AFEGANISTÃO

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Re: Notícias de Afeganistão

#916 Mensagem por P44 » Ter Set 29, 2009 2:00 pm

AFGHANISTAN: RUSSIA GENUINELY CONCERNED THAT AMERICA IS LOSING IT
A Eurasianet Commentary By Mark Katz 9/24/09

Russia is allowing US military equipment destined for Afghanistan to pass through Russian airspace without charging a transit fee, thereby saving the Pentagon an estimated $133 million per year. Some in Washington and other Western capitals hope Moscow’s stance is a harbinger of broader US-Russian cooperation to come, especially on Iran. But others suspect the Kremlin has ulterior motives, wanting to trade cooperation on the Afghan re-supply effort for American acquiescence to a controlling role for Russia in the Caucasus and Central Asia.

So what will Russian-American cooperation on Afghanistan actually lead to--greater Russian cooperation with America and the West, or greater Russian efforts to take advantage of American and Western geostrategic vulnerabilities? The answer, in my view, is: neither.

Recent Russian press commentary about developments in Afghanistan indicates that Moscow is increasingly fearful that the US and NATO will withdraw from Afghanistan, thus leaving Moscow alone, as it tries to stop the spread of Islamic militants into Central Asia and even Russia itself. It also reveals that Russian cooperation on Afghanistan does not appear likely to result in Moscow’s support for American and Western policies in other areas, in particular on the issue of Iran’s nuclear program. [For background see the Eurasia Insight archive].

Far from seeing US/NATO problems in Afghanistan as an opportunity to increase Russian influence in Central Asia, Russian officials and commentators see the increasing difficulties that American and NATO troops are facing on the ground as a threat to Russian interests in Central Asia.

A hasty American exit from Afghanistan could open the way for a doomsday scenario for Central Asia, warned Russia’s Permanent Representative to NATO, Dmitry Rogozin, in a statement carried September 7 by the Itar-Tass news agency. Russia must consider the possibility that "NATO will quickly pack up and run from Afghanistan, and we will get a real problem -- the boorish Taliban that has grown both quantitatively and qualitatively," Rogozin cautioned.

In a subsequent statement reported by Itar-Tass on September 18, Rogozin noted that while Russia won’t send soldiers to Afghanistan again, "if NATO fails and leaves Afghanistan, [its] neighbors and us will witness a catastrophe: The Taliban and other religious extremists will be inspired by their success and spread in every direction, including Central Asia and our [i.e. Russia’s] Caucasus."

Far from expressing self-confidence about Russia being a great power intent on taking advantage of a quagmire in Afghanistan, statements such as these constitute a frank admission that the American and Western military presence in Afghanistan is protecting Russian security interests. Moscow’s support for the continued US/NATO presence in Afghanistan appears to be motivated more by fear than by hubris on the Kremlin’s part.

Any policymaker in Washington and other Western capitals who hopes that US-Russian cooperation against the Taliban will foster a similar joint commitment to contain the millennial-minded regime in Iran is fooling themselves. Russia shows little inclination of going along with Washington’s toughening line toward Tehran.

It appears to boil down to a difference of perceptions. Many in the Obama Administration see preventing Iran from acquiring nuclear weapons as being both in Russia’s and the West’s interests. But Moscow doesn’t share that opinion. First, the Kremlin thinks Iran is less of a global threat than Washington does. Second, Moscow has benefited from the status quo, selling arms, nuclear reactors, and other goods to Iran amid the escalation of tension between Tehran and the West. [For background see the Eurasia Insight archive].

Moscow fears that any change in current geopolitical conditions -- such as the sudden fall of President Mahmoud Ahmadinejad’s administration, or a rapprochement between the United States and Iran -- would be damaging to Russia’s financial interests in Iran.

Finally, Russian leaders seem to be calculating that if Iran is going to acquire nuclear weapons anyway, the Kremlin has little to gain, and a lot to lose, by joining in a futile Western attempt to prevent Tehran from achieving its goal.

