MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
A Rede Globo em sua cruzada, tema de hoje no Debate da Globo News, "Os perigos da superaquecimento da economia Brasileira."
Num tem jeito, esse pessoal tem que ser mandado para a Grécia!
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
FSP, São Paulo, domingo, 04 de julho de 2010
Comparado a EUA, poder de compra retrocede
Diferença na renda entre brasileiros e americanos é maior hoje que há 30 anos
PIB per capita do país equivale a 22,7% do americano (em 1980, era 30,5%); asiáticos reduziram diferença
ÉRICA FRAGA
DE SÃO PAULO
O Brasil teve crescimento econômico maior que o dos Estados Unidos nos últimos seis anos. Cerca de 19 milhões de pessoas deixaram de viver na pobreza entre 2003 e 2008.
Ainda assim, a enorme diferença de nível de renda que separa brasileiros e norte-americanos é maior agora do que em 1980.
O PIB (Produto Interno Bruto) per capita do Brasil medido em PPC (paridade do poder de compra; veja box ao lado) era de US$ 10.514 em 2009, equivalente a 22,7% do mesmo indicador para os Estados Unidos.
O percentual módico aumentou em anos recentes, mas segue menor que os 30,5% registrados em 1980, segundo dados do FMI (Fundo Monetário Internacional). Ou seja, em termos relativos, os brasileiros são mais pobres que os norte-americanos hoje do que há 30 anos.
A tendência brasileira e de outras economias latino-americanas grandes, como a argentina e a mexicana, contrasta fortemente com o que ocorre em alguns países asiáticos, onde o nível de renda vem convergindo para padrões de nações desenvolvidas a um ritmo rápido.
SUCESSO COREANO
A Coreia do Sul é um exemplo marcante. Era quase tão pobre em relação aos Estados Unidos em 1980 quanto o Brasil é hoje: o PIB per capita em PPC do país equivalia a 18,8% do norte-americano naquele momento. Mas esse percentual saltou para 60,3% no ano passado.
O país asiático tem passado por um processo chamado convergência econômica, que prevê que o nível de renda de nações pobres deve gradualmente se aproximar do padrão mais alto de rendimentos de países avançados à medida que os primeiros se desenvolvam.
A principal explicação para as diferentes trajetórias entre Brasil e Coreia está ligada à capacidade de sustentar uma taxa relativamente alta de crescimento econômico por um período longo.
O Brasil cresceu fortemente nos anos 60 e 70, depois passou por duas décadas comumente descritas como perdidas em termos de expansão sustentável do PIB e, desde o início dos anos 2000, iniciou nova recuperação.
Já a Coreia do Sul cresceu fortemente e de maneira sustentada nas últimas cinco décadas.
PRODUTIVIDADE
Segundo José Márcio Camargo, economista da Opus Gestão de Recursos e professor da PUC-RJ, a convergência econômica ocorre normalmente depois de um período de forte crescimento de produtividade (medida importante de eficiência de uma economia).
Isso depende de investimentos em capital físico (máquinas e equipamentos) e humano (educação).
Ele ressalta que tem havido no Brasil progressos em termos de investimento em capital físico e avanços regulatórios no mercado de crédito (o que aumenta o acesso de pessoas físicas e jurídicas a financiamentos).
Esses são fatores positivos do ponto de vista de perspectivas de maiores ganhos de produtividade. Mas há outros fatores limitadores do crescimento de longo prazo:
"A principal razão para a convergência mais lenta do Brasil é o investimento ainda baixo em educação, o que limita o crescimento de longo prazo", diz Camargo.
Já a Coreia do Sul, lembra o economista, investiu fortemente tanto em educação quanto em capital físico por muitos anos.
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FSP, São Paulo, domingo, 04 de julho de 2010
Cálculo leva em conta o custo de vida nos países
DE SÃO PAULO
O cálculo da Paridade do Poder de Compra (ou Purchasing Power Parity, em inglês) permite a realização de comparações mais coerentes do tamanho das economias e do nível de renda de diferentes países do que as conversões feitas diretamente pela taxa de câmbio.
O PIB per capita brasileiro de 2009, por exemplo, foi de R$ 16.414, valor que, convertido em dólares (pela taxa de câmbio média do ano), resulta em US$ 8.220.
Por essa medida, a renda média do brasileiro no ano passado era 82% inferior à norte-americana (de US$ 46.381).
