Geopolítica Brasileira

[Sterrius]

Brasil tem que aprender a ajeitar a casa pra sequer começar a pensar na ideia.

Por enquanto parcerias seria o melhor, pra liderar é preciso investir dinheiro, pessoas e diplomacia num nível que o Brasil não tem experiencia ou vontade de fazer.
Com uma população contraria é preciso muita vontade politica também de ambos os lados pro projeto não morrer na primeira eleição.

[Ilya Ehrenburg]

Jihadistas sentem frio, fome e tem sentimentos.

O ministério da justiça acha isso.

Quem escreveu foi um(a) estagiário(a) bem burrinho que faz comunicação...
E o Ministério leva na cabeça por deixar passar...

[Penguin]

Jihadistas sentem frio, fome e tem sentimentos.

O ministério da justiça acha isso.

Quem escreveu foi um(a) estagiário(a) bem burrinho que faz comunicação...
E o Ministério leva na cabeça por deixar passar...

Puerra Ilya!!!
Estagiário tem que ter supervisão. Este eh o responsável preguiçoso que deixa a cargo de um estagiário burrinho postagens no site do Ministério.

[Penguin]

Cade o pragmatismo alardeado pelo GF quando se relaciona com regimes ditatórias brutais, notadamente (de pseudo) esquerda?

Crise diplomática: recusa de novo embaixador gera mal-estar entre Brasil e Israel
Indicação de Dani Dayan para o cargo não foi bem aceita pelo governo brasileiro

A demora do Itamaraty em aceitar o novo embaixador indicado por Israel para o Brasil está gerando um mal-estar diplomático entre ambos os países.

O argentino naturalizado israelense Dani Dayan foi nomeado há quatro meses para ocupar o cargo de embaixador do Estado de Israel no Brasil. No entanto, até o momento, o diplomata ainda não recebeu o "agrément" — permissão para começar a trabalhar no país para o qual foi indicado — do governo brasileiro.

O embaixador anterior de Israel no Brasil, Reda Mansour, deixou Brasília na semana passada. Desde então, o País está sem um embaixador oficial israelense.

Comenta-se que a indicação de Dayan para ocupar o cargo não foi bem aceita pelo governo brasileiro, que tem demostrado apoiar a criação de um Estado palestino nos últimos anos.

Dayan é morador da Cisjordânia — território palestino ocupado por Israel desde 1967 — e ex-chefe do Conselho Yeshua, organização que representa os mais de 500 mil israelenses moradores de assentamentos judaicos em territórios palestinos.

A vice-chanceler israelense, Tzipi Hotovely, disse, em entrevista a um canal de TV israelense, que o Brasil corre o risco de degradar as relações bilaterais se Dayan não for autorizado a exercer o cargo de embaixador.

Ela afirmou que Israel vai fazer lobby em Brasília por meio da comunidade judaica brasileira e de pessoas de confiança da presidente Dilma Rousseff, além de apelos diretos do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu.

— O Estado de Israel vai deixar o nível de relações diplomáticas com o Brasil no nível secundário, caso a nomeação de Dani Dayan não seja confirmada", disse Hotovely, acrescentando que o argentino naturalizado israelense permanece como o único candidato ao cargo.

(Com informações do The Guardian)

Vice-chanceler de Israel diz que não enviará outro embaixador ao Brasil

A vice-ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Hotovely, pediu neste domingo que o Brasil aceite a nomeação do ex-dirigente colono Dani Dayan como embaixador no país, porque o governo israelense não tem intenção de enviar outro diplomata a Brasília. "Nunca houve na história de Israel uma situação na qual um embaixador não foi aceito por suas posturas ideológicas", disse a vice-ministra à emissora Canal 10, em entrevista sobre "a crise diplomática" entre os dois países.

O governo brasileiro rejeita a aceitação do novo embaixador de Israel desde agosto, quando Dani Dayan foi nomeado por Tel Aviv - sem esse procedimento, o novo embaixador não pode assumir seu posto e trabalhar no país. De acordo com o jornal Times of Israel, o Brasil está descontente com a indicação de Dayan por ele ser favorável aos assentamentos judaicos na Cisjordânia - território que, de acordo com a legislação internacional, pertence aos palestinos. O governo brasileiro é historicamente favorável à existência de dois Estados, Israel e Palestina. Dayan foi presidente do Yesha Council, a representação das comunidades judaicas instaladas na Cisjordânia.

[Ilya Ehrenburg]

Papagaiada de Israel.
Israel é uma nação que tem uma chancelaria dirigida por parvos...

O Brasil. como outras nações, fez saber a Israel que é partidário da soluções de dois estados. Nesta condição, a indicação de um político, propugnador de assentamentos em terras palestinas tem o tom de uma provocação deliberada.

Outro absurdo, foi o anúncio do nome indicado via Twitter, antes de qualquer contato com o Itamaraty. Um absurdo, se consideramos que o protocolo é informar o nome do indicado à Chancelaria do Estado anfitrião.

