Programa de mísseis da MB

[Matheus]

30 de Setembro, 2022 - 10:20 ( Brasília )
Fundação Ezute participa de nova fase do Projeto MANSUP


Com tecnologia 100% nacional, o Programa MANSUP – Míssil Antinavio de Superfície deu mais um passo para a autonomia tecnológica brasileira. Em operação bem-sucedida realizada no dia 20 de setembro, no litoral de Cabo Frio (RJ), a Marinha do Brasil lançou, pela quarta vez, o armamento, iniciativa que marca o início da fase de qualificação do produto.

Por meio do lançamento de três protótipos, na etapa anterior, foram testadas as soluções de engenharia adotadas para que o míssil atendesse aos requisitos estabelecidos.

Agora, estão sendo testados os subsistemas já aperfeiçoados. “Isso garantirá que o míssil seja fabricado com a melhor tecnologia disponível, adicionando maior robustez e eficiência ao produto, e atendendo a todas as condições impostas inicialmente”, diz o Diretor de Sistemas de Armas da Marinha, Vice-Almirante Marco Antonio Ismael Trovão de Oliveira.

Conforme o CMG Walter Menezes, Gerente do Projeto MANSUP na DSAM, “os subsistemas qualificados nesse lançamento apresentaram resultados superiores ao esperado e isso se deve ao empenho e à qualidade do pessoal técnico envolvido no projeto, todos brasileiros. Está planejado, ainda para este ano, mais um lançamento para teste dos subsistemas já produtados e ensaios de qualificação, nos quais serão monitorados mais de 200 parâmetros do míssil em cada voo. A previsão é que o cronograma desta etapa seja concluído até 2025”.

A Fundação Ezute, responsável por serviços especializados de Gerenciamento Complementar e Consultoria Técnica em apoio à MB no programa, acompanhou os testes realizados com sua equipe embarcada. Segundo o Eng Mahler, gerente do projeto na Fundação, “o teste transcorreu conforme planejado, os resultados comprovaram que a performance do míssil está dentro das expectativas e os subsistemas que foram evoluídos tiveram um desempenho correto”.

O MANSUP é um projeto complexo e multidisciplinar, com elevado conteúdo tecnológico, que reúne uma série de empresas da área de defesa. A Fundação integra o programa desde 2010 ao lado de diferentes fornecedores e das empresas contratadas para desenvolver a tecnologia do míssil inteligente, projetado para realizar voos do tipo “sea skimming”.

Segundo a Marinha do Brasil, o conhecimento obtido no decorrer do projeto e o modelo de arquitetura adotado preveem que potenciais modernizações possam ser implementadas, com segurança, num período de dois anos.

https://www.defesanet.com.br/bid/notici ... to-MANSUP/

Tinham é que dar jeito nesse alcance ridículo

[FCarvalho]

O alcance do míssil está limitado ao projeto do qual ele é derivado, no caso do Exocet BII.
Se poderá ir mais longe, como é dito no texto, o Mansup está sendo projetado de forma a receber atualizações durante o tempo de vida do mesmo.
Pelo que se tem notado nas falas do pessoal ligado ao projeto, o míssil está superando as expectativas iniciais previstas para ele. Não seria de todo estranho que o alcance efetivo seja algo maior que o modelo original.
E é sempre bom lembrar que o Mansup está servindo também de bancada de teste para o desenvolvimento e domínio de todas as tecnologias necessárias para fazermos qualquer tipo de míssil anti navio no país. Inclusive pegar o MCT da Avibrás e transformar ele em um míssil anti navio com diversas versões.
Vamos aguardar. Tudo por aqui é feito em prestações a perder de vista.
A ideia básica do Mansup segue sendo desenvolver tecnologia por meio do apronto do míssil em sua versão mar-mar, ar-mar, e naturalmente sub-mar. Até mesmo uma versão de ataque terrestre poderá ser desenvolvida usando todos estes vetores caso a MB entenda necessária e possível.
O que vier depois dele é lucro para nós.

[jambockrs]

Meus prezados
Estágio atual do Programa MANSUP da SIATT
https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... ent-198354

[Aim For The Top]

O render do possível "mansup mk2" em uma apresentação da SIATT:



*novo link para imagem.

[FCarvalho]

A imagem não abre.