Mas, se for considerado que o custo de serviços e alguns bens no Brasil é menor que nos EUA, esse cálculo não reflete adequadamente a diferença relativa de preços e, portanto, custos de vida entre os dois países.
Por exemplo, uma mesma quantidade de dólares é suficiente para pagar por mais serviços no Brasil do que nos Estados Unidos.
A metodologia de cálculo da PPC tenta eliminar essas distorções e criar uma espécie de taxa de conversão que reflita adequadamente o custo de vida de cada país.
Medido em PPC, o PIB per capita brasileiro era de US$ 10.514 em 2009, ainda substancialmente menor (77%) que o dos EUA.
No entanto, é maior que os US$ 8.220 resultantes da simples conversão do valor em reais pela taxa de câmbio para dólares.
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FSP, São Paulo, domingo, 04 de julho de 2010
Alta da renda per capita é mais lenta que a de asiáticos
Expansão de 7,8% do PIB em 2010 não é sustentável, dizem especialistas
Para reduzir diferença em relação a países ricos, Brasil precisa sustentar crescimento por longos períodos
DE SÃO PAULO
O desafio do Brasil para passar por um processo semelhante ao vivido pela Coreia do Sul em termos de reduzir o hiato de renda com países avançados é sustentar altas taxas de crescimento por várias décadas.
"Apesar do bom desempenho econômico dos últimos anos, o Brasil precisa crescer a taxas mais altas para atingir convergência de renda com os países desenvolvidos", diz Robert Wood, economista sênior da consultoria britânica Economist Intel-ligence Unit (EIU).
Em 2010, Wood projeta crescimento real da economia brasileira de 7,8%. Essa taxa deve resultar em um PIB per capita medido em Paridade do Poder de Compra (PPC) de US$ 11.149, o equivalente a 23,2% do mesmo indicador para os EUA, salto de meio ponto percentual ante os 22,7% registrados em 2009.
O problema é que a expansão robusta de 2010 não é considerada sustentável por economistas e nem mesmo pelo governo. Estimativas de economistas sobre o PIB potencial brasileiro (taxa de crescimento que não gera pressões inflacionárias) oscilam entre 4% e 5%.
A taxas como essas, o ritmo de convergência econômica brasileira corre o risco de seguir mais lento do que o de economias asiáticas dinâmicas como China e Índia, que, embora ainda mais pobres que o Brasil, têm apresentado taxas de expansão de seus PIBs per capita muito fortes nas últimas décadas.
A EIU projeta crescimento real médio para o Brasil de 4,6% entre 2011 e 2014, o que resultaria em um PIB per capita (em PPC) de US$ 13.764 no fim do período, equivalente a 25% do indicador nos EUA, ainda abaixo dos 30,5% registrados em 1980.
"O Brasil teria de aumentar significativamente sua produtividade. Para isso, teria de adotar medidas para simplificar o sistema tributário, reduzir a informalidade e melhorar o nível da educação, entre outras", diz Wood.
ECONOMIA FECHADA
Outro empecilho ao crescimento de longo prazo do Brasil e da melhora do nível de renda per capita é o fato de a economia brasileira ainda ser muito fechada ao fluxo de comércio exterior.
O grau de abertura de uma economia é medido pela chamada corrente de comércio, que é a soma de exportações e importações de um país.
"Em uma economia muito fechada, o nível de concorrência é menor e, portanto, o potencial de melhora da produtividade é mais baixo", diz José Márcio Camargo, economista da Opus Gestão de Recursos e professor da PUC-RJ.
Estudo sobre convergência econômica feito pelos economistas Jeffrey Sachs, professor da Universidade Columbia (Estados Unidos), e Andrew Warner, atualmente no Banco Mundial, também cita a abertura ao comércio exterior como uma das condições para que as rendas de países mais pobres convirjam para patamares de nações desenvolvidas.
Embora o Brasil tenha obtido avanços em relação ao segundo ponto, ainda deixa a desejar no que diz respeito ao primeiro.
A relação entre a corrente de comércio e o PIB brasileiro era de apenas 18% no ano passado, ante 45% da China, 30% da Índia, 40% da Rússia e 82% da Coreia do Sul.
(ÉRICA FRAGA)
Comparado a EUA, poder de compra retrocede
Diferença na renda entre brasileiros e americanos é maior hoje que há 30 anos
PIB per capita do país equivale a 22,7% do americano (em 1980, era 30,5%); asiáticos reduziram diferença
ÉRICA FRAGA
DE SÃO PAULO
O Brasil teve crescimento econômico maior que o dos Estados Unidos nos últimos seis anos. Cerca de 19 milhões de pessoas deixaram de viver na pobreza entre 2003 e 2008.