E os absurdos se sucedem, todos pelo lado de Israel. Enquanto o Itamaraty trata o caso sem publicidade, gestando para que Israel troque o nome do indicado, Israel trata com publicidade, agregando declarações de cunho injurioso, pois trata como um ato de discriminação à pessoa, quando se trata de uma questão de não referendar uma política de estado praticada em Israel, que tem sanção restritiva por parte da ONU, calcada por várias resoluções (todas elas ignoradas pelo Estado de Israel).

Francamente... Qual é a dos israelitas?
Qualquer nação soberana pode recusar o Agreement ao indicado. Não cabe discutir, mas indicar outro.
Ponto.

Resumo da ópera... Está na hora de alguém mandar Israel à merda!

[FCarvalho]

Sejamos honestos, Israel vai devolver aos palestinos a Cisjordânia no dia de são nunca.

Hoje há mais de 700 mil colonos israelenses na região, e a contínua prática de Israel em produzir fatos consumados, em relação as negociações com os palestinos, é demonstrativa desta postura inequívoca de desafio, e desdém, de todas as regras da convivência internacional entre os povos.

Os caras são mestres em se fazer de coitadinhos e perseguidos quanto lhes convém.

Enfim, os palestinos lutam por uma causa inglória e quase etérea. Jerusalém e nem um único palmo de terra a oeste do Jordão será cedido ou dividido com quem quer que seja. É bom que se aceite isso como fato.

Alguém no Itamarati, se é que ainda existe vida inteligente lá, deveria avisar ao governo brasileiro que diplomacia não se faz com o fígado, mas com o cérebro. Mesmo que isso, em alguns casos, seja pedir demais deste governo.

abs.

[VivaRussia]

Papagaiada de Israel.
Israel é uma nação que tem uma chancelaria dirigida por parvos...

O Brasil. como outras nações, fez saber a Israel que é partidário da soluções de dois estados. Nesta condição, a indicação de um político, propugnador de assentamentos em terras palestinas tem o tom de uma provocação deliberada.

Outro absurdo, foi o anúncio do nome indicado via Twitter, antes de qualquer contato com o Itamaraty. Um absurdo, se consideramos que o protocolo é informar o nome do indicado à Chancelaria do Estado anfitrião.

E os absurdos se sucedem, todos pelo lado de Israel. Enquanto o Itamaraty trata o caso sem publicidade, gestando para que Israel troque o nome do indicado, Israel trata com publicidade, agregando declarações de cunho injurioso, pois trata como um ato de discriminação à pessoa, quando se trata de uma questão de não referendar uma política de estado praticada em Israel, que tem sanção restritiva por parte da ONU, calcada por várias resoluções (todas elas ignoradas pelo Estado de Israel).

Francamente... Qual é a dos israelitas?
Qualquer nação soberana pode recusar o Agreement ao indicado. Não cabe discutir, mas indicar outro.
Ponto.

Resumo da ópera... Está na hora de alguém mandar Israel à merda!

Concordo e discordo ao mesmo tempo.

Concordo que está na hora de alguém mandar Israel à merda. Só que esse alguém, não é o Brasil. Israel é um inimigo muito poderoso. O Brasil não tem condições de enfrentá-lo, nesse momento.

Você nunca enfrenta alguém mais forte, a menos que realmente não haja outras opções. Essa atitude do governo brasileiro não vai ajudar em nada os palestinos, mas ao mesmo tempo, vai nos prejudicar.

Mirem-se na Rússia: Putin, enquanto a Rússia estava fraca, soube fazer diplomacia e engolir os sapos dos americanos; mas hoje, com a Rússia forte, agora sim ele coloca os americanos no seu devido lugar.

Devemos sim, ser pragmáticos. Oriente Médio é vespeiro que o Brasil não deve mexer, aquilo é coisa para profissionais e nós somos amadores, tanto politicamente como militarmente. O que temos que fazer é dar apoio moral, dizer frases politicamente corretas a favor da paz, da diplomacia, etc e manter distância daquilo ali tanto quanto possível. Devemos concentrar nossa diplomacia na América Latina: Argentina, Venezuela, Cuba, Chile, Mercosul, etc. Já fazemos muito abrigando refugiados, sejam sírios, sejam palestinos.


VR

[Bourne]

Até agora não entendi como Brasil e Israel chegaram nessa situação. Nem o motivo do Itamaraty meter o país nesse vespeiro.

O Brasil não ganha nada dando chilique. Está parecendo os chiliques venezuelanos. A origem do "anão diplomático" veio de uma das declarações destrambelhadas para consumo interno. Isso nunca deveria ter existido e não deveria passa do blabla diplomático em que o Itamaraty faria o meio campo. A declaração deveria ser algo como "condenamos a violências dos dois lados". No entanto, a ideologia dominante nos membros atuais não permite tal escorregada para não se comprometer. Mesmo que tivesse interesses diretos na região um país sério age friamente para obter o resultado que espera. Onde todas as declarações e posições são pensadas e se tem possíveis respostas que serve de base para o próximo passo.