In Moscow, there is optimistic talk about how Afghan cooperation might cause the Obama administration to show greater appreciation for the Kremlin’s priorities, in particular on the matter of Georgian and Ukrainian membership in NATO, as well as on the issue of anti-missile systems in Central Europe. Such thinking may have even increased following the Obama administration’s decision to cancel the Bush-era anti-missile shield that was to be deployed in the Czech Republic and Poland. [For background see the Eurasia Insight archive]. In reality, however, Russia’s opinion was not really a factor in Obama’s decision. The Obama administration’s growing concern about the Iranian threat dictated the change.

In his September 20 Washington Post column, Jim Hoagland described how Russia’s strongman, Prime Minister Vladimir Putin, has a transactional approach to foreign policy (and to life in general): "Obama and his team must recognize that a transactional relationship, with issue-by-issue bargaining, is what they will get from a Putin-led Russia," Hoagland wrote.

Since neither Moscow nor Washington is going to adopt the other’s broader foreign policy perspective, this is probably the most that each can expect from the other. Cooperating on Afghanistan, where we have joint interests, will not result in us resolving our many differences elsewhere. But our many differences elsewhere need not prevent us from cooperating on Afghanistan.

Editor's Note: Mark N. Katz is a professor of government and politics at George Mason University.

http://www.eurasianet.org/departments/i ... 409a.shtml




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Re: Notícias de Afeganistão

#917 Mensagem por kurgan » Ter Set 29, 2009 2:20 pm

29/09/2009 - 13h59
Obama: Afeganistão não é uma batalha americana e sim uma missão da Otan

WASHINGTON, EUA, 29 Set 2009 (AFP) - O presidente Barack Obama afirmou nesta terça-feira que a guerra no Afeganistão não é uma batalha americana e sim uma missão da Otan, ao se reunir com o chefe da Aliança Atlântica Anders Fogh Rasmussen no Salão Oval.

"Esta não é uma batalha americana, é uma missão da Otan", declarou Obama aos jornalistas. "Estamos trabalhando ativa e diligentemente para consultar com a Otan em cada etapa do processo".

O secretário-geral da Otan concordou que a "operação no Afeganistão não é responsabilidade apenas dos Estados Unidos". "Continuará sendo um esforço de ewquipe", acrescentou.

"Estou de acordo como presidente Obama nesta abordagem: estratégia primeiro, depois os recursos", afirmou Rasmussen, acrescentando que os membros da Otan estão estudando um informe do comandante-geral da aliança, Stanley McChrystal.


http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 26482.jhtm




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Re: Notícias de Afeganistão

#918 Mensagem por kurgan » Ter Set 29, 2009 4:01 pm

29/09/2009 - 15h16
Guerra do Afeganistão é missão da Otan e não dos EUA, diz Obama

da Folha Online

O presidente americano, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira que a Guerra no Afeganistão não é uma batalha americana e sim uma missão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A declaração foi um recado ao novo secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, no Salão Oval da Casa Branca.

"Esta não é uma batalha americana, é uma missão da Otan", declarou Obama aos jornalistas. "Estamos trabalhando ativa e diligentemente para consultar com a Otan em cada etapa do processo".

A reunião entre Obama e Rasmussen acontece em um momento delicado da guerra ao grupo islâmico radical Taleban no Afeganistão. O conflito, que dura oito anos e vive seu ano mais violento, enfrenta queda na popularidade nos EUA e também na Europa, onde os aliados americanos ficam cada vez mais receosos em enviar mais soldados ao combate.

Um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) publicado no sábado (26) indica que agosto foi o mês mais violento para civis devido à violência da insurgência. Um total de 1.500 civis morreu no Afeganistão somente entre janeiro e agosto deste ano, um aumento significativo em relação aos 1.145 civis mortos no mesmo período de 2008.

Os EUA são o país que mais investe dinheiro e soldados no confronto, iniciado como reação aos ataques terroristas de 11 de Setembro contra território americano. Recentemente, Obama anunciou uma nova estratégia para a guerra, que inclui reforço de tropas, orçamento maior, investimento em equipes de civis para treinamento e extensão do conflito para o vizinho Paquistão.