Ainda assim, a enorme diferença de nível de renda que separa brasileiros e norte-americanos é maior agora do que em 1980.
O PIB (Produto Interno Bruto) per capita do Brasil medido em PPC (paridade do poder de compra; veja box ao lado) era de US$ 10.514 em 2009, equivalente a 22,7% do mesmo indicador para os Estados Unidos.
O percentual módico aumentou em anos recentes, mas segue menor que os 30,5% registrados em 1980, segundo dados do FMI (Fundo Monetário Internacional). Ou seja, em termos relativos, os brasileiros são mais pobres que os norte-americanos hoje do que há 30 anos.
A tendência brasileira e de outras economias latino-americanas grandes, como a argentina e a mexicana, contrasta fortemente com o que ocorre em alguns países asiáticos, onde o nível de renda vem convergindo para padrões de nações desenvolvidas a um ritmo rápido.
SUCESSO COREANO
A Coreia do Sul é um exemplo marcante. Era quase tão pobre em relação aos Estados Unidos em 1980 quanto o Brasil é hoje: o PIB per capita em PPC do país equivalia a 18,8% do norte-americano naquele momento. Mas esse percentual saltou para 60,3% no ano passado.
O país asiático tem passado por um processo chamado convergência econômica, que prevê que o nível de renda de nações pobres deve gradualmente se aproximar do padrão mais alto de rendimentos de países avançados à medida que os primeiros se desenvolvam.
A principal explicação para as diferentes trajetórias entre Brasil e Coreia está ligada à capacidade de sustentar uma taxa relativamente alta de crescimento econômico por um período longo.
O Brasil cresceu fortemente nos anos 60 e 70, depois passou por duas décadas comumente descritas como perdidas em termos de expansão sustentável do PIB e, desde o início dos anos 2000, iniciou nova recuperação.
Já a Coreia do Sul cresceu fortemente e de maneira sustentada nas últimas cinco décadas.
PRODUTIVIDADE
Segundo José Márcio Camargo, economista da Opus Gestão de Recursos e professor da PUC-RJ, a convergência econômica ocorre normalmente depois de um período de forte crescimento de produtividade (medida importante de eficiência de uma economia).
Isso depende de investimentos em capital físico (máquinas e equipamentos) e humano (educação).
Ele ressalta que tem havido no Brasil progressos em termos de investimento em capital físico e avanços regulatórios no mercado de crédito (o que aumenta o acesso de pessoas físicas e jurídicas a financiamentos).
Esses são fatores positivos do ponto de vista de perspectivas de maiores ganhos de produtividade. Mas há outros fatores limitadores do crescimento de longo prazo:
"A principal razão para a convergência mais lenta do Brasil é o investimento ainda baixo em educação, o que limita o crescimento de longo prazo", diz Camargo.
Já a Coreia do Sul, lembra o economista, investiu fortemente tanto em educação quanto em capital físico por muitos anos.
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FSP, São Paulo, domingo, 04 de julho de 2010
Cálculo leva em conta o custo de vida nos países
DE SÃO PAULO
O cálculo da Paridade do Poder de Compra (ou Purchasing Power Parity, em inglês) permite a realização de comparações mais coerentes do tamanho das economias e do nível de renda de diferentes países do que as conversões feitas diretamente pela taxa de câmbio.
O PIB per capita brasileiro de 2009, por exemplo, foi de R$ 16.414, valor que, convertido em dólares (pela taxa de câmbio média do ano), resulta em US$ 8.220.
Por essa medida, a renda média do brasileiro no ano passado era 82% inferior à norte-americana (de US$ 46.381).
Mas, se for considerado que o custo de serviços e alguns bens no Brasil é menor que nos EUA, esse cálculo não reflete adequadamente a diferença relativa de preços e, portanto, custos de vida entre os dois países.
Por exemplo, uma mesma quantidade de dólares é suficiente para pagar por mais serviços no Brasil do que nos Estados Unidos.
A metodologia de cálculo da PPC tenta eliminar essas distorções e criar uma espécie de taxa de conversão que reflita adequadamente o custo de vida de cada país.
