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Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Dom Nov 20, 2011 6:06 pm
por Clermont
Roças de criminalidade e searas de direitos.

Gaudêncio Torquato - Blog do Noblat - 20.11.2011.

A tomada da Rocinha no Rio de Janeiro, a maior favela da América Latina, por forças policiais, apesar de sinalizar o resgate do escopo da cidadania para uma comunidade de 70 mil habitantes, não afasta a sensação de que até mesmo eventos de alta significação no calendário cívico são usados como espetáculo midiático-político, coisa comum nesses tempos em que governantes procuram tirar proveito de vitórias sobre o mal.

Todas as loas para o secretário de segurança, o delegado federal José Mariano Beltrame, cujas atitudes e expressão parcimoniosa diferem do adjetivo grandiloquente de seus superiores, mesmo constatando-se que a anunciada “batalha da ocupação”, por dias seguidos, tenha ensejado a fuga da bandidagem que imperava na favela.

Assim, o aparato de guerra, os blindados, o desfile de soldados com armamentos pesados e o arsenal apreendido entram na paisagem como a estética de apoio à semântica do “discurso da libertação” de uma população que, há décadas, era obrigada a conviver com gangues e drogas. Situação que, vale registrar, tinha o endosso de grupos policiais que, hoje, emergem como heróis.

A estratégia de ocupação das favelas cariocas para combate direto ao tráfico de drogas escancara uma verdade: a chave da política abre todas as portas. Do bem e do mal.

É sabido que, na década de 80 (l983/87), sob o governo de viés populista de Leonel Brizola, desenvolveu-se um processo de favelização no Rio de Janeiro, caracterizado pela proibição de deslocamento de famílias dos morros e cessão de espaços públicos para construções irregulares.

Embalado em romantismo, Brizola acedeu ao apelo de comunidades que se queixavam da violência policial. Proibiu incursões das forças policiais nas favelas, o que acabou expandindo a criminalidade. Dizia-se que negociava o apoio de criminosos que atuavam como cabos eleitorais, dando-lhes, em retribuição, autonomia para fazer suas operações. Corria a versão de acordo pelo qual os bandidos podiam agir livremente em seus territórios, contanto que não descessem dos morros para a cidade.

Agora, a decisão política é de fazer valer a lei nos antros da bandidagem, a ação mais emblemática do atual governo do Rio, e que redundará em ganhos políticos. A bandeira está hasteada. Cada Unidade de Polícia Pacificadora (UPP)- a da Rocinha é a 19ª – significa um eixo de paz fincado onde antes se exibia o fuzil.

É cedo para antecipar os impactos da ocupação das favelas cariocas. A expulsão de máfias criminosas gera, em um primeiro momento, descontração geral. As comunidades vêem e sentem potentia, o poder físico do Estado, conceito que os antigos romanos distinguiam do poder legal, potestas, e do poder político, auctoritas.

Passada a euforia, as populações passam a cobrar mais que força bruta. Ou seja, rompidos os paredões do medo, chega a vez das demandas essenciais a cargo do Estado.

O ponto de partida é o resgate dos direitos civis, a partir do direito à propriedade (regularização fundiária), passando pelo acesso à justiça (instâncias judiciárias como juizados de pequenas causas), chegando aos serviços básicos – postos de saúde, saneamento básico, coleta de lixo, energia, comunicações, educação – base do edifício da cidadania.

Como se infere, a gestão passa a ser ferramenta central para o bem estar comunitário. Só no Rio de Janeiro, contam-se 197 programas destinados às favelas, dado que mostra a dispersão e a ausência de prioridades e urgências. Sua integração resultaria em maior eficácia.

O planejamento, por sua vez, envolve decisões de natureza política: como restabelecer o Estado legal dentro de um espaço dominado pela barbárie? Por onde começar? Leis vigentes – que regulam as atividades comerciais, por exemplo – devem ser aplicadas com rigor nos territórios resgatados ou flexibilidade deve ser adotada, particularmente nos campos da burocracia e dos impostos?

Sem atividades produtivas e comerciais que possam absorver razoável parcela da mão de obra local, serão abertas janelas da ilegalidade, dentre as quais está o tráfico de drogas, chegando-se, assim, ao circulo vicioso da corrupção. Eis aqui um aspecto nevrálgico da estratégia de reconquista de espaços dominados pela bandidagem: como eliminar os focos da corrupção endêmica? Como evitar corrupção no aparelho policial?