O pessoal do Itamaraty atual não ajuda e faz de tudo para atrapalhar. Parece comandada por centro acadêmico do PSTU. Antes agia com liberdade em um governo que não se interesse pelo exterior, protagonizando várias barbeiragem. A última bomba que montou foi com a suspensão do Paraguai, introdução da Venezuela como se fosse oportunismo e defesa intransigente do Maduro, depois se posicionar na eleição argentina ignorando o fato do macri poder vencer. Além das ideias malucas que tentavam sabotar os outras esferas de governo, especialmente em comercio internacional.

Se depender do Itamaraty, a questão com israel vai virar rompimento diplomático. Além de uma enorme piada entre os países grandes quando ver o histórico do Brasil.

[Lord Deimos]

Até agora não entendi como Brasil e Israel chegaram nessa situação. Nem o motivo do Itamaraty meter o país nesse vespeiro.

O Brasil não ganha nada dando chilique. Está parecendo os chiliques venezuelanos. A origem do "anão diplomático" veio de uma das declarações destrambelhadas para consumo interno. Isso nunca deveria ter existido e não deveria passa do blabla diplomático em que o Itamaraty faria o meio campo. A declaração deveria ser algo como "condenamos a violências dos dois lados". No entanto, a ideologia dominante nos membros atuais não permite tal escorregada para não se comprometer. Mesmo que tivesse interesses diretos na região um país sério age friamente para obter o resultado que espera. Onde todas as declarações e posições são pensadas e se tem possíveis respostas que serve de base para o próximo passo.

O pessoal do Itamaraty atual não ajuda e faz de tudo para atrapalhar. Parece comandada por centro acadêmico do PSTU. Antes agia com liberdade em um governo que não se interesse pelo exterior, protagonizando várias barbeiragem. A última bomba que montou foi com a suspensão do Paraguai, introdução da Venezuela como se fosse oportunismo e defesa intransigente do Maduro, depois se posicionar na eleição argentina ignorando o fato do macri poder vencer. Além das ideias malucas que tentavam sabotar os outras esferas de governo, especialmente em comercio internacional.

Se depender do Itamaraty, a questão com israel vai virar rompimento diplomático. Além de uma enorme piada entre os países grandes quando ver o histórico do Brasil.

Segundo nossos militares Israel é o país que tem mais boa vontade em transferir tecnologias militares. Enquanto outros nem pagando.....

O Brasil tem vários programas militares em parcerias com eles. Além do Brasil não ganhar nada com este tipo de atitude ideologizada.

Lamentavelmente, o Brasil é liderado por pessoas que vivem em um mundo paralelo. Que não sabem avaliar os prós e os contras em muitas situações. Então somos visto como um país infantil pelas outras potências.

[mmatuso]

EUA também recusou embaixador do Irã que segundo eles alegam participou da organização do ataque a embaixada dos EUA:

http://www.correiobraziliense.com.br/ap ... -onu.shtml


Brasil está mais do que certo, se a posição é contra os assentamentos vai aceitar alguém que ainda é lider da organização de assentamentos?

Do jeito que vcs comentam parece que Israel está dando tudo de graça para o brasil sem receber nada.

[Bourne]

Tu quer comprar as tretas EUA vs Irã com Brasil vs Israel?

[Marechal-do-ar]

Me surpreende a posição de uma parcela significativa desse fórum.

O governo brasileiro está totalmente certo nesse caso, o único amadorismo na lado brasileiro dessa vez foi o general comentar o caso, ele deveria ficar calado.

O que Israel vai fazer? Romper as parcerias? Na boa, f***-se, algumas dessas parcerias nem deveriam existir, para começo de conversa, e parcerias militares não valem se sujeitar a isso. Alias, vocês estão cientes para que armas são usadas, não é?

E antes que esquecem, judeus brasileiros se manifestaram contra essa indicação, o governo brasileiro precisa dar mais ouvidos a esse grupo do que a Israel, só aqui no DB, onde as FAs são a absoluta prioridade que o governo brasileiro está errado.

[mmatuso]

Bourne Pesquisa que vc encontrará outros casos.

O cerne é ter uma posição é mante-la até final, o que voces querem seria o mesmo dos EUA aceitar esse embaixador imposto pelo Irã.

O país tem o direito de recusar e que se vire quem elegeu um embaixador que contraria os interesses.

Quando o brasil assume uma posição coerente com o que prega criticam, quando abre as pernas para os interesses dos outros criticam também, vai entender.

[Viktor Reznov]

Me surpreende a posição de uma parcela significativa desse fórum.

O governo brasileiro está totalmente certo nesse caso, o único amadorismo na lado brasileiro dessa vez foi o general comentar o caso, ele deveria ficar calado.

O que Israel vai fazer? Romper as parcerias? Na boa, f***-se, algumas dessas parcerias nem deveriam existir, para começo de conversa, e parcerias militares não valem se sujeitar a isso. Alias, vocês estão cientes para que armas são usadas, não é?

E antes que esquecem, judeus brasileiros se manifestaram contra essa indicação,

Todos os 100 mil? Uau, que relevância demográfica enorme. Tá parecendo o Irã que enche o peito pra falar com o orgulho dos míseros 30 mil judeus que vivem lá.

[Bolovo]

O Brasil está totalmente certo nesse caso.