulação:
Gostaria de ver uma dobradinha com a BAE. Eles ajudam na modificação das novas Barroso (também acho que nos falta expertise), nós apresentamos propostas para serem incorporadas às T26 e construímos primeiro duas Barroso Mod, enquanto a BAE constrói a nossa primeira T26. Com isso habilitamos estaleiros nacionais para a construção das T26 e de novas Barroso Mod.
Mas até eu acho que é sonhar muito...

Talvez a Barroso 2 seja justamente o que precisamos para a maior espera pela Type 26....vai saber.

É uma leitura. A primeira T-26 deve entrar em serviço em 2021 na RN. Dez anos não é muito tempo mais da chegada de qualquer outra concorrente. Caso participássemos, a Barroso 2 seguraria as pontas.

Algo do tipo:

Agora uma especulação:
Gostaria de ver uma dobradinha com a BAE. Eles ajudam na modificação das novas Barroso (também acho que nos falta expertise), nós apresentamos propostas para serem incorporadas às T26 e construímos primeiro duas Barroso Mod, enquanto a BAE constrói a nossa primeira T26. Com isso habilitamos estaleiros nacionais para a construção das T26 e de novas Barroso Mod.

Vcs acham realmente que as três Greenhalgh e as 4 inhaúma aguentam até lá??? Além disso o governo britânico até onde eu sei AINDA NÃO se comprometeu com a compra das novas T.26! Seguimos esperando?

Tenho muitas dúvidas!

[]s Hammer

Na minha opinião, estamos diante de duas situações:

PROSUPER: Somente está faltando a definição do GF se aceita ou não o pacotão de financiamento oferecido pela França;

Barrosos NG: Oportunidade vislumbrada pela MB, com a união do útil ao agradável, de usufruir do PAC Equipamentos.

Mas peraí, a Inglaterra não é o ÚNICO lugar onde tem especialistas da MB em tempo integral? Outra coisa, parece que está saindo uma fusão entre a BAE e a EADS, isso só diz respeito a mísseis ou pega mais coisa? Porque negociar com um é BEM diferente de negociar com dois...

A informação preliminar diz que as novas Barroso substituirão as Type 22. Agora, esse negócio do fusão também fica em aberto. Mais alguma coisa:

"Royal Navy ships will use the Artisan 3D search radar, Sonar 2087 (towed array sonar) and Sea Ceptor (CAMM) air-defence missiles launched via a Vertical launching system (VLS). In addition, like the Type 23 frigates that they replace, Global Combat Ship will be equipped with a torpedo launching system probably utilizing the Sting Ray acoustic homing light-weight torpedos, or alternatively a next generation of Royal Navy torpedoes. It is also expected that the GCS will initially be equipped with two quadruple missile launchers for the Harpoon anti-ship missiles. However, in early 2012, BAE Systems released a "New Design" Type 26 Global Combat Ship that showed an additional 24 cell "Main Strike" VLS positioned behind the Sea Ceptor (CAMM) air-defence missile VLS. This would instead provide the option to equip the Type 26 Global Combat Ship with a new generation of multi-role (anti-ship & land-attack) cruise missiles (see CVS401 Perseus) and drop the current Harpoon missile altogether. The main strike VLS could also accommodate Tomahawk land attack cruise missiles.
The Type 26 will be fitted with guns of various calibres. It is expected that the main gun will be either the "127mm Medium Calibre Gun" or the BAE Systems 4.5 inch Mark 8 naval gun as well as two Phalanx CIWS. In addition, smaller guns include two 30mm DS30M Mark 2 Automated Small Calibre Guns and a number of miniguns and general-purpose machine guns.[16] Since the release of BAE's new design Type 26 it appears that the two Phalanx CIWS have been re-added to the weaponry.
(...)

The Royal Navy is expected to commission the class as a replacement for the thirteen Type 23 frigates currently in service. The final decision however will be made in the 2015. The first vessel is due to enter service with the Royal Navy by at least 2021. By the mid-2030s the Type 26 will be the backbone and workhorses of the Royal Navy.(...)

The British and Brazilian governments agreed on a defence partnership that may lead to the sale of five or six Type 26 frigates to the Brazilian Navy. In October 2010, BAE made a detailed proposal to the Brazilian navy, for a package including Type 26 frigates as well as variants of the Wave Knight-class tanker and River-class patrol vessel". (Wiki)

Lembrando isso tudo só vale alguma coisa SSE for verdadeira a informação sobre as Barroso.

lynx escreveu: Agora uma especulação:
Gostaria de ver uma dobradinha com a BAE. Eles ajudam na modificação das novas Barroso (também acho que nos falta expertise), nós apresentamos propostas para serem incorporadas às T26 e construímos primeiro duas Barroso Mod, enquanto a BAE constrói a nossa primeira T26. Com isso habilitamos estaleiros nacionais para a construção das T26 e de novas Barroso Mod.
Mas até eu acho que é sonhar muito...

Gostei Lynx!!

Seria uma boa transformar esse sonho em realidade ...

[]s
CB_Lima

Túlio escreveu:Mas peraí, a Inglaterra não é o ÚNICO lugar onde tem especialistas da MB em tempo integral? Outra coisa, parece que está saindo uma fusão entre a BAE e a EADS, isso só diz respeito a mísseis ou pega mais coisa? Porque negociar com um é BEM diferente de negociar com dois...

A fusão da BAE com a EADS, como está sendo "vislumbrada", é total. Vão formar um titã.

Quanto aos questionamentos do deputado, achei bem pertinentes. Gosto quando se vê que alguns deputados tem conhecimento ou interesse sobre os projetos de Defesa. Eu mesmo não sabia desse lance de ter gente lá na BAE (como se eu fosse alguém importante do MD, btw... ).

Paisano escreveu:Na minha opinião, estamos diante de em duas situações:

PROSUPER: Somente está faltando a definição do GF se aceita ou não o pacotão de financiamento oferecido pela França;

Barrosos NG: Oportunidade vislumbrada pela MB, com a união do útil ao agradável, de usufruir do PAC Equipamentos.

O problema é a "definição do GF". Na verdade, serve também para o FX. É algo tão "vazio" que nem tem como utilizar de forma decisiva, já que não sabemos o que passa em Brasília.

Boss escreveu:

Túlio escreveu:Mas peraí, a Inglaterra não é o ÚNICO lugar onde tem especialistas da MB em tempo integral? Outra coisa, parece que está saindo uma fusão entre a BAE e a EADS, isso só diz respeito a mísseis ou pega mais coisa? Porque negociar com um é BEM diferente de negociar com dois...

A fusão da BAE com a EADS, como está sendo "vislumbrada", é total. Vão formar um titã.

Quanto aos questionamentos do deputado, achei bem pertinentes. Gosto quando se vê que alguns deputados tem conhecimento ou interesse sobre os projetos de Defesa. Eu mesmo não sabia desse lance de ter gente lá na BAE (como se eu fosse alguém importante do MD, btw... ).

Boss dê uma olhada no final do artigo sobre a Amazonas no nosso site: http://www.alide.com.br/joomla/componen ... onas-p-120

Eu pessoalmente entrevistei os caras que claramente preferiam ter ficado "totalmente invisíveis"...

[]s Hammmer