Fórum Defesa Brasil

knigh7 escreveu: ↑Dom Jan 09, 2022 11:48 pm Com certeza na medida em que os 2.000 AT-4 (fora a ALAC que já temos) forem ficando próximos da data de validade. Não faz sentido aumentar o número em estoque (cerca de 2.200 unidades atualmente) desses e termos apenas 100 ATGM. Se tiver de comprar para manter a linha aberta, que seja de forma cadenciada. E foque em mísseis anticarro.

Qual é o tempo de vida previsto deste tipo de armamento? O tubo é descartável, mas a parte externa pode ser reaproveitada?
Essas quantidades apontadas são suficiente para dotar todas as OM de infantaria que temos e ainda fazer a reposição imediata frente algum eventual conflito?
Ou vamos gastar tudo o que tem primeiro para depois pedir mais à indústria?
O ALAC utiliza somente munição HEAT ou pode dispor de outros tipos como o AT-4 sueco?

Strike escreveu: ↑Seg Jan 10, 2022 6:01 am

knigh7 escreveu: ↑Dom Jan 09, 2022 11:48 pm Com certeza na medida em que os 2.000 AT-4 (fora a ALAC que já temos) forem ficando próximos da data de validade. Não faz sentido aumentar o número em estoque (cerca de 2.200 unidades atualmente) desses e termos apenas 100 ATGM. Se tiver de comprar para manter a linha aberta, que seja de forma cadenciada. E foque em mísseis anticarro.

Há aquisição do ALAC/Hunter84 em nada deveria "atrapalhar" à obtenção de mais ATGM!!
Sim, eu sei infelizmente do histórico da politica simplória de aquisição de equipamentos das nossas forças armadas, mais não deixa de ser revoltante!

A questão de fundo como sempre são as eternas prioridades. E ATGM nunca esteve entre elas. E para se ver que o EB pagou pelo desenvolvimento de algo que poderíamos simplesmente estar fabricando sob licença por aqui, assim como o Carl Gustav, que são sistemas bastante simples e baratos de se conseguir.
O que se gastou na ALAC até hoje talvez pudesse ter sido melhor utilizado para tirar finalmente o MSS 1.2 do ostracismo e trazê-lo à realidade de forma eficaz/eficiente e à altura dos desafios deste século, mas preferiram fazer o mais fácil. Uma pena. Agora continuamos a importar e pagar caro por ATGM's quando até países que não tem metade da nossa BID fazem os seus.
Paciência.

FCarvalho escreveu: ↑Seg Jan 10, 2022 12:15 pm

knigh7 escreveu: ↑Dom Jan 09, 2022 11:48 pm Com certeza na medida em que os 2.000 AT-4 (fora a ALAC que já temos) forem ficando próximos da data de validade. Não faz sentido aumentar o número em estoque (cerca de 2.200 unidades atualmente) desses e termos apenas 100 ATGM. Se tiver de comprar para manter a linha aberta, que seja de forma cadenciada. E foque em mísseis anticarro.

Qual é o tempo de vida previsto deste tipo de armamento? O tubo é descartável, mas a parte externa pode ser reaproveitada?
Essas quantidades apontadas são suficiente para dotar todas as OM de infantaria que temos e ainda fazer a reposição imediata frente algum eventual conflito?
Ou vamos gastar tudo o que tem primeiro para depois pedir mais à indústria?
O ALAC utiliza somente munição HEAT ou pode dispor de outros tipos como o AT-4 sueco?

O AT4 tem 20 anos de vida útil.
Aliás, segue a brochura da SAAB sobre ele. São 20 páginas e contém inclusive a informação que eu te passei.

Quanto se o EB tem mais de um tipo de cabeça além da HEAT, eu não sei dizer.

https://soff.se/wp-content/uploads/2017 ... AT4-MM.pdf

knigh7 escreveu: ↑Qui Jan 13, 2022 5:06 pm

Cacete, imagina o estrago que isso vai fazer quando essa Stryker enfrentar a primeira operação em combate e o operador do laser decidir usar isso na infantaria inimiga.

Vai tostar soldado.

Gostaria de saber se um sistema desses no futuro pudesse neutralizar PGM e mísseis em fase terminal. Se puder, e não for muito caro, está aí nosso sistema C-RAM a ser comprado à partir de 2028.

Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Jan 13, 2022 11:00 pm

knigh7 escreveu: ↑Qui Jan 13, 2022 5:06 pm

Cacete, imagina o estrago que isso vai fazer quando essa Stryker enfrentar a primeira operação em combate e o operador do laser decidir usar isso na infantaria inimiga.

Se tornarão um alvo prioritário para a infantaria inimiga...

