Página 602 de 621

Re: NOTICIAS

Enviado: Qui Mar 15, 2018 9:58 pm
por Naval
knigh7 escreveu:A propósito pessoal,

A MB planeja diminuir 24% do efetivo. É uma redução expressiva. O processo de redução se estenderá ao longo da próxima década.

A Força abandonou aqueles planos mirabolantes. O setor operativo perderá 14% do efetivo, de oficiais e praças. E os demais setores perderão 10%.
A MB planeja diminuir os quadros de carreira e aumentar os temporários (RM2). Na proporção de 50% para cada a fim de reduzir custos com a previdência.

No EUA é até pior. 80% temporários e somente 20% de carreira.

Abraços.

Re: NOTICIAS

Enviado: Qui Mar 15, 2018 10:12 pm
por alex
Só vi agora:
E relação aos CFN uma ponderação. A US NAVY também não consegue desembarcar o efetivo total dos Marines. No caso do CFN deves-se considerar a FFE como o núcleo de uma ForDbq. O Brasil e um país marítimo e fluvial e o CFN não e superdimensionado considerando este aspecto. Os GFN são a reserva ativa da FFE (não se forma um Sd FN da noite para o dia), pessoal preparado para repor imediatamente os claros da FFE em caso de um conflito. Outro aspecto a considerar o CFN (tropa expedicionária de pronto emprego) juntamente com a Brigada PQD, Brigadas de ForEsp , entre outras tropas profissionais são aqueles que em caso de conflito absorverão de fato o ''primeiro golpe'' contra a soberania nacional. Vale a pena destacar que o CFN e tropa profissional preparada para operar em ambientes diversos, tais como : caatinga, selva, montanha, área urbana, litoral, sendo que o deslocamento de frações de tropa poderão ocorrer através de meios aereos, terrestres e navais. Um exemplo atual de emprego de FN em que o desembarque no TO não se da através de navios são os Marines ou os Royal Marines em operação no Afeganistão. A nossa visão em relação ao nosso CFN tem que ser mais ampla já que e uma tropa de emprego estratégico altamente profissional a disposição do Brasil.
Acho que usar os Marines como referência é fora de nossa realidade . Nos EUA eles não são infantaria da US Navy eles são praticamente a quarta força dos EUA junto com força aérea, marinha e exercito. Quanto a Royal navy eles estão enxugando os números faz tempo.
Nossas forças especiais ou de elite são subdimensionadas em numeros e equipamentos, parece que não lhe dão a atenção devida. Sempre perguntei como temos uma unica Brigada de paraquedista para o tamanho do pais ?
Ainda acho que nossos fuzileiros estão em números acima de nossas necessidades.

Re: NOTICIAS

Enviado: Qui Mar 15, 2018 10:20 pm
por Bolovo
alex escreveu:E não faz bem a função de Guarda Costeira. Cada distrito deveria poder contar com um navio de porte de um NaPaOc e um patrulha de 1.000 toneladas com convoo. Acho que deveria aumentar a capacidade GC em detrimento da marinha de guerra. Estamos vendo isso em paises com poucos inimigos declarados. Os custos de uma marinha de guerra aumentou exponencialmente e não é facil jogar esta conta aos contribuintes destes países.
Eu acho que deveria ser criada uma Guarda Costeira e a Marinha do Brasil focar somente na esquadra e CFN.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Mar 16, 2018 12:00 am
por FCarvalho
É o que venho defendendo aqui há tempos.
Temos na própria MB os recursos humanos e materiais para isso. Não precisa reinventar a roda.
A maioria do pessoal hoje na MB está mais ligado a funções administrativas e de autoridade marítima do que com a esquadra e CFN.
Nada mais lógico do que o remanejamento para cada um ficar no seu quadrado e assim conseguir as melhores condições de exercê-lo.
Mas primeiro tem que convencer o almirantado disso.
O Brasil é o erário público com certeza agradecem.

Abs

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Mar 16, 2018 2:59 am
por knigh7
Marechal-do-ar escreveu:
Um corte de 24% é até pouco, mas não achei em nenhum lugar essa notícia.
A informação foi me passada por um oficial da MB. Todo o planejamento já foi realizado.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Mar 16, 2018 3:11 am
por knigh7
Naval escreveu:
knigh7 escreveu:A propósito pessoal,

A MB planeja diminuir 24% do efetivo. É uma redução expressiva. O processo de redução se estenderá ao longo da próxima década.