O comandante das tropas dos EUA e da Otan no Afeganistão, Stanley McChrystal, já alertou que a aliança ocidental poderá perder a guerra se não receber reforços. Fontes de Defesa e do Congresso dos EUA preveem que o general solicitará o envio de 30 mil a 40 mil soldados adicionais.

Obama deve decidir nas próximas semanas se seguirá os conselhos de McChrystal e enviará milhares de soldados adicionais ou se manterá o esforço adicional já anunciado no começo do ano e que prevê que, até o fim de 2009, haverá 68 mil soldados americanos no Afeganistão.

Equipe

Rasmussen, que já havia declarado mais cedo o apoio da Otan à guerra, concordou com Obama e reiterou que a "operação no Afeganistão não é responsabilidade apenas dos Estados Unidos". "Continuará sendo um esforço de equipe", acrescentou.

"Estou de acordo como presidente Obama nesta abordagem: estratégia primeiro, depois os recursos", afirmou Rasmussen, acrescentando que os membros da Otan também estão estudando o relatório de McChrystal.

"Está aliança ficará unida e nós ficaremos no Afeganistão até encerrarmos nosso trabalho", completou.

Com agências internacionais




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Re: Notícias de Afeganistão

#919 Mensagem por FOXTROT » Ter Set 29, 2009 4:51 pm

Palmas para ele, só falta dizer que uma guerra do Brasil, ou melhor do "cara"!




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão

#920 Mensagem por Enlil » Qua Set 30, 2009 4:00 am

Atualizado em 29 de setembro, 2009 - 22:16 (Brasília) 01:16 GMT

ONU destitui vice-representante no Afeganistão


O vice-representante especial da ONU para o Afeganistão, Peter Galbraith, foi destituído do cargo após desentendimentos sobre as fraudes na recente eleição presidencial no país, segundo informações obtidas pela BBC.

Galbraith teria tido um desentendimento com seu chefe, ocomandante da missão da ONU no Afeganistão, o norueguês Kai Eide, sobre a melhor maneira de lidar com as acusações de fraude.

Anteriormente, o ex-vice-representante teria irritado o presidente afegão, Hamid Karzai, ao criticar a Comissão Eleitoral e sugerir uma recontagem total dos votos, o que poderia atirar o Afeganistão em um limbo político por meses.

Segundo a repórter da BBC Lyse Doucet, fontes da ONU afirmaram que o secretário-geral da Organização, Ban Ki-Moon teria decidido encerrar a missão de Galbraith após ficar claro que "seria impossível" que ele continuasse seu trabalho no país.

Alguns ministros afegãos também afirmaram que não queriam mais trabalhar com o vice-representante.

Há cerca de 10 dias, Eide havia afirmado que as eleições teriam causado problemas para as forças estrangeiras no país e admitiu que Galbraith teria deixado o país após um desentendimento, mas negou que teria ordenado a saída dele do Afeganistão.

Os resultados preliminares das eleições indicam que Karzai conquistou 54,6% dos votos contra 27,8% de Abdullah com um comparecimento de 38,7%. Os resultados oficiais devem ser anunciados em semanas.

No início deste mês, monitores da União Europeia no país disseram que cerca de 1,5 milhão de votos – 25% do total – podem ter sido falsificados nas eleições. O presidente Karzai condenou as alegações do bloco europeu.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... o_np.shtml




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Re: Notícias de Afeganistão

#921 Mensagem por Enlil » Qui Out 01, 2009 1:29 am

Atualizado em 30 de setembro, 2009 - 10:04 (Brasília) 13:04 GMT

Caixa de panfletos lançada de avião britânico mata criança

A RAF tenta passar informações aos afegãos com lançamento de panfletos

O Ministério da Defesa da Grã-Bretanha está investigando a morte de uma menina afegã que teria sido atingida por uma caixa de panfletos lançada por um avião da Força Aérea Britânica (RAF, na sigla em inglês).

Os panfletos de informações foram lançados de um avião Hercules na província de Helmand, sul do país, no dia 23 de junho.

