Fórum Defesa Brasil

Só 2014? Porrrrrrrrrrrrrrra, até lá os piratas da "Somalia" levaram o nosso Pré-sal.

Para isso tens as fragatas, os patrulhas, os submarinos, etc.

Mas no final das contas, depois de "tunados" os A-4 terão quanto tempo de vida útil???
E o último será entregue quando???

A previsão de entrega dos dois aparelhos que estão na Embraer é para 2012. Se eles passarem nos testes, a "produção" começaria em 2013 com as entregas para 2014, com o último sendo entregue em 2015/2016.

Para 12 aeronaves, é um programa caro demais e longo demais. Mas infelizmente é o que o país(GF) permite que a MB tenha.

Conviva-se com isso. Acho que já estamos acostumados.

abs

Cara.

Não sei, mas não é muito tempo para uma reforma não? Estamos em 2011/05. Estas celulas já estão lá ha meses. Não tem algo errado neste processo? +- 3 anos para reformar uma aeronave dos anos 70. E custa caro. Tem boi na linha. Essa EMBRAER tá igual a Vale. O país que se exploda; eu quero o meu. Se mandassem estes aviões para Israel ou USA penso que em 2013 estariam todos a bordo do A-12 e totalmente operacionais. Fui.

Realmente, é deprimente... E eu era um grande defensor deste programa... na época (final de 2010) em que se falava em duas esquadras, com dois PA sendo o A-12 um gap até a entrada dos outros dois, mas pelo que se vê, vamos ficar com a dupla dinâmica mesmo...

J.Ricardo escreveu:Realmente, é deprimente... E eu era um grande defensor deste programa... na época (final de 2010) em que se falava em duas esquadras, com dois PA sendo o A-12 um gap até a entrada dos outros dois, mas pelo que se vê, vamos ficar com a dupla dinâmica mesmo...

Prezado Amigo

Em minha opinião a MB conseguira substituir apenas o A12 e ter no máximo dois LPH. Quanto a II Esquadra penso que as dificuldades em implementa-la serão quase intransponíveis.

Sds

Lord Nauta

Eu só peço um pouco de calma aos senhores.

A partir de 2012 as coi$a$ irão melhorar na MB.

Basta esperar mais um pouquinho, pois não tem jeito.

O fluxo de dim dim,deverá melhorar bastante.

Padilha.

Em relação aos A-4M não depende de dinheiro. A demora para desenvolvimento de projetos no Brasil é vergonhoso. Demora de 5 anos para modernizar 12 celulas... Com os F-5 foi pior porque houve falta de recursos, mas na Marinha sei que não é o caso pois são competentes ao extremo em programação financeira, pagando fornecedores religiosamente nas datas programadas. Sei disso porque já forneci para eles e não tenho o que falar.
Eu penso que se você desenvolve algum projeto deste de modernização, até aceito se perder mais tempo no primeiro estagio de desenvolvimento, mas depois as coisas tem que sair como relógio, o que não acorre com a Embraer. Se demora menos para fabricar um 195 de cabo a rabo do que para reformar uma aeronave de 50 anos cujo aprendizado ja foi feito nos F-5, pois a tal reforma será praticamente a mesma. Posse estar errado e ter deixando de perceber alguma coisa no processo, mas uma aeronave de ultima geração se fabrica inteira em menos de 12 meses, se tanto. (Rafale). []s Fui

Luiz Bastos escreveu:Padilha.

Em relação aos A-4M não depende de dinheiro. A demora para desenvolvimento de projetos no Brasil é vergonhoso. Demora de 5 anos para modernizar 12 celulas... Com os F-5 foi pior porque houve falta de recursos, mas na Marinha sei que não é o caso pois são competentes ao extremo em programação financeira, pagando fornecedores religiosamente nas datas programadas. Sei disso porque já forneci para eles e não tenho o que falar.
Eu penso que se você desenvolve algum projeto deste de modernização, até aceito se perder mais tempo no primeiro estagio de desenvolvimento, mas depois as coisas tem que sair como relógio, o que não acorre com a Embraer. Se demora menos para fabricar um 195 de cabo a rabo do que para reformar uma aeronave de 50 anos cujo aprendizado ja foi feito nos F-5, pois a tal reforma será praticamente a mesma. Posse estar errado e ter deixando de perceber alguma coisa no processo, mas uma aeronave de ultima geração se fabrica inteira em menos de 12 meses, se tanto. (Rafale). []s Fui

Verdade, a produção de aeronaves do zero é mais rápida do que este programa. Se comprássemos 12 rafales zero da França agora provavelmente o último seria recebido antes do que está prevista a entrega do último A-4M.

