Fórum Defesa Brasil

rcolistete escreveu:

knigh7 escreveu: Ou seja, a redução de 10% foi apenas sobre a aeronave, nem sobre a proposta foi. Deve ter impactado quanto na proposta? 5%?, 6% no máximo?
Isso não muda o quadro.
Taí uma das explicações sobre só o Saito ter feito a reavaliação.

Após 07/09/2009 iriam ser iniciadas negociações exclusivas entre FAB e membros do governo com o consórcio Rafale, dezenas de pessoas dos 2 lados, que durariam 6-12 meses (vide ProSub). Tempo o suficiente para todos esses brasileiros mostrarem o patriotismo e defenderem bons termos no contrato final. Caso contrário, as negociações poderiam ser interrompidas e o contrato de compra de 36 Rafales abortado. Difícil fazer isso, não ?

Mas houve mudança de rumo 1-2 dias após o anúncio pelo Comandante Supremo das Forças Armadas, o então presidente Lula. Mudança essa festejada e defendida por muitos.

Então dá-lhe F-5EM/FM. As instituições, assim como pessoas, são a soma dos seus atos.

Já passou pela sua cabeça que pode ser que quem estaria irredutível nas negociações fosse as empresas francesas? Nesse caso, quem seria patriota?
Apenas suposições, ok??
Abraços

Se não foi feito para exportação não adianta tirar leite de pedra, projetar um "produto" visando o comércio doméstico e depois mudar e quer exporta-lo não faz sentido algum, ou melhor faz sim, ta explicado porque o mesmo nada nada e morre na praia sempre, o Rafale parece um F-22 da vida (do ponto de vista comerical) esse último feito somente para atender os EUA,assim como Rafale a França então querer exportar um caça que se quer foi desenvolvido pensando nisso é um pouco demais, ou seja como já falaram um produto de logística que rerquer muito mais cuidados e pelo fato de substituir 07 aeronaves diferentes demasiadamente caro.

Claro que isso que eu falei acima vai contra as teorias da internacionalização que tem suas fases primeiro de comércio Doméstico depois de Exportadora Passiva e Ativa, mas com relação a caças é um pouco diferente, devido ao valor agregado ao mesmo ser demasiado como um todo, então para certos tipos de produtos quando está se desenvolvendo tem que se levantar a opção de exportação, creio que não foi isso que a Dassault pensou, algo totalmente contra o que o Mirage 2000 era, enfim resumindo há estratégias e estratégias, creio eu que exportação não era uma das estratégias que a Dassault pretendia para o Rafale, porém após verificar que as coisas estão apertando mudou de idéia.

Thor escreveu:

rcolistete escreveu: Após 07/09/2009 iriam ser iniciadas negociações exclusivas entre FAB e membros do governo com o consórcio Rafale, dezenas de pessoas dos 2 lados, que durariam 6-12 meses (vide ProSub). Tempo o suficiente para todos esses brasileiros mostrarem o patriotismo e defenderem bons termos no contrato final. Caso contrário, as negociações poderiam ser interrompidas e o contrato de compra de 36 Rafales abortado. Difícil fazer isso, não ?

Mas houve mudança de rumo 1-2 dias após o anúncio pelo Comandante Supremo das Forças Armadas, o então presidente Lula. Mudança essa festejada e defendida por muitos.

Então dá-lhe F-5EM/FM. As instituições, assim como pessoas, são a soma dos seus atos.

Já passou pela sua cabeça que pode ser que quem estaria irredutível nas negociações fosse as empresas francesas? Nesse caso, quem seria patriota?
Apenas suposições, ok??
Abraços

Por tudo que tem acontecido, esta é uma possibilidade muto mais factível do que qualquer outra.

[]s

Pois é... não duvidaria nada se isso tivesse acontecido.

[]s
CB_Lima

Todos indícios apontam, sobretudo pelas declarações vindas dos Emirados Árabes, que o problema em fechar negócios com a Dassault & Cia é a posição irredutível quanto ao preço do caça. Sinceramente não parece muito inteligente. Poderiam compensar um valor mais em conta com os serviços que teriam que ser fornecidos há longo prazo.



[].

Negociação não é só PREÇO, tigrada. E se alguém pediu para mexer no SPECTRE?

Porque prometer pra jornalista em feira é uma kôza, botar no contrato é BEM outra...

O maior issue nestas negociações costuma ser o financiamento, é isso que determina o "preço", mais que outras variáveis.

Mas é estranho que no dia a seguir ao anuncio das negociações, se tenha chegado à conclusão que a outra parte era irredutível, as negociações ainda não tinham começado...

