Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Enviado: Qua Mar 09, 2016 8:03 pm
Olha oque é essa asa do E2. This is technology
Bela foto do pássaro!!!toncat escreveu:Olha oque é essa asa do E2. This is technology
Conheça a nova geração dos E-Jets da Embraer
POR LEONARDO MÜLLEREM EMBRAER 10 MAR 2016 — 14H32
Em um megaevento no fim de fevereiro, a Embraer apresentou a segunda geração da sua família de jatos comerciais: os E-Jets. Ela mostrou o primeiro protótipo do E190-E2, que será a sua aeronave intermediária pelos próximos anos, a qual tem capacidade para levar até 106 passageiros e passou por algumas mudanças no design e na fabricação que a tornaram bem mais eficiente que seus antecessores.
Além desse avião, a Embraer ainda trabalha no E195-E2, o maior da família, com capacidade para até 132 pessoas, e no E175-E2, o menorzinho, para 88 passageiros. Essas três aeronaves são as apostas da fabricante para se manter na liderança global nos próximos anos, uma vez que já domina 50% do mercado de aviões de até 130 lugares.
O voo inaugural do E190-E2 deve acontecer em algum momento do segundo semestre deste ano nas instalações da Embraer em São José dos Campos (SP) com esse mesmo protótipo que a empresa mostrou na apresentação. Contudo, esse modelo só entra em serviço no começo de 2018. O maior avião dos três fica para 2019 e, por fim, o menor segue para o ar em 2020.
Mercado
A Embraer vê seus novos jatos como verdadeiros sucessos comerciais. Antes mesmo de um deles alçar o primeiro voo, a companhia já vendeu 267 unidades dos três modelos e tem mais 373 opções de compra, que são basicamente sinais de negócio para adquirir os aviões no futuro por um preço pré-fixado.
Considerando que o modelo mais básico começa em US$ 50,8 milhões para o E175-E2, valor que passa para US$ 58,2 milhões pelo E190-E2 e termina em US$ 65,6 milhões pelo E195-E2, a Embraer deve receber quase US$ 30 bilhões nos próximos anos só com as encomendas já feitas por sete empresas aéreas, o que inclui a brasileira Azul.
Até o fim do projeto de pesquisa e construção, a Embraer deve investir US$ 1,7 bilhão, majoritariamente de recursos próprios. Ou seja, mesmo não considerando os valores gastos na produção de cada aeronave, é possível imaginar que o retorno financeiro seja muito vantajoso.
Os maiores mercados da Embraer para essa segunda geração de aviões são os EUA, a China e o Brasil, que tinha um projeto federal para incentivar a aviação regional, mas que está paralisado por conta da crise econômica.
Economia
A grande vantagem que a Embraer comenta acerca dos novos E-Jets é a economia de combustível. Eles devem gastar 24% a menos por passageiro para voar a mesma distância que os modelos equivalentes da primeira geração. Fora isso, o alcance máximo dos três novos aviões foi aumentado em relação aos antecessores.
Com um único abastecimento, o E175-E2 poderá voar até 3.555 km, enquanto o E190-E2 faz 5.185 km com mesma condição. O E195-E2, apesar de ser maior, não consegue bater o modelo intermediário em alcance, ficando “apenas” com 3.704 km.
Segundo a fabricante, esses aviões ainda trarão uma economia de até 25% no custo de manutenção periódica, o que deve manter os preços das passagens aéreas estáveis mesmo com aumentos em outras frentes, como combustível e pessoal.
Engenharia
Foram destacados três pontos cruciais para a melhoria na eficiência dos novos jatos da Embraer. A companhia comentou na conferência de imprensa, na qual o TecMundo esteve presente, que trabalhou muito no formato da asa, que lembra um pouco a de uma gaivota.
Ela foi toda feita em metal, que é mais barato do que o composto utilizado em aviões maiores. Isso só pôde acontecer por conta do tamanho controlado das aeronaves, que ainda receberam uma envergadura 5 metros maior.
O novo formato de asa foi desenvolvido pelo fato de a turbina adotada nessa geração ser bem maior que aquelas encontradas na primeira. Como a Embraer não queria tornar os aviões muito altos — mais distantes do chão quando estacionados —, a asa ganhou uma curvatura especial. Com isso, a acessibilidade não foi comprometida.
Por fim, o centro de gravidade foi deslocado um pouco para trás, a fim de tornar os voos mais eficientes no geral. Isso e as duas outras mudanças mencionadas ajudaram na economia de combustível.
Foi comentado também que pilotos que já trabalham com os E-Jets de primeira geração poderão operar os novos modelos depois de apenas três dias de treinamento. Agora só falta a gente poder voar neles.
Fonte:
http://www.tecmundo.com.br/aviao/101893 ... mbraer.htm
Dramatic moment JetBlue plane touched down on its nose and sent sparks flying on the runway after its landing gear failed
Fonte:
http://www.dailymail.co.uk/travel/trave ... rport.html
Exportações de aviões do Brasil crescem 31,5% no 1º trimestre
As exportações de aeronaves totalizaram US$ 897 milhões de janeiro a março, contra US$ 682 milhões um ano antes
FÁBRICA DA EMBRAER, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, NO INTERIOR DE SÃO PAULO. A EMPRESA ESTÁ ENTRE OS MAIORES FABRICANTES DE JATOS (FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK)
As exportações de aviões pelo Brasil cresceram 31,5% no primeiro trimestre ante igual período do ano passado, mostraram dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta sexta-feira (1).
De acordo com o governo brasileiro, as exportações de aeronaves pelo país totalizaram US$ 897 milhões de janeiro a março, contra US$ 682 milhões um ano antes.
Os dados de exportações de aviões são um importante indicador antecedente dos resultados da Embraer, fabricante brasileira de jatos que tem a maioria de suas vendas no mercado internacional.
http://epocanegocios.globo.com/Empresa/ ... estre.html
Vídeo – Primeiro start de motores no Embraer Ejet E2
Now we're are talking!
Embraer performed the first run engine of the E190-E2.
Fonte:
http://www.aeroflap.com.br/video-primei ... r-ejet-e2/
EXCLUSIVO: EMBRAER ganha um competidor da área militar para disputar com ela uma fatia do mercado de jatos da Aviação Regional
http://www.planobrazil.com/exclusivo-em ... -regional/
Pense na falta de recursos, inclusive de pessoal, para tocar ao mesmo tempo família E-2 e KC-390, um em uma área onde ela já é líder e tem diversos outros players tentando entrar, e outro em uma área onde o líder tem mais de 60 anos e está no final de carreira.mauri escreveu:A Embraer não cutuca nada com vara curta, deve ter seus motivos para o vácuo, seja por falta de tecnologia para competir, seja por falta de suporte tecnológico, seja por falta de logística, seja pelo alto custo de produção ou outro motivo qualquer.
Jamais por por conta de reserva de mercado ou omissão de interesse comercial.
Não sei se seria assim tão simples.FCarvalho escreveu:Acho que uma boa idéia seria partir da fuselagem do E-170, que vai deixar de ser produzido.
Tem tamanho, autonomia e potencialidades para derivar um avião novo naquela categoria. Uma asa nova e tanques mais adequados para voos muito longos.
Só não sei quanto a aerodinâmica das turbinas. Atrás ou convencional debaixo das asas? O que rende mais em termos de desempenho?
abs
LeandroGCard escreveu: Nada que a Embraer não possa fazer, e muito bem, mas a questão é: Valeria à pena, ou seria melhor partir para outros mercados?
Leandro G. Card