Mas é necessário ver como este programa se enquadra na estrutura produtiva da Embraer. Ela é uma fabricante de aviões, não uma oficina de tunagem (ou, no caso, de recuperação de sucata ), e muito pouco ela aproveita com isso fora o $$$ mesmo, e neste quesito até os trabalhos de modernização dos F-5 e AMX devem ter para ela um retorno maior do que esta reforma dos A-4, pelo maior número de células.

Então não duvido que dentro da Embraer os estudos e o projeto das reformas do A-4 estejam sendo feitos nas horas vagas dos engenheiros, e os trabalhos em si vão provavelmente usar o tempo disponível do pessoal das oficinas de manutenção e de protótipos, não deverá existir nenhuma linha de montagem na acepção do termo e duvido que algum funcionário novo seja contratado apenas para este programa. Por isso ela pediu um prazo de entrega beeem longo, para depois não ser incomodada com cobranças de prazos em um programa que para ela é quase um favor que ela faz para a MB.

Talvez tivesse sido mesmo melhor a MB contratar alguma empresa mais especializada neste tipo de serviço, algo como uma oficina de tunagem mesmo (da mesma forma que não se contrata uma montadora quando se quer envenenar um automóvel). Só que isso não existe no Brasil, o serviço teria que ser feito lá fora, e aí não faltaria quem enchesse o saco da marinha por isso, alegando que a Embraer poderia fazer o serviço... .


Leandro G. Card

É isso,

Uma coisa é ter uma linha de montagem a rolar, com equipes fixas, com logística contratada com fornecedores etc. Outra é fazer o trabalho todo artesanalmente quase relojoaria fina, em que cada célula é diferente até.

[[]]'s

Restauração de equipamentos antigos certamente demora muito ...

Eu duvido que tenhamos muito do ferramental necessário para propriamente fazer tudo que tal 'upgrade' necessita.

Com o F-5 a coisa foi melhor porque o PAMA basicamente tem a linha de montagem do F-5 por lá por conta do off-set de compra dessa aeronave... além de lidar com esse equipamento desde os anos 70.

Em Israel a coisa certamente seria mais rápida porque eles operaram os A-4 por muitos anos e futucaram aquela aeronave de dentro para fora trocentas vezes (seria o equivalente de experiência que a FAB tem com a manutenção dos seus F-5 se não for ainda melhor).

Tenho muito pouca info para achar que isso poderia ser um problema da Embraer por conta dos desafios que esse tipo de trabalho apresenta.

[]s
CB_Lima

[]s
CB_Lima

Leandro e Lima, acho que voces fizeram uma análise realistica da situação. Reformar pequenas quantidades de caças dos anos 70 e 80 no Brasil deve ser dificil e leva tempo. mas ainda acredito que foi a melhor opção. Afinal, quanto mais se trabalhar em equipamento de defesa melhor o conhecimento adquirido.

cb_lima escreveu:Restauração de equipamentos antigos certamente demora muito ...

Eu duvido que tenhamos muito do ferramental necessário para propriamente fazer tudo que tal 'upgrade' necessita.

Com o F-5 a coisa foi melhor porque o PAMA basicamente tem a linha de montagem do F-5 por lá por conta do off-set de compra dessa aeronave... além de lidar com esse equipamento desde os anos 70.

Em Israel a coisa certamente seria mais rápida porque eles operaram os A-4 por muitos anos e futucaram aquela aeronave de dentro para fora trocentas vezes (seria o equivalente de experiência que a FAB tem com a manutenção dos seus F-5 se não for ainda melhor).

Tenho muito pouca info para achar que isso poderia ser um problema da Embraer por conta dos desafios que esse tipo de trabalho apresenta.

[]s
CB_Lima

[]s
CB_Lima

Wow, o PAMA não tem nenhuma linha de montagem dos F-5, pois não? Segundo sei faz só a longarina das asas que aprendeu por necessidade quando recebeu aqueles tortinhos, não foi nenhum tot, que aliás foi recusado.

Mas se têm linha de montagem de F-5, para quê FX?

alex escreveu:Leandro e Lima, acho que voces fizeram uma análise realistica da situação. Reformar pequenas quantidades de caças dos anos 70 e 80 no Brasil deve ser dificil e leva tempo. mas ainda acredito que foi a melhor opção. Afinal, quanto mais se trabalhar em equipamento de defesa melhor o conhecimento adquirido.

Sim Alex!

Diante da nossa realidade e o fato da aviação naval ainda estar em formação no Brasil eu concordo com você

[]s
CB_Lima