Re: Fragatas FREMM franco-italianas
Enviado: Dom Set 23, 2012 3:27 pm
Vcs realemente acreditaram nesse PROSUPER?
Quantas fragatas falavam mesmo? 30, isto? hehehehe
Quantas fragatas falavam mesmo? 30, isto? hehehehe
Quem viver, verá!!!Alitson escreveu:Vcs realemente acreditaram nesse PROSUPER?
Quantas fragatas falavam mesmo? 30, isto? hehehehe
http://www.naval.com.br/blog/#ixzz29PSXcUO5DCNS apresentará nova FREMM durante a Euronaval 2012
Na 23ª edição da EURONAVAL a ser realizada em le Bourget entre os dias 22 e 26 de Outubro de 2012, a DCNS apresentará uma série de novos projetos. Dentre eles estará uma nova versão das fragatas FREMM denominada ER (Extend Range), dedicada a missões de defesa aérea.
A FREMM-ER, além de ter a defesa aérea como atuação central, também poderá atuar na defesa contra mísseis balísticos. O casco e a superestrutura guardam muitas similaridades com o desenho original. No entanto, os dois mastros são substituídos por um novo radar produzido pela Thales chamado SF 500 (ou Sea Fire 500).
O aspecto geral do novo radar lembra muito a concepção adotada pelo sistema AEGIS, com quatro antenas fixas apontadas para diferentes quadrantes. Maiores detalhes serão revelados durante a Euronaval.
lynx escreveu:O Prosuper só contempla 5 escoltas e não 30. Eu e mais de 400 oficiais do setor operativo da MB tivemos a oportunidade de ouvir, da boca do próprio CEMA à época, no auditório da EN, que os números constantes do PEAMB (antes de mudar de nome para PAEMB) eram os ideáis, mas que não havia ilusões de que seriam atingidos, mesmo com os prazos de mais de 20 anos. São uma referência, nada mais do que isso.
30 navios como os indicados nos planos de reequipamento da MB - assim como todos os demais meios navais e aeronavais ali apontados - só seriam exequíveis, se junto com os mesmos, pudessem ser auferidos ganhos de engenharia civil e construção naval, junto à formação e empregabilidade massiva de mão-de-obra civil, de tal maneira e envergadura, que os mesmos representassem um inigualável ganho de marketing para algum PAC da vida no futuro, de forma a poder aliviar a tensões pré-eleitorais e de auto-estima de vossas senhorias planaltinas.Lord Nauta escreveu:Eu, acredito que uma meta bem realista seria 10/12 navios de 6.000 ton.lynx escreveu:O Prosuper só contempla 5 escoltas e não 30. Eu e mais de 400 oficiais do setor operativo da MB tivemos a oportunidade de ouvir, da boca do próprio CEMA à época, no auditório da EN, que os números constantes do PEAMB (antes de mudar de nome para PAEMB) eram os ideáis, mas que não havia ilusões de que seriam atingidos, mesmo com os prazos de mais de 20 anos. São uma referência, nada mais do que isso.
Sds
Lord Nauta
FCarvalho escreveu:30 navios como os indicados nos planos de reequipamento da MB - assim como todos os demais meios navais e aeronavais ali apontados - só seriam exequíveis, se junto com os mesmos, pudessem ser auferidos ganhos de engenharia civil e construção naval, junto à formação e empregabilidade massiva de mão-de-obra civil, de tal maneira e envergadura, que os mesmos representassem um inigualável ganho de marketing para algum PAC da vida no futuro, de forma a poder aliviar a tensões pré-eleitorais e de auto-estima de vossas senhorias planaltinas.Lord Nauta escreveu: Eu, acredito que uma meta bem realista seria 10/12 navios de 6.000 ton.
Sds
Lord Nauta
D'outra forma, como o próprio CEMA alegou, não passam de mero indicativo, sem maiores pretensões de chegar à realidade.
abs.
FCarvalho escreveu:30 navios como os indicados nos planos de reequipamento da MB - assim como todos os demais meios navais e aeronavais ali apontados - só seriam exequíveis, se junto com os mesmos, pudessem ser auferidos ganhos de engenharia civil e construção naval, junto à formação e empregabilidade massiva de mão-de-obra civil, de tal maneira e envergadura, que os mesmos representassem um inigualável ganho de marketing para algum PAC da vida no futuro, de forma a poder aliviar a tensões pré-eleitorais e de auto-estima de vossas senhorias planaltinas.Lord Nauta escreveu: Eu, acredito que uma meta bem realista seria 10/12 navios de 6.000 ton.
Sds
Lord Nauta
D'outra forma, como o próprio CEMA alegou, não passam de mero indicativo, sem maiores pretensões de chegar à realidade.
abs.