Medido em PPC, o PIB per capita brasileiro era de US$ 10.514 em 2009, ainda substancialmente menor (77%) que o dos EUA.
No entanto, é maior que os US$ 8.220 resultantes da simples conversão do valor em reais pela taxa de câmbio para dólares.
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FSP, São Paulo, domingo, 04 de julho de 2010
Alta da renda per capita é mais lenta que a de asiáticos
Expansão de 7,8% do PIB em 2010 não é sustentável, dizem especialistas
Para reduzir diferença em relação a países ricos, Brasil precisa sustentar crescimento por longos períodos
DE SÃO PAULO
O desafio do Brasil para passar por um processo semelhante ao vivido pela Coreia do Sul em termos de reduzir o hiato de renda com países avançados é sustentar altas taxas de crescimento por várias décadas.
"Apesar do bom desempenho econômico dos últimos anos, o Brasil precisa crescer a taxas mais altas para atingir convergência de renda com os países desenvolvidos", diz Robert Wood, economista sênior da consultoria britânica Economist Intel-ligence Unit (EIU).
Em 2010, Wood projeta crescimento real da economia brasileira de 7,8%. Essa taxa deve resultar em um PIB per capita medido em Paridade do Poder de Compra (PPC) de US$ 11.149, o equivalente a 23,2% do mesmo indicador para os EUA, salto de meio ponto percentual ante os 22,7% registrados em 2009.
O problema é que a expansão robusta de 2010 não é considerada sustentável por economistas e nem mesmo pelo governo. Estimativas de economistas sobre o PIB potencial brasileiro (taxa de crescimento que não gera pressões inflacionárias) oscilam entre 4% e 5%.
A taxas como essas, o ritmo de convergência econômica brasileira corre o risco de seguir mais lento do que o de economias asiáticas dinâmicas como China e Índia, que, embora ainda mais pobres que o Brasil, têm apresentado taxas de expansão de seus PIBs per capita muito fortes nas últimas décadas.
A EIU projeta crescimento real médio para o Brasil de 4,6% entre 2011 e 2014, o que resultaria em um PIB per capita (em PPC) de US$ 13.764 no fim do período, equivalente a 25% do indicador nos EUA, ainda abaixo dos 30,5% registrados em 1980.
"O Brasil teria de aumentar significativamente sua produtividade. Para isso, teria de adotar medidas para simplificar o sistema tributário, reduzir a informalidade e melhorar o nível da educação, entre outras", diz Wood.
ECONOMIA FECHADA
Outro empecilho ao crescimento de longo prazo do Brasil e da melhora do nível de renda per capita é o fato de a economia brasileira ainda ser muito fechada ao fluxo de comércio exterior.
O grau de abertura de uma economia é medido pela chamada corrente de comércio, que é a soma de exportações e importações de um país.
"Em uma economia muito fechada, o nível de concorrência é menor e, portanto, o potencial de melhora da produtividade é mais baixo", diz José Márcio Camargo, economista da Opus Gestão de Recursos e professor da PUC-RJ.
Estudo sobre convergência econômica feito pelos economistas Jeffrey Sachs, professor da Universidade Columbia (Estados Unidos), e Andrew Warner, atualmente no Banco Mundial, também cita a abertura ao comércio exterior como uma das condições para que as rendas de países mais pobres convirjam para patamares de nações desenvolvidas.
Embora o Brasil tenha obtido avanços em relação ao segundo ponto, ainda deixa a desejar no que diz respeito ao primeiro.
A relação entre a corrente de comércio e o PIB brasileiro era de apenas 18% no ano passado, ante 45% da China, 30% da Índia, 40% da Rússia e 82% da Coreia do Sul.
(ÉRICA FRAGA)
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
País vai continuar crescendo e baterá recordes de geração de empregos, diz Mantega
Brasil Econômico - As informações são da Agência Brasil
17/06/10 14:11
O Brasil será o país que mais crescerá depois da crise e vai gerar empregos proporcionalmente, disse hoje (17) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
"Teremos neste ano a menor taxa de desemprego da série histórica".
Segundo o ministro, para este ano a estimativa de crescimento do emprego é de 6,5% e a média para os próximos anos chega a 5,5%. Mantega participou da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
Ele voltou a afirmar que as medidas de estimulo à economia durante a crise que chegou ao país no final de 2008, deram excelentes resultados e permitiram ao país já ter voltado ao nível pré-crise.
Segundo ele, a economia está "praticamente" aquecida e os estímulos foram quase todos retirados.
