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Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Qui Jun 20, 2013 11:42 pm
por NovaTO
Olinda escreveu:NovaTO escreveu:Entendo que a FAB mandou RFIs para as fabricantes, e cada um respondeu de uma forma. A seleção priorizou pelo que pude entender, os Custos, algumas questões de OffSet, e claro a operacionalidade.
[]'s
Priorizou em cada concorrente ou cada um foi selecionado por um quesito?
Sem acessar os dados, posso presumir que:
SU-35S : offsets foi o fator de eliminação. Ainda me lembro de uma nota onde um representante russo dizia ser uma "piada" fazer tot com 36 caças. O Fato do SU-35S estar em desenvolvimento não significava muita coisa.
F-16C Block 50: talvez a questão técnica (por exemplo esse modelo não tem radar AESA) e Offsets podem ter eliminado esse concorrente.
Typhoon: Me parece óbvio que o que eliminou o mesmo foi pura e exclusivamente os custos de aquisição e operação.
F-18E ficou pelos Custos e Operacionalidade
Gripen E ficou pelos Custos e ToTs
Rafale ficou pelos ToTs e influência Politica.
[]'s
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Qui Jun 20, 2013 11:52 pm
por kirk
Luís Henrique escreveu:Justin Case escreveu:Amigos,
Vou tentar expandir um pouco alguns conceitos que aparecem quando se busca um projeto NÃO-PRATELEIRA.
O cliente precisa avaliar as soluções que tem disponíveis. Por isto ele pede que tudo seja ofertado. Depois decidirá o que vai realmente implementar.
Vamos supor que tenha sido pedido para que fossem integrados na aeronave os vários mísseis IR do nosso inventário atual e futuro.
Uma integração de míssil requer um projeto completo: integração física (elétrica e mecânica), integração aerodinâmica (e aeroelástica), integração de software, ensaios, certificação, documentação, logística, treinamento...
O cliente pede apenas que seja integrado, mas não dá mais detalhes. Por ser um processo de seleção, o número de interações entre o cliente e o ofertante é restrito em termos de profundidade e de período.
Resta então ao ofertante fazer suas opções de como ofertar suas integrações:
1. Quanto ao processo (quem projeta, constrói protótipos de lançadores, ensaia, certifica, produz, instala): isto requer participação do ofertante, da indústria nacional, do fabricante do míssil, do Governo...
O Governo contrata, dá seus requisitos, exige certificação, fornece (ou não) apoio (armas, áreas e meios de ensaios)...
O ofertante tem responsabilidade técnica, estabelece o processo, e pode fazer todos os trabalhos em si.
Os fabricantes de mísseis têm que fornecer informações, mas podem projetar ou construir pilones, simuladores, caixas de interface.
Outras empresas podem participar, construindo os pilones, adaptadores...
Finalmente, a empresa nacional pode e deve participar de tudo, ao lado do ofertante, inicialmente aprendendo e executando, depois também gerenciando e conduzindo o projeto. Deve ter acesso a tudo aquilo que o próprio ofertante conhece, faz ou gerencia.
2. Quanto à profundidade da integração (como o míssil desempenha sua função operacional na aeronave):
- Um míssil pode identificar alvos autonomamente, mas também pode receber informações do sistema; pode ser ou não atualizado em voo; pode alimentar a aeronave de informações só antes ou também depois do lançamento.
- Pode participar ou não de um sistema de data-fusion.
- O míssil pode já estar certificado (de modo que não haja dúvida sobre seu desempenho) ou requerer ainda que os ensaios sejam completados.
Vejamos um exemplos práticos: quais mísseis estão em produção, quais a FAB vai realmente utilizar, em que profundidade será integrado, quando será utilizado?
Imaginemos um Python 4.
- Existe estoque pequeno na FAB (que mal atende F-5), não está mais em produção, provavelmente será substituído no F-X por um A-Darter.
- O que pode ser ofertado? Provavelmente uma integração parcial, que faça apenas o que é feito no F-5. Ou, talvez, ofertar P-5?
- O que precisa em termos de trabalho? Lançadores? Caixas de interface? Ensaios? Informações.
- Então, feitas as opções e colocado tudo na oferta, com detalhe e preço, durante a negociação a FAB diz: não quero mais.
Passemos ao A-Darter.
- Quase nada se sabe sobre o míssil e pouquíssima informação é disponibilizada pelo Governo.
- A empresa imagina um trabalho semelhante ao de outros que já tenham sido integrados.
- A empresa pode imaginar também que esse será o míssil IR da aeronave F-X e faz integração profunda, com participação completa no data-fusion, com fornecimento de imagem termal para a aeronave, etc.
