VENEZUELA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: VENEZUELA

#9091 Mensagem por knigh7 » Sex Mai 03, 2019 5:23 pm





Editado pela última vez por knigh7 em Sex Mai 03, 2019 5:56 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: VENEZUELA

#9092 Mensagem por knigh7 » Sex Mai 03, 2019 5:29 pm

Na minha opinião, os EUA poderiam fazer um novo shock and awe de 2003 para rachar a cúpula militar. E não custaria a vida de nenhum americano. E se agregar black ops, poderia custar a vida de alguns militares mas poderia trazer um bom efeito catalizador ao choque e pavor.




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Re: VENEZUELA

#9093 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 03, 2019 6:06 pm

Marcelo Ponciano escreveu: Sex Mai 03, 2019 2:32 pm
gabriel219 escreveu: Sex Mai 03, 2019 12:39 pm
Também acho, mas dizem que haviam Militares Bolivarianos impedindo as vias de acesso para embaixadas, principalmente a do Brasil. Se eu fosse ele, teria ido para a embaixada Brasileira.
Meu caro, só um louco em qualquer situação pediria asilo na embaixada do Brasil. Não inspiramos confiança no campo internacional em ninguém... e não é de agora.

Me pergunto porque ele não foi para a embaixada dos EUA. Os EUA ainda mantêm uma embaixada lá, certo??
Salvo engano a embaixada do EUA está fechada faz um tempo.

A do Brasil por motivos óbvios, já que Maduro deve estar sendo aconselhado a não se meter mais com o Brasil. Tiro isso pela enorme amaciada que o Maduro e o Porta-Voz da ONU dá quando fala sobre o Brasil, inclusive o último chamou Bolsonaro de "Senhor Presidente Bolsonaro" e só.

Desde Fevereiro ele vem ponderando o tom, antes até xingava Bolsonaro e chamava Mourão de maluco.




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Re: VENEZUELA

#9094 Mensagem por gusmano » Sáb Mai 04, 2019 1:22 am

A dos EUA, que é/era gigante em CCS, esta fechada.

A do Brasil, que é bem pequena deve estar abarrotada com 20 caras morando lá.

abs




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Bourne
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Re: VENEZUELA

#9095 Mensagem por Bourne » Sáb Mai 04, 2019 12:15 pm

O Marco Rubio está tomando cacete no twitter por apoiar o Gauidó e se meter nos problemas de outros países. O pau vem dos democratas, dos republicanos e dos conservadores tradicionais ou paleo ou coisa assim). É sinal de que o "último neocon" ter apanhado tanto nas primárias republicanos. O Marco Rubio está fora de seu tempo e não tem um discurso aceitável para a sociedade norte-americana atual. :lol:



Não é figura de linguagem que ninguém nos EUA liga para a Venezuela ou Maduro. Se muito bravatas eleitorais para falar com certo perfil de eleitor.

Na realidade a Venezuela é problema regional e que terá que ser resolvido pela região. Por sinal, o Grupo de Lima está indo buscar ajuda com Cuba, os EUA passando pano no papel da Russia e do Putin. Daqui a pouco ocorre o acordão e tudo fica na mesma.
Grupo de Lima quer ajuda de Cuba para busca por saída na Venezuela
Reunião de emergência foi realizada para avaliar a crise após fracassada tentativa de rebelião de apoiadores a Guaidó

LIMA | AFP
O Grupo de Lima decidiu nesta sexta (3) convidar Cuba e o Grupo de Contato Internacional (GCI) para participar de maneira conjunta de uma solução para a crise política na Venezuela. A decisão ocorreu após uma reunião de emergência do bloco na sede do Ministério de Relações Exteriores do Peru.

"Os países do Grupo de Lima decidiram fazer as gestões necessárias para que Cuba participe da busca de uma solução para a crise na Venezuela", disse o chanceler peruano, Néstor Popolizio, ao ler comunicado sobre os acordos fechados na reunião.