A caixa não se rompeu durante a queda, para liberar os panfletos, e caiu em cima da criança, que morreu depois em um hospital da região.

O Ministério da Defesa informou que lamenta o "incidente trágico" e já iniciou uma investigação do caso.

O avião Hercules C130 estava lançando caixas de panfletos informativos sobre uma região rural.

O lançamento de panfletos tem sido usado de forma ampla no Afeganistão, pelos Estados Unidos e Grã-Bretanha para tentar conquistar "corações e mentes" da população.

O Ministério da Defesa não divulgou qual tipo de panfleto foi lançado no incidente, mas os que já foram usados no Afeganistão traziam informações sobre campanha eleitoral, conscientização sobre a presença de minas terrestres e alertas de operações militares em áreas determinadas do país.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... tefn.shtml




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Re: Notícias de Afeganistão

#922 Mensagem por Al Zarqawi » Qui Out 01, 2009 9:26 am

Portugal poderá vir a reforçar o contingente destacado no Afeganistão
Governo pondera ajudar a formar militares afegãos




O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, admitiu, ontem, que Portugal poderá vir a ponderar o envio de mais tropas para o Afeganistão com o objectivo de prestar ajuda no âmbito da formação de militares e polícias afegãos.
"Essa questão é uma questão que tem que ser tratada no quadro das alianças das quais Portugal faz parte, nomeadamente da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte, na designação em português) e da União Europeia (UE). Esse é o quadro em que teremos que ponderar essa situação e naturalmente que quando a questão se vier a pôr Portugal ponderará", afirmou o titular da pasta da Defesa, em declarações prestadas à margem do I Congresso Nacional de Emergência Médica, a decorrer em simultâneo com a II Conferência Médica da NATO, no Centro de Congressos do Estoril.
O representante da Organização das Nações Unidas (ONU) no Afeganistão afirmou, na passada terça-feira, que é precisa a presença de mais tropas internacionais no país para formar forças de segurança afegãs.

Situação no Afeganistão requer 140 mil militares

Na oportunidade, Kai Eide considerou ainda que o número de tropas destacadas no Afeganistão deverá ser de 140 mil homens antes do fim do ano, insistindo, nomeadamente, na necessidade de ter "melhor formação, melhor equipamento e melhores apoios".
"Mais tropas são seguramente necessárias, em particular para fazer uma coisa: consolidar rapidamente as forças de segurança afegãs, tanto o exército como a polícia", afirmou o referido responsável aos jornalistas, depois de ter dado conta da situação do país ao Conselho de Segurança da ONU.
"Esta tarefa vai, necessariamente, exigir mais tropas, não só para a formação mas também para o treino no terreno. É inevitável. Vai ser preciso um aumento significativo nos próximos anos", acrescentou Kai Eide.
Em meados do mês passado -recorde-se - o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Valença Pinto, já havia anunciado para breve um reforço do contingente nacional que está destacado em missão no Afeganistão, pela NATO, com um total de 190 militares e um avião C-130.
Trata-se de uma decisão, que, apesar de só anunciada em Setembro, foi tomada, em Julho passado, pelo Conselho Superior de Defesa Nacional.




Agência Lusa

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Re: Notícias de Afeganistão

#923 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Out 01, 2009 11:00 am

Poderá não, vai mesmo, pelo menos mais uma Companhia de Comandos. Todos os cursos de Comandos desde que eles começaram a ir para lá já incluiem exercicios especificos para aquele TO, durante a "Operacional".




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: Notícias de Afeganistão

#924 Mensagem por Al Zarqawi » Qui Out 01, 2009 11:11 am

cabeça de martelo escreveu:Poderá não, vai mesmo, pelo menos mais uma Companhia de Comandos. Todos os cursos de Comandos desde que eles começaram a ir para lá já incluiem exercicios especificos para aquele TO, durante a "Operacional".
Obrigado pela atualização da notícia.Isso está incluso no contingente de 190 militares e C-130,ou existe mais que isso?




