Upgrades Factíveis - Leo1A5

[FCarvalho]

Os turcos tem cada vez mais opções de modernização e\ou compras de material novo para as ffaa's.
Essa nova torre, se couber, por exemplo, no IFV Tulpar vira um bom concorrente para a VBC CC e VBC Fuz do exército.
Ou mesmo para a dita modernização dos Leo 1A5, se o veículo suportar seu tamanho e peso.
O que eles ainda não tem é gente por aqui capaz de iniciá-los nas agruras da burrocracia estatal e outros meandros das licitações e negócios da defesa.
Se conseguirem boas parcerias, tem tudo para arrumar ótimas oportunidades de vendas no Brasil, e não somente para o EB.
A ver.

[Aim For The Top]

Apresentação do projeto de nacionalização de componentes da vbc leopard 1a5


https://www.defesaaereanaval.com.br/exe ... ard-1a5-br

A imagem abaixo mostra o que me parece uma câmera termal para o comandante montada em uma plataforma REMAX modificada, feito ás pressas ,com um optico OLHAR DVN da opto. uma opção interresante para os leos ucranianos tbm



ERRATA:

A plataforma da foto acima é da akaer e foi feita para os novos optrônicos que estão em desenvolvimento na opto para o cascavel modernizado, já que eles ainda não estão prontos, o olhar dvn é uma solução paleativa até que os sensores finais terminem o desenvolvimento.

[FCarvalho]

A nacionalização dos componentes dos Leo 1A5 é possível desde que haja algum planejamento de antemão a fim de verificar junto à BIDS e à indústria nacional o quão podem colaborar no fornecimento do que se pretende substituir nestes blindados.

Não faço ideia do que eles estão pensando, mas a julgar pela iniciativa acima, o desespero bateu e estão buscando soluções aos 47" do segundo tempo, visto que a alternativa natural de simplesmente importar peças no exterior foi literalmente defenestrada. É uma atitude típica de quem está mal acostumado à não planejar no longo prazo e viver de respostas aleatórias, reativas e de curto prazo.

A indústria nacional já demonstrou bem mais de uma vez que quando solicitada pode resolver inúmeros problemas com a modernização dos blindados do EB, e também do CFN, como foi o caso dos SK-105, demonstrado por empresa nacional, inclusive até mesmo com o desenvolvimento\fornecimento de blindagem reativa, mas que não passou da fase de protótipo, apesar de aprovada pelo CFN. Idem para o EE-9 proposto pela Equitron anos atrás.

Mas como sabemos, tudo isso fica apenas na boa intenção. E no fim, o exército acaba comprando soluções importadas de oportunidade. Sem explicação e sem lógica isso, quando temos aqui a possibilidade de desenvolver o que precisamos. Para não falar em total contradição entre o discurso oficial e a prática que se vê por aí.

Vamos aguardar para ver o que sai disso tudo. A indústria nacional e a BIDS já provaram que podem oferecer soluções viáveis e cabíveis às demandas da cavalaria. Mas para isso se tornar real, é preciso que o exército também faça a sua parte. De preferência sem isso de "já que só tem tu, então vai tu mesmo".

[Aim For The Top]

Um dos OFFSETS que existem de "exemplo" pelo EB no RFP da VBC OAP está reacionado a "blindagem ativa para o leopard 1a2"

http://portal-vbcoap155.eb.mil.br/index ... t&start=20


1. ObjeHvo Geral: benefício de amplo espectro, efetiva contribuição para autossuficiência da cadeia
produtiva dos PRODE/SMEM.
Exemplos:
a. Produção nacional de blindagem ativa para veículos de combate

2. Objetivo(s) especifico(s): entrega(s) mensurável(is) a ser(em) efetivada(s) ao fim da compensação.
Exemplos:
a. Linha de produção para blindagem ativa para o veículo LEOPARD 1 A2, com capacidade
produtiva de 20 unidades por ano, lote piloto de 10 veículos LEOPARD 1 A2 com blindagem ativa
integrada, substituindo a atual blindagem adicional e mantendo o desempenho.

ps: isso não quer dizer que o exército quer blindagem ativa para os leos, é somente um "exemplo" de o que os fabricantes podem oferecer de OFFSET.

