Fórum Defesa Brasil

Parece que chegaram a fazer alguns estudos sobre um possível reprojeto da classe Niterói, trazendo-a para algo mais moderno, o que me pareceria mais adequado, olhando apenas do ponto de vista da autonomia do navio, que, ainda que não tão grande é muito mais próprio para emprego em oceano aberto.

Talvez tenham optado pela Barroso devido ao fato de seu projeto ainda estar "fresco" nas memórias de cálculo, etc. É possível que muita coisa tenha se perdido desde a construção da Niterói até hoje.

Sendo um projeto bem feito, é possível que atraia os olhares de marinhas daqui da América Latina e África.

Outros pontos que eu sugeriria, além dos comentados pela ALIDE, seriam um hangar e ponto de pouso maiores, propícios à operação do EC-725 e Sea Hawk.
Uma outra possibilidade, agora quanto ao sistema de armas, talvez seja uma arma antiaérea que, segundo o almirante, estaria sendo discutida junto à África do Sul, ficando o protótipo pronto em 2016. Esta nova classe deveria já vir preparada para ter uma capacidade de fogo maior do que a das corvetas atuais.



abraços]

QUANDO EU ESTAVA NA ATIVA, frisando bem isso, este era o plano B.
Poder ser que a MB consiga apresentar uma corveta de 5500 ton, mas é difícil.
A questão de navios do porte corveta é que eu tenho na cabeça a justificativa estratégica da MB para navios de 6000 ton.
Precisamos destes navios, com esta tonelagem.

Dá uma melhorada no hangar pra poder receber o SH-60 e boa!



Só que pra receber esse monte de coisas a mais, terão de colocar mais combustível também e redimensionar o sistema de propulsão. Ou seja, vai umas 300 ou 400 ton a mais de deslocamento fácil fácil. Uma mudança substancial em relação à Inhaúma original.

Fonte: Colega Steen, do fórum ALIDE.



abraços]

Acabamos voltando a questão do balanceamento da(s) esquadra(as). Se a MB em seu planejamento estratégico anteviu somente o uso de navios de 6.000t, por algum motivo foi, embora os desconheça. De alguma forma, como sempre acontece, este(s) motivo(s) não foi capaz de sensibilizar a contento quem de direito decide as coisas lá em Brasilia, que lançando mão das desculpas de sempre, negou andamento ao projeto, prejudicando assim seu cronograma, como já era de se esperar.

Acho que a MB jogou alto para ver se conseguia, desta vez, tirar do poder público alguma condição melhor para usa operacionalidade. Nesta equação, no entanto, entrou também o aspecto, onipresente, "da falta de verbas", e de interesse, do governo, só que talvez, bem antes do previsto.

Se a MB está optando pela continuidade das Barroso, agora revisadas, significa que o alto cmdo da MB já deve estar ciente de que o PEAMB não sairá como desejado, e sabendo disto, e também do perigoso gap tecnológico e quantitativo a que a esquadra se esporá na década que se segue, entenderam por bem lançar mão do plano B, como disse o Marino. O recomeço do projeto Barroso, tem seus lados bons e também ruim. Qual dos dois prevalecerá, só o tempo, e a perfídia governamental, irá nos dizer.

Aliás, diga-se de passagem, é bom observar que o indicativo da reportagem para o tempo de construção da primeira unidade, 5 anos , é condizente com o descomissionamento das primeiras Niterói/F-22. Então as coisas estão andando. Só não do jeito que queríamos. Como tudo que se trata em matéria de defesa no Brasil.

abs.

Brasileiro escreveu:Dá uma melhorada no hangar pra poder receber o SH-60 e boa!

Só que pra receber esse monte de coisas a mais, terão de colocar mais combustível também e redimensionar o sistema de propulsão. Ou seja, vai umas 300 ou 400 ton a mais de deslocamento fácil fácil. Uma mudança substancial em relação à Inhaúma original.
Fonte: Colega Steen, do fórum ALIDE.
abraços]

Antes de qualquer coisa, se estes navios forem realmente aprovados, a ampliação do deck de vôo e do angar serão itens obrigatórios no reprojeto da classe, posto que o substitutos natural dos Linx's naquelas belonaves serão os UH-16 Seahawk.