A Força abandonou aqueles planos mirabolantes. O setor operativo perderá 14% do efetivo, de oficiais e praças. E os demais setores perderão 10%.
A MB planeja diminuir os quadros de carreira e aumentar os temporários (RM2). Na proporção de 50% para cada a fim de reduzir custos com a previdência.

No EUA é até pior. 80% temporários e somente 20% de carreira.

Abraços.
Estou me referindo a corte de cargos. 14% do setor operativo + 10% do restante.

Sim, haverá um maior proporção de oficiais temporários. Se não me falha a memória, a porcentagem de oficiais temporários passará a ser de 46%. Amanhã eu procuro nos meus e-mails se eu não me enganei sobre essa quantidade (46%).

Vale repetir que será um processo de redução de pessoal que vai se estender ao longo da próxima década.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Mar 16, 2018 3:28 am
por Lord Nauta
alex escreveu:Só vi agora:
E relação aos CFN uma ponderação. A US NAVY também não consegue desembarcar o efetivo total dos Marines. No caso do CFN deves-se considerar a FFE como o núcleo de uma ForDbq. O Brasil e um país marítimo e fluvial e o CFN não e superdimensionado considerando este aspecto. Os GFN são a reserva ativa da FFE (não se forma um Sd FN da noite para o dia), pessoal preparado para repor imediatamente os claros da FFE em caso de um conflito. Outro aspecto a considerar o CFN (tropa expedicionária de pronto emprego) juntamente com a Brigada PQD, Brigadas de ForEsp , entre outras tropas profissionais são aqueles que em caso de conflito absorverão de fato o ''primeiro golpe'' contra a soberania nacional. Vale a pena destacar que o CFN e tropa profissional preparada para operar em ambientes diversos, tais como : caatinga, selva, montanha, área urbana, litoral, sendo que o deslocamento de frações de tropa poderão ocorrer através de meios aereos, terrestres e navais. Um exemplo atual de emprego de FN em que o desembarque no TO não se da através de navios são os Marines ou os Royal Marines em operação no Afeganistão. A nossa visão em relação ao nosso CFN tem que ser mais ampla já que e uma tropa de emprego estratégico altamente profissional a disposição do Brasil.
Acho que usar os Marines como referência é fora de nossa realidade . Nos EUA eles não são infantaria da US Navy eles são praticamente a quarta força dos EUA junto com força aérea, marinha e exercito. Quanto a Royal navy eles estão enxugando os números faz tempo.
Nossas forças especiais ou de elite são subdimensionadas em numeros e equipamentos, parece que não lhe dão a atenção devida. Sempre perguntei como temos uma unica Brigada de paraquedista para o tamanho do pais ?
Ainda acho que nossos fuzileiros estão em números acima de nossas necessidades.

Eu não estou comparando o CFN com os Marines. Usei esta corporação para exemplificar que nem a fodona da US Navy consegue transportar ao mesmo tempo os mais de 180.000 Marines existentes. Aqui fica-se querendo dimensionar o CFN em função da capacidade de transporte dos navios anfíbios. Neste caso não seriam mais do que 2.350 militares, já incluído ai o OCEAN. O CFN e uma tropa de emprego estratégico dimensionada em função da maritimidade do país e pronta para a guerra, apesar dos óbices que a nação brasileira impõe.

Olha não vou me aprofundar neste assunto com a falta de visão estratégica, de emprego profissional,de vocação expedicionária da Força, da necessidade de existência de reserva ativa...etc.

Vamos fazer um acordo: Que seja extinto o CFN ai todo mundo que contempla o Brasil como o menor dos anões militares do mundo ficarão
plenamente satisfeitos. E viva o Brasil! :| :| :|

Sds


Lord Nauta

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Mar 16, 2018 3:57 pm
por alex
Quantos destes fuzileiros são realmente soldados profissionais e quantos são conscritos que serão dispensados após o seu período de alistamento e trabalharão como armeiros, treinadores e tropa de choque para o tráfico de drogas ? O mesmo vale para os paraquedistas que também são requisitados por seu treinamento e bem remunerados pelo tráfico. Conceito de tropas de elite no Brasil é elástico porque o governo e os estados maiores não querem pagar soldados profissionais. Voltando ao tema eu diminuiria a quantidade de fuzileiros e aumentaria os paraquedistas.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Mar 16, 2018 3:59 pm
por FCarvalho
O fuzileiros navais da Colombia tem mais de 21 mil homens e mulheres. O CFN mal passa de 15 mil. E ainda acham muito.

Enfim, o tamanho das ffaa's já tinha entrado em questão já na primeira edição da END/PAED. E praticamente todas as ffaa's indicaram aumento de pessoal e não vi ninguém aqui reclamando disso.

