Fórum Defesa Brasil

Luiz Bastos escreveu:O Ernando deve ser discípulo do Juarez, também conhecido como Jizuisss,para quem os Sabres seriam devolvidos; e o que se tem visto é que a maquina agradou muito o esquadrão. A milicada inferior (recrutas) é que não deve ter gostado muito mesmo pois o trabalho de limpeza duplicou pelo tamanho dos Sabres em relação as anteriores Fui

Sem defender ninguem Luiz, mas houve um epoca em que eles quase foram devolvidos por sugestão do proprio vendedor.
Mas a FAB preferiu continuar no projeto.

O fórum, hoje em dia, parece estar dominado por estudantes secundaristas, que levam a discussão mais para o lado ideológico e menos para o fático. O povo acha o máximo adquirir material russo, por puro antiamericanismo, sem se ater à realidade.

O escolhido da FAB era o Mangusta, o Hind foi imposto goela abaixo, pelo lobby da carne.

O que acontece hoje, na real, é que o Sabre é melhor do que o Esquilo, sem dúvida, é um vetor de combate, o primeiro helicóptero de ataque do Brasil, mas... Poderia ter comprado coisa melhor.
Vive em pane; depois de tanto tempo, com 9 aeronaves, o esquadrão ainda não está operacional.

Agora, já que a merda foi feita, o dinheiro já foi gasto, talvez seja melhor para a FAB e o País tentar dominar a máquina e botar o bicho para voar. Mas achar que foi uma boa escolha é se iludir.

Ideologia né, sei.

ernando escreveu:O fórum, hoje em dia, parece estar dominado por estudantes secundaristas, que levam a discussão mais para o lado ideológico e menos para o fático. O povo acha o máximo adquirir material russo, por puro antiamericanismo, sem se ater à realidade.

O escolhido da FAB era o Mangusta, o Hind foi imposto goela abaixo, pelo lobby da carne.

O que acontece hoje, na real, é que o Sabre é melhor do que o Esquilo, sem dúvida, é um vetor de combate, o primeiro helicóptero de ataque do Brasil, mas... Poderia ter comprado coisa melhor.
Vive em pane; depois de tanto tempo, com 9 aeronaves, o esquadrão ainda não está operacional.

Agora, já que a merda foi feita, o dinheiro já foi gasto, talvez seja melhor para a FAB e o País tentar dominar a máquina e botar o bicho para voar. Mas achar que foi uma boa escolha é se iludir.

Caso fosse adquirido o Mangusta, também seria o primeiro heli de ataque, e como tal (primeiro), também haveria demora para o esquadrão ficar operacional.
Talvez como a manutenção dos equipamentos russos sejam diferentes (não sei exatamente do que se trata esta diferença) o tempo de aprendizado seja maior, mas qual o problema em se aprender algo novo?

Lembrar que além disso nunca tivemos um heli de ataque na nossa história e esse é um tipo de aeronave que exige muito treinamento para que as tripulações estejam 100% qualificadas. Além disso é a nossa primeira aeronave russa e existem desafios especificos de se adotar algo tão novo.

Por mais estranho que isso pareça o Hind é a primeira aeronave da FAB dotada de armamento ar-solo guiado (mísseis anti-tanque), que é algo que somente agora está chegando aos AM-X na forma de bombas guiadas.

[]s
CB_Lima

Já chegaram os ultimos hinds da FAB?, e o EB?, já decidiu qual vai ser seu heli de ataque?

irlan escreveu:Já chegaram os ultimos hinds da FAB?, e o EB?, já decidiu qual vai ser seu heli de ataque?

Não.... e não

[]s
CB_Lima

prp escreveu:Ideologia né, sei.

Aqui no DB só a "esquerda" e os "russo lovers" usam ideologia, o resto são nobres imparciais que usam a sensatez para tomar posições...

Vlw Carlos! ;D

Olinda escreveu:

ernando escreveu:O fórum, hoje em dia, parece estar dominado por estudantes secundaristas, que levam a discussão mais para o lado ideológico e menos para o fático. O povo acha o máximo adquirir material russo, por puro antiamericanismo, sem se ater à realidade.

O escolhido da FAB era o Mangusta, o Hind foi imposto goela abaixo, pelo lobby da carne.

O que acontece hoje, na real, é que o Sabre é melhor do que o Esquilo, sem dúvida, é um vetor de combate, o primeiro helicóptero de ataque do Brasil, mas... Poderia ter comprado coisa melhor.
Vive em pane; depois de tanto tempo, com 9 aeronaves, o esquadrão ainda não está operacional.

Agora, já que a merda foi feita, o dinheiro já foi gasto, talvez seja melhor para a FAB e o País tentar dominar a máquina e botar o bicho para voar. Mas achar que foi uma boa escolha é se iludir.

Caso fosse adquirido o Mangusta, também seria o primeiro heli de ataque, e como tal (primeiro), também haveria demora para o esquadrão ficar operacional.
Talvez como a manutenção dos equipamentos russos sejam diferentes (não sei exatamente do que se trata esta diferença) o tempo de aprendizado seja maior, mas qual o problema em se aprender algo novo?