Sabe-se da dificuldade de um soldado de primeira classe propiciar uma vida decente à sua família ganhando um soldo em torno de R$ 1.200,00. Encontra a solução nos trocados fazendo bicos, porta aberta para trafegar na ilegalidade. A corrupção no seio policial tem outras razões que não apenas parcos proventos. (Aliás, a PEC 300, que trata dos salários das polícias, seria um bom começo para a reestruturação da política de remuneração das forças policiais).

A renovação de quadros, ao lado de sólida formação na carreira e melhoria das condições de trabalho, reforçaria o desempenho cívico dos batalhões. Uma comunidade amparada pelo Estado, inserida no mercado de trabalho, mostrando jovens engajados em projetos educacionais, desvaneceria o ímpeto do crime.

Em suma, a harmonia social exige raízes fincadas na seara dos direitos civis. A recíproca é verdadeira. A corrupção nasce em terrenos baldios do Estado ausente. Se a comunidade não dispuser dos braços do Estado formal para se socorrer, procurará outros meios de salvaguarda, dentre eles milícias e entidades de intermediação da pobreza, dentre as quais multiplicam-se organizações de clara orientação política, que agem como braços eleitorais de perfis mancomunados com as máfias.

Eis aí mais uma frente a ser depurada. Entidades que semeiam o bem devem reforçar a ação moral de ajuda às populações e denunciar enclaves criminosos. Por último, o alerta: todo cuidado é pouco para evitar que a experiência do Rio de Janeiro no mundo das favelas seja contaminada pelo vírus do oportunismo político. Ela pode ser um exemplo a ser seguido em outras rocinhas da bandidagem. Aqui e alhures.


_______________________________

Gaudêncio Torquato, jornalista, é professor titular da USP, consultor político e de comunicação.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Dom Nov 20, 2011 6:43 pm
por Centurião
gingerfish escreveu:Senhores, boa semana! Uma vez que são muitas páginas (já 621), e eu não tive tempo de olhar todas, se é que me entendem, eu gostaria de saber do ponto de vista de vocês sobre as UPPs, e como ficará o crime organizado nesse cenário pós-2010. Gostaria que compartilhassem seus conhecimentos comigo.
E São Paulo? Não vai sofrer uma invasão militar? Por que só no Rio? Espero que possam contribuir...
Abraços a todos;

Ginger Fish
Por que Sao Paulo precisaria de algo assim? As UPPs sao uma solucao para o tipo de problema que ocorre no Rio.

Eu gosto do Rio e estou torcendo pela resolucao do problema de seguranca publica. No entanto, acredito que somente no Rio (talvez em algumas areas de Salvador) existe controle territorial do trafico. Em SP, pelo o que vejo a policia entre e sai de qualquer lugar a hora que quiser.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Dom Nov 20, 2011 7:11 pm
por Andre Correa
"Polícia colombiana transforma Ferrari 348 de traficante..."

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"É pura ação de marketing? Sim. Seria muito mais útil vender o carro e investir a grana em equipamentos? Com certeza. Mas nunca deixa de ser legal ver um supercarro de origem criminosa se transformar na viatura policial mais rápida da América Latina – mais do que aquela Blazer…

A notícia dada pelo G1 conta que o carro pertence ao traficante Luis Hernando Gomez, hoje preso nos EUA, e diz que o ano de fabricação do exemplar é 1991.

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Porta um V8 de 3,4 litros aspirado com 24 válvulas e 304 cavalos, e deve estar sendo disputada por cada patrulheiro do distrito. Só não vai ser muito legal quando o dinheiro público tiver de arcar com a manutenção."

Jalopnik.com.br

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Dom Nov 20, 2011 8:16 pm
por ZeRo4
gingerfish escreveu:Senhores, boa semana! Uma vez que são muitas páginas (já 621), e eu não tive tempo de olhar todas, se é que me entendem, eu gostaria de saber do ponto de vista de vocês sobre as UPPs, e como ficará o crime organizado nesse cenário pós-2010. Gostaria que compartilhassem seus conhecimentos comigo.
E São Paulo? Não vai sofrer uma invasão militar? Por que só no Rio? Espero que possam contribuir...
Abraços a todos;

Ginger Fish
São Paulo está num caminho melhor... acredite!!!