[gabriel219]

Leopard 1A2? Oxe kkkkk

Mas, voltando em miúdos, se o EB quer APS como Off-Set no caso do VBCOAP-SR, o único possível vencedor é o ATMOS, pois é o único que a empresa oferece sistemas APS, que pra mim é o meu preferido para equipar uma ampla gama de VBs no Brasil:

[FCarvalho]

A ideia dos off set na VBCOAP SR, assim como na VBC CAV, onde o Centauro 2 levou, é buscar a auto suficiência e\ou capacitação plena da BIDS e indústria nacional em diversos campos tecnológicos a fim de se criar uma cadeia de suporte logístico para os materiais que se pretende comprar.
O mesmo deve ocorrer com o programa defesa AAe comum.
Ao que parece, fomentar o máximo possível a indústria e a logística militar é o norte destes programas em termos de ganhos tecnológicos.
Não deixa de ser um viés coerente a ir na contramão do desmonte da indústria nacional nos últimos anos.
Boa sorte para eles. Vão precisar.

[marcusv]

O que acham, o Brasil com esta ligação com o Brics poderia vir a comprar t90m?

[knigh7]

Não, o EB vem exigindo padrão OTAN nos requisitos.

[pewdiepie]

Que munição é essa?

[knigh7]

APFSDS

[pewdiepie]

APFSDS

Sabe dizer o modelo? E essa munição não era uma incógnita no Exército Brasileiro? Sem confirmação de sua existência no inventário?

[knigh7]

Nós recebemos poucas, que vieram junto com a aquisição do Leopard 1A5. Desconheço o fabricante.

[gabriel219]

Eu aposto todas as minhas fichas que isso se trata de uma APFSDS de manejo, munição inert, até pelo formato do cartucho e do Sabot. Os únicos APFSDS que chegamos a adquirir foi o M774 - essa eu preciso confirmar, pois não lembro se era esse modelo ou o anterior, a M735 - DM23A1 e DM33, sendo o primeiro quando vieram os M60, as duas DM vieram com os Leopard 1BE, além de DM13. Salvo engano, com a vinda dos Leopard 1A5, só vieram as SX, APDS.

Existem alguns exemplares de DM23A1 com uma OM de Logística do qual não me recordo, aparentemente talvez algumas DM33, mas não ouvi mais falar das DM13 e nem das M774/M735. De toda forma, a quantidade confiável que temos são de APDS, essas estão distribuídas nas OMs de Cavalaria.

Dá pra notar que é uma inert até pela versão ao lado, HEAT, é claramente uma versão inert.

[FCarvalho]

Uma dos requisitos dessa proposta de modernização dos Leo 1A5 é a não modificação do canhão L7 dos bldos, apenas a sua manutenção. No que me diz respeito, vamos continuar limitados às munições antigas que esta arma consegue disparar.
É como dar um óculos novo para uma pessoa míope sem o grau certo nas lentes.
Os israelenses oferecem um tubo novo no padrão do L7. Os turcos parece que também dispõe isso na nova torre hora divulgada para modernização dos M60 e Leo 1.
Mas a troca dos canhões aparentemente deixaria o processo mais caro ainda, tanto que foi negligenciada.

[gabriel219]

Uma dos requisitos dessa proposta de modernização dos Leo 1A5 é a não modificação do canhão L7 dos bldos, apenas a sua manutenção. No que me diz respeito, vamos continuar limitados às munições antigas que esta arma consegue disparar.
É como dar um óculos novo para uma pessoa míope sem o grau certo nas lentes.
Os israelenses oferecem um tubo novo no padrão do L7. Os turcos parece que também dispõe isso na nova torre hora divulgada para modernização dos M60 e Leo 1.
Mas a troca dos canhões aparentemente deixaria o processo mais caro ainda, tanto que foi negligenciada.

Pois é, quem suspeitaria disso?

Nunca cheguei a pensar nisso.