- Imagina também que, na época dos trabalhos, já terá sido certificado completamente quanto ao seu desempenho como míssil.
- É então feita uma oferta completa, contemplando até alguns lançamentos reais para confirmação.
O que o Governo pode fazer?
- Pode dizer que o projeto parou, que vai demorar, que não quer nada agora e que vai usar o míssil do país fabricante da aeronave.
- Por outro lado, pode dizer que o míssil não completou ainda seus ensaios, que isso será feito no F-X, que quer o fornecimento de drones supersônicos com capacidade de lançar flares, que precisa de fornecimento de equipamentos de trajetografia,...
- Pode dizer que não quer nada agora, mas vai requerer a integração de uma versão mais avançada o Piranha C, que já iniciou desenvolvimento, e que o avião será a plataforma-base para esse desenvolvimento.
Ah, existe também pedido para o Piranha atual? E os outros mísseis EM? E os mísseis ar-superfície? E pods? E de guerra eletrônica? E de comunicações? O que é o BR-2 que ainda vai ser desenvolvido, mas já deve ter sido pedido integrado no F-X?
Será que eu ajudei a que pudesse ser entendido o "depende do que o Brasil vai querer"? Que existe oferta dos competidores com preço, prazo, conteúdo; mas que isso tem que ser ainda negociado?
Abraços,
Justin
Perfeito Justin.
Só não entende quem não fez curso de interpretação de textos ou aqueles que realmente NÃO QUEREM entender.
Luiz Henrique, Boa Noite!
Não e trata de interpretação de texto, o buraco é mais embaixo, meu amigo, leia e ENTENDA !
Justin, Boa noite !
Eu entendi perfeitamente o que disse, mas tudo indica que você não tenha entendido o que eu disse e voltamos a esse looping infinito.
VOU REPETIR PARA QUE NÃO PAIREM DÚVIDAS a questão não é o que a FAB pretende integrar, se é o missel A, B ou C ou o POD A ou B, se fosse esse o FOCO da questão PORQUE MOTIVO A FAB iria querer códigos fonte? ... se fosse para apresentar uma lista de integrações para Dassault efetuar integrações não faria sentido querermos códigos fonte, né não Justin?
O seu texto de alta tecnicidade é muito instrutivo, mas desvia totalmente do FOCO de nosso debate que é AUTONOMIA DE INTEGRAÇÃO em território brasileiro, TRATA-SE DE INDEPENDÊNCIA Justin, se vai custar R$1 real ou R$ 1 Milhão não vem ao caso, não é um custo do fornecedor é um custo da FAB, pois a FAB pretende fazer as integrações que desejar, quando desejar, fazer ela própria o data fusion, certificações. interfaces, lançadores, ensaios etc.
Então vamos responder ao Sr. Eric Trappier que disse "depende do que o Brasil vai querer" ... NÃO DEPENDE Sr. Trappier, queremos total autonomia de integração, por isso solicitamos os códigos fonte ... então BOTA SEU PREÇO Sr. Eric, pra nós compararmos ... COMPRENDRE? ... Quoi que nous dessinons?
Sds
kirk
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 21, 2013 12:02 am
por kirk
bcorreia escreveu:
Camarada, eu não tenho dado nenhum, como a grande maioria dos colegas do fórum, sou apenas um espectador do processo, só acompanho através do que aparece na mídia, e como são dados de mídia, muita coisa ai pode e é influenciada por lobby, seja a favor, seja contra, dessa forma gosto de deixar o filtro sempre ligado para todas as informações que aparece, a favor, contra e independente do concorrente

Correia, não tenho a verdade, nem pretendo impor quaisquer ponto de vista, assim, o que nos resta são deduções do que é publicado, sobretudo pelos ofertantes, porém, se estão mentindo, não tem como sabermos não é mesmo?
Com relação a lobbyes, acho que atuam sobretudo na esfera mais alta do GF, é óbvio que também postam aqui nos fóruns da vida, mas isso é até interessante pro debate, não acha?
Forte Abraço
kirk
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 21, 2013 12:23 am
por kirk
Luís Henrique escreveu:kirk escreveu:Bom Dia Leandro, sua "intromissão" é um prazer !
não penso em grandes esquadrões no sentido de quantidade de caças por esquadrão, mas na quantidade de esquadrões com melhor distribuição ao longos das fronteiras terrestres e marítimas, precisamos de uma quantidade maior de caças. Mas é somente uma opinião também.
Um Forte Abraço!
kirk
Kirk, da mesma forma que você estudou sobre o Super Hornet poderia fazer o mesmo sobre o Su-35.
