Fórum Defesa Brasil

Apesar de ser muito pequeno, creio que estando o navio em boas condições será uma excelente compra, claro que não tem como comparar com o francês, um super navio de operações anfíbias.

Mas acrescentará um outro convoo de tamanho razoável para os helicópteros, coisa rara na MB, salvo engano meu, tirando o SP tem somente uns três navios com convoo para helis grandes. Uma outra coisa que eu gosto é o fato dele ter alguma artilharia, se não removerem, ele viria com um canhão Oto Melara de 76 mm na proa, além de dois de 20mm, não viria sem defesa nenhuma como o NDCC Garcia D'Avila que tem apenas dois míseros canhões de 20 mm. Agora a autonomia parece ser muito baixa para a categoria.

É bem melhor que nada. Digo mais, do jeito que a situação esta indo, seria bom os almirantes procurarem lá nos portos italianos algumas escoltas que possam ser adquiridas do mesmo jeito. Pois a coisa tá preta, bem mais do que postam aqui. Nossos navios estão ficando muito velhos e com muitos problemas.

Alguém tem um link de uma noticia oficial da Marinha Italiana ou governo do respectivo país a dizer que quer vender algum desses navios? Obrigado.

Já agora:

http://www.naval.com.br/blog/2010/09/13 ... usel-33215

cabeça de martelo escreveu:Alguém tem um link de uma noticia oficial da Marinha Italiana ou governo do respectivo país a dizer que quer vender algum desses navios? Obrigado.

Não é da MMI, mas indica sim a intenção de substituir o San Giorgio e o San Giusto por um porta-helicópteros maior, na casa dos 180 metros de comprimento e cerca de 20.000 toneladas de deslocamento.

La Marina Militare «smantella» le vecchie navi e studia la nuova flotta finanziata dalla legge di stabilità
di Gianandrea Gaiani, 4 aprile 2014

Forte dei quasi 6 miliardi di euro garantiti dalla legge di Stabilità sotto forma di contributi ventennali, la Marina Militare sta mettendo a punto le nuove navi con le quali sostituire almeno parte delle 50 unità sulle 60 in servizio destinate al disarmo nei prossimi dieci anni. Un massiccio programma di radiazione che ha indotto nel dicembre scorso il capo di stato maggiore della Marina, l'ammiraglio Giuseppe De Giorgi, a parlare di rischio estinzione per la Marina Militare.

(indo direto à parte que interessa)

La nave più importante tra quelle in avanzata fase progettuale è quella da assalto anfibio portaelicotteri (LHD), che verrà realizzata con i fondi previsti dal bilancio ordinario della Difesa. Si tratta di un'unità da oltre 20 mila tonnellate e 180 metri di lunghezza destinata a rimpiazzare le due più piccole San Giorgio e San Giusto impiegate in questi mesi nell'operazione Mare Nostrum di fronte alle coste libiche.

Fonte: Il Sole 24 Ore, Quotidiano politico economico e finanziario ¤ Fondato nel 1865
http://www.ilsole24ore.com/art/notizie/ ... id=AB3S4B8

Ou seja, só quando construirem o dito LHD é que irão vender os San Giorgio e o San Giusto. Pelo menos é o que eu entendi do artigo.

Olá camaradas, agora lembro que o SAN GIUSTO não tem doca alagável para as EDVM`S e EDCG`S da MB....

ADSUMUS

Resumo

Não virá o francês por falta de recursos;
Não virá o italiano por que não está a venda;
Resta a pergunta dá para confiar no que o Poder Naval posta?

JL escreveu:Resumo

Não virá o francês por falta de recursos;
Não virá o italiano por que não está a venda;
Resta a pergunta dá para confiar no que o Poder Naval posta?