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Re: Notícias de Afeganistão

#925 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Out 01, 2009 11:30 am

Uma companhia de Comandos e unidade de apoio (dá uns 150 militares), mais os 40 militares da FAP do Destacamento desse ramo no Afeganistão (C-130)m perfaz os 190 militares. Mas depois ainda tem a equipa OMLT e a sua unidade de protecção (só a unidade serão uns 40 Comandos/Fuzos). Por isso diria que o número no futuro será de mais de 200.




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Re: Notícias de Afeganistão

#926 Mensagem por Al Zarqawi » Qui Out 01, 2009 8:34 pm

Obrigado,Cabeça.




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Re: Notícias de Afeganistão

#927 Mensagem por kurgan » Sáb Out 03, 2009 3:15 pm

Italia y España vuelven a chocar en Afganistán
Chacón se niega a ceder a los italianos el mando militar de la base de Herat

MIGUEL GONZÁLEZ (ENVIADO ESPECIAL) - Herat - 02/10/2009

La ministra de Defensa, Carme Chacón, realizó ayer su quinta visita a Afganistán desde que tomó posesión del cargo hace año y medio. No es para menos. El actual despliegue en ese país es el más voluminoso que ha tenido nunca el Ejército español en el exterior, entre el contingente permanente (780 efectivos a los que se sumarán en breve 220) y el temporal (unos 700) y también "el más duro, más arriesgado y más complejo", según Chacón.

La visita se produce en medio de nuevos roces entre los contingentes español e italiano. Italia ha pedido a España que le ceda el mando de la base de Herat, que ostenta el coronel Francisco Molina Miñana, con el argumento de que los militares italianos son más (unos 1.000 frente a 550) y de que España va a concentrar sus unidades de combate en Qal-i-Naw. Tanto Chacón, a quien el ministro de Defensa italiano se lo planteó recientemente, como el jefe del Estado Mayor de la Defensa, Julio Rodríguez, a quien se lo pidió su homólogo italiano, respondieron lo mismo: España mantendrá en Herat su base logística y, además, cree que tiene derecho a conservar el mando ya que el jefe máximo de la OTAN en la región oeste es siempre un italiano.

Según fuentes de Defensa, Italia se ha contentado con la respuesta. Fuentes militares sospechan, sin embargo, que volverá a ponerla sobre la mesa. Éste es el segundo encontronazo entre España e Italia por Afganistán en dos semanas. El 17 de septiembre, el diario italiano Il Foglio -afín al presidente Silvio Berlusconi- arremetía de forma furibunda contra los militares españoles por no apoyar suficientemente a los italianos en "numerosas batallas", debido, decía el artículo, "a las rigidísimas limitaciones impuestas por el Gobierno de Zapatero, que impiden a los españoles participar en acciones ofensivas". "La escasa combatividad de los españoles ha favorecido la ofensiva talibán", concluía Il Foglio.

La visita de Chacón se produce cuando aún se desconocen los resultados de las elecciones presidenciales del pasado 20 de agosto y, por tanto, si se tendrá que prorrogar la estancia del batallón de 450 soldados enviado por España durante los comicios.

La ministra aterrizó a las ocho de la mañana en el aeropuerto de Kabul, donde descubrió una placa en recuerdo de los 62 militares muertos en el accidente del Yak-42 en 2003. "Es terrible que ellos velaran por la seguridad de los demás y se escatimase con la suya", comentó Miguel Ángel Sencianes, uno de los tres familiares de los fallecidos que acompañó a Chacón. A continuación, ésta asistió a la toma de posesión del coronel del Ejército del Aire Rubén García Servert, que durante los próximos seis meses controlará el aeropuerto de la capital afgana.

http://www.elpais.com/articulo/espana/I ... inac_9/Tes




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Re: Notícias de Afeganistão

#928 Mensagem por kurgan » Dom Out 04, 2009 8:22 am

04/10/2009 - 03h56
Oito soldados americanos mortos em combates no Afeganistão

CABUL, Afeganistão, 4 Out 2009 (AFP) - Oito soldados americanos e dois oficiais afegãos foram mortos em combates na região leste do Afeganistão, anunciou neste domingo a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan.

