Novo Fuzil para o EB

[Lywis]

Pessoal, visitando outro tópico aqui do forum achei esse vídeo e resolví postar aqui para que vocês analisem a cena entre 0.54 segundos e 0.58.

[Guerra]

Prezado amigo,

Desculpe se por acaso parecer arrogante. Mas seriam estes os mesmos "engenheiros" e "militares" que na LAAD 2007 diziam para os incautos entusiastas que o novíssimo Fuzil Imbel Modelo 97 seria o armamento padrao das FFAA brasileiras?

Sds,

Mascarenhas "Carcará"

2007? Tem quase 30 anos que ouço essa história de adoção de fuzil 5,56.

[dalton romao]

lywis, só de curiosidade ai vão os comprimentos de cano do SCAR 7.62: 330mm/13"(CQC), 406mm/16" (Std), 508mm/20" (LB). a carabina IA2 7.62, se não me engano, tem cano com o mesmo comprimento da versão standard do SCAR, 406 mm.

[Clermont]

lywis, só de curiosidade ai vão os comprimentos de cano do SCAR 7.62: 330mm/13"(CQC), 406mm/16" (Std) (...)

Mas será que uma arma com cano de 40,6 cm consegue mesmo disparar confortavelmente um cartucho de alta potência como o 7,62 NATO?

Na Segunda Guerra, os britânicos tentaram criar uma carabina a partir de seu fuzil padrão de infantaria, com cano de 47 cm, e o resultado foi um fracasso, pois o recuo e o clarão de boca eram fortes demais.

Se o Exércto entende que precisa de fuzis mais compactos, eu acho que tem de esquecer, de uma vez por todas, o calibre 7,62 mm.

[dalton romao]

e o SCAR, clermont? porque foi desenvolvido com esses canos? eu também sei disso, da carabina de selva inglesa que ficou uma bosta e foi a minha primeira pergunta que fiz aos engenheiros de plantão da IMBEL. não ficou imprestável de atirar? não dá muito recuo? e me disseram que não tinha diferença pra versão fuzil. que o quebra-chamas adotado minimizava e a boa ergonomia também.

[rodrigo]

O que aumenta o recuo é a diminuição do peso da arma pela redução do comprimento do cano. O susto também aumenta, porque o clarão fica muito forte.

[Clermont]

e o SCAR, clermont? porque foi desenvolvido com esses canos?.

Suponho que para dotar soldados de Operações Especiais, gente altamente adestrada que pode lidar com eventuais inconvenientes de tais armas. Além disso, o tipo de missão desse pessoal tende a ser curto, pontual.

Já o soldado comum de infantaria não é tão adestrado, mesmo sendo voluntário profissional. Imagine-se então os recrutas do serviço militar obrigatório. E o uso que a infantaria faz do seu fuzil tende a ser mais contínuo, em missões de longa duração. Daí que os inconvenientes de uma arma de alta-potência disparando de canos excessivamente curtos, podem ser muito prejudiciais.

[dalton romao]

olhando o site da DSA e vendo os videos do FAL retrofitado não se nota clarão excessivo nas versões encurtadas, aliás com canos bem mais curtos do que a nossa carabina 7.62. tudo bem que só tem profissa atirando e tem até caras com uma mão só acertando em cheio no alvo, mas o que quero dizer, é que não acho impossível que essa carabina tenha tido mesmo um bom desempenho como foi falado pelos engenheiros, como também acho que seriam, isso se forem mesmo adotadas, só pras tropas profissionais o resto vai ficar com a versão fuzil que tem o mesmo comprimento desses FALs velhos refeitos com cano curto e coronha dobrável.

[Lywis]

O que aumenta o recuo é a diminuição do peso da arma pela redução do comprimento do cano. O susto também aumenta, porque o clarão fica muito forte.

A questão do "clarão" pode ser resolvida com um quebra-chamas, a questão do recuo, não importa o quanto alguém da IMBEL ou qualquer outra fábrica diga que a versão carabina não tem este problema é puramente falácia. É impossível uma carabina de um fuzil 7,62 manter o mesmo recuo do fuzil padrão de cano alongado. A versão M964A1 MD1 para a qual alguns FALs têm sido convertidos possui um cano com comprimento de 450mm, menos que isso não têm como, é fisicamente impossível manter o mesmo recuo, será sempre uma arma menos precisa. Por isto digo, que nenhum Exército ocidental nunca adotou e nem adotará um fuzil 7,62x51 com cano curto (inferior a 400mm), não faz sentido!!!

As versões carabina do SCAR L, provavelmente só deverão ser utilizadas de forma muito pontual por forças especiais militares e policiais.

[dalton romao]

também acredito, lywis, que a carabina só mesmo pra forças especiais. acho sim que se for pra seguir o 7.62 o padrão vai ser a versão fuzil, que aliás já recebeu novo quebra-chama e nova massa de mira.

[rodrigo]

A questão do "clarão" pode ser resolvida com um quebra-chamas

Não resolve. Ameniza. O estampido também fica insuportável, em ambientes fechados chega a causar uma espécie de labirintite, uma tonteira.

[Lywis]

A questão do "clarão" pode ser resolvida com um quebra-chamas

Não resolve. Ameniza. O estampido também fica insuportável, em ambientes fechados chega a causar uma espécie de labirintite, uma tonteira.

Pertinente correção Rodrigo! Realmente apenas ameniza...

No final das contas uma carabina 7,62 não te traz vantagem tática no campo de batalha...

[Brasileiro]

Não resolve. Ameniza. O estampido também fica insuportável, em ambientes fechados chega a causar uma espécie de labirintite, uma tonteira.

Pertinente correção Rodrigo! Realmente apenas ameniza...

No final das contas uma carabina 7,62 não te traz vantagem tática no campo de batalha...

Daí uma necessidade mais urgente de se equipar primeiramente PQD, Aeromóvel e FE (FAR) com a arma 5,56 de cano encurtado?

Até porquê, pelo que se vê nas fotos, o IA-2 de cano longo, é visivelmente mais curto que o MD-97L, por causa da coronha mais encurtada.


abraços]

[rodrigo]

Daí uma necessidade mais urgente de se equipar primeiramente PQD, Aeromóvel e FE (FAR) com a arma 5,56 de cano encurtado?

FE não. Não dá pra esperar a Imbel.

[Brasileiro]

Daí uma necessidade mais urgente de se equipar primeiramente PQD, Aeromóvel e FE (FAR) com a arma 5,56 de cano encurtado?

FE não. Não dá pra esperar a Imbel.

Pois é! Eles já foram de M4!

Imbel nas outras!



abraços]