Agora a FAB está cortando na carne para poder chegar ao seu centenário ostentando um mínimo de capacidade operacional concreta. Ou seja, fazendo agora o que outros fizeram há mais de 30 anos atrás quando resolveram investir mais em qualidade do que em quantidade.

A MB parece que finalmente se tocou que não pode ser o que ela quer ser, mas só o que a mediocridade do país a permite ser. Então, tá começando a pensar de acordo com a realidade dos fatos. Nosso país vive de costas para o mar e sociedade e governo estão cagando e andando para a defesa sob qualquer aspecto.

O exército qualquer hora dessa, se não começar a diminuir seus quadros, ou no mínimo reorganizá-los em termos de distribuição estratégica, vai se ver em uma situação pior do que a MB de hoje proximamente. E olha que o EB tem mais de 220 mil efetivos.

Por fim, não adianta cortar efetivos se junto a isso não houver os necessários, impositivos e regulares investimentos em qualidade da tropa, de seus recursos e apoio operacional.

Ou alguém aqui ainda acredita que guerras se ganham apenas com ideias e boas intenções?

abs.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sáb Mar 17, 2018 1:40 am
por Lord Nauta
FCarvalho escreveu:


''A MB parece que finalmente se tocou que não pode ser o que ela quer ser, mas só o que a mediocridade do país a permite ser. Então, tá começando a pensar de acordo com a realidade dos fatos. Nosso país vive de costas para o mar e sociedade e governo estão cagando e andando para a defesa sob qualquer aspecto.''



Parabéns! Brilhante o seu texto. Palavras definitivas sobre a mediocridade do ''brasil de bosta'' em relação a sua maritimidade.

BZ!

FODA-SE O brasil!
[/b]

Re: NOTICIAS

Enviado: Sáb Mar 17, 2018 2:28 pm
por FCarvalho
Infeliz e desonrosa realidade. :oops:

abs.

Re: NOTICIAS

Enviado: Dom Mar 18, 2018 3:59 pm
por knigh7
Naval,

A porcentagem de oficiais temporários que a MB pretende ter é aquele mesmo que eu passei: 46%

Abraços

Re: NOTICIAS

Enviado: Qui Mar 29, 2018 1:50 am
por knigh7
Esta é uma matéria da Warships, edição de dezembro
(não coloquei antes pois eu estava no gancho).

Ela é importante porque mostra alguns resultados importantes do Exercício da OTAN Shield 2017 de mísseis antinavio x mísseis de antiaéreos das escoltas:

Imagem

Re: NOTICIAS

Enviado: Qui Mar 29, 2018 11:04 pm
por Naval
knigh7 escreveu:Naval,

A porcentagem de oficiais temporários que a MB pretende ter é aquele mesmo que eu passei: 46%

Abraços
Não só aumentará número de oficiais temporários como o de praças (Técnicos).

Consequentemente diminuirão as vagas nas escolas aprendizes marinheiros e Corpo Auxiliar de Praças.

Abraço.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sáb Mar 31, 2018 2:21 pm
por Túlio
IACIT lança Radar OTH na FIDAE 2018

Empresa desenvolveu projeto em parceria com IAI e apoio da Marinha do Brasil


Instalado no sul do Brasil, no Farol de Albardão (RS), o primeiro Radar OTH (Over The Horizon – Além do Horizonte), da América do Sul será lançado durante a FIDAE 2018. A IACIT, empresa brasileira com atuação consolidada no desenvolvimento de produtos e serviços de alta tecnologia, é a responsável pelo desenvolvimento do sistema, que contou com a parceria da ELTA Systems, empresa do grupo IAI (Israel Aerospace Industries) e apoio da Marinha do Brasil. A FIDAE 2018 acontece de 3 a 8 de abril, em Santiago (Chile).
A IACIT estará no Pavilhão Brasil, coordenado pela ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) e Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

Foram cerca de cinco anos desde o início dos estudos até o momento. Durante o ano de 2017, as equipes envolvidas realizaram os testes de calibração e de validação de dados do sistema. Hoje, o Radar OTH já está totalmente pronto e operacional para iniciar o monitoramento e vigilância das fronteiras marítimas do Brasil.

Estrategicamente instalado na costa sul do Brasil, o Radar OTH é capaz de monitorar embarcações localizadas em até 200 milhas náuticas da costa, enxergando as riquezas dos mares brasileiros dentro do limite de jurisdição nacional. O Radar OTH é essencial para detectar as embarcações que não transmitem sinal de AIS, conhecidas como embarcações “não cooperativas”.