Fórum Defesa Brasil

E agora, a culpa é dos maconheiros petistas da 'fefelétchi' de novo?

Pesquisadores da USP repudiam presença policial
Sexta-Feira, 11 de Novembro de 2011 Fonte original da notícia
iG São Paulo

250 mestres e doutores de diversos cursos assinam carta sobre a crise na universidade
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) divulgaram uma carta nesta sexta-feira na qual repudiam a ação da Polícia Militar na desocupação da reitoria, realizada na madrugada de terça-feira, e a presença de policiais em ?espaços políticos?.

Leia a coluna de Mateus Prado: Conflitos na USP vão além da presença da polícia no câmpus

A nota é assinada por 250 doutores, mestres e estudantes pesquisadores de diferentes áreas, como Sociologia, Economia, Direito, Filosofia, Música, Ciências Sociais e Políticas, Antropologia, Literatura, Letras, Educação, Artes Cênicas e Psicologia.

Os pesquisadores afirmam que a crise da USP, que culminou com a entrada da tropa de choque, não tem relação direta com o uso de drogas no câmpus. ?Na verdade, o que está em jogo é a incapacidade das autoritárias estruturas de poder da universidade de admitir conflitos e permitir a efetiva participação da comunidade acadêmica nas decisões fundamentais da instituição?, afirmam.

Leia a íntegra:

Nota pública de pesquisadores da Universidade de São Paulo sobre a crise da USP

Nós, pesquisadores da Universidade de São Paulo auto-organizados, viemos, por meio desta nota, divulgar o nosso posicionamento frente à recente crise da USP.

No dia 08 de novembro de 2011, vários grupamentos da polícia militar realizaram uma incursão violenta na Universidade de São Paulo, atendendo ao pedido de reintegração de posse requisitado pela reitoria e deferido pela Justiça. Durante essa ação, a moradia estudantil (CRUSP) foi sitiada com o uso de gás lacrimogêneo e um enorme aparato policial. Paralelamente, as tropas da polícia levaram a cabo a desocupação do prédio da reitoria, impedindo que a imprensa acompanhasse os momentos decisivos da operação. Por fim, 73 estudantes foram presos, colocados nos ônibus da polícia, e encaminhados para o 91º DP, onde permaneceram retidos nos veículos, em condições precárias, por várias horas.

Ao contrário do que tem sido propagandeado pela grande mídia, a crise da USP, que culminou com essa brutal ocupação militar, não tem relação direta com a defesa ou proibição do uso de drogas no campus. Na verdade, o que está em jogo é a incapacidade das autoritárias estruturas de poder da universidade de admitir conflitos e permitir a efetiva participação da comunidade acadêmica nas decisões fundamentais da instituição. Essas estruturas revelam a permanência na USP de dispositivos de poder forjados pela ditadura militar, entre os quais: a inexistência de eleições representativas para Reitor, a ingerência do Governo estadual nesse processo de escolha e a não-revogação do anacrônico regimento disciplinar de 1972.

Valendo-se desta estrutura, o atual reitor, não por acaso laureado pela ditadura militar, João Grandino Rodas, nos diversos cargos que ocupou, tem adotado medidas violentas: processos administrativos contra estudantes e funcionários, revistas policiais infundadas e recorrentes nos corredores das unidades e centros acadêmicos, vigilância sobre participantes de manifestações e intimidação generalizada.

Este problema não é um privilégio da USP. Tirando proveito do sentimento geral de insegurança, cuidadosamente manipulado, o Governo do Estado cerceia direitos civis fundamentais de toda sociedade. Para tanto, vale-se da polícia militar, ela própria uma instituição incompatível com o Estado Democrático de Direito, como instrumento de repressão a movimentos sociais, aos moradores da periferia, às ocupações de moradias, aos trabalhadores informais, entre outros. Por tudo isso, nós, pesquisadores da Universidade de São Paulo, alunos de pós-graduação, mestres e doutores, repudiamos o fato de que a polícia militar ocupe, ou melhor, invada os espaços da política, na Universidade e na sociedade como um todo.

Abram seus olhos!



abraços]

Pelo que tenho percebido ao analisar este debate é que essa crise com a PM é apenas um "pretexto" para uma coisa bem mais ampla. Pelo que vejo é uma forma de atingir a atual gestão da USP, típico de movimentos de esquerda radical, que não conseguem conquistar o controle por vias democráticas (nas eleições) e terminam procurando outros meios para desestabilizar a gestão presente!

Que nota mais ridícula. Esses "doutores" deveriam ter é vergonha em assinar uma bosta dessa.

[quote][/quote]

Cara, o grande problema dessa 'decisão judicial', por mais que eu seja contra aquela invasão, é que tudo partiu de uma decisão tomada a nível de reitoria, ele, fantoche do governador, deu a 'ordem' para que a justiça tomasse a sua decisão.

Num tá muita maionese não?
Quer dizer que o reitor de uma universidade agora dá ordens na justiça?