Mais cedo, a Otan informara a morte de oito militares estrangeiros no ataque.

Na manhã de sábado, milícias tribais atacaram as tropas internacionais a partir de uma mesquita e um vilarejo, segundo um comunicado da Isaf.

Os tiros foram registrados na província de Nuristão, segundo uma nota da Isaf, que não revela mais detalhes.

"As origens do conflito na região têm fatores tribais, religiosos e econômicos complexos", acrescenta o texto.

"As forças da coalizão responderam ao atque e provocaram sérias baixas ao inimigo, ao mesmo tempo que oito membros da Isaf e dois soldados afegãos foram mortos", completa o comunicado.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 26603.jhtm




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Re: Notícias de Afeganistão

#929 Mensagem por kurgan » Dom Out 04, 2009 8:30 am

Ao contrário do que era esperado, o presidente Barack Obama tomou uma atitude conservadora em sua nova política para o Afeganistão, afirma o colunista Sérgio Dávila. A grande diferença em relação ao governo Bush é que Obama muda o foco da guerra contra o terror também para o Paquistão aumentando, inclusive, a pressão sobre o país.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi ... 66E4C18326




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Re: Notícias de Afeganistão

#930 Mensagem por Clermont » Dom Out 04, 2009 8:28 pm

"NÃO SABEMOS PORQUE LUTAMOS", DIZ MÉDICA ALEMÃ QUE SERVIU NO AFEGANISTÃO - Heike Groos, de 49 anos, que esteve no front afegão, falou ao G1. Segundo ela, violência da guerra atual torna papel do médico 'supérfluo'.

Giovana Sanchez do G1, em São Paulo - http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... 02,00.html.

Ela serviu por quase dois anos no Afeganistão, como médica do Exército alemão, antes de se desligar da missão e sofrer um colapso nervoso.

Depois de se recuperar, Heike Groos, de 49 anos, decidiu escrever sobre sua experiência nos campos de batalha, sobre o sofrimento de perder soldados e amigos e sobre a dificuldade em lidar com os traumas causados por "uma guerra que ninguém sabe o motivo", segundo ela. Seu livro, "Ein schöner Tag zum Sterben" ("Um belo dia para morrer"), ainda não tem tradução para o inglês ou para o português.

Numa entrevista à revista "Spiegel", em agosto, Heike contou que a missão - que descreveu como "insana" - ia bem, até que um ataque em 2003 matou quase todos do comboio em que ela estava. "Foi um caos absoluto, e era muita coisa para nossos assistentes aguentarem."

A Alemanha tem 4.200 soldados servindo nas forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Afeganistão. Elas não participam de combates diretos, como as americanas, mas servem como apoio. As tropas comandadas pelos EUA invadiram o país em 2001, logo após os atentados de 11 de Setembro, nos EUA. O argumento era atacar as bases do Talibã e da rede al-Qaeda nas regiões remotas do país.

Em entrevista ao G1, por telefone, Heike contou como a guerra afetou a sua vida e como seu relato comoveu "os homens mais duros" do Exército. Para ela, o papel do médico nas guerras de hoje foi diminuído por causa da capacidade destrutiva das bombas. "As pessoas simplesmente morrem, são destruídas. Não há como salvá-las."

G1 - Quando a senhora entrou para o Exército?

Heike Groos - Eu entrei pela primeira vez logo após a faculdade de medicina e fiquei por quatro anos. Saí, pois tinha quatro filhos e queria ter mais controle do tempo. Mas eu sempre trabalhei com emergência, o que na Alemanha na época significava que trabalhávamos em ambulâncias e helicópteros. Nesse meio tempo, eu também estudei. Até que eles me ligaram, e eu retornei em 2002.

E quando foi pela primeira vez ao Afeganistão? Como foi a experiência?

Foi em maio de 2002, fiquei por três meses numa missão voluntária. Achei que fosse realmente uma missão de paz. As pessoas estavam felizes, a guerra tinha acabado, nós simbolizávamos a paz para eles. Foi pacífico, nós fizemos trabalhos humanitários em hospitais, trabalhamos com os locais.

