Fórum Defesa Brasil

lynx escreveu:Os dados que eu tenho, vindos da MB, é que o UH-15A ( o 725 ASuW da MB) custará 42 milhões de euros, enquanto que os da versão básica, destinados à FAB e MB, custarão 28 milhões de euros. Os do EB, que são todos os 16 iguais, e o Caracal da FAB custarão algo entre esses dois valores. Muito caros! Segundo o pessoal da aviação civil, um EC-225 novo, em configuração off-shore, custa cerca de U$22 milhões. Não consigo ver razão para tamanha diferença.

se formos utilizar o cambio de hoje, teremos cada Caracal básico saindo por US$ 36,12 milhões, e o UH-15A valendo US$ 54,18 milhões. Digamos que os do EB/FAB saiam a E$ 35 milhões, então temos um custo de US$ 45,15 milhões.

Realmente, tem algo muito estranho nesta história com esses valores. Mas em se tratando de um negócio feito a quatro mãos por políticos, nem é de se estranhar tanto assim.

abs.

Com certeza o custos da transferência de tecnologia e nacionalização de muitos itens deve estar incluído nestes valores.

Outra coisa.

É comum vermos a divulgação do valor fly away de determinado vetor, seja aeronave de caça ou helicóptero.
Porém no contrato este valor DOBRA devido a custos de sobressalentes, treinamento, etc.

Por exemplo, durante vários anos ouvimos e lemos que o Super Hornet custa U$ 55 mi.
Porém a proposta para 36 caças não é de U$ 1,98 bi e sim, SUPERIOR a U$ 5 bi.

Talvez o valor de + U$ 40 mi por EC725 seja o valor do contrato que incluir peças sobressalentes, treinamento, tots, etc.

FCarvalho escreveu:

Luís Henrique escreveu:Pelo wikipedia o Blackhawk custa U$ 21 mi e o EC 725 custa U$ 25 mi.
Se a diferença for pequena assim, vale muito mais a pena padronizarmos tudo com o EC 725, que pelo menos é montado aqui.
uma informação disponibilizada pelo Valentim na terrestres cota o valor em E$ 42 milhões de euros o valor de cada EC-725, ao menos, me parece, para o EB.
Procurei valores sobre o Mi-17 e li em um site que varia entre U$ 4 e U$ 8 mi.
em tese, estes são os valores de referência dos Mi-17 no mercado mundial. Dependendo da configuração.

um adendo. os Mi-38 em anos próximos estarão a substituir os Mi-17 na Russia. E seu preço, até onde se sabe, é visto como sendo bem abaixo de suas qualidades, que são muitas. E inferior a concorrência. Quem sabe se uma produção nacional em larga escala deste modelo, com sistemas e logistica nacional não poderia surtir o mesmo pretenso efeito dos Caracal para a industria e o país. E quiçá dotar as ffaa' com um helo muito mais capaz do que os hoje operados.

Mi-38




http://www.kazanhelicopters.com/index.php?id=12

abs.

A Rússia finalmente aprendeu a projetar helicópteros com projeto agradável aos olhos. Já passava da hora.

Eu particularmente gostei muito dessa evolução do desing do Mi-38, o Mi-383. Diz-se 2020. E de certeza, com versões civis e militares, para as três armas. Aguardemos e havemos.


abs.

Uma pergunta aos mais entendidos do que a minha pessoa, os Pods designadores dos Sabre, funcionam apenas com os mísseis anti-carro ou ele é capaz de guiar os foguetes também

BrasilPotência escreveu:Uma pergunta aos mais entendidos do que a minha pessoa, os Pods designadores dos Sabre, funcionam apenas com os mísseis anti-carro ou ele é capaz de guiar os foguetes também

Podem ser utilizados para os foguetes de um certo modo já que eles são utilizados para mostrar a melhor probablilidade de acerto de um determinado alvo, mas os foguetes ao contrário dos mísseis, quando saem do casulo não podem mudar de direção.

Já existem foguetes com algum tipo de 'correção' de guiagem, mas é algo relativamente recente

[]s
CB_Lima

Para o pod, é indiferente. Ele "só" (como se fosse pouco, rsrsrs...) gera as informações para a guiagem. O foguete é que deve estar preparado para usufruir das informações do pod!

Luís Henrique escreveu:Outra coisa.

É comum vermos a divulgação do valor fly away de determinado vetor, seja aeronave de caça ou helicóptero.
Porém no contrato este valor DOBRA devido a custos de sobressalentes, treinamento, etc.

Por exemplo, durante vários anos ouvimos e lemos que o Super Hornet custa U$ 55 mi.
Porém a proposta para 36 caças não é de U$ 1,98 bi e sim, SUPERIOR a U$ 5 bi.

Talvez o valor de + U$ 40 mi por EC725 seja o valor do contrato que incluir peças sobressalentes, treinamento, tots, etc.

Não é esse o caso dos nossos EC-725. Os preços que coloquei são sem um único parafuso sobressalente. O chamado "pool de sobressalentes" e o contrato de suporte logístico são discriminados à parte no contrato total, com seus custos bem definidos.

Com todos esses problemas, ainda bem que não compramos os NH-90 (o meu preferido) que estão cheios de problemas de todo o tipo...

Se tivessemos comprado os NH-90, aí que a casa vinha à baixo mesmo!

[]s
CB_Lima

Mas pelo que tenho lido, o EC 725 também está cheio de problemas... então, ficamos a meio...
Problemas por problemas, eu sou mais o NH-90...

Carlos Lima escreveu:Pois é,

Além disso eu tinha entendido que a FAB tinha interesse em mais BH... e aí? Vai ter que comprar o "M" ou '2 mão'?

Eu entendo a lógica da primeira encomenda que veio do lote disponibilizado pela Arábia Saudita... ok... estavam disponíveis... agora os lotes seguintes eu ainda acho que não fizemos o melhor negócio possível já que esses helis não são mais produzidos... daí vamos depender de mercado de 2 mão.

Quanto ao tempo, os suecos compraram os seus BH e receberam bem rápidinho.

[]s
CB_Lima

CB,
você sabe dzer se comparam da fabrica ou via FMS?

Luís Henrique escreveu:
Procurei valores sobre o Mi-17 e li em um site que varia entre U$ 4 e U$ 8 mi.

Isto está correto????

Alguém saberia os valores dos 3 helicópteros???

Se isto for verídico, valeria muito mais à pena fechar uma parceria com os russos e produzir o Mi-17 às CENTENAS.
E vender todos os blackhawk e EC725 para outros países, para padronizarmos em um único modelo.

Acho dificil.
Por esse preço o mercado civil (esse sim, é regido pelo custo financeiro e não politico) estaria repleto de helicopteros russos e a BELL, Sikorsky e Eurocopter estariam falidas.
E o que vemos é exatemente o contrario.

FCarvalho escreveu:Sapão, caso o EB venha mesmo a adquirir os 20 BH-M que o Valentim comentou que se pretende lá na terrestres, (duvido que os políticos em MG perderiam esse filão para a Eurocopter, se estes números forem mantidos ) e em sendo os 4 inciais também da versão L, como os da FAB, pensas ser interessante uma transferência destes para a FAB com fins de manter a maior comunalidade possível diante de um futuro MLU das mesmas, juntamente com oseus homólogos da FAB, assim que chegar a hora?

abs.

Essa historia do EB não é nova, tanto a compra dos M quanto o repasse para a FAB dos antigos do EB.

Se vale a pena ou não teriamos que ter informações do estado das celulas, do custo operacional e de uma possivel MLU, ja que se salvo engano os do EB são do modelo A e já tem cerca de 15 anos de uso.