Túlio escreveu:Negociação não é só PREÇO, tigrada. E se alguém pediu para mexer no SPECTRE?

Porque prometer pra jornalista em feira é uma kôza, botar no contrato é BEM outra...

Sim, mas qualquer "mexida" acarreta em altos custos. Logo, não há dúvida que a Dassault "socializaria" os custos.


[].

soultrain escreveu:O maior issue nestas negociações costuma ser o financiamento, é isso que determina o "preço", mais que outras variáveis.

Mas é estranho que no dia a seguir ao anuncio das negociações, se tenha chegado à conclusão que a outra parte era irredutível, as negociações ainda não tinham começado...

Como disse, na minha opinião, há indícios, seja nos Emirados ou até aqui no Brasil, que o alto custo do Rafale tem emperrado sua venda.


[].

soultrain escreveu:O maior issue nestas negociações costuma ser o financiamento, é isso que determina o "preço", mais que outras variáveis.

Mas é estranho que no dia a seguir ao anuncio das negociações, se tenha chegado à conclusão que a outra parte era irredutível, as negociações ainda não tinham começado...

Pois é...parece até o velho problema do "dóte",sem ele não tinha casamento,desse jeito esta moça vai acabar ficando no acostamento pra ser tia.

SDS.

soultrain escreveu:O maior issue nestas negociações costuma ser o financiamento, é isso que determina o "preço", mais que outras variáveis.

Mas é estranho que no dia a seguir ao anuncio das negociações, se tenha chegado à conclusão que a outra parte era irredutível, as negociações ainda não tinham começado...

Nos EAU? Eles não estão negociando por lá há mais de 3 anos?
Quantas vezes os vendedores anunciaram que o negócio estava para ser fechado?

Não dá para avaliar nada o que se passa do EAU, isso é fantasia, não temos a menor ideia do que de fato está ocorrendo, apenas um monte de notícias ou pseudo notícias. Sustentar qualquer linha de raciocínio com tão pouco conhecimento, é complicado.

[]´s

Segundo análise editorial do Le Monde:

Le Monde analisa porque vendas do Rafale não decolam

Em editorial na capa da edição do Le Monde desta quinta-feira, o jornal francês faz uma constatação dramática: o caça francês Rafale, assim como o Concorde na aviação civil, “é um avião que nunca foi exportado”. O texto culpa o governo francês e a fabricante Dassault por não conseguirem concorrer com no mercado internacional com os modelos similares F-18 (da americana Boeing), Gripen (da sueca Saab) e o Eurofighter (produzido por um consórcio da Itália, Alemanha, Espanha e Itália).

Desde o lançamento do programa Rafale, nos anos 80, a Dassault só enfrentou dissabores nas exportações. A lista de clientes que desistiram da compra do modelo francês é extensa: Holanda, Coreia do Sul, Cingapura, Marrocos, Emirados Árabes Unidos e até Líbia sob o regime de Muammar Kadafi. E, para o jornal, a maior decepção foi o Brasil.

Em entrevista ao Le Monde há dois anos, o presidente da Dassault, Charles Edelstenne, afirmou que o Rafale poderia, enfim, se livrar do rótulo de avião que “nunca havia sido exportado”, já que dava como quase certa a venda de 36 exemplares para o Brasil. A promessa de compra brasileira, porém, dissipou-se “como uma miragem”, diz o editorial. Agora, a fabricante aposta todas as fichas em uma “vaga” esperança na Índia que pretende comprar 126 caças para suas forças armadas. Essa pode ser uma das últimas chances para salvar a reputação da aeronave.

Em um texto nas páginas econômicas, o jornal continua a analisar o caso e avalia que o Rafale é “caro demais”. Para justificar sua escolha do governo suíço, por exemplo, indica que “os argumentos financeiros foram determinantes “.

Por enquanto, a Dassault terá que se consolar com o mercado interno. O exército do ar francês (Armée de l’air – Força Aérea Francesa) vai comprar 180 Rafale até 2021, podendo chegar a adquirir 286 aeronaves. A encomenda terá um custo de 40 bilhões de euros. Para o jornal, em tempos de austeridade, é questionável que o governo francês financie, sem discutir o preço, uma empresa privada.

http://www.aereo.jor.br/



[].

Enlil escreveu:Segundo análise editorial do Le Monde:

Le Monde analisa porque vendas do Rafale não decolam
.............

http://www.aereo.jor.br/



[].

Poxa gente vamos ler o tópico antes de postar, essa notícia foi postada na página anterior. E já foi debatida.

[]´s

Ato falho. Obs.: li a página anterior, aliás, as 619.


[].