A UPP é uma boa solução se fizer parte de uma política de segurança pública séria... no RJ é apenas marketing (Pra quê PRF invadindo favela?), enfim... das mais de 1.000 favelas existentes no RJ, o Sec. de Segurança disse que apenas 40 serão Pacificadas... como a política de segurança por aqui se resume a UPPs, é esperar o pior no futuro.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Seg Nov 21, 2011 7:24 am
por Clermont
DOIS MUNDOS.

Blog do Alon - 20.11.11.

Polícia na favela para expulsar o tráfico é bom. Mas polícia na universidade para impedir que o tráfico dê as cartas é ruim. Na Rocinha, impor a presença do Estado, hastear a bandeira e cantar o Hino Nacional. Na universidade, preferir a coexistência pacífica com o crime

O tráfico de drogas é reconhecido de modo unânime como principal vetor de violência e insegurança na nossa sociedade. Ficaram para trás as teorias alternativas. Entre elas a que atribuía o problema à pobreza.

A realidade encarregou-se de provar que não é assim, pois nos anos recentes a criminalidade cresceu mais onde mais a economia expandiu, e onde mais se distribuiu renda: nas regiões metropolitanas do Nordeste.

Nem seria necessária essa constatação “laboratorial”. Bastaria olhar os mapas. As manchas geográficas de pobreza não coincidem com as da violência e do crime. São fenômenos em boa medida desvinculados.

O crime comparece com mais vigor onde há dinheiro, desigualdade e, principalmente, impunidade. No Brasil a relação entre o custo e o benefício de delinquir é razoavelmente boa para quem sai da linha.

Reduzir a desigualdade é tarefa permanente dos governantes. Ou deveria ser. Entre nós parece haver consenso de sermos governados por gente preocupada em estreitar as distâncias sociais.

Pode haver, e há, diferenças políticas, naturais, mas não existe no Brasil quem diga a sério que somos um país desatento às necessárias ações governamentais para ajudar quem mais precisa.

Sempre se pode melhorar, e há campos -como a educação- onde estamos mal e vamos muito devagar, mas a tendência é de avanço. O estado ajudar os mais necessitados virou traço cultural, deixou de ser elemento central da disputa ideológica.

Onde está então o problema? Na frouxidão do combate ao crime. Mas isso pouco a pouco também vai sendo alterado.

No Rio, ficaram na poeira a glamurização do tráfico e a condescendência pseudosociológica com fenômenos como, por exemplo, as milícias. É uma revolução cultural. A ocupação das “comunidades” pela polícia tem amplo apoio político e popular.

Pois a sociedade concluiu que deseja distância -inclusive geográfica- do comando do tráfico. Ainda que, infelizmente, não tenha conduzido o raciocínio à estação seguinte: o que alimenta o tráfico é o consumo.

Mas tudo é um processo, como gostava de dizer o então presidente Fernando Henrique Cardoso. Que aliás compareceu estes dias à imprensa para engrossar a corrente de quem pede para a USP uma política oposta à da Rocinha.

Polícia na favela para expulsar o tráfico é bom. Mas polícia na universidade para impedir que o tráfico dê as cartas é ruim.

Na Rocinha, impor a presença do Estado, hastear a bandeira e cantar o Hino Nacional. Na universidade, preferir a coexistência negociada com o crime.

Digo “na universidade”, genericamente, porque se é bom para a USP deve ser aplicado também às demais. Públicas e particulares.

Esse é o resumo da ópera, ainda que o debate percorra tentativas de panos quentes.

Um pano quente defende que as instituições de ensino superior tenham polícia própria. Aí aparecem duas dúvidas. Quem vai mandar nessa polícia e a que leis essa polícia vai obedecer?

O primeiro ponto é menos complicado, pois seria natural que uma polícia universitária obedecesse às autoridades universitárias. Mas, e o segundo? A polícia particular das universidades seguiria as leis criminais do país ou haveria leis próprias?

As universidades teriam um código penal próprio? Parece bizarro. Mas, se as polícias universitárias seguiriam e aplicariam as mesmas leis “de fora”, ora bolas, para que uma polícia separada?

No fim das contas é só isso. Um segmento da sociedade que se considera acima das leis, que se julga no direito de decidir quais leis vai seguir e quais não, e pede para si um tratamento à parte. Um elitismo e tanto.

Claro que não faz sentido. Ainda que debates sem sentido não sejam vedados na esfera intelectual. Mas além da polêmica político-ideológica há o problema prático.