Basicamente manuais, ferramental, sistema lógico e eletrico.

ernando escreveu:O fórum, hoje em dia, parece estar dominado por estudantes secundaristas, que levam a discussão mais para o lado ideológico e menos para o fático. O povo acha o máximo adquirir material russo, por puro antiamericanismo, sem se ater à realidade.

O escolhido da FAB era o Mangusta, o Hind foi imposto goela abaixo, pelo lobby da carne.

O que acontece hoje, na real, é que o Sabre é melhor do que o Esquilo, sem dúvida, é um vetor de combate, o primeiro helicóptero de ataque do Brasil, mas... Poderia ter comprado coisa melhor.
Vive em pane; depois de tanto tempo, com 9 aeronaves, o esquadrão ainda não está operacional.

Agora, já que a merda foi feita, o dinheiro já foi gasto, talvez seja melhor para a FAB e o País tentar dominar a máquina e botar o bicho para voar. Mas achar que foi uma boa escolha é se iludir.

Não foi o que a COPAC apresentou no relátorio final, caso contrário o Mangusta seria escolhido.

sapao escreveu:

Olinda escreveu:
Caso fosse adquirido o Mangusta, também seria o primeiro heli de ataque, e como tal (primeiro), também haveria demora para o esquadrão ficar operacional.
Talvez como a manutenção dos equipamentos russos sejam diferentes (não sei exatamente do que se trata esta diferença) o tempo de aprendizado seja maior, mas qual o problema em se aprender algo novo?

Basicamente manuais, ferramental, sistema lógico e eletrico.

Sapão, as principais dificuldades com os russos não seriam advindas da diferença de filosofia (manutenção, logística, etc)?

Veja que, nas aeronaves ocidentais os motores, por exemplo, duram (tem uma vida útil de) X Mil horas totais, e precisam de Y homens/hora de manutenção no intervalo Z. Esse é o pensamento "ocidental".
Já os soviéticos (e depois, por herança, os russos) pensam diferente. Os motores são usados até o talo e depois enviados para a fábrica para retífica, recebendo o esquadrão um outro motor para substituir o enviado para manutenção.

Não acredito que manual em sí possa ser listado como problema. Tradução não é e nunca foi problema. Problema é procurar no manual uma informação "costumeira" (para o padrão ocidental) e não achar!

Abraços!

Alcantara escreveu: Sapão, as principais dificuldades com os russos não seriam advindas da diferença de filosofia (manutenção, logística, etc)?

Veja que, nas aeronaves ocidentais os motores, por exemplo, duram (tem uma vida útil de) X Mil horas totais, e precisam de Y homens/hora de manutenção no intervalo Z. Esse é o pensamento "ocidental".
Já os soviéticos (e depois, por herança, os russos) pensam diferente. Os motores são usados até o talo e depois enviados para a fábrica para retífica, recebendo o esquadrão um outro motor para substituir o enviado para manutenção.

Não acredito que manual em sí possa ser listado como problema. Tradução não é e nunca foi problema. Problema é procurar no manual uma informação "costumeira" (para o padrão ocidental) e não achar!

Abraços!

Os manuais e documentos oficiais, pode não parecer, mas seguem varias regras de padronização que vão desde a cor até formato e arrumação. Todas ocidentais, lógico!

Por incrivel que pareça tradução é sim um problema, concordo que não definitivo, mas que demanda algum tempo de adaptação aos nosso modo de operar.

sapao escreveu:

Alcantara escreveu: Sapão, as principais dificuldades com os russos não seriam advindas da diferença de filosofia (manutenção, logística, etc)?

Veja que, nas aeronaves ocidentais os motores, por exemplo, duram (tem uma vida útil de) X Mil horas totais, e precisam de Y homens/hora de manutenção no intervalo Z. Esse é o pensamento "ocidental".
Já os soviéticos (e depois, por herança, os russos) pensam diferente. Os motores são usados até o talo e depois enviados para a fábrica para retífica, recebendo o esquadrão um outro motor para substituir o enviado para manutenção.

Não acredito que manual em sí possa ser listado como problema. Tradução não é e nunca foi problema. Problema é procurar no manual uma informação "costumeira" (para o padrão ocidental) e não achar!

Abraços!

Os manuais e documentos oficiais, pode não parecer, mas seguem varias regras de padronização que vão desde a cor até formato e arrumação. Todas ocidentais, lógico!

Por incrivel que pareça tradução é sim um problema, concordo que não definitivo, mas que demanda algum tempo de adaptação aos nosso modo de operar.

Então é uma questão de tempo, para que o pessoal de manutenção aprenda e se adapte aos padrões russos.

Caso o problema fosse de qualidade do heli, ou adaptação do MI-35 ao ambiente amazônico então o problema seria grave.

Mas aí é que está o problema... como passar do X, Y Z que falei antes para o outro sistema de trabalho sem trauma (ainda mais sendo só aquele equipamento que trabalharia daquele jeito)? E mais, quem fará o trabalho "pesado" de manutenção, já que a fábrica não é aqui? Mandar o motor todo para a Rússia?

A França fez a mesma coisa com o Mirage III e deixou uma má impressão (obvio!) quanto aos custos de manutenção. A fama dura até hoje.