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A-12
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- Andre Correa
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Re: A-12
Eu sei, é o Brasil desde 1500...Carlos Mathias escreveu: Sabem o que é um barco sem governo?
![Gargalhada [003]](./images/smilies/003.gif)
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: A-12
Que tal imaginar que os testes de mar exigem algumas condições específicas para se verificar parâmetros definidos? Que tal fazer um pequeno esforço para entender que o importante não é colocar o bicho no mar e dar uma banda pela Guanabara? Estes testes buscam informações específicas, seguem roteiros cuidadosamente determinados. E se estes forem atrapalhados pelas condições do mar simplesmente se adia.
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Re: A-12
O problema se resume simplesmente em que o SP é muito grande, muito velho, portanto muito custoso de operar e manter, tudo muito caro para o minguado orçamento operacional da nossa Marinha. Por isso tudo vai devagar parece aquelas obras públicas que nunca acabam, se faz um pouco conforme se tem verba. Para qualquer solução do problema é preciso $, nem que seja para substituir o navio. Particularmente penso que seria mais adequado para a MB operar navios como o Principe das Asturias espanhol ou o Garibaldi e Cavour italianos. Mas a MB por suas razões optou por aeronaves lançadas por catapultas. Um dia o SP volta ao mar, espero que navegue por um tempo maior, antes de voltar para mais reparos.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: A-12
Talvez porque é a única alternativa real para a Marinha Brasileira?! Vocês têm o Harrier? Não, então o que iam meter no vosso Cavour?
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Re: A-12
Bolas! A MB não tem Harrier, porque não planejou adquiri-lo. Os Harriers em suas versões foram exportados para Espanha, Itália, India e até a Tailândia usa uma versão do Principe das Astúrias o Chakri Naruebet, com Harriers usados pela Espanha. O Harrier fez sucesso em 1982 na Guerra das Malvinas, na época imaginavamos o Minas com rampa skip jump e operando os Harrier. Mas diziam o avião é muito caro de operar. Não haveria restrição para comprar os Harrier, somente precisava de $ e como eu disse antes sem $ não se tem NAE nenhum.
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Re: A-12
O nome disso é Obra de Igreja.JL escreveu:O problema se resume simplesmente em que o SP é muito grande, muito velho, portanto muito custoso de operar e manter, tudo muito caro para o minguado orçamento operacional da nossa Marinha. Por isso tudo vai devagar parece aquelas obras públicas que nunca acabam, se faz um pouco conforme se tem verba. Para qualquer solução do problema é preciso $, nem que seja para substituir o navio. Particularmente penso que seria mais adequado para a MB operar navios como o Principe das Asturias espanhol ou o Garibaldi e Cavour italianos. Mas a MB por suas razões optou por aeronaves lançadas por catapultas. Um dia o SP volta ao mar, espero que navegue por um tempo maior, antes de voltar para mais reparos.
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Re: A-12
JL escreveu:Bolas! A MB não tem Harrier, porque não planejou adquiri-lo. Os Harriers em suas versões foram exportados para Espanha, Itália, India e até a Tailândia usa uma versão do Principe das Astúrias o Chakri Naruebet, com Harriers usados pela Espanha. O Harrier fez sucesso em 1982 na Guerra das Malvinas, na época imaginavamos o Minas com rampa skip jump e operando os Harrier. Mas diziam o avião é muito caro de operar. Não haveria restrição para comprar os Harrier, somente precisava de $ e como eu disse antes sem $ não se tem NAE nenhum.
O Harrier é muito caro de operar e manter, tem um alto índice de acidentes, e não é uma aeronave multifuncional, e não tem um sucessor. Se o F-35B não sair, esses navios serão Porta-helos de luxo.
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Re: A-12
O Harrier tem suas limitações, mas é o único que opera em qualquer navio. Não sei o custo, mas parece valer a pena, creio que o Brasil teria condições de ter operado pelo menos 08 aeronaves. Veja o Harrier era uma decisão para o passado, hoje acabou.
O F35B vai sair, mas vai ser para um clube restrito e será muito mais caro, o Brasil está fora. Sairá porque tem viabilidade tática, são muitas as plataformas navais da OTAN que poderiam operá-lo.
Quanto ao futuro, os únicos produtores de aeronaves que operam com catapulta são EUA e França, suas aeronaves são grandes e somente um NAE de grande porte pode operá-los com eficiência. Para este caminho, muito mais promissor é preciso muito $. É a escolha certa teoricamente, fato inegável, mas precisa de muita verba.
