Fórum Defesa Brasil

Fabricante enfrenta dificuldades para encontrar profissionais no país
12 Jul 2012
Virgínia Silveira

A Helibras realizou 100 contratações este ano para o projeto do novo helicóptero EC-725, que será produzido gradualmente no Brasil. A empresa está multiplicando por quatro o número de funcionários, que saltou de 250 em 2008 para 689 atualmente. A previsão é chegar a um total de 1000 empregados até 2015. A empresa está no Brasil desde 1978 e faturou R$ 290 milhões no país no ano passado.
A área de engenharia da empresa, que até 2008 contava com apenas sete engenheiros, já contratou 70 profissionais para trabalhar no desenvolvimento dos equipamentos de missão e a sua integração nos novos helicópteros. Os profissionais contratados receberam treinamento nas instalações da Eurocopter, na França.
"A maior dificuldade que nós temos nesse processo é encontrar a pessoa certa no momento de carreira oportuno, pois não é todo mundo que está disposto a vir morar em uma cidade pequena, com uma perspectiva de vida totalmente diferente de um grande centro", comenta a vice-presidente de RH e Administração, Ana Renó, a primeira executiva a assumir este cargo, criado recentemente para atender ao projeto de expansão da Helibras.
Por outro lado, segundo ela, existem profissionais que encaram este desafio de forma bastante positiva, pois vêm como uma oportunidade única trabalhar no projeto de desenvolvimento de um helicóptero no Brasil. É o caso do engenheiro Reynaldo Oioli Neto, 25 anos, que recusou a proposta para trabalhar no projeto do avião de transporte militar KC-390, da Embraer, para participar do projeto do helicóptero EC-725.
"O que me motivou a trabalhar aqui [Itajubá] foi o fato de poder participar do projeto que tornará a Helibras referência em projetos de helicópteros, da mesma forma que a Embraer é hoje referência em projetos de aeronaves", explicou.
Oioli Neto fez parte do primeiro grupo de sete engenheiros selecionados pelo consórcio europeu EADS, em 2009 para fazer um estágio nas fábricas da Airbus e da Eurocopter na Europa. Formado em julho de 2010 em engenharia aeronáutica pela USP de São Carlos, o engenheiro foi contratado no mesmo ano para trabalhar na Helibras.
"No estágio que fiz durante oito meses na Eurocopter fui designado para o Centro de Engenharia da empresa, onde participei da criação do mockup digital do helicóptero EC-725, ferramenta que permite simular toda a parte estrutural e integração de sistemas em ambiente virtual", explicou.
Para se aperfeiçoar ainda mais neste trabalho, Oioli Neto iniciou em 2011 um curso de mestrado na Unifei de Itajubá na área de materiais compostos.
O engenheiro Vinicius José Mota Noronha, de 24 anos, também entrou na Helibras em uma fase estratégica do projeto dos helicópteros Super Puma. Depois de fazer um estágio de um ano na França e seis meses antes de concluir o curso de engenharia mecânica da Unifei, a Helibras contratou o profissional para trabalhar na montagem da caixa de transmissão do novo helicóptero.
"O projeto me agradou logo de cara, pelo desafio de trazer essa tecnologia inédita para o Brasil, além do fato de minha família morar em Itajubá", comentou.
No mês passado, as equipes de engenheiros e técnicos da Eurocopter e da Helibras realizaram a montagem e os testes da primeira caixa de transmissão dos helicópteros EC725 (militar) e EC225 (civil/offshore), em Itajubá. Segundo a empresa, este foi mais um passo no processo de capacitação tecnológica da Helibras para a produção de helicópteros de grande porte no Brasil. (VS)
 

O EB não tera o MI-35 nas suas fileiras, para a missão de reconhecimento armado terão os esquilos modernizados com um designador e um novo cabide de armas que permite o uso de missões.
Não existe previsão para a compra do heli de ataque.

osolamaalua escreveu:O EB não tera o MI-35 nas suas fileiras, para a missão de reconhecimento armado terão os esquilos modernizados com um designador e um novo cabide de armas que permite o uso de missões.
Não existe previsão para a compra do heli de ataque.