"Um vez obtido o resultado, estamos retirando quase todos os estímulos. Portanto, caminhamos para um patamar de crescimento mais sustentável e equilibrado até o final do ano", disse.
Outro número apresentado pelo ministro mostra que o total de novos empregos em 2010 deve chegar a 2 milhões, dos quais 962 foram gerados até abril.
A taxa de desemprego de 6,8% da população economicamente ativa é considerada a menor da história.
"Poporcionalemente, o Brasil foi o país que mais gerou empregos no mundo, numa quantidade suficiente para atender nossos jovens que estão chegando ao mercado de trabalho. acrescentou. Isso corresponde aos últimos oito anos.
http://www.brasileconomico.com.br/notic ... 85081.html
Brasil Econômico - As informações são da Agência Brasil
17/06/10 14:11
O Brasil será o país que mais crescerá depois da crise e vai gerar empregos proporcionalmente, disse hoje (17) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
"Teremos neste ano a menor taxa de desemprego da série histórica".
Segundo o ministro, para este ano a estimativa de crescimento do emprego é de 6,5% e a média para os próximos anos chega a 5,5%. Mantega participou da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
Ele voltou a afirmar que as medidas de estimulo à economia durante a crise que chegou ao país no final de 2008, deram excelentes resultados e permitiram ao país já ter voltado ao nível pré-crise.
Segundo ele, a economia está "praticamente" aquecida e os estímulos foram quase todos retirados.
"Um vez obtido o resultado, estamos retirando quase todos os estímulos. Portanto, caminhamos para um patamar de crescimento mais sustentável e equilibrado até o final do ano", disse.
Outro número apresentado pelo ministro mostra que o total de novos empregos em 2010 deve chegar a 2 milhões, dos quais 962 foram gerados até abril.
A taxa de desemprego de 6,8% da população economicamente ativa é considerada a menor da história.
"Poporcionalemente, o Brasil foi o país que mais gerou empregos no mundo, numa quantidade suficiente para atender nossos jovens que estão chegando ao mercado de trabalho. acrescentou. Isso corresponde aos últimos oito anos.
http://www.brasileconomico.com.br/notic ... 85081.html
Alberto -
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Ora, mais interessante seria fazer um comparativo de 1994 para cá.FSP, São Paulo, domingo, 04 de julho de 2010
Comparado a EUA, poder de compra retrocede
Diferença na renda entre brasileiros e americanos é maior hoje que há 30 anos
PIB per capita do país equivale a 22,7% do americano (em 1980, era 30,5%); asiáticos reduziram diferença
ÉRICA FRAGA
DE SÃO PAULO
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Perdoe-me a ignorancia. Mas porque de 1994 pra cá?GustavoB escreveu:Ora, mais interessante seria fazer um comparativo de 1994 para cá.FSP, São Paulo, domingo, 04 de julho de 2010
Comparado a EUA, poder de compra retrocede
Diferença na renda entre brasileiros e americanos é maior hoje que há 30 anos
PIB per capita do país equivale a 22,7% do americano (em 1980, era 30,5%); asiáticos reduziram diferença
ÉRICA FRAGA
DE SÃO PAULO
Qual o aspecto que vc deseja ressaltar?
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
- Bolovo
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
FHC vs Lula.
Pq?
Pq é simples.
Vendo num aspecto geral, os dados são mais favoráveis em 1980 do que agora. Dos anos 80 e principalmente nos 90 houve uma queda grande na qualidade de vida. Tudo ficou mais caro, os salários ficaram mais baixos e tal. A vida piorou. Vendo nesse trecho 1980-2010, sim, estamos pior hoje.
Agora, se fomos ver o trecho 1994-2010, iremos ver o contrário. A vida do brasileiro passou a melhorar desde então, principalmente desde 2002 em diante. Houve uma retomada. Ainda não chegamos ao o que era no começo dos anos 80. Mas não é para vangloriar o Lula, porém a coisa realmente começou a melhorar desde então, é só procurar os dados. O salário em 1994 era X e em 2010 já é, sei lá, 3X.
O artigo da Folha tem a intenção de cutucar o Lula e falar: olha lá! Em 1980 o Brasil era melhor! Fora Lula! O Brasil pode mais!!!
Pq?
Pq é simples.