Como disse o problema é $. A decisão é estratégica a nível de governo. Se o Brasil quer ou não ter uma marinha de potência, do jeito que está, com esta verba é melhor projetar uma marinha ao estilo mexicano, que não passa de uma grande guarda costeira com alguma capacidade oceânica.
O que não dá é para continuar com o descompasso entre os planos teóricos e a prática. É preciso que as autoridades acordem e decidam de vez o que se deseja. Pois senão corremos o risco de não termos marinha nenhuma apenas um ficção. Um Nae que não navega, um sub nuclear que é um projeto, fragatas necessitando de reparos. Tudo carente porque apesar da vontade da Marinha, falta verba. Particularmente estou cansado desta novela.
O F35B vai sair, mas vai ser para um clube restrito e será muito mais caro, o Brasil está fora. Sairá porque tem viabilidade tática, são muitas as plataformas navais da OTAN que poderiam operá-lo.
Quanto ao futuro, os únicos produtores de aeronaves que operam com catapulta são EUA e França, suas aeronaves são grandes e somente um NAE de grande porte pode operá-los com eficiência. Para este caminho, muito mais promissor é preciso muito $. É a escolha certa teoricamente, fato inegável, mas precisa de muita verba.
Como disse o problema é $. A decisão é estratégica a nível de governo. Se o Brasil quer ou não ter uma marinha de potência, do jeito que está, com esta verba é melhor projetar uma marinha ao estilo mexicano, que não passa de uma grande guarda costeira com alguma capacidade oceânica.
O que não dá é para continuar com o descompasso entre os planos teóricos e a prática. É preciso que as autoridades acordem e decidam de vez o que se deseja. Pois senão corremos o risco de não termos marinha nenhuma apenas um ficção. Um Nae que não navega, um sub nuclear que é um projeto, fragatas necessitando de reparos. Tudo carente porque apesar da vontade da Marinha, falta verba. Particularmente estou cansado desta novela.
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Re: A-12
Nada indica que o F-35B irá sair, se a adoção de F-35C pela RN se concretizar, o F-35B deve ser engavetado, ainda mais porque a crise nos EUA não é passageira.JL escreveu:O Harrier tem suas limitações, mas é o único que opera em qualquer navio. Não sei o custo, mas parece valer a pena, creio que o Brasil teria condições de ter operado pelo menos 08 aeronaves. Veja o Harrier era uma decisão para o passado, hoje acabou.
O F35B vai sair, mas vai ser para um clube restrito e será muito mais caro, o Brasil está fora. Sairá porque tem viabilidade tática, são muitas as plataformas navais da OTAN que poderiam operá-lo.
Quanto ao futuro, os únicos produtores de aeronaves que operam com catapulta são EUA e França, suas aeronaves são grandes e somente um NAE de grande porte pode operá-los com eficiência. Para este caminho, muito mais promissor é preciso muito $. É a escolha certa teoricamente, fato inegável, mas precisa de muita verba.
Como disse o problema é $. A decisão é estratégica a nível de governo. Se o Brasil quer ou não ter uma marinha de potência, do jeito que está, com esta verba é melhor projetar uma marinha ao estilo mexicano, que não passa de uma grande guarda costeira com alguma capacidade oceânica.
O que não dá é para continuar com o descompasso entre os planos teóricos e a prática. É preciso que as autoridades acordem e decidam de vez o que se deseja. Pois senão corremos o risco de não termos marinha nenhuma apenas um ficção. Um Nae que não navega, um sub nuclear que é um projeto, fragatas necessitando de reparos. Tudo carente porque apesar da vontade da Marinha, falta verba. Particularmente estou cansado desta novela.
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Re: A-12
Já eu vejo que, apesar de tudo, os EUA dependem de ter os F-35B para os Marines, e independente de ter mais percalços, irá sair, mesmo que desagrade aos que torcem pelo contrario...PRick escreveu:Nada indica que o F-35B irá sair, se a adoção de F-35C pela RN se concretizar, o F-35B deve ser engavetado, ainda mais porque a crise nos EUA não é passageira.JL escreveu:O Harrier tem suas limitações, mas é o único que opera em qualquer navio. Não sei o custo, mas parece valer a pena, creio que o Brasil teria condições de ter operado pelo menos 08 aeronaves. Veja o Harrier era uma decisão para o passado, hoje acabou.