A pensar: se a classe Amazonas, que é um patrulha, pode receber um SH no seu convôo, com 22m de comprimento, dos 90m totais do navio e 2000t de deslocamento, revisar a Barroso com seus 103m de comprimento e 2.350t de deslocamento não será tão problemático assim. Teremos um navio entre 114mts e 124mts, levando-se em consideração as proporções ocupadas convôo x comprimento.


abs.

Marino escreveu:QUANDO EU ESTAVA NA ATIVA, frisando bem isso, este era o plano B.
Poder ser que a MB consiga apresentar uma corveta de 5500 ton, mas é difícil.
A questão de navios do porte corveta é que eu tenho na cabeça a justificativa estratégica da MB para navios de 6000 ton.
Precisamos destes navios, com esta tonelagem.

Pois é, eu cantado a pedra em outubro de 2010. Na verdade como exercício de trabalho o CPN tinha, na esperança de evoluir o projeto(melhorar), um Anteprojeto de uma Barroso modificada de aprox 4000t. Não sei qual será o plano da MB para esta saída à francesa do PROSUPER. Espero que não seja a própria Barroso apenas com o desenho modificado, mas sim um aperfeiçoamento do projeto original ampliado.

Marino escreveu:Não achei bom sinal...

Não mesmo comandante...

O PROSUPER está postergado por pelo menos 2 anos. Precisa falar algo sobre o FX2...

Se conseguirmos manter o PROSUB como está além das 4 Barroso MOD.

Pois é...

Se o Prosuper está adiado e o FX também, fico sem entender como a 6ª economia da galáxia não consegue tocar esses programas, que são pequenos face à grandeza do país.
Uma compra pequena de 5 escoltas e 36 caças.
Isso tinha que ser dinheiro de pinga, como dizemos no interior, tinha que vir logo é umas 15 escoltas e uns 80 caças, só para substituir a velharia que temos.
Enfim, enquanto os políticos que estão lá em cima continuarem com a visão curta ou inexistente...
Parece que nossa sina é ver montanha parir rato.

Abraços

saullo escreveu:Se o Prosuper está adiado e o FX também, fico sem entender como a 6ª economia da galáxia não consegue tocar esses programas, que são pequenos face à grandeza do país.
Uma compra pequena de 5 escoltas e 36 caças.
Isso tinha que ser dinheiro de pinga, como dizemos no interior, tinha que vir logo é umas 15 escoltas e uns 80 caças, só para substituir a velharia que temos.
Enfim, enquanto os políticos que estão lá em cima continuarem com a visão curta ou inexistente...
Parece que nossa sina é ver montanha parir rato.

Abraços

O Brasil não é para amadores.

Olha, só para avisar, mas me posicionei a favor da construção destes navios (Barroso modificada) apenas como complemento do PROSUPER, mas não como substituição a este. Ou seja, estou contando com as 4 Barroso-M E os 5 escoltas.
Se estas vão deslocar algo que se aproxime de 4000t, ótimo, já é quase uma Niterói.

E nem é minha torcida que estes navios substituam parte do plano de se obter 30 fragatas pesadas. Mas acredito que hajam algumas outras vantagens em já se ir construindo navios menores e com nível de nacionalização bem maior logo de cara.

Acho uma pena tudo isto estar ligado ao pesadelo F-X2. Pois o PROSUPER tem um caráter que o diferencia muito do anterior: O fato de os navios serem construídos localmente. E isto torna o ambiente político do programa muito mais favorável, além de ser muito mais fácil de se justificá-lo à sociedade simplesmente com este argumento.
Porém, como isso é Brasil e uma coisa acabou atrapalhando a outra, não tenho mais a dizer senão que é realmente uma grande pena.




abraços]

6a Economia do Universo conhecido:


7a Economia do Universo conhecido:

Essa T26 ta pra nós eu gosto do conceito deste navio.

Penguin escreveu:6a Economia do Universo conhecido:


7a Economia do Universo conhecido:

SE se confirmar o adiamento do PROSUPER por APENAS dois anos, então a T 26 poderia se reabilitar no PROSUPER uma vez que os primeirois navios seriam entreguqes em 1019/2020 SE não houver atrasos por lá tb.

Putz...

Primeiro Pro Super ... 6000Ton... agora Barroso 2.0 ...

Realmente...

Desculpem, mas a situacao nao ta legal.

[]s
CB_Lima