Amigo, vamos gastar mil páginas, você defendendo e nós rebatendo, mas enquanto VOCÊS mesmos não decidirem parar/esconder melhor/afastar os maconheiros, a coisa vai ficar assim.

O reitor vai sacudir a maconha prá sociedade e fim de papo. Ninguém aqui fora vai se sensibilizar estando dentro de um ônibus com 300 pessoas no verão, nem dentro de um trem com 3 mil por vagão.
"O povo gasta quatro a cinco horas por dia só prá ir trabalhar e os menininhos da USP querem fumar maconha com meu dinheiro".

Você acha realmente que esses argumentos de ditadura, de debate acadêmico e blá, blá, blá vão sensibilizar a opinião pública cara?

Vocês provavelmente estão certos, mas o caminho é totalmente errado.

Repito, tirem a desculpa, a "ferramenta' de reitor.
Voltem a estudar e escondam os seus maconheiros, já que ninguém aí parece conseguir estudar sem maconha.

Pois é. Agora é a PM que está errada em levar os maconheiros pra delegacia. Rasgam-se as leis deste país.

A nota só faltou falar que os minininhos foram torturados e levados ao pau de arara na delegacia. Lamentável, totalmente lamentável.

VOlto a dizer, se são esses os educadores que vão formar nossas crianças estamos fudidos. Não é esse o exemplo que quero para meu filho.

Carlos Mathias,

Eu acho meio estranho isso de você querer dar 'dicas' de como escapar ileso dos truques da imprensa sendo que você é o primeiro a cair como patinho em toda essa conversa plantada...

Sabe por que?
Porque eu não consigo falar mais nada para você que já vem falando sobre maconha. Eu falo sobre assistência social (tipo, a moradia de vagas insuficientes, não ocupou a reitoria nem nada e foi cercada pela PM sabe-se lá Deus por que), autonomia da universidade em relação à política, representatividade justa entre os próprios pesquisadores dentro na universidade, ficar horas e horas colocando várias questões e para cada uma delas você vai me dizer 'ah mas a maconha isso aquilo'.
Todo o meio universitário já está careca de saber que aquele bando de trouxas estava errado, e neste momento estamos já discutindo outras coisas, que realmente são o foco. Só que você continua nessa de maconha pra cá maconha pra lá, exatamente o engodo que foi colcado. Acho que só por ser um cara mais instruído que a maioria, até mesmo por frequentar um fórum como este, deveria já ter superado esse papo e parado de repetir essa ladainha de 'playboyzinho drogado', que todo mundo sabe que não é verdade, e que o pessoal rala e muito, estuda, há até bastante gente nem um pouco almofadinha ralando e lutando por seus direitos na universidade (até que a PM boazinha mande todo mundo dormir, porque isso não é legal, tem que fazer ofício para a câmara ler daqui uns 10 anos)... e temos as nossas idéias aqui. E é exatamente isso o que está sendo feito entre os que se interessam e acham que tem algo a mais do que simplesmente cair fora daqui o mais rápido possível, encher o canudo de grana porque tem um diploma de uma faculdade de renome internacional paga com o imposto de todos.
Por aqui, essa conversinha já passou. Temos coisas muito importantes a discutir, e agora está sendo a vez dos professores. Maconheiros também?



abraços

henriquejr escreveu:Pelo que tenho percebido ao analisar este debate é que essa crise com a PM é apenas um "pretexto" para uma coisa bem mais ampla.

Sim, entendeu muito bem. O fato de ter chamado PM para o campus é só um pedacinho da história.. mas bem pedacinho mesmo.

henriquejr escreveu:Pelo que vejo é uma forma de atingir a atual gestão da USP, típico de movimentos de esquerda radical, que não conseguem conquistar o controle por vias democráticas (nas eleições) e terminam procurando outros meios para desestabilizar a gestão presente!

O ator principal da atual gestão da USP é OFICIALMENTE mal visto dentro da própria instituição que chefiou anteriormente, é investigado pelo Ministério Público por várias irregularidades, foi colocado lá por meio de uma ferramenta questionável.

henriquejr escreveu:que não conseguem conquistar o controle por vias democráticas (nas eleições) e terminam procurando outros meios para desestabilizar a gestão presente!

O reitor não foi colocado lá por vias democráticas, as eleições.
Foi O SEGUNDO COLOCADO (ou seja, não representa a maioria), e colocado a dedo por meio de indicação do governador. Coisa que até então só havia acontecido uma vez, e com ele o bafafá não foi muito diferente.


Por tudo isso, a IMENSA E ESMAGADORA MAIORIA, INCLUSIVE ENTRE AQUELES QUE APÓIAM A PM DENTRO DO CAMPUS, quer que ele caia fora de lá e que seja eleito outro, desta vez, de forma decente.



abraços]

prp escreveu:Que nota mais ridícula. Esses "doutores" deveriam ter é vergonha em assinar uma bosta dessa.

Torne-se doutor e assine uma melhor.

No caminho até lá, você vai descobrir o porquê de tudo isso.

Enquanto não criar senso crítico e buscar informação que interessa e se questionar sobre o que falam e sobre o que você mesmo pensa, vai continuar a endossar esse discurso raivoso e repetitivo, pra não dizer óbvio, pra não dizer CEGO.