Até quando nosso Governo vai tapar o sol com peneira?

guilhermecn escreveu:

osolamaalua escreveu:O EB não tera o MI-35 nas suas fileiras, para a missão de reconhecimento armado terão os esquilos modernizados com um designador e um novo cabide de armas que permite o uso de missões.
Não existe previsão para a compra do heli de ataque.

Até quando nosso Governo vai tapar o sol com peneira?

Talvez não tenha sido culpa do governo, apenas o EB que resolveu priorizar outras coisas ao invés de possuir helicópteros de ataque!

henriquejr escreveu:

guilhermecn escreveu:
Até quando nosso Governo vai tapar o sol com peneira?

Talvez não tenha sido culpa do governo, apenas o EB que resolveu priorizar outras coisas ao invés de possuir helicópteros de ataque!

Quando não há verbas , priorizar vira palavra chave.
Mas bem, o EB deve saber o que está fazendo
Há um certo tempo , foi discutido que os panteras seriam reconfigurados como plataforma de ataque, com sua modernização.
Alguma notícia deles?

É, faz tempo que não ouço nada desta charla de modernizar os Panteras... Deve estar em desenvolvimento, na surdina.

O Exército só é obrigado a priorizar algo em detrimento de outros porque não tem dinheiro pra ter o que precisa, ou alguém acha que ele não quer Tiger, Mi-35, AH-64 ou AW-129 ?
E tenho que aguentar discurso do governo falando que as forças armadas tem que ser mais bem equipadas e blábláblá...

Abraços

osolamaalua escreveu:O EB não tera o MI-35 nas suas fileiras, para a missão de reconhecimento armado terão os esquilos modernizados com um designador e um novo cabide de armas que permite o uso de missões.
Não existe previsão para a compra do heli de ataque.

Isso é oficial?
Ou apenas um "achismo"?

Primeiro EC-725 VIP da FAB

Ah, esse não poderia faltar. Deve ser o primeiro modelo totalmente operacional. Com certeza, pra esse não vai faltar equipamento!

Tenho raiva de ver essas aeronaves pintadas de branco.
Como elas são compradas rápido e entram em operação sem espera.
Enquanto isso, as camufladas só no bagaço...

Abraços

Derruba uma três delas, em um intervalo de uns dois anos, cheias de engravatado dentro.
Começa a falar grosso com eles que eles falam fino com vocês.

Estou puto, escuto cada coisa de colegas que serviram/servem em Brasília, HUMILHAÇÃO mesmo. Coisa que deveria ser gravada.

No dia que baterem na mesa, a mesa quebra.

jumentodonordeste escreveu:Derruba uma três delas, em um intervalo de uns dois anos, cheias de engravatado dentro.
Começa a falar grosso com eles que eles falam fino com vocês.

Estou puto, escuto cada coisa de colegas que serviram/servem em Brasília, HUMILHAÇÃO mesmo. Coisa que deveria ser gravada.

No dia que baterem na mesa, a mesa quebra.

Acho que é por aí mesmo.

Cheio de gente sem moral, arruaceiros profissionais, sindicalistas e quetais, gente que nunca pegou no batente e sempre se fez de vítima, agora arruma cargos em Brasília e fica posando de autoridade e abusando do nosso dinheiro.

Quem sabe uma hora bate uma consciência em parte do povo e essa farra diminui.

Abraços

Óbvio que o VIP entraria em serviço primeiro, é o mais simples! Mas como diz aquele velho ditado: quem procura acha...


[]'s.

A FAB segue a sina de ter uma das maiores e melhores frotas VIP e uma das maiores frotas de transporte tático do mundo, e uma aviação de caça que é peça de museu.
Vergonha pra quem, no dizer dos governantes, estava ricão até outro dia.
Se estava ricão, porque não comprou os caças, que vem sendo estudados desde 1996 ?
Detalhe, quem falou que o Brasil estava ricão não foi nenhum de nós, mas aqueles que usam o nosso dinheiro para, em tese, administrar o país, que são os governantes.

Abraços