Fórum Defesa Brasil

Eu tinha um amigo que servia no EB, atualmente na reserva, quando estourou a Primeira Guerra do Golfo (invasão do Kuwait) 1991 e ele viu pela TV a AAA iraquiana enchendo o céu de traçantes e não abatendo nada e ouviu falar de bombas inteligentes sendo usadas, foi aí que ele se deu conta de como estava anos luz de atrasado, pensando que poderia o EB abater aeronaves com metralhadoras. 50, canhões como o Oerlikon de 35 mm e o Bofors de 40 mm, que eram as armas que o EB tinha e pasmem ainda são as principais, claro que agora temos os Igla e RBS 70.

FCarvalho escreveu:Ademais, para termos mísseis guiados por rádio, seria preciso dominar o uso e as tecnologias dos ARH/IIR, coisa que não fazemos.

Não entendi.

Mísseis guiados por rádio são muito, muito mais simples mesmo que os que usam infravermelho ou radar ativo, porque precisaríamos dominar as tecnologias dos últimos para poder desenvolver os primeiros? O contrário é que faria sentido.


Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

FCarvalho escreveu:Ademais, para termos mísseis guiados por rádio, seria preciso dominar o uso e as tecnologias dos ARH/IIR, coisa que não fazemos.

Não entendi.

Mísseis guiados por rádio são muito, muito mais simples mesmo que os que usam infravermelho ou radar ativo, porque precisaríamos dominar as tecnologias dos últimos para poder desenvolver os primeiros? O contrário é que faria sentido.


Leandro G. Card

Nisto concordo plenamente um sistema nacional básico seria muito melhor que tudo o que temos hoje e se o Brasil soubesse aproveitar ainda daria para exportar, pois haveriam muitos países interessados, pois os SAM são dos armamentos mais caros que existem, só perdem mesmo é para os caças.

JL escreveu:Eu tinha um amigo que servia no EB, atualmente na reserva, quando estourou a Primeira Guerra do Golfo (invasão do Kuwait) 1991 e ele viu pela TV a AAA iraquiana enchendo o céu de traçantes e não abatendo nada e ouviu falar de bombas inteligentes sendo usadas, foi aí que ele se deu conta de como estava anos luz de atrasado, pensando que poderia o EB abater aeronaves com metralhadoras. 50, canhões como o Oerlikon de 35 mm e o Bofors de 40 mm, que eram as armas que o EB tinha e pasmem ainda são as principais, claro que agora temos os Igla e RBS 70.

Já eu acho que só invadiram Bagdá 14 anos depois pq estavam sem esses itens. Um conhecido, engenheiro, estava em Bagdá em 91, e necas de chegarem na capital.

LeandroGCard escreveu:

FCarvalho escreveu:Ademais, para termos mísseis guiados por rádio, seria preciso dominar o uso e as tecnologias dos ARH/IIR, coisa que não fazemos.

Não entendi.
Mísseis guiados por rádio são muito, muito mais simples mesmo que os que usam infravermelho ou radar ativo, porque precisaríamos dominar as tecnologias dos últimos para poder desenvolver os primeiros? O contrário é que faria sentido.
Leandro G. Card

Minhas sinceras desculpas pelo embaralho das ideias. A cabeça já não responde mais direito.

Estás certo Leandro.

No nosso caso, da forma como as coisas são, o que vier já é lucro.

abs.

FCarvalho escreveu:Não é por nada, mas os nossos bisavós, os nossos avós e até nossos tataravós já passaram por isso antes. E nada mudou. E nem mudará.
Em um país com metade da população analfabeta, semi-analfabeta ou analfabeta funcional, não é possível esperar outra coisa.
E se considerarmos que a outra metade que tem algum tipo de diploma até hoje não sabe para que isso serve...

abs.

A minha última discussão via net com um tipo que queria acabar com as Forças Armadas Portuguesas era Engenheiro Civil.

O então Comandante da Bda de Artilharia Antiaérea do EB, general Heise, dizendo que a opção pelo sistema russo foi política.

Nem o Exército estava participando do projeto. Segundo ele era o MD seguindo orientações do Executivo, por uma decisão presidencial.

Saiu o Governo do PT, nada mais natural que o sistema russo tenha saído.

knigh7 escreveu:O então Comandante da Bda de Artilharia Antiaérea do EB, general Heise, dizendo que a opção pelo sistema russo foi política.

Nem o Exército estava participando do projeto. Segundo ele era o MD seguindo orientações do Executivo, por uma decisão presidencial.

Saiu o Governo do PT, nada mais natural que o sistema russo tenha saído.

Para proteção de instalações estratégicas que era o PREVISTO pelas forças, um sistema de longo alcance como o S-300 é INFINITAMENTE mais adequado.

Até que enfim, uma notícia boa.

Vc está acreditando naquele cara ridículo, o Pedro Riopardense?

Aliás, deve ser um pseudônimo do Pepê ou notícia vindo dele.

O Exército primeiro vai consolidar a média altura para depois partir para sistemas de longo alcance (grande altura).

O papo de S-300 é só uma tentativa de manter a Rosoboronexport por cima ou pelo menos não sair feio para ela.

Aliás, gostaria de reconhecer o mérito dos jornalistas da revista Tecnologia & Defesa (Paulo Bastos, Roberto Caiafa) que na época do PT em que o sistema russo estava por cima diziam que o EB não queria.

O tempo é o senhor da razão. Saiu o PT, o projeto do sistema russo morreu.

Não terá nada de grande altura na mão do EB, defesa aeroespacial quem faz é a FAB, se um dia vier S300 será da FAB. O EB e suas megalomanias...

S-300 é notícia de um jornalista(jornalista?) ridículo que está se espalhando na internet.

Há controvérsias kkkkk

knigh7 escreveu:Vc está acreditando naquele cara ridículo, o Pedro Riopardense?

A notícia é do Pedro Paulo Rezende.

Não encontrei fonte oficial.

osolamaalua escreveu:Há controvérsias kkkkk

O boletim do Exército com o planejamento estratégico 2016-2019 menciona artilharia AAe de baixa e média altura, mas não fala nada de grande altura.
Aliás, nem posteriormente vai encontrar menção a grande altura:

fonte dos boletins:
http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/be/boletins.php