Fórum Defesa Brasil

Brigada de Infantaria Paraquedista é avaliada pelo Comando de Operações Terrestres e certificada como a primeira unidade de pronto emprego do EB.

"possibilitando a composição de uma tropa comprovadamente adestrada e capaz de executar operações de defesa da pátria, a fim de permanecer pronta para atuar em qualquer parte do território nacional, em qualquer período."

http://www.cml.eb.mil.br/ultimas-notici ... 3%A3o.html

FCarvalho escreveu: ↑Sex Jul 03, 2020 3:37 pm Deixa eu fazer umas perguntas já que o meu inglês é menos do que falante.

Qual a ideia por trás desse veículo?
Squad = grupo de combate?
Qual a real necessidade deste tipo de veículo para transportar apenas um GC?
Em que pese a mobilidade hoje vista em diversos teatros, como um veículo como este pode ajudar efetivamente a capacidade de seus usuários?
A falta de proteção é intencional?
Um veículo leve mais simples e já existente como pick up e/ou SUV militares não poderiam fazer o mesmo trabalho?
Aqui no Brasil o exército utiliza a AM-21 como pau para toda obra, inclusive, me parece, para as mesmas funções que a do veículo acima exposto.



Ela tem praticamente a mesma capacidade de transporte de pessoal e é polivalente. Com algumas adaptações poderia fazer talvez o mesmo trabalho que o carro da GM.

abs

Squad = grupo de combate

Estas Viaturas são para ser usadas numa primeira fase da operação. Se fosse uma VBTP 4x4 iria pesar muito mais e levar muito menos pessoal/carga. Ainda por cima esta Viatura é feita em 90% com peças dos Chevrolet Colorado, por isso será extremamente fácil e barato ao Exército adquiri peças.



https://media.chevrolet.com/media/us/en ... bison.html

Ckrauslo escreveu: ↑Sex Jul 03, 2020 4:13 pm É um veículo para um tipo de teatro operacional, que não inclui a ameaça de explosivos improvisados.
É um veículo usado mais para reconhecimento.
Não é algo que vá ser usado em situações que a infantaria precise de um MATV, JLTV, Up armored HMMWV ou veículos tipo os Strikers e outros APC ou IFV
Abs.

Grato pela resposta CKrauslo.

Então, se fosse o caso, nós aqui bem poderíamos utilizar uma versão cabine dupla aberta da AM-21 para este tipo de veículo nas mesmas funções, já que ela é a única que poderia levar um GC completo.
Mas até onde eu sei, a Agrale não disponibiliza essa versão da Marruá. Apenas a cabine rígida.

abs

Olá Cabeça, grato pela resposta.

Dadas as características, isso me faz pensar que a nossa AM-21 poderia ser bem utilizada na mesma função aqui para nós, sendo feitas as adaptações necessárias. Uma versão cabine dupla aberta seria o ideal. Mas não há esse modelo no catálogo da Agrale. A não ser que fosse feita uma solicitação de desenvolvimento pelo MD para as forças.

Aliás, eu não sei porque ainda não padronizamos a AM-23 CDCC como o nosso Hummvee BR. Qualidades não faltam.

abs

Agora que me toquei. Temos o Chinvunk, e até o Gaucho, na mesma categoria desse veículo da GM.
Suponho que a adaptação de ambos os modelos não seria nenhuma panacéia de engenharia.

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Jul 04, 2020 11:49 am Agora que me toquei. Temos o Chinvunk, e até o Gaucho, na mesma categoria desse veículo da GM.
Suponho que a adaptação de ambos os modelos não seria nenhuma panacéia de engenharia.

Era isso que eu estava pensando.

Henrique Brito escreveu: ↑Sex Jul 03, 2020 11:07 pm Brigada de Infantaria Paraquedista é avaliada pelo Comando de Operações Terrestres e certificada como a primeira unidade de pronto emprego do EB.
"possibilitando a composição de uma tropa comprovadamente adestrada e capaz de executar operações de defesa da pátria, a fim de permanecer pronta para atuar em qualquer parte do território nacional, em qualquer período."
http://www.cml.eb.mil.br/ultimas-notici ... 3%A3o.html

Henrique, sabes dizer quais são os critérios utilizados para essa homologação?

abs

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Jul 04, 2020 12:34 pm

Henrique Brito escreveu: ↑Sex Jul 03, 2020 11:07 pm Brigada de Infantaria Paraquedista é avaliada pelo Comando de Operações Terrestres e certificada como a primeira unidade de pronto emprego do EB.
"possibilitando a composição de uma tropa comprovadamente adestrada e capaz de executar operações de defesa da pátria, a fim de permanecer pronta para atuar em qualquer parte do território nacional, em qualquer período."
http://www.cml.eb.mil.br/ultimas-notici ... 3%A3o.html

Henrique, sabes dizer quais são os critérios utilizados para essa homologação?

abs

Não, só sei o que foi noticiado, Mas é algo previsto no Sispron, se alguém se debruçar pra ler sobre o Sispron deve descobrir os critérios.