Simplesmente, é inaceitável que as universidades brasileiras se transformem em território livre para o tráfico de drogas, transformem-se em áreas onde o tráfico poderá abrigar-se para operar com mais segurança, inclusive do lado de fora.

É inaceitável transformar as universidades em regiões capturadas pelo crime, onde a polícia (a regular) precisará pedir licença ao “poder local” para agir.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Seg Nov 21, 2011 10:01 am
por Brasileiro
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Já falei.


abraços]

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Seg Nov 21, 2011 10:12 am
por Brasileiro
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Deu pra ter uma idéia já? Posso parar por aqui?



abraços]

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Seg Nov 21, 2011 10:34 am
por wagnerm25
Lembrando que a Veja publicou uma entrevista com o Pedro Collor que literalmente derrubou o Presidente.

A banca paga e a banca recebe.

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Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Seg Nov 21, 2011 10:47 am
por Brasileiro
wagnerm25 escreveu:Lembrando que a Veja publicou uma entrevista com o Pedro Collor que literalmente derrubou o Presidente.

A banca paga e a banca recebe.

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São assim mesmo.

Mas não muda muita coisa, apenas reforça: Elas, absolutamente, não são confiáveis. Confie em si próprio, informe-se por si próprio, leia Veja, Caros Amigos, Piauí, Época, Quatro Rodas, blogs relacionados a movimentos em questão. Senão é tudo muito burro, aquele negócio de ler e falar 'amém amém amém' e ficar igual àquele pessoal que comenta nos sites de notícias.

Já viram o que esse pessoal do 'amém' fala sobre os nossos caças, porta-aviões, exército? Não é difícil imaginar que eles fazem a mesma coisa em relação a todos os demais assuntos, seja na USP, no morro do Alemão, nas fronteiras, no Leblon, na polícia, etc.

Então, quando comecei a me informar sobre segurança e defesa nacional, percebi o quanto há gente desinformada, mal informada, ignorante e principalmente burra sobre o tema, incluindo aí colunistas e jornalistas de grandes mídias populares. Depois eu percebi que eram assim sobre todas as coisas. Então eu decidi que não seria mais assim, não só sobre defesa, mas qualquer coisa. Desconfio de absolutamente TUDO o que escrevem. Reflito sobre tudo e busco saber os 'porquês' das partes envolvidas sempre quando tentam 'endemoniar' algum setor, classe, etc. Já tentaram endemoniar de tudo, militares, políticos, sindicalistas, cobradores de ônibus, e agora estudantes de humanas na USP. Nada me surpreende por aí. Mas tem gente que prefere ir na onda, acreditar em tudo o que vê/lê para, cinco minutos depois, sair web afora atacando quaisquer pessoas, ridicularizando classes, fazendo associações absurdas para se sentir mais importante, como estando fazendo algo para um mundo 'livre da sujeira', que já 'não aguenta mais', etc etc.



abraços]

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Seg Nov 21, 2011 11:16 am
por gingerfish
Olha, eu não conheço São Paulo... nunca fui, mas o que ouvi falar é que o PCC é o Partido do Crime, lá, e aquilo cresce numa velocidade alucinante... mas isso é coisa +- antiga, de pouco mais de 1 ano, por aí... nunca fui lá, e nem sei como as coisas estão por lá! Só sei que SP é a maior cidade do Brasil, e... (...) isso por si diz muito, porque o Brasil é um país de 'contrastes'... consequentemente, a gente imagina que numa cidade muito grande vai haver uma movimentação carroça...

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Seg Nov 21, 2011 11:29 am
por DELTA22
Brasileiro escreveu:
wagnerm25 escreveu:Lembrando que a Veja publicou uma entrevista com o Pedro Collor que literalmente derrubou o Presidente.

A banca paga e a banca recebe.

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São assim mesmo.

Mas não muda muita coisa, apenas reforça: Elas, absolutamente, não são confiáveis. Confie em si próprio, informe-se por si próprio, leia Veja, Caros Amigos, Piauí, Época, Quatro Rodas, blogs relacionados a movimentos em questão. Senão é tudo muito burro, aquele negócio de ler e falar 'amém amém amém' e ficar igual àquele pessoal que comenta nos sites de notícias.

Já viram o que esse pessoal do 'amém' fala sobre os nossos caças, porta-aviões, exército? Não é difícil imaginar que eles fazem a mesma coisa em relação a todos os demais assuntos, seja na USP, no morro do Alemão, nas fronteiras, no Leblon, na polícia, etc.