Quando a senhora voltou? E foi novamente uma boa experiência?

Em maio de 2003. No começo, foi, mas as coisas mudaram de repente, quando um ataque com um ônibus mudou tudo. Soldados já haviam morrido em missões anteriores, mas por outras razões, como acidentes de trânsito, colisões de helicópteros, mas eram acidentes. Esse foi o primeiro ataque, e a partir daquele dia nós nos sentimos ameaçados, obviamente sabíamos que havia pessoas naquele país que queriam nos matar.

A senhora disse que a guerra de hoje fez o papel dos médicos se tornar supérfluo. Em que sentido?

Se você explodir uma bomba, as pessoas estão mortas, não há nada que você pode fazer. Claro que, se existirem feridos, vamos tratá-los, mas a maioria deles morrem imediatamente. E eu também estava falando das feridas emocionais, não podemos ajudá-los porque eles não deixam. Essa guerra não é como aquelas que costumávamos ter. Dessa vez estamos sendo atacados e não podemos revidar. E, no final, eles estão apenas mortos. Não estão feridos, estão mortos. E não há nada a se fazer.

Quando a senhora estava no Afeganistão, depois do ataque de 2003, não havia mais o sentimento de ajuda?

Na parte final da missão ocorreram mais ataques, víamos soldados serem mortos, atacados, baleados, bombardeados, o tempo todo. Mas essa não é a razão de eu ter saído. Somos soldados, é esperado que estejamos expostos ao confronto com pessoas morrendo, especialmente com uma zona de guerra.

Eu não concordo com a forma com que esta missão está sendo conduzida. Nós estamos lutando e nem sabemos o porquê. O soldado que é enviado ao Afeganistão é jogado em toda aquela agressão e nem sabe o motivo. Não faz o menor sentido estarmos no Afeganistão. Nossos políticos não explicam e não conseguimos ver nenhum esforço nessa direção, as coisas só pioram.

O que a senhora pode dizer que ficou dessa experiência toda?

Bom, eu aprendi muito sobre mim, a lidar com o estresse. E fiz muito bons amigos e conheci pessoas especiais. No lado ruim, vi que não há senso comum, pessoas que não concordam são colocadas em posições de liderança política.

A senhora acha que a situação piorou entre 2002 e 2007?

Quando fui em 2007 pude sentir como todas as pessoas estavam tensas e assustadas. Havia mais agressão, mais luta, mais mortes. E, ainda, os soldados não sabiam o motivo de estarem indo pra lá. E foi aí que eu decidi deixar o Exército. Eu liguei de lá do Afeganistão para o ministro da Defesa e disse que queria sair, que não queria participar de um sistema em que jovens tinham que morrer e não conseguia ver o motivo.

E o que a senhora ouviu como resposta?

Ele me disse que respeitava minha decisão e que eu poderia voltar quando quisesse. O que me deixou confusa. Então respondi: "Não consigo entender, acabei de dizer que não concordo com a guerra e o senhor ainda me quer?". Acho que isso provou que minha decisão estava certa.

Quando a senhora decidiu escrever o livro?

Isso foi no ano passado, após eu sofrer um colapso nervoso. Eu decidi colocar no papel minhas experiências e descobri que consigo me expressar melhor escrevendo do que falando, foi por isso que o fiz. Eu concordei em publicar após receber as respostas dos meus amigos que leram dizendo que ficaram emocionados e que essa era a coisa certa a se fazer, encorajar as pessoas a falar sobre isso, encorajar o pensamento de que os soldados são seres humanos e devem ter o direito de ter emoções e de chorar.

Quando pensei na publicação, sabia que isso teria consequências, que meus filhos podiam ouvir que a mãe era uma pessoa traumatizada. Mas meus filhos me encorajaram, e eu recebi muito apoio. E sou recompensada toda vez que recebo um e-mail. Alguns soldados de alta patente, homens muito fortes, me escrevem dizendo que choraram. Eu estou muito surpresa por essa reação e sinto que estou fazendo uma coisa boa.




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