Meus prezados
Como o tópico é sobre a Brigada Paraquedista, gostaria de uma resposta:
Recentemente faleceu um PQD, que foi enterrado com todas as honras militares, inclusive com a banda tocando a "marcha fúnebre" e com a presença do PR e do Gen. Heleno ( também PQD).
Antigamente, dia após o enterro, toda a Brigada (inclusive o zero uno) saltava em homenagem ao morto. Continua tal tradição? Ao invés da Brigada só a Unidade, a que o falecido pertencia, salta?

jambockrs escreveu: ↑Sáb Jul 04, 2020 2:19 pm Meus prezados
Como o tópico é sobre a Brigada Paraquedista, gostaria de uma resposta:
Recentemente faleceu um PQD, que foi enterrado com todas as honras militares, inclusive com a banda tocando a "marcha fúnebre" e com a presença do PR e do Gen. Heleno ( também PQD).
Antigamente, dia após o enterro, toda a Brigada (inclusive o zero uno) saltava em homenagem ao morto. Continua tal tradição? Ao invés da Brigada só a Unidade, a que o falecido pertencia, salta?

Pode ser que antigamente havia essa tradição, mas hoje em dia, é mais a unidade do soldado que vai saltar em sua homenagem, pois pelo tamanho da Brigada, fica inviável todos saltarem no mesmo dia em homenagem ao falecido.

Saltos em manobras com a brigada quase toda, exigem dezenas de aviões, e são feitos uma ou duas vezes por ano.

Fora isso, quase todo dia tem salto, um avião fazendo várias passagens durante o dia ou a noite, pro pqd que gosta de saltar, dá pra conseguir uma vaga no avião pelo menos a cada 15 dias, pro pqd que gosta de fazer só o previsto, um salto a cada três meses.

Manobras com salto de nível companhia a batalhão, a cada dois a três meses, e a nível brigada, são entre 6 a 12 meses

Brigada Paraquedista se adestrando neste 7/7/2020 com equipamento de engajamento tático DSET, por ocasião de avaliação do Centro de Avaliação de Adestramento do Exército.

Certificação inédita: Brigada de Infantaria Pára-quedista torna-se Força de Prontidão | TV CML

Certificação da Força de Prontidão Aeroterrestre

Para uma tropa que não conta sequer com todos os recursos bélicos que deveria dispor, só tem um jeito de testar de verdade se esta prontidão funciona mesmo ou se é apenas mais um acrõnimo inventado dos muitos que já tivemos nos últimos 30 anos.

abs

Alfa BR escreveu: ↑Sex Jul 10, 2020 5:34 pm Certificação inédita: Brigada de Infantaria Pára-quedista torna-se Força de Prontidão | TV CML

Esse vídeo é excelente porque esclarece alguns pontos.

Hoje, temos três brigadas de pronto emprego, a Brigada de Infantaria Paraquedista, a 12° Brigada de Infantaria Leve (Aeromovel), e o Comando de Operações Especiais, que tem tamanho de nível brigada, além do 1° Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromovel) e a 3° Companhia de Forças Especiais.

Mas pelo que o comandante do Comando de Operações Terrestres falou no vídeo, em breve, teremos 6 brigadas de pronto emprego, e serão as próximas a serem avaliadas, ele só não disse quais são.

E se todas elas conseguirem a certificação, em breve serão 10 brigadas de pronto emprego e 14 "módulos", os módulos são forças tarefa de nível batalhão dentro de uma brigada, tendo pelo menos uma brigada de pronto emprego em cada comando militar regional, segundo é o modelo que o EB deseja.

Isso é importante, porque as unidades de pronto emprego são aquelas que o Éxercito libera muito mais verbas para gastar em adestramentos, estando sempre praticando tiro e em adestramentos no campo, e as que normalmente recebem os melhores armamentos e equipamentos que o EB tiver a sua disposição.