[Brasileiro]

Um tempo atrás essa imagem já havia aparecido numa notícia sobre uma parceria entre a SIATT e uma empresa paquistanesa. O Caiafa havia desmentido essa parceria numa live. Mas, sendo isso ou não, permaneceu o render



https://defence.pk/pdf/threads/pakistan ... es.760752/

[FCarvalho]

Parece mais um míssil de cruzeiro e não anti navio.

[Viking]

Para analise, quanto as possibilidades de parceria na área de misseis conforme destacado no texto.


https://www.defesaaereanaval.com.br/exp ... -do-brasil

Sds

[FCarvalho]

Só em versões derivadas do MANSUP podem ser geradas umas 4 ou 5, para uso naval, aéreo e submarino.
A saber se e como a MB irá engendrar os recursos necessários para esta não se tornar mais uma daquelas parcerias que tem data de início mas que ninguém sabe quando acaba.

[FCarvalho]

LAAD 2023 – SIATT apresenta armas guiadas e outras soluções

https://tecnodefesa.com.br/laad-2023-si ... -solucoes/

MANSUP com turbina e até 200 km de alcance.

A ver.

[Brasileiro]

Só queria saber como que vão enfiar uma Tj-1000, com 350 mm de diâmtro, em um míssil menor que isso.
Ou fazem um míssil com a seção traseira mais gordinha, como umas versões do Kalibr, ou terão de reduzir o diâmetro do motor, o que é quase a mesma coisa que desenvolver um motor novo do zero.

[gabriel219]

Eu não vi em canto algum que o MANSUP receberia, no futuro, a TJ-1000. Aliás uma versão dessa do MANSUP não se justifica a partir do que foi mostrado do MTC-Naval, não vale nem a pena.

Já que não vão desistir do MANSUP, deveria focar nesse míssil para se transformar num míssil ar-mar para helicópteros, substituindo o AM-39 e o Penguin, enquanto o MTC proposto se transformasse no míssil mar-mar da frota da MB.

[Brasileiro]

Tiraram isso aqui de uma apresentação da MB do ano passado. Só não é dito que é precisamente a TJ-1000. Quem sabe a Turbomachine já não tenha algo no prelo...

E sim, o melhor mesmo seria o antinavio com base no MTC, por uma série de razões. Nos resta esperar pra ver qual solução a MB teria preferência em encampar.

[FCarvalho]

A MB assinou um acordo de cooperação com o Edge Group na LAAD para o desenvolvimento de mísseis, inclusive anti navio.
Provavelmente vão usar o MANSUP de base e tentar atualizar o mesmo com as tecnologias dos árabes.
Um míssil supersônico também foi mencionado.
O problema como sempre é que cada força continua olhando apenas para o próprio umbigo quando se trata de seus projetos estratégicos. É como se não existisse nada além no país.
O que for projeto "das outras forças" é problema delas, e ponto.
A versão anti naval do MTC seria um passo natural, mas a situação financeira da Avibras precisa ser resolvida primeiro.
De resto, bom, não adianta falar nada sobre o MD, que é só perda de tempo.

[gabriel219]

Tiraram isso aqui de uma apresentação da MB do ano passado. Só não é dito que é precisamente a TJ-1000. Quem sabe a Turbomachine já não tenha algo no prelo...

E sim, o melhor mesmo seria o antinavio com base no MTC, por uma série de razões. Nos resta esperar pra ver qual solução a MB teria preferência em encampar.

Tenho sérias dúvidas de que isso é um TJ-1000, acho que o pegaram o desenho do TJ-1000 e colocaram ali pra falar somente que provavelmente o MANSUP receberia uma turbina, mas acho extremamente difícil, quiçá impossível ser.

Mas eu vou falar uma barbaridade aqui, mas essa imagem assim foi feita por alguém que não sabia o que estava fazendo. Seeker Laser para míssil antinavio? Um guiamento a laser pro MANSUP é fora de cogitação, é um míssil com 70 km de alcance, é impossível que haja qualquer possibilidade de guiagem por laser pra um míssil dessa magnitude. O Penguin MK2 tem 34 km de alcance e só é guiado a laser por um helicóptero voando alto, ainda abaixo dos 34 km de alcance.

Outra coisa é utilizar asas retráteis em um míssil mar-mar, não a qualquer necessidade e até é tecnicamente burro, pois manobras no mar são mais agudas do que manobras no solo ao seguir as formações geológicas características da trajetória de um míssil de cruzeiro.