Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Sex Ago 24, 2012 1:53 pm
Olá Hammer.Hammer-Nikit escreveu:FCarvalho,
Queria apenas chamar a sua atenção para um de seus questionamentos em particular e propor um novo entendimento e talvez solução...
Lembram há alguns anos atrás quando as fragatas MEKO360 da Argentina foram modificadas localmente para permitir o pouso de Sea King nos seus convôoos? Nesdta ocasião a disposição particular dos trens de pouso daquele helicóptero (dois pesados à frente e um leve a ré) permitiu que com apenas um pequeno prolongamente do convôo a ré, alteração esta exclusivamente realizada bem no centro do casco, houvesse então um espaço mais do que adequado para o pouso com segurança do trem de pouso trazeiro do SH3. Reparem que o convoo da Barroso JÁ é um dos maiores das escoltas brasileiras e que o S-70 SeaHawk TAMBÉM tem a exata mesma disposição de trem de pouso do SH-3... AGORA, o realmente problemático é saber se os S-70 vieram com harpão sob o piso e se o hangar existente na Barroso é desobstruído e tem o espaço necessário para a acomodação de um SeaHawk no seu interior. Por outro lado o NaPaOc Amazonas é plenamente capaz de operar o S-70 em seu grande convoo, só precisa qualificar...
Sobre a Base e eestaleiro da 2a Esquadra, estou plenamente convencido que sua justificativa nos circulos políticos é imcomparavelmente mais simples do que qualquer compra de navio novo. Provavelmente a compra dos navios será alavancada, arrastada, pelo interesse de realizar um projeto tão grande como este de engenharia civil... Tem muita gente falando que a nova base sai antes do fim de 2012.
Comentários?
[]s Hammmer
Penso que a alternativa de expansão e/ou adaptação das Barroso Improved, para uso dos MH-16, ou mesmo na atual(não conheço o tamanho do convôo), seria o menor de nossos problemas; e como nada ou quase nada de engenharia conheço, entendo que sua argumentação é mais do que válida para a aplicação da mesma experiência, já que detemos todos os parâmetros de engenharia do projeto. O Amazonas, possui salvo engano, 22mts de convôo, podendo operar realmente os MH-16. Só não sei se com ou sem restrições, e de que tipo. Temos, ao menos neste sentido, um parâmetro para referenciar-nos no que deverá ser o futuro convôo das novas "corvertas".
A se pensar, eu cá com meus botões, como ficará, e que modificações serão necessárias na classe Amazonas, quando tivermos que dispor de um angar sobre o mesmo casco a fim de acantonar o helo orgânico do navio, se seria necessário modificações de monta ou não. Se bem que estes navios irão operar naturalmente os novos UHL que a MB se pretende, e estes, a depender de algumas decisões do CmdoAvNav, junto aos outros órgãos decisórios da marinha, devem definir se estes helos serão na categoria de 5t ou menos. No caso da primeira opção, um angar maior com capacidade de receber mesmo os MH-16, seria não só prudente como importante para a logistica operacional da força. Do contrário, se receber apenas helos menores, então outras soluções serão necessárias a possíveis operações dos MH-16 junto aqueles navios.
Resta-nos saber então, se um navio, como citei nem post anterior, esticado de pouco mais de 103mts para cerca de 114 ou talvez até 124mts ainda teria necessariamente seu centro de gravidade mantido, ou não. Digo isso porque a boca das Inhauma/Barroso ser relativamente pequeno em relação aos Type 360 da ARA. E um "esticamento" do casco teria que ser medida em plena exatidão, a fim de não se resolver um problema e criar-se outro, de estabilidade do navio.
Quanto a segunda esquadra, acredito que pela enormidade dos envolvimentos políticos, financeiros e econômicos que demandará, e que hora já estão a funcionar a plena força nos bastidores do planalto, é capaz de se constituir antes mesmo que a única esquadra que temos chegue a bom termo. Ao menos no que compete a parte civil do empreendimento, que é o que interessa de fato ao poder político. Coisas do Brasil, país de adolescentes.
abs.