Igualmente "decidiu propor ao Grupo de Contato Internacional uma urgente reunião de representantes de ambos os grupos para buscar a convergência no propósito comum de alcançar o retorno da democracia na Venezuela".

A reunião de emergência foi realizada para avaliar a crise na Venezuela após a fracassada tentativa de rebelião de um grupo de militares em apoio ao líder opositor Juan Guaidó, que o bloco diplomático reconhece como presidente interino.

Guaidó tenta derrubar ditadura de Maduro

?O comunicado está assinado pelos chanceleres e delegados da Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela.

A Venezuela foi representada pelo dirigente opositor Julio Borges e o embaixador de Guaidó em Lima, Carlos Scull.

O Grupo de Lima reiterou na declaração o pedido "à Rússia, Turquia e a todos aqueles países que ainda apoiam o regime ilegítimo de Nicolás Maduro a favorecer o processo de transição democrática".

A reunião do bloco ocorreu por conta do "início da fase decisiva do processo de recuperação democrática e fim da usurpação" por parte do regime liderado pelo presidente Nicolás Maduro, afirmou o chanceler peruano.

O encontro durou cerca de cinco horas e foi realizado no Palácio da Torre Tagle, sede da chancelaria peruana, com a presença de sete ministros de Assuntos Exteriores e seis vice-ministros dos países que integram o bloco, informou o governo do Peru.

A participação do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, através de videoconferência não foi possível por problemas técnicos, segundo o chanceler peruano.

O convite para a participação de Cuba e do GCI é novidade do comunicado e parece ser uma tácita admissão da necessidade de unir esforços para uma solução negociada para a crise.

O Grupo de Contato Internacional (GCI), que trabalha por uma saída negociada para a crise venezuelana, é formado por Alemanha, França, Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido, assim como Bolívia, Equador, Uruguai e Costa Rica. O GIC promove "eleições livres" na Venezuela.

Os representantes deste grupo vão se reunir na próxima segunda-feira na Costa Rica. O Grupo de Lima foi criado em janeiro de 2017 para defender a democracia pela via pacífica na Venezuela.

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/201 ... uela.shtml




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Re: VENEZUELA

#9096 Mensagem por Zelhos » Dom Mai 05, 2019 12:57 pm

Aí fica o questionamento, o governo brasileiro disse que não tem nada para conversar com Maduro, agora vão conversar com Cuba?




Um dia é da caça... o outro do caçador...


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Re: VENEZUELA

#9097 Mensagem por Bourne » Seg Mai 06, 2019 3:17 am

Olha o Acordão se desenhando.

Já vejo como uma das soluções "compromisso de eleições livres, que maduro não irá concorrer a reeleição e haverá ajuda internacional par ao povo da venezeula". Assim, o Putin conclamando que a soberania venezuelana foi respeitada, Trump comemorando que levou a democracia para país selvagem sem usar armas, Maduro (e grupo de apoio) discursando pela vitória contra o imperialismo.

Depois de tudo isso, o Trump, Putin e Maduro ainda vão tomar vodka em Havana.
Os EUA podem realmente invadir a Venezuela?

Os Estados Unidos deram novo impulso às ameaças de uma ação militar na Venezuela, agora de forma mais explícita do que os avisos repetidos de que "todas as opções estão na mesa" na conduta de Washington sobre Caracas.

Com Nicolás Maduro ainda no poder na Venezuela, um dia depois de seus opositores terem convocado um levante para derrubá-lo, os EUA encararam a crise no país sul-americano como um assunto prioritário.

Embora o discurso geral seja o de que Washington prefere que Maduro deixe o poder em uma transição pacífica, representantes da cúpula da Casa Branca fizeram nos últimos dias declarações mais abertas sobre a possibilidade de uma invasão militar da Venezuela.

"A ação militar é possível. Se isso for necessário, é o que os Estados Unidos farão", afirmou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, ao canal Fox Business.

Ele acrescentou que "o presidente (Donald Trump) finalmente terá que tomar essa decisão e está preparado para fazê-lo se for necessário".