O F35B vai sair, mas vai ser para um clube restrito e será muito mais caro, o Brasil está fora. Sairá porque tem viabilidade tática, são muitas as plataformas navais da OTAN que poderiam operá-lo.
Quanto ao futuro, os únicos produtores de aeronaves que operam com catapulta são EUA e França, suas aeronaves são grandes e somente um NAE de grande porte pode operá-los com eficiência. Para este caminho, muito mais promissor é preciso muito $. É a escolha certa teoricamente, fato inegável, mas precisa de muita verba.
Como disse o problema é $. A decisão é estratégica a nível de governo. Se o Brasil quer ou não ter uma marinha de potência, do jeito que está, com esta verba é melhor projetar uma marinha ao estilo mexicano, que não passa de uma grande guarda costeira com alguma capacidade oceânica.
O que não dá é para continuar com o descompasso entre os planos teóricos e a prática. É preciso que as autoridades acordem e decidam de vez o que se deseja. Pois senão corremos o risco de não termos marinha nenhuma apenas um ficção. Um Nae que não navega, um sub nuclear que é um projeto, fragatas necessitando de reparos. Tudo carente porque apesar da vontade da Marinha, falta verba. Particularmente estou cansado desta novela.
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Re: A-12
Nem Harrier, que ficou no passado, nem F35B no futuro. É melhor a MB pensar mesmo no Rafale ou no F18 que são o que existe no mercado.
Mas falando de coisas mais agradáveis e sendo nostálgico, fico lembrando de como eu ficava triste ao visitar o Minas e ver somente os P16 Tracker no convés, com as cores a tripulação da FAB; Sentia falta de algo mais armado. A MB operou Pilatus, operou T28 Trojan no Minas, antes de ficar privada das asas fixas, por força de lei. Fico imaginando qual caminho a Aviação Naval teria seguido se não tivesse as asas podadas pelo Castelo Branco. Será que daria para colocar o F8 Cruzader no SP. Peso vazio aprox. 7.956 kg e 13.000 kg carregado. A India operou o seu com o Nae com Hawker Sea Hawk a Austrália e Argentina com o A4 Skyhawk e nós nem um A1 Skyraider tivemos.
O que teria acontecido com a Aviação Naval se ela continua-se a operar aeronaves de asa fixa. Qual a opinão dos amigos?
Mas falando de coisas mais agradáveis e sendo nostálgico, fico lembrando de como eu ficava triste ao visitar o Minas e ver somente os P16 Tracker no convés, com as cores a tripulação da FAB; Sentia falta de algo mais armado. A MB operou Pilatus, operou T28 Trojan no Minas, antes de ficar privada das asas fixas, por força de lei. Fico imaginando qual caminho a Aviação Naval teria seguido se não tivesse as asas podadas pelo Castelo Branco. Será que daria para colocar o F8 Cruzader no SP. Peso vazio aprox. 7.956 kg e 13.000 kg carregado. A India operou o seu com o Nae com Hawker Sea Hawk a Austrália e Argentina com o A4 Skyhawk e nós nem um A1 Skyraider tivemos.
O que teria acontecido com a Aviação Naval se ela continua-se a operar aeronaves de asa fixa. Qual a opinão dos amigos?
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Re: A-12
acredito que teríamos partido pro A-4, e hj operariamos ou SEM ou F/A-18... Com no mínimo 2 Esquadrões de caça...
Quanto ao futuro, vai depender do FX-2, pois se formos de Rafale, ainda não existe substituto francês, e se formos de Super Hornet existe a possibilidade de adquirirmos F-35C no futuro, pois por mais que absorvamos a ToT oferecida no FX-2, não temos capacidade de projetar um caça de 5¤ geração, ainda mais naval... Mas nada impede de desenvolvermos em parceria com França ou EUA...
Tudo vai depender do alinhamento estrategico pós-FX-2...
Quanto ao futuro, vai depender do FX-2, pois se formos de Rafale, ainda não existe substituto francês, e se formos de Super Hornet existe a possibilidade de adquirirmos F-35C no futuro, pois por mais que absorvamos a ToT oferecida no FX-2, não temos capacidade de projetar um caça de 5¤ geração, ainda mais naval... Mas nada impede de desenvolvermos em parceria com França ou EUA...
Tudo vai depender do alinhamento estrategico pós-FX-2...
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