Vendo num aspecto geral, os dados são mais favoráveis em 1980 do que agora. Dos anos 80 e principalmente nos 90 houve uma queda grande na qualidade de vida. Tudo ficou mais caro, os salários ficaram mais baixos e tal. A vida piorou. Vendo nesse trecho 1980-2010, sim, estamos pior hoje.
Agora, se fomos ver o trecho 1994-2010, iremos ver o contrário. A vida do brasileiro passou a melhorar desde então, principalmente desde 2002 em diante. Houve uma retomada. Ainda não chegamos ao o que era no começo dos anos 80. Mas não é para vangloriar o Lula, porém a coisa realmente começou a melhorar desde então, é só procurar os dados. O salário em 1994 era X e em 2010 já é, sei lá, 3X.
O artigo da Folha tem a intenção de cutucar o Lula e falar: olha lá! Em 1980 o Brasil era melhor! Fora Lula! O Brasil pode mais!!!
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Seguro morreu de velho. Ou tá afim de um novo milagre econômico? Pq a gente sabe como acabou...PRick escreveu:A Rede Globo em sua cruzada, tema de hoje no Debate da Globo News, "Os perigos da superaquecimento da economia Brasileira."
Num tem jeito, esse pessoal tem que ser mandado para a Grécia!
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NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Mas em 1980 o gov era Militar. O FHC era tão "exilado politico" quanto o Lula.Bolovo escreveu:FHC vs Lula.
Pq?
Pq é simples.
Vendo num aspecto geral, os dados são mais favoráveis em 1980 do que agora. Dos anos 80 e principalmente nos 90 houve uma queda grande na qualidade de vida. Tudo ficou mais caro, os salários ficaram mais baixos e tal. A vida piorou. Vendo nesse trecho 1980-2010, sim, estamos pior hoje.
Agora, se fomos ver o trecho 1994-2010, iremos ver o contrário. A vida do brasileiro passou a melhorar desde então, principalmente desde 2002 em diante. Houve uma retomada. Ainda não chegamos ao o que era no começo dos anos 80. Mas não é para vangloriar o Lula, porém a coisa realmente começou a melhorar desde então, é só procurar os dados. O salário em 1994 era X e em 2010 já é, sei lá, 3X.
O artigo da Folha tem a intenção de cutucar o Lula e falar: olha lá! Em 1980 o Brasil era melhor! Fora Lula! O Brasil pode mais!!!
A comparação é entre o Brasil e a Corea do Sul. O 1º um pais que investiu nos ultimos 40 anos muitissimo em educação e melhoria de seu parque industrial além de infraestrutura produtiva. Isso sim foi o fator diferenciador entre eles e nós.
Por outro lado, nem em infraestrutura nem educação os Gov civis listados fizeram algo relevante.
Muito pelo contrario; a educação no gov FHC e depois no Lula, se preocuparam basicamente com a quantidade. Mas a qualidade degringolou a olhos vistos, em relação ao modelo adotado no regime Militar.
Desta forma não acho que as correlações propostas são coerentes.
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Perfeito Bolovo, perfeito.
Esse artigo é inocente como um tarado estuprador de velhinhas.
Esse artigo é inocente como um tarado estuprador de velhinhas.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
É óbvio que a Folha "produziu" um artigo com segundas intenções.
Tipo: Há 30 ou 40 anos atrás o PIB PPC era melhor, então estamos afundando no governo Lula.
[]'s
Tipo: Há 30 ou 40 anos atrás o PIB PPC era melhor, então estamos afundando no governo Lula.
[]'s
Alberto -
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Exato Bolovo. Uma matéria isenta traria pelo menos um comparativo de 80 pra cá. A mensagem subliminar é exatamente essa com que você concluiu. Mas isso tem nome: manipular a informação.Bolovo escreveu:FHC vs Lula.
Pq?
Pq é simples.
Vendo num aspecto geral, os dados são mais favoráveis em 1980 do que agora. Dos anos 80 e principalmente nos 90 houve uma queda grande na qualidade de vida. Tudo ficou mais caro, os salários ficaram mais baixos e tal. A vida piorou. Vendo nesse trecho 1980-2010, sim, estamos pior hoje.
Agora, se fomos ver o trecho 1994-2010, iremos ver o contrário. A vida do brasileiro passou a melhorar desde então, principalmente desde 2002 em diante. Houve uma retomada. Ainda não chegamos ao o que era no começo dos anos 80. Mas não é para vangloriar o Lula, porém a coisa realmente começou a melhorar desde então, é só procurar os dados. O salário em 1994 era X e em 2010 já é, sei lá, 3X.