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, disse que os militares devem estar "prontos" para atuar na Venezuela, se preciso.

O Pentágono negou que tenha ordens para uma ação militar naquele país, mas o secretário interino de Defesa dos EUA, Patrick Shanahan, precisou cancelar no fim de abril uma viagem à Europa para "coordenar efetivamente" com as equipes de Bolton e Pompeo sobre a Venezuela e a fronteira com o México, de acordo com um porta-voz.

"Fizemos um planejamento minucioso (em relação à Venezuela), de forma que não haja situação para a qual não tenhamos nos preparado", disse Shanahan em uma audiência no Congresso.

Então, tudo isso significa que Washington está de fato mais perto de enviar tropas para a Venezuela?

Não necessariamente, dizem especialistas.

Maior pressão
O que Washington busca é convencer os militares venezuelanos a apoiarem Juan Guaidó, líder da oposição e autoproclamado presidente interino, segundo explica Alan McPherson, professor de História e diretor do Centro de Estudos sobre Força e Diplomacia na Universidade Temple, nos Estados Unidos.

"Parece que não funcionou ontem, mas acho que o Departamento de Estado está usando uma linguagem mais forte em suas advertências para pressionar mais pessoas", disse McPherson à BBC.

Na opinião de McPherson, o Pentágono é relutante sobre uma intervenção militar na Venezuela, mas Trump pode fazê-lo apesar das importantes consequências que isso pode ter no tabuleiro da América Latina - como a acusação, por países aliados na região, de que a intervenção americana seria ilegal.

De fato, o militar de mais alta patente dos EUA, o general Joseph Dunford, afirmou que o Pentágono está focado em reunir informações sobre a Venezuela por meio de seus serviços de inteligência.

Segundo o jornal americano Washington Post, a questão causou atrito entre o Pentágono e a equipe de John Bolton. Na semana passada, o general Paul Selva, segundo militar mais graduado do país, teria ficado furioso com os conselheiros de Bolton, que o pressionaram por ações militares na Venezuela.


Os EUA têm procurado enfraquecer Maduro com sanções econômicas e com a formação de uma coalizão de dezenas de países, incluindo o Brasil, que reconhece Guaidó como o líder legítimo da Venezuela e qualifica Maduro como ditador.

Washington também pediu aos militares venezuelanos que apoiem Guaidó.
Mas Maduro permanece no poder em meio a uma enorme crise política e econômica, com o apoio dos principais comandos das Forças Armadas da Venezuela. Rússia e China também apoiam seu governo.

Isso parece frustrar os EUA, que, segundo analistas, podem levar a rupturas na coalização em torno de Guaidó a depender do rumo que tomar.

Por esses riscos, as declarações de Pompeo ou Bolton têm termos "vagos" sobre quando ou como uma ação militar aconteceria, destaca McPherson.

"Não acho que eles estão mentindo", diz, "mas estão enviando um aviso de que estão se aproximando dessa decisão".

O fator Rússia
Washington também parece estar enviando recardos mais firmes para a Rússia sobre a Venezuela.

Em março, o envio de aviões militares russos a Caracas foi encarado pelos americanos como uma afronta à sua influência na região.

Pompeo disse nesta terça-feira que Maduro estava pronto para deixar a Venezuela, mas desistiu de fazê-lo a pedido da Rússia, que negou essa versão.

No início da semana, Pompeo telefonou para o ministro russo das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, e disse que "a intervenção da Rússia e de Cuba está desestabilizando a Venezuela e as relações bilaterais EUA-Rússia", disse um porta-voz do Departamento de Estado.

Mas o Ministério das Relações Exteriores da Rússia emitiu uma declaração onde afirmou que "a interferência de Washington nos assuntos internos de um Estado soberano, a ameaça contra sua liderança, é uma violação grave do direito internacional".

"Indica-se que a continuação desses passos agressivos viria acompanhada de consequências mais sérias", acrescentou o texto russo.