Pois as colocações que está fazendo sobre este caça estão erradas. Algumas chegam a ser absurdas.
Você realmente acha que a fuselagem do Su-35 é a MESMA do Su-27 projetado na década de 70????
Pois te digo que NÃO é verdade. O Su-35 possui uma fuselagem TOTALMENTE NOVA. Utiliza materiais compósitos e muitas alterações foram feitas para reduzir a assinatura radar.
Uma delas, não utiliza mais os canards. Uma segunda, a sonda revo é retrátil. Outra, o posicionamento do radar é inclinado em alguns graus para baixo, para diminuir o retorno radar do equipamento.
E por ai vai. Os materiais utilizados, etc. Possui extenso uso de materiais absorventes em várias partes da aeronave.
Agora, é até complicado admitir tantos erros, pois basta usar a lógica.
O Super Hornet vôou pela primeira vez em 1995.
O Su-35S vôou no dia 03 de Maio de 2011.
É muito preconceito acreditar que o caça americano é o suprassumo em tecnologias que reduzem a RCS e que o caça russo é a mesma porcaria da década de 70.
Oras, se fosse a mesma porcaria, sairia muito mais barato continuar produzindo o Su-27 em vez de investir dinheiro no Su-35.
Olá Luís Henrique,
O amigo tem uma opinião formada sobre o SU-35BM, opinião esta que eu gostaria de frisar que respeito, apesar de não concordar, acredito que eu também tenha esse direito, assim peço desculpas pela brincadeira do alvão.
Eu entendo, de verdade, sua paixão por esse avião, gostaria de esclarecer que antes da elaboração do SL eu era torcedor do SU-35, era meu preferido, apesar de que na época eu tinha uma visão mais superficial da disputa, dos aviões envolvidos e propostas.
Conforme deixei claro no meu comentário eu me referi a "forma" ou "design" (projeto) e que se trata de somente UM dos fatores de redução de RCS, com exceção do pod de reabastecimento e canards SU-35 é identico ao SU-27, na FORMA ou DESIGN não no conteúdo.
Por fim, vou me abster do assunto, pois, a única possibilidade de vermos o SU-35 nas cores da FAB é se o FX-2 for cancelado, coisa que não me parece factível, mas o futuro só Deus sabe, né?
Forte Abraço
kirk
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 21, 2013 12:37 am
por kirk
Justin, em tempo !
Seu texto CONFIRMA minha tese de que a Dassault NÃO ofereceu autonomia de integração no Brasil, nem códigos fonte.
MUITO OBRIGADO MESMO, por ter nos esclarecido o que quis dizer o Sr. Eric Trappier.
Confirmada minha tese !
Sds
kirk
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 21, 2013 7:43 am
por Justin Case
Kirk,
Você está de parabéns! De tanto insistir com sua interpretação maluca dos fatos, você já conseguiu convencer vários leigos por aqui.
Se, um dia, alguém postar aqui uma cópia assinada da oferta do Rafale, você vai insistir que o compromisso não será honrado, que os franceses não cumprem o que prometem. E, de novo, alguns vão se deixar levar.
Quando eu respondo a seus comentários, é para dar uma chance aos demais leitores de fazer um julgamento e chegar às suas próprias conclusões. Não tenho menor esperança que você entenda algo, pois você demonstra ter bloqueio a qualquer INFORMAÇÃO que seja contrária às suas idéias pré-concebidas.
Justin
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 21, 2013 8:58 am
por BrasileiroBR
com a onda de protestos para redução de gastos, podem esquecer definitivamente o FX2 ou qualquer compra de caça.
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 21, 2013 9:17 am
por Justin Case
BrasileiroBR escreveu:com a onda de protestos para redução de gastos, podem esquecer definitivamente o FX2 ou qualquer compra de caça.
BrasileirBR, bom dia.
"Definitivamente" é muito tempo, no meu entender.
Estadistas planejam com muita antecedência (ou deveriam fazê-lo).
Também não creio que os protestos sejam para a redução de gastos, mas para uma melhor aplicação dos recursos.
Abraço,
Justin
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 21, 2013 9:37 am
por Italo Lobo
Justin Case escreveu:BrasileiroBR escreveu:com a onda de protestos para redução de gastos, podem esquecer definitivamente o FX2 ou qualquer compra de caça.
BrasileirBR, bom dia.
"Definitivamente" é muito tempo, no meu entender.
Estadistas planejam com muita antecedência (ou deveriam fazê-lo).
Também não creio que os protestos sejam para a redução de gastos, mas para uma melhor aplicação dos recursos.