Então, quando comecei a me informar sobre segurança e defesa nacional, percebi o quanto há gente desinformada, mal informada, ignorante e principalmente burra sobre o tema, incluindo aí colunistas e jornalistas de grandes mídias populares. Depois eu percebi que eram assim sobre todas as coisas. Então eu decidi que não seria mais assim, não só sobre defesa, mas qualquer coisa. Desconfio de absolutamente TUDO o que escrevem. Reflito sobre tudo e busco saber os 'porquês' das partes envolvidas sempre quando tentam 'endemoniar' algum setor, classe, etc. Já tentaram endemoniar de tudo, militares, políticos, sindicalistas, cobradores de ônibus, e agora estudantes de humanas na USP. Nada me surpreende por aí. Mas tem gente que prefere ir na onda, acreditar em tudo o que vê/lê para, cinco minutos depois, sair web afora atacando quaisquer pessoas, ridicularizando classes, fazendo associações absurdas para se sentir mais importante, como estando fazendo algo para um mundo 'livre da sujeira', que já 'não aguenta mais', etc etc.



abraços]
Sacumé.... Pensar é tão difícil.... Cansa, né?!... :twisted: [003]

[]'s.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Seg Nov 21, 2011 3:33 pm
por wagnerm25
Ultimamente o maniqueísmo tem ganhado força no mundo. Ou vc compartilha integralmente do meu ponto de vista ou não serve. É de uma idiotice absurda, mas é assim que a banda está tocando.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Seg Nov 21, 2011 4:50 pm
por marcelo bahia
Brasileiro escreveu:
wagnerm25 escreveu:Lembrando que a Veja publicou uma entrevista com o Pedro Collor que literalmente derrubou o Presidente.

A banca paga e a banca recebe.

Imagem
São assim mesmo.

Mas não muda muita coisa, apenas reforça: Elas, absolutamente, não são confiáveis. Confie em si próprio, informe-se por si próprio, leia Veja, Caros Amigos, Piauí, Época, Quatro Rodas, blogs relacionados a movimentos em questão. Senão é tudo muito burro, aquele negócio de ler e falar 'amém amém amém' e ficar igual àquele pessoal que comenta nos sites de notícias.

Já viram o que esse pessoal do 'amém' fala sobre os nossos caças, porta-aviões, exército? Não é difícil imaginar que eles fazem a mesma coisa em relação a todos os demais assuntos, seja na USP, no morro do Alemão, nas fronteiras, no Leblon, na polícia, etc.

Então, quando comecei a me informar sobre segurança e defesa nacional, percebi o quanto há gente desinformada, mal informada, ignorante e principalmente burra sobre o tema, incluindo aí colunistas e jornalistas de grandes mídias populares. Depois eu percebi que eram assim sobre todas as coisas. Então eu decidi que não seria mais assim, não só sobre defesa, mas qualquer coisa. Desconfio de absolutamente TUDO o que escrevem. Reflito sobre tudo e busco saber os 'porquês' das partes envolvidas sempre quando tentam 'endemoniar' algum setor, classe, etc. Já tentaram endemoniar de tudo, militares, políticos, sindicalistas, cobradores de ônibus, e agora estudantes de humanas na USP. Nada me surpreende por aí. Mas tem gente que prefere ir na onda, acreditar em tudo o que vê/lê para, cinco minutos depois, sair web afora atacando quaisquer pessoas, ridicularizando classes, fazendo associações absurdas para se sentir mais importante, como estando fazendo algo para um mundo 'livre da sujeira', que já 'não aguenta mais', etc etc.


abraços]
É isso aí, brasileiro!! :wink:

Jogue duro, negão!!

Sds.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Seg Nov 21, 2011 7:33 pm
por alexmabastos
Brasileiro escreveu:Imagem

Deu pra ter uma idéia já? Posso parar por aqui?



abraços]
Brasileiro, seja mais direto e claro pois eu não entendí.

Abs

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Seg Nov 21, 2011 7:48 pm
por Bolovo
A imprensa manipula, é isso que ele quis dizer. Simplesmente não acredite em tudo o que sai na mídia. O Brasileiro e eu somos uspianos, conhecemos como é a realidade da USP, o que é algo completamente desconhecido pra 99% da população de São Paulo, o que dira do resto do país. A greve e tudo mais não é por conta de maconha, é muito além do que isso. Eu estou tão envolvido nesse treco aí que eu ESTOU nessa ultima foto.