Kimberly Marten, professora do Barnard College da Universidade de Columbia University e especialista em segurança internacional e na Rússia, acredita que Washington e Moscou buscam firmar suas posições na Venezuela.

"O perigo é que isso possa chegar a um ponto em que os EUA vão ceder ou iniciar operações militares, o que seria uma tragédia", disse Marten à BBC.

"Podemos esperar que ambas as partes tentem, em vez disso, usar essa jogada simplesmente para fomentar suas reivindicações em direção a uma solução pacífica", acrescenta, "e para que as cabeças mais frias prevaleçam".

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-48143194




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Re: VENEZUELA

#9098 Mensagem por Sterrius » Seg Mai 06, 2019 5:39 am

E Maduro pelo visto vai prender guaidó logo logo, já que está se movimentando pra tirar a imunidade parlamentar dos oposicionistas que estão ativamente contra ele.




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Re: VENEZUELA

#9099 Mensagem por Túlio » Sáb Mai 11, 2019 3:01 pm

Bueno, o Girafales reabriu a fronteira. Talvez ainda haja esperança de uma saída dessa crise...

https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia ... eira.ghtml




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: VENEZUELA

#9100 Mensagem por Bourne » Sáb Mai 11, 2019 8:35 pm

O bicho tá pegando novamente com acordo nuclear do Irã. A tensão entre Irã e EUA voltou a subir e envolve as outras potências regionais. Ao mesmo tempo, o acordo com a Coreia do Norte implodiu e vai voltar a ser pauta da política externa norte-americana logo.

Isso quer dizer que o Trump esqueceu a Venezuela e Maduro. A América Latina não é relevante para os EUA e indica desde os tempos do Bush e Obama. Não é o Maduro ou crise humanitária na Venezuela que mudará isso. Pelo menos enquanto não tiver nucleares apontados para cidades norte-americanas e representar de fato uma ameaça a segurança norte-americana. Não basta ter relações com chineses e russos, mas precisa ser uma ameça crível e brutal.

Mais um sinal de que acordão está sendo negociado e a normalização das relações é questão de tempo. Pelo menos até a próxima crise e sucessão do Maduro que virá um dia.




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Re: VENEZUELA

#9101 Mensagem por Sterrius » Sáb Mai 11, 2019 10:56 pm

Tudo que maduro quer é um conflito americano com iran ou tensão ultra alta na korea do norte.
Isso daria um passe pra ele "limpar a casa" tirando guaidó do tabuleiro sem grandes repercussões.




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Re: VENEZUELA

#9102 Mensagem por Bourne » Dom Mai 12, 2019 2:18 pm

Não precisa de conflito de fato, mas de uma tensão crescente. A diferença do nível de ameaças que Irã e Coreia do Norte representam para os EUA é grande e crível. Não que ocorra o conflito, mas os EUA vão estar preparados para agir.

O Irã é uma potencia regional, países grande e com capacidade militar de ataque sobre forças e aliados norte-americanos no Oriente Médio. Assim, de um lado, é um alvo complicado para ser neutralizado. De outro, pode causar baixar em larga escala e destruir estruturas norte-americanas e aliadas na região. Em particular, capacidade de ataque convencional por misseis sobre bases e navios. Não vai chegar nesse ponto de guerra aberta, mas é uma possibilidade e ameaça real.

Em última instância, os sauditas e outras monarquias podem se sentir livres para fazer o que for necessário caso os EUA não batam de frente com Irã. Assim reduzir a influência norte-americana na região. Algo não aceitável para os norte-americanos no momento e futuro próximo.

A Coreia do Norte tem capacidade de artilharia para atacar e destruir as grandes cidades sul-coreanas. Porque as regiões mais urbanizadas, onde estão as maiores cidades, estruturas produtivas e centro nervoso da Coreia do Sul fica uns 30-50 quilômetros da fronteira. Os sul-coreanos e norte-americanos não teriam como frear um ataque convencional imediatamente. A operação militar de neutralização demoraria semanas. Enquanto o número de baixas civis e o grau de destruição nas cidades sul-coreanas continuaria aumentando. Agora que o Kim começa a conversar com os Russos e se amostrar afetuoso para flexibilizar o regime pode virar uma ameça maior.