Agora eu entendo o porque da vedação das aulas de filosofia (que é justamente o questionamento) durante o regime militar. Foi para que as pessoas se acostumassem a sair repetindo maquinalmente por aí qualquer coisa que jogam para elas sob forma de 'informação por veículo confiável'.

Parabéns, está fazendo tudo certinho.



abraços]

Podemos dizer exatamente o mesmo de você, que repete outro discurso pronto disfarçado de pensamento.

Carlos Mathias escreveu:Podemos dizer exatamente o mesmo de você, que repete outro discurso pronto disfarçado de pensamento.

Não, o que se quer agora é exatamente CONSTRUIR PENSAMENTO.

E para isso precisamos da manifestação de todos, de qualquer opinião, o que é meio difícil quando as pessoas não se pronunciam, ou quando a própria estrutura do lugar não permite muito que as idéias em geral sejam representadas em torno de algo construtivo.

O momento é agora.


abraços

Cara, você se internalizou no mundinho de dentro da faculdade de humanas.

Você não percebe isso?

Existe outro mundo aqui fora amigo.

Tomara que não seja muito na madrugada porque eu quero acompanhar pela TV!

11 de novembro de 2011 - 18h59
Rocinha será ocupada na madrugada de domingo
Secretário de Segurança pediu colaboração dos moradores durante trabalho dos policiais

Da Agência Brasil

O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, anunciou nesta sexta-feira que a operação de ocupação da Favela da Rocinha, na zona sul da cidade, vai começar na madrugada deste domingo.

A ação de retomada de território vai contar com apoio de forças federais, nos moldes do que ocorreu na reconquista do Complexo do Alemão. Beltrame pediu a colaboração dos moradores durante o trabalho dos policiais.

"Vamos implantar definitivamente a UPP [Unidade de Polícia Pacificadora] da Rocinha na madrugada de domingo”, reforçou Beltrame. “A operação está muito bem delineada. Vários aspectos foram abordados, principalmente a segurança da população, em uma operação que vai preconizar a vida das pessoas. Vamos fazer o possível para que não haja trauma algum."

Outra estradinha....
outra debandada....
outro sniper....

Carlos Mathias escreveu:Cara, você se internalizou no mundinho de dentro da faculdade de humanas.

Você não percebe isso?

Existe outro mundo aqui fora amigo.

Então... na verdade eu estudo Engenharia Elétrica, amo a minha área.

Mas reconheço que é função mesmo, eles são pagos ou estudam para isso, o 'pessoal da humanas' para estudar a fundo, o dia e o ano inteiro questões do mundão lá fora e do ser humano, até porque todo mundo faz parte e sofre de alguma forma. Dessa forma, e por serem tão reconhecidos mundo afora pelos estudos que fazem e que nos são úteis, acho que tem alguma 'autoridade' para falar quando se pronunciam sobre alguma coisa que seja da área deles: O ser humano e a sociedade.
Assim como eu não gostaria que me refutassem, enquanto a classe dos engenheiros, para falar sobre as questões da minha área de estudos.

Senão, fica até meio que uma história do tipo "olha, quem está te pagando para pesquisar sou eu, então você tem que falar o que eu quero ouvir". Isso que eu acho foda.

Mas tudo bem, por mim voltemos às operações policiais de verdade.


abraços]

Brasileiro escreveu:(até que a PM boazinha mande todo mundo dormir, porque isso não é legal, tem que fazer ofício para a câmara ler daqui uns 10 anos)...

Brasileiro entendo tudo o que vc diz, pois vivo e convivo diariamente com o M.E. Mas, deixemos claro algumas coisas que vc cita o tempo inteiro: 1º: "O ofício" foi uma conquista(sic) dos movimentos democráticos e seja no Oiapoque ou Chuí, só existe manifestação legítima desta maneira. Os negos amarraram a camisa na cara, debocharam da tropa oferendo flores e depredaram o prédio... Deveríamos bater palmas?

2º: Reclamar por que o reitor não é o preferido da comunidade universitária não existe. Não há obrigação alguma em nomear o primeiro da lista, a escolha é e sempre será política. O dever da comunidade é indicar uma lista tríplice a partir dela sairá o reitor. Todas as Universidades/Faculdades Públicas são assim.

3º: O Rodas é investigado, enquanto não for julgado não precisa sair da reitoria. Sinceramente, falar em gestor corrupto? Olha o número de ministros que já saíram das pastas... Estou tranquilo por não ter votado em nenhum deles, mas ao mesmo tempo envergonhado. Pois se houvesse uma eleição amanhã, o mesmo partido levaria o Planalto. Mas enfim, acabei com o off topic antes que chamem minha atenção!

4º Se o M.E e a comunidade universitária querem mostrar o que está acontecendo de verdade, saiam as ruas (ninguém vai pra USP ver protesto) e parem de se comportar como "perseguidos políticos". Lógico, mudem um pouco o discurso sindical marxista, tá cansativo já...