Lord, a meu ver, se quissésemos, se tivéssemos vontade politica e institucional, e ademais conciência para tanto, todo a PAEMB poderia ser posto em prática na sua total integralidade, visto que nossa capacidade de investimento financeiro nunca foi, concretamente, o problema, mas aqueles três pontos primeiros citados.Lord Nauta escreveu:Os 10/12 navios de escolta de 6.000 ton. que mencionei, mesmo tendo em vista a historia de óbices que afetam as FAA's nacionais, são compatíveis com a capacidade nacional de investimento em defesa. Em minha opinião a MB deveria alterar o escopo do PROSUPER de modo a programar a obtenção destes navios em dois lotes sucessivos (batch I e batch II).FCarvalho escreveu:30 navios como os indicados nos planos de reequipamento da MB - assim como todos os demais meios navais e aeronavais ali apontados - só seriam exequíveis, se junto com os mesmos, pudessem ser auferidos ganhos de engenharia civil e construção naval, junto à formação e empregabilidade massiva de mão-de-obra civil, de tal maneira e envergadura, que os mesmos representassem um inigualável ganho de marketing para algum PAC da vida no futuro, de forma a poder aliviar a tensões pré-eleitorais e de auto-estima de vossas senhorias planaltinas.
D'outra forma, como o próprio CEMA alegou, não passam de mero indicativo, sem maiores pretensões de chegar à realidade.
abs.
Sds
Lord Nauta
O motivo para isso é que o grosso do valor a ser investido em equipamentos de defesa terá que ser pago em moeda estrangeira (basicamente euros e dólares), e nossas reservas destas moedas, embora sejam relativamente grandes (em dólares, em euros nem tanto), estão comprometidas com a manutenção da estabilidade financeira internacional do país, e não podem ser utilizadas livremente. Neste momento inclusive nosso balanço de pagamentos total com o exterior está no limite, o que torna ainda mais difícil falar em grandes investimentos a serem realizados usando moeda estrangeira sem nenhuma perspectiva de retorno financeiro na mesma moeda. Por isso são necessários empréstimos externos para viabilizar os negócios. O valor do PIB pouca influência tem nisto, mesmo que nosso PIB fosse 10 vezes maior isso de pouco ajudaria se as reservas que tivéssemos e nossos compromissos financeiros fossem os mesmos. A menos que os fornecedores internacionais aceitassem receber em nossa própria moeda. Para minimizar este tipo de problema é que tornou-se comum que contratos internacionais de aquisição de material bélico incluam altas porcentagens de offsets comerciais, mas mesmo isso é algo que tem negociação complicada e pode travar uma venda do mesmo jeito. E no nosso caso fala-se muito mais em offsets tecnológicos (Tot's) do que em comerciais.FCarvalho escreveu:Agora pergunto eu. Porque e por quais motivos, lógicos e racionais, precisaríamos nós - 7a maior economia do mundo, com um PIB de mais de 2,3 trilhões de dólares e um arcabouço tributário de mais de 1,2 trilhão de reais, isso mesmo, mais de 1,2 trilhão de reais até hoje - de crédito externo insistentemente para financiar a nossa própria defesa? Econômica, orçamentária e financeiramente não existe explicação plausível, a não ser a reticente negligência estatal com o setor.
abs.
Pergunta de leigo. Nos planos de reequipamento explanados no LBD, todos os custos de investimentos ao longo das próximas décadas, salvo melhor juízo, estão todos identificados, criterizados e organizados anualmente, em reais. Em sendo assim, porque o governo "simplesmente" não estabelece na LDO os valores referentes a estes planos na conta de investimento do MD, separando-a da de custeio/pessoal? Isso não é só legal, como seria o lógico.LeandroGCard escreveu:O motivo para isso é que o grosso do valor a ser investido em equipamentos de defesa terá que ser pago em moeda estrangeira (basicamente euros e dólares), e nossas reservas destas moedas, embora sejam relativamente grandes (em dólares, em euros nem tanto), estão comprometidas com a manutenção da estabilidade financeira internacional do país, e não podem ser utilizadas livremente. Neste momento inclusive nosso balanço de pagamentos total com o exterior está no limite, o que torna ainda mais difícil falar em grandes investimentos a serem realizados usando moeda estrangeira sem nenhuma perspectiva de retorno financeiro na mesma moeda. Por isso são necessários empréstimos externos para viabilizar os negócios. O valor do PIB pouca influência tem nisto, mesmo que nosso PIB fosse 10 vezes maior isso de pouco ajudaria se as reservas que tivéssemos e nossos compromissos financeiros fossem os mesmos. A menos que os fornecedores internacionais aceitassem receber em nossa própria moeda. Para minimizar este tipo de problema é que tornou-se comum que contratos internacionais de aquisição de material bélico incluam altas porcentagens de offsets comerciais, mas mesmo isso é algo que tem negociação complicada e pode travar uma venda do mesmo jeito. E no nosso caso fala-se muito mais em offsets tecnológicos (Tot's) do que em comerciais.
Se tivéssemos uma indústria de defesa desenvolvida, capaz de produzir localmente o grosso das nossas necessidades sem ter que pagar a maior parte do valor dos equipamentos para outros países (em sistemas, sub-sistemas, componentes e royalties), então a coisa seria muito mais fácil, e não dependeríamos de financiamentos externos para evitar que as aquisições impactassem no fluxo de caixa internacional do país. É o que ocorre na França, nos EUA, na Rússia ou na China. Mas infelizmente esta não é esta a nossa situação, mesmo no caso de ítens que tem a construção prevista para ser efetuada aqui, como os subs e os escoltas de 6.000 ton, a maior parte do desembolso será feito lá fora, em moeda estrangeira, então a coisa é realmente mais complicada e o financiamento internacional acaba sendo necessário.
Leandro G. Card.