Além da Coreia do Norte e Irã, as operações militares norte-americanas na África e Oriente Médio continuam acontecendo desde os tempos do Obama. O foco em regiões específicas que potencialmente são grupos terroristas que ameaçariam os EUA.

Nesses cenários, a Venezuela é irrelevante. O Guaidó não entendeu. Não vai ter intervenção militar. Ninguém dos EUA dá mínima para América Latina. E se Maduro cair não é alguém da oposição que assume. A discussão está em outro nível.
Guaido seeks relations with US military in attempt to take power in Venezuela

enezuelan opposition leader Juan Guaido on Saturday said he has instructed his political envoy in Washington to immediately open relations with the US military, in an attempt to put more pressure on President Nicolás Maduro to resign.

The remarks, at the end of a rally, were Guaido's strongest public plea yet for greater US involvement in the country’s fast-escalating crisis. While Guaido has repeatedly echoed comments from the Trump administration that “all options” for removing Maduro are on the table, few in the US or Venezuelan opposition view military action as likely. Nor has the White House indicated it is seriously considering such a move.
Spoiler!
But with tensions between the US and Maduro running high, the saber rattling is getting louder.

On Saturday, Venezuelan defense minister Vladimir Padrino condemned what he said was an illegal incursion by a US coast guard cutter in Venezuelan territorial waters. He provided no evidence but said Venezuelan vessels forced the ship to withdraw.

“I don’t know if other republics will accept actions like this in their jurisdiction, but we will not,” he said.

Col Amanda Azubuike, a US Southern Command spokeswoman, said a coast guard vessel was conducting a drug interdiction mission in the international waters of the Caribbean sea. She declined to provide further comment.

In past days, Padrino also denounced what he said were attempts by the US military to sow discord inside Venezuela’s barracks, inviting an angry response from Adm Craig Faller, head of Southern Command, who said he “stands ready” to assist Guaido.

“I look forward to discussing how we can support the future role of those [leaders of Venezuelan armed forces] who make the right decision, put the Venezuela people first and restore constitutional order,” Faller said.

As head of the National Assembly, Guaido launched a campaign in January to oust Maduro, gaining the support of the US and more than 50 nations.

He announced on Saturday a forthcoming meeting with US military officials and said new actions will seek to “achieve the necessary pressure” to put an end to the Bolivarian revolution launched 20 years ago by the late socialist president Hugo Chávez.

Guaido has said that as Venezuela’s rightful leader he reserves the right to invite foreign military actions in the way independence hero Simon Bolivar hired 5,000 British mercenaries to liberate South America from Spain. He says any such help should be considered “cooperation” instead of intervention, something he has accused Maduro of allowing in the form of military and intelligence support from Cuba and Russia.

In recent days, the government has sought to ramp up its own pressure on the opposition with the arrest of the No2 of the National Assembly, Edgar Zambrano. Several other anti-Maduro lawmakers sought refuge in embassies as the country’s top court announced investigations of Zambrano and nine other members of congress.

Noticeably diminished crowds at opposition protests reflect demoralization that has permeated Guaido’s supporters after he led a failed military uprising on 30 April. In previous months, thousands heeded his calls to protest. On Saturday, a modest crowd of several hundred gathered in Caracas.

“We live in dictatorship,” Guaido said, urging his supporters to press on. “We don’t have the option to stay at home waiting, but to keep demanding our rights in the streets.”

Guaido argues that Maduro illegitimately won a second term in rigged elections and has declared himself interim president of Venezuela. Maduro has maintained control of the military. He calls Guaido a “puppet” of the Trump administration and says the US is supporting a coup to oust him and exploit the country’s vast oil wealth.

“The US empire aims to end the Bolivarian Revolution,” Maduro tweeted early on Saturday, boasting of the country’s education and social security systems. “We show the world that we can do social justice.”