O artigo da Folha tem a intenção de cutucar o Lula e falar: olha lá! Em 1980 o Brasil era melhor! Fora Lula! O Brasil pode mais!!!
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Mas isso é um contra-senso. Se a maioria apregoa que a elite e a imprensa nacional, subestima o nosso povo e lhe oferece lixo enlatado. Como esta mesma imprensa fará uma reportagem com mensagens subliminares para atingir seus objetivos, esperando que o "povo" tenha perspicácia para notar uma mensagem tangencial que coloque em cheque os números do Gov Lula contra os números do Gov PSDB. Principalmente que o horizonte comparativo é Gov Militar até Gov Lula contra Regime Progressista da KS. Não acho que da liga!GustavoB escreveu: Exato Bolovo. Uma matéria isenta traria pelo menos um comparativo de 80 pra cá. A mensagem subliminar é exatamente essa com que você concluiu. Mas isso tem nome: manipular a informação.
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Não subestima não, simplesmente não respeita. Hommers, lembra?
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
O problema não é esse, foi escolhido um intervalo de tempo para jutificar o que a matéria queria provar. Esse é o problema, estamos pior que em 1980, porque, as décadas de 80 e 90 foram muito ruins. E mesmo até ano 2002. Somente a partir do Governo Lula que essa realidade começou a se reverter.Tupi escreveu:Mas em 1980 o gov era Militar. O FHC era tão "exilado politico" quanto o Lula.Bolovo escreveu:FHC vs Lula.
Pq?
Pq é simples.
Vendo num aspecto geral, os dados são mais favoráveis em 1980 do que agora. Dos anos 80 e principalmente nos 90 houve uma queda grande na qualidade de vida. Tudo ficou mais caro, os salários ficaram mais baixos e tal. A vida piorou. Vendo nesse trecho 1980-2010, sim, estamos pior hoje.
Agora, se fomos ver o trecho 1994-2010, iremos ver o contrário. A vida do brasileiro passou a melhorar desde então, principalmente desde 2002 em diante. Houve uma retomada. Ainda não chegamos ao o que era no começo dos anos 80. Mas não é para vangloriar o Lula, porém a coisa realmente começou a melhorar desde então, é só procurar os dados. O salário em 1994 era X e em 2010 já é, sei lá, 3X.
O artigo da Folha tem a intenção de cutucar o Lula e falar: olha lá! Em 1980 o Brasil era melhor! Fora Lula! O Brasil pode mais!!!
A comparação é entre o Brasil e a Corea do Sul. O 1º um pais que investiu nos ultimos 40 anos muitissimo em educação e melhoria de seu parque industrial além de infraestrutura produtiva. Isso sim foi o fator diferenciador entre eles e nós.
Por outro lado, nem em infraestrutura nem educação os Gov civis listados fizeram algo relevante.
Muito pelo contrario; a educação no gov FHC e depois no Lula, se preocuparam basicamente com a quantidade. Mas a qualidade degringolou a olhos vistos, em relação ao modelo adotado no regime Militar.
Desta forma não acho que as correlações propostas são coerentes.
Agora, isso nada tem haver com a conclusão da matéria, não é o comércio exterior que explica a modificação do Governo Lula, isso seria o interessante, quer dizer, fazer uma análise da reversão do quadro ou uma comparação entre o governo FHC e Lula. Seria interessante, mas o mote era dizer que já estivemos melhor, porém, isso é falso, porque não se pode pegar apenas um único dado para ver isso.
Se tínhamos um resultado melhor comparado com os EUA na em 1980, em renda per capta em PPP, isso se deveu porque crescemos muito nos anos de 1970 e os EUA estavam em crise. Mas agora, não se trata apenas disso, a análise global dos números aponta uma consistência que nunca tivemos em nossa história.
Quer dizer, não estamos piores que em 1980, mas ficamos para trás em relação aos EUA e a Coréia, comparando com 1980, porém, se o período de tempo for diferente, veremos que o quadro está se revertendo, e de modo acelerado.
[]´s
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
de uma olhada na pagina os amigos do presidente, la tem uma noticia sobre a formatura de 400 novos médicos formado pelo pró uni, projeto do governo lula, pessoas que jamais teriam condições de pagar uma faculdade, foi dada em torno de 700 mil bolsas de estudo pelo pró uni, abraços