Fórum Defesa Brasil

Muita calma nesta hora... os russos estão chegando.

abs.

Foto que tirei do 725 na semana passada no SDU.

Comandante Skyway!!

lynx escreveu:

sapao escreveu: Para competir com o 225, HOJE, só o S-92.

Equívoco sapao. Qualquer aeronave que transporte 12 ou mais passageiros com a mesma autonomia do EC-225 e do S-92 (muitíssimo próximas na prática) é um concorrente para esses. No momento temos o AW-139 voando regularmente para as mesmas plataformas onde vai o S-92 (o EC-225 não vai a lugar algum já faz seis meses...). Em breve teremos o AW-189 e, possivelmente, o EC-175, o S-76D e o Bell 525. Arrisco dizer que em pelo menos 80% dos voos transportamos menos de 14 passageiros.

Grato pela correção comandante!
Deixa eu reformular minha frase: para competir com a capacidade do 225 hoje, só o S-92.


ps: está sumido... Não tem folga a cada 15 dias não?

abraço

O problema é que nos 14 dias (a escala é 14 x 14) de voo não dá para fazer quase nada. Tenho feito uma média de 65 horas por período, sempre com decolagens começando entre 0700 e 0730Hs... você fica quebrado! Depois tem que colocar a vida em dia durante a folga... mas paga bem!

...então que mal têm?

Restrições nos helicópteros EC225 afetam operações dos EC725 da Força Aérea da Malásia

As relações entre a Eurocopter Malásia e a Real Força Aérea da Malásia (RMAF) permanecem a mais baixa de todos os tempos por causa das restrições de voo que afetam os helicópteros EC725.

Problemas na caixa de velocidades levaram ao equivalente civil EC225 ser proibido de voar sobre qualquer local com água e deve passar por um contínuo controle. Um funcionário local disse que a Eurocopter estava ciente dos problemas antes que os dois helicópteros foram entregues em novembro passado, mas não aconselho a RMAF. Não muito surpreendentemente, a RMAF encomentra-se muito insatisfeita com a situação.

Isto significa que a RMAF tem ficado incapaz de se tornar totalmente operacional com a aeronave. Os processos de formação e de operação estão sendo fortemente perturbados por precisar uma verificação da caixa de velocidades do motor a cada duas horas e meia, quando o helicóptero é pilotado por 20 minutos com 70% de suas capacidades completas de torque.

Técnicos da Eurocopter e da RMAF em seguida verificam os HUMS a bordo para os detectar os problemas. Enquanto Eurocopter diz acreditar ter encontrado a causa principal do problema, ainda vai demorar algum tempo para efetivamente acabar com as atuais restrições.

A RMAF até agora recebeu dois dos 12 helicópteros EC725s encomendados, com ambas as aeronaves operadas pelo Esquadrão 10 baseado em Kuantan.

O EC725 foi introduzido pela primeira vez em 2005, e as variantes francesas da aeronave tem sido usadas operacionalmente no Afeganistão.

Fonte: Shephard – Tradução: Cavok

http://www.cavok.com.br/blog/?p=64124

Original

LIMA 2013: Problems persist with RMAF Cougars

http://www.shephardmedia.com/news/rotor ... f-cougars/

Não me espanta o esforço das nossas FFAA em obter mais BH/SH... e diziam que o NH-90 era o zicado

O NH-90 é zicado...

O EC-725 é o próximo Zicado...

[]s
CB_Lima

Só receio que no meio tempo deste bolo todo de helos, que a força de helos das ffaa's acabem se tornando, alhures quaisquer planejamento decente, um verdadeiro samba do crioulo doido, com as invencionices comerciais e patriotadas das equipes econômicas de plantão, tentando garantir a industrialização do país.

abs.

Esse também é o meu medo,em termos de asas rotativas militares estamos na contramão do mundo,ou seja,da padronização de meios.

Diga-se de passagem, que salvo em anos passados bem remotos, quando os militares ainda apitavam alguma coisa em termos de planejamento de seus recursos, havia mais ou menos uma simbiose entre as forças neste sentido, que infelizmente se perdeu no tempo e na (des)importância destas.

Hoje em dia o que se vê são as ffaa's tentando, cada uma a seu modo e jeito, garantir os recursos materiais de que precisam, e que creem serem os mais coerentes com as suas necessidades, independente das imposições governamentais, como no caso dos Black Haws, tão desejados e almejados por todas elas, e que estão vindo mesmo que a conta gotas em todas elas, com o EB agora se esforçando para obter cerca de vinte deles laçando mão da "desculpa" para isto do sistema 'Proteger'.

A MB segue tentando adquiri mais SH para o seu HS-1, enquanto forma suas tripulações com os 4 recebidos e mais dois a receber. A FAB assim também tem agora a sua disposição cerca de 16 BH, e não há nada que nos possa dizer em contrário sobre a vontade da mesma em adquirir mais destes helos, no que depender somente dela, claro.

E tudo isso sem o governo mexer uma palha sequer, sobre estas compras das ffaa's, mesmo em se tratando da compra de vulgo helos imperialistas. Note-se neste sentido, o total descaso e indiferença governamental em relação a esta área das ffaa's a não ser quando da conveniência própria. O caso dos EC é emblemático e característico desse tipo de comportamento e relação promíscua entre políticos e industria, nacional ou não.

Mesmo a suposta interveniência do GF para a produção de um helo de treinamento básico paras as três forças, com vistas a produção de um modelo nacional, aparentemente, não convenceu sequer os próprios militares - como se o governo se importasse com isso.

E agora com russos e italianos se juntando a trupe euro-americana para disputar o mercado civil nacional, vamos ver como se equaciona essa questão toda, pois apesar de muitos acharem por aí que o mercado civil é o maior filão para estes novos atores, e para os antigos também, estes parecem esquecer que a ausência de um melhor planejamento estratégico para a formação de uma força de helos mais convincente - e eficiente - para as três ffaa's não está longe, e quiçá, mesmo suplantaria as demandas do mercado civil, caso fosse levada a sério a sua integral composição, contando com um nível de responsabilidade e interesse a partir de um visão de Estado, coisa que não temos.

A ver.

abs.

eagle escreveu:Esse também é o meu medo,em termos de asas rotativas militares estamos na contramão do mundo,ou seja,da padronização de meios.

Para mim se resume a DOIS casos apenas:

Se é um País que produz todo o seu material - no caso, helis - como França, Rússia e EUA, então a padronização é de extrema importância, por questão de economia e simplificação logística, além de serem imunes a embargos;

Se é um País que NÃO PRODUZ todo o seu material (pior ainda, não produz quase nada) - no caso, helis - como O BRASIL, a padronização é perigosa, pois o amarra a um ou poucos fornecedores, o que o fragiliza ainda mais diante de um embargo.

O Tio Sam não faria isso conosco! ^^

Faria?