A once-wealthy oil nation, Venezuela has sunk into economic and social collapse marked by soaring inflation and a scarcity of basic goods that has sent an estimated 3.7 million of its citizens to emigrate.
https://www.theguardian.com/world/2019/ ... -venezuela




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Re: VENEZUELA

#9103 Mensagem por Sterrius » Seg Mai 13, 2019 12:25 am

Eu creio que o guaidó sabe disso Bourne.
Mas ele tb sabe que o tempo dele ta acabando. Ou maduro cai logo ou ele terminará preso ou morto.

Motivo que ele ta desesperado por qualquer coisa que o mantenha relevante.
Ele recebe promessas do trump e bolton, e os 2 não estão realmente mentindo que querem ajudar e dar o green light.

Mas convencer os militares do pentágono a dar relevância que a Venezuela não tem são outros 500.
E como eles não vão sair nem podem ser demitidos fica por isso mesmo.

Em tentativas fracas de situação pra um nível em que o pentágono se sinta impossibilitado de negar. Com sorte com o Maduro fazendo uma loucura.
Mas até agora só vimos a Venezuela numa passividade que não é comum de ditadores estilo Maduro.

Maduro parece estar sendo bem assessorado pelos Cubanos, russos e chineses nisso. Fosse só o Maduro não duvido que teria escalado a um ponto que tornaria possivel ao Bolton/Trump dar a luz verde sem receber muitas criticas.

Mas Cuba, Russia, E China sabem jogar o jogo.




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Re: VENEZUELA

#9104 Mensagem por tgcastilho » Seg Mai 13, 2019 6:41 am

Permitam-me discordar, mas exactamente pelos fracassos na CN e no Irão é q o Trump precisa de uma vitoria na Venezuela.

Aliás há meses que alguns dos caros colegas afirmam que a Venezuela vai cair no esquecimento. E não duvido q a estrategia de Chineses/Russos/Cubanos seja essa. Mas até agora ainda não caiu. Trump fala e age para a sua base eleitoral. E a sua base eleitoral quer "MAGA" e isso só se obtém com vitoria. Numa analise custo-beneficio, a Venezuela é COMPARATIVAMENTE uma vitoria muito mais certa do que na CN ou Irão.




"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."
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Re: VENEZUELA

#9105 Mensagem por Marcelo Ponciano » Qui Mai 16, 2019 4:17 pm

Eu sempre disse aqui que admiro o Guaidó pela inteligência da estratégia de se auto proclamar presidente e pelas possibilidades que isso pode gerar. Em que pese não tenha derrubado Maduro até agora, cada dia que passa fica mais interessante a coisa:
Últimos ativistas pró-Maduro na embaixada da Venezuela nos Estados Unidos são presos
Eles ocupavam o prédio há cerca de um mês. Grupos contrários às prisões alegam que elas violam a Convenção de Viena, que estabelece que missões diplomáticas são invioláveis.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019 ... esos.ghtml
[...]
Grupos contrários às prisões alegaram que elas violam a Convenção de Viena, estabelecida em 1961. O artigo 22 da convenção diz que "as premissas da missão diplomática são invioláveis. Os agentes do Estado receptor não podem entrar nelas, exceto com o consentimento do chefe da missão".
Por outro lado, como o governo de Donald Trump reconhece Guaidó, e não Maduro, como presidente, os americanos poderiam tomar alguma medida para entregar o prédio ao grupo indicado pelo oposicionista.
[...]
Mais cedo, o enviado de Guaidó para os Estados Unidos, Carlos Vecchio, escreveu no Twitter que "obrigado ao governo dos Estados Unidos, Departamento de Estado e forças de segurança para fazer cumprir as leis e tratados internacionais. Seguimos avançando", disse.
[...]
A estratégia de Guaidó, na prática, é capaz de dar um nó até mesmo na Convenção de Viena. E isso, salvo melhor juízo, é inédito.




Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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