Abraço,
Justin
Concordo que nada é definitivo, mas também sei que o FX "2" já era e que também não temos estadistas no nosso governo. A mônica não consegue nem gerenciar uma lojinha de R$1,99, imagine fazer um planejamento estratégico...
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 21, 2013 10:56 am
por LeandroGCard
BrasileiroBR escreveu:com a onda de protestos para redução de gastos, podem esquecer definitivamente o FX2 ou qualquer compra de caça.
Definitivamente provavelmente é exagero, mas com todos estes protestos acho difícil que tenhamos alguma definição do FX-2 neste governo. A dona lá e Brasília não vai querer fazer marola justo agora, e depois já estaremos em plena campanha eleitoral...

. E infelizmente é bem provável que o Prosuper tenha o mesmo destino.
Leandro G. Card
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 21, 2013 11:03 am
por Wingate
LeandroGCard escreveu:BrasileiroBR escreveu:com a onda de protestos para redução de gastos, podem esquecer definitivamente o FX2 ou qualquer compra de caça.
Definitivamente provavelmente é exagero, mas com todos estes protestos acho difícil que tenhamos alguma definição do FX-2 neste governo. A dona lá e Brasília não vai querer fazer marola justo agora, e depois já estaremos em plena campanha eleitoral...

. E infelizmente é bem provável que o Prosuper tenha o mesmo destino.
Leandro G. Card
Porém, a Copa do Mundo, que beneficiará unicamente as mesmas "figurinhas carimbadas"....essa vai ocorrer...
Wingate
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 21, 2013 12:29 pm
por Petry
FX-2 acabou.... Que venha o FX-3.
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 21, 2013 12:48 pm
por NovaTO
Wingate escreveu:LeandroGCard escreveu:Definitivamente provavelmente é exagero, mas com todos estes protestos acho difícil que tenhamos alguma definição do FX-2 neste governo. A dona lá e Brasília não vai querer fazer marola justo agora, e depois já estaremos em plena campanha eleitoral...

. E infelizmente é bem provável que o Prosuper tenha o mesmo destino.
Leandro G. Card
Porém, a Copa do Mundo, que beneficiará unicamente as mesmas "figurinhas carimbadas"....essa vai ocorrer...
Wingate
Será que vai ter Copa do Mundo?
[]'s
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 21, 2013 1:00 pm
por Olinda
NovaTO escreveu:Olinda escreveu:
Priorizou em cada concorrente ou cada um foi selecionado por um quesito?
Sem acessar os dados, posso presumir que:
SU-35S : offsets foi o fator de eliminação. Ainda me lembro de uma nota onde um representante russo dizia ser uma "piada" fazer tot com 36 caças. O Fato do SU-35S estar em desenvolvimento não significava muita coisa.
F-16C Block 50: talvez a questão técnica (por exemplo esse modelo não tem radar AESA) e Offsets podem ter eliminado esse concorrente.
Typhoon: Me parece óbvio que o que eliminou o mesmo foi pura e exclusivamente os custos de aquisição e operação.
F-18E ficou pelos Custos e Operacionalidade
Gripen E ficou pelos Custos e ToTs
Rafale ficou pelos ToTs e influência Politica.
[]'s
Então desta forma quase todos ficam ou nenhum, pois a maioria atende a um quesito, e nehum atende todos.
O F-18 : As ToTs foram "garantidas" (não seriam bloqueadas pelo congresso dos EUA) depois da shortlist ser definida.
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 21, 2013 1:21 pm
por Lord Nauta
BrasileiroBR escreveu:com a onda de protestos para redução de gastos, podem esquecer definitivamente o FX2 ou qualquer compra de caça.
Infelizmente acredito que o colega tem razão. O GF não vai ter o chamado ''ambiente politico'' para definir o FX.2. A obtenção de aviões de caça em qualquer lugar do mundo e um assunto de muita visibilidade. Quanto a navios e possível que aconteça. A MB conduziu o PROSUB com grande discrição. Quando veio de fato a público já era um assunto consumado além de sido apresentado de forma muito inteligente. O programa foi mostrado também como indutor de empregos e renda. A obtenção de uma ''mixaria'' de aviões produzidos no exterior não tem este mesmo apelo. Entretanto a MB já tem o plano B que são as corvetas Barroso Batch II e talvez as chamadas compras de oportunidade. Vamos aguardar para ver, mas de fato o horizonte de investimentos nas FAA's esta se tornando nebuloso. Talvez quando for muito tarde a população brasileira sentira o quanto foi irresponsável e negligente com os suas FFAA's.
Sds
Lord Nauta