Os tanques Black Panther K2 e Leopard 2A7 chegaram à Noruega para testes de inverno
14 janeiro 2022



O exército norueguês pretende atualizar seu "punho blindado", substituindo a frota envelhecida de MBTs Leopard 2A4. Você tem que escolher entre dois tipos de máquinas - a sul-coreana Black Panther K2 (NO) e a alemã Leopard 2A7 (NO), que foram adaptadas às necessidades locais (daí o prefixo "NO").

https://pt.topwar.ru/191149-tanki-black ... tanij.html

Os egípcios e sul coreanos estão com uma parceria bem interessante.

Egypt inks $1.7 billion deal for K9 howitzers from South Korea

https://www.defensenews.com/land/2022/0 ... uth-korea/

Os Sul Coreanos preparam oferta para oferecer o K2 pro Egito. Eles possuem mais de 3 mil MBT's bem antigos, como os Ramsés II. Não acho que irão adquirir mais Abrams e não querem também apenas depender dos T-90 fabricados por lá, acho que é uma boa eles oferecerem.

Outra possibilidade é até o AS21 Redback, caso na Austrália não vença. Eles possuem muitos BMP-1 bem antigos, recebidos ainda depois de Yom Kippur.

gabriel219 escreveu: ↑Ter Fev 01, 2022 5:02 pm Os Sul Coreanos preparam oferta para oferecer o K2 pro Egito. Eles possuem mais de 3 mil MBT's bem antigos, como os Ramsés II. Não acho que irão adquirir mais Abrams e não querem também apenas depender dos T-90 fabricados por lá, acho que é uma boa eles oferecerem.

Outra possibilidade é até o AS21 Redback, caso na Austrália não vença. Eles possuem muitos BMP-1 bem antigos, recebidos ainda depois de Yom Kippur.

Eu acho que no quesito de tanques de guerra, eles estão numa posição bem confortável com quase 1400 Abrams e uma encomenda de 500 tanques T-90 que vão ser fabricados localmente. Mas realmente eles precisam substituir esses BMP-1 pra ontem. E eles precisam de APCs melhores do que essa velharia soviética que eles tem aos montes e as centenas de MRAPs que eles operam atualmente.

Viktor Reznov escreveu: ↑Ter Fev 01, 2022 9:35 pm

gabriel219 escreveu: ↑Ter Fev 01, 2022 5:02 pm Os Sul Coreanos preparam oferta para oferecer o K2 pro Egito. Eles possuem mais de 3 mil MBT's bem antigos, como os Ramsés II. Não acho que irão adquirir mais Abrams e não querem também apenas depender dos T-90 fabricados por lá, acho que é uma boa eles oferecerem.

Outra possibilidade é até o AS21 Redback, caso na Austrália não vença. Eles possuem muitos BMP-1 bem antigos, recebidos ainda depois de Yom Kippur.

Eu acho que no quesito de tanques de guerra, eles estão numa posição bem confortável com quase 1400 Abrams e uma encomenda de 500 tanques T-90 que vão ser fabricados localmente. Mas realmente eles precisam substituir esses BMP-1 pra ontem. E eles precisam de APCs melhores do que essa velharia soviética que eles tem aos montes e as centenas de MRAPs que eles operam atualmente.

O Egito não irá abrir mão das suas demais unidades blindadas, que possuem M60A3, Ramsés II (T-55) e T-62, logo precisam ser substituídos.

De quantos tanques estamos falando para o Egito substituir. Os K-2 são bem caros em relação aos demais concorrentes que poderiam ser negociados.

Os norte americanos aparentemente não estão dispostos a modernizar a frota egípcia, para os últimos padrões do Abrams.

Quanto aos IFV soviéticos, acho muito difícil eles conseguirem comprar o mesmo número de unidades que já possuem. Há claramente um custo muito alto em relação aos modelos disponíveis hoje. A não ser que eles também resolvam investir nos BMP-3, que também não são exatamente baratos, embora tendo um custo bem mais abaixo dos demais. Seria uma forma de tentar equilibrar as contas.

Com o Bumerang russo entrando na fase de testes finais, e sendo disponibilizado para exportação, ele também se torna um atrativo para o exército egípcio.

Meus prezados

Guilherme Wiltgen

Vídeo – Conheça o STREV* do Exército Brasileiro

HTTPS://YOUTU.BE/CAIQPTMWCCQ

Fonte: Site Defesa Aérea & Naval 3 mar 2022

*Sistema Transportável para Rastreio de Engenhos em Voo

De acordo com o site Oryx, especializado em acompanhar conflitos e registrar perdas de material militar em combate, a Rússia já sofreu a perda de 631 meios de emprego militar (MEM) durante a invasão à Ucrânia. Destas perdas, 94 são carros de combate (T-72, T-80, T-90...), o equivalente a dotação de viaturas de 3 batalhões somados.

Todas as perdas são confirmadas visualmente (foto ou vídeo).

Link:

https://www.oryxspioenkop.com/2022/02/a ... pment.html