A resposta é simples, NÃO!

juarez castro escreveu:Carvalho, me desculpe, a missão até hoje não foi definida., e ainda durante a elaboração da EN e do Livro Branco não foram estabelecidos as rubrica de onde sairiam os recursos para comprar manter e operar, se tu me apontar aonde está escrito isto lá te pago um churrasco.
Carvalho os que alguns chefes militares fizeram , na minha modesta opinião foi se atirar que nem porco em lavagem quando viram o Babalorixá de Garanhuns prometer a mundos e fundos a todos, mas alguns mais céticos e realistas foram com muita calma ao pote e deu no que deu, qualquer um destes comandantes com cursos de estado maior, estratégia, EGN, Nasa, Administração e pqp não sei mais o que sabiam perfeitamente aonde estavam pisando, agora aguentem.....Tenho muita pena do Almirante Leal, é um bom homem montado num rabo de foguete.....
Grande abraço

Bom meu caro Juarez, para tentar responder a esta questão que levantas, acho que preciso primeiro entender melhor o que defines como sendo a missão das ffaa's, tanto no nível político, de que trata os documentos que citei, como no nível miliar, de que trata as doutrinas atuais das ffaa's.

Sem isso acho que fica um pouco difícil. O que pensas estar faltando afinal? A descrição/nomeação de um inimigo/ameaça externo/interno, a definição de quem ou contra o quê devemos nos preparar para defender? O que pensas sobre isso?

Há sim, necessariamente por lógica, e por definição do ordenamento legal das finanças públicas, os investimentos apontados para o financiamento da modernização das forças, deve/deveria sair, primeiro, do próprio orçamento da defesa, e segundo, de financiamento externo, segundo os critérios estabelecidos em cada programa.

O problema meu caro amigo, como sempre, é que nem que a vaca tussa, torça o rabo e quebre o chifre o orçamento do MD seria contemplado de tal forma a dar a sustentabilidade econômica-financeira que se pretendeu oferecer nos documentos individuais de cada força quanto a sua modernização, e explicito no PAED. E isto é público, está lá descrito nos documentos. Tudo detalhado. Mas, sabemos no que deu, infelizmente.

abs.

A matéria esta assinada pelo jornalista Roberto Lopes, que tem credenciais e currículo no assunto, autor de vários livros de qualidade, inclusive o excelente o Código das Profundezas sobre a atuação da arma submarina argentina. Então é de se esperar que seja confiável. Infelizmente o Brasil carece de sites especializados em defesa. Com exceção deste espaço, do Defesa Net e da Trilogia do Poder Aéreo, Naval e Terrestre do Alexandre Galante, os outros não tem as atualizações diárias. Talvez haja alguma base na questão do navio italiano.
Bem seja lá como for, vendo as fotos do interior deste navio, penso que ele seria uma grande aquisição.

Claro que seria uma mais valia para a vossa Marinha, e é cabal que o jornalista em questão saiba um pouco mais do que eu ou tu, mas eu nunca li nada acerca disto da parte Italiana.

Vou dizer uma coisa, meu amigo de além mar ( com quem compartilho o sangue, sou filho de portugueses) a Marinha Brasileira esta em passando por uma situação difícil, a maioria dos seus navios de escolta tem diversos problemas em seus equipamentos, ouvi comentários que me deixaram assustado, mas para não causar uma especulação e por não ser adequado em termos de segurança, não vou postar. Mas é dureza.

A quebra do eixo de passo variável na União lá no Líbano é auto explicativo. O que me deixa mais brabo é que parte disto poderia ter sido evitado se a marinha sob o comando do Almirante viagens ao mundo hellmanns Moura Neto não tivesse embarcado nesta canoa furada de Brapfil Putênfia, mas agora, hunnnn fud.....nãoo tem o que fazer, ele acabou com a marinha.

Grande abraço

JL escreveu:Vou dizer uma coisa, meu amigo de além mar ( com quem compartilho o sangue, sou filho de portugueses) a Marinha Brasileira esta em passando por uma situação difícil, a maioria dos seus navios de escolta tem diversos problemas em seus equipamentos, ouvi comentários que me deixaram assustado, mas para não causar uma especulação e por não ser adequado em termos de segurança, não vou postar. Mas é dureza.

JL garanto-te que isso não deixa-me contente, muito pelo contrário. Infelizmente quando o orçamento é curto, é isso mesmo que acontece.

Olá camarada, tomara que suas informações se concretizem

ADSUMUS