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Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Jul 19, 2008 2:22 pm
por LeandroGCard
brisa escreveu:Desculpem a minha ignorancia no assunto, mas uma turbina para geracao de eletricidade nao é muito diferente de uma turbina de aviao????

sds
Não necessariamente.

O problema é que a palavra "turbina" pode significar uma série de coisas dependendo do contexto. Para geração de energia elétrica geralmente o termo se refere à turbinas hídricas (acionadas por água), que podem ser de vários tipos e são utilizadas em usinas hidroelétricas, ou a turbinas à vapor, mais parecidas com as de uso aeronáutico e utilizadas em grandes usinas termo-elétricas, nucleares e afins. Neste caso as turbinas incluem somente a parte acionada, e a energia vem de fora na forma de um fluído de trabalho como água ou vapor, que já possuem energia em si originária de outras fontes.

Já quando o termo se refere a turbinas aeronáuticas e navais geralmente se está falando de motores completos que trabalham com um tipo específico de ciclo termodinâmico (Brayton), e que além da parte acionada que é a turbina propriamente dita também incluem o compressor e a/as câmaras de combustão em um único conjunto. O fluído de trabalho é o ar aquecido à alta temperatura dentro do próprio motor, através da queima de algum combustível. Estes motores podem gerar empuxo diretamente (turbojatos e afins), ou indiretamente (turbohélices e turbinas navais).

Mas nada impede que uma turbina deste último tipo tenha seu eixo ligado a um gerador elétrico e seja assim utilizada para a geração de energia. Isto geralmente é feito em sistemas de menor capacidade de geração, que vão desde os AIP's utilizados em aviões até geradores industriais que acionam alguns equipamentos e até mesmo fábricas inteiras. Nestas aplicações, quando o combustível é disponível e barato, as turbinas do tipo aeronáutico podem ser bastante eficientes e não é impossível que se desenvolva uma versão desta turbina do CTA para este tipo de aplicação. A vantagem para o programa de desenvolvimento é que neste caso o peso não é importante, e pode-se ter uma aplicação comercial para o produto que já permita começar sua comercialização mesmo antes do modelo aeronáutico mais refinado estar plenamente desenvolvido.

Leandro G. Card

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Jul 19, 2008 2:26 pm
por Jacobs
Que aula ein! Meus parabéns.

Realmente existem n aplicações pra turbinas. Até o tanque M1 Abrams é movido a turbina.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Jul 19, 2008 2:26 pm
por brisa
Obrigado Leandro. Bela aula :mrgreen:

Abracao

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Jul 19, 2008 2:58 pm
por LeandroGCard
Brasileiro escreveu:Leandro, me parece que o empuxo dessa turbina será algo entre 4 e 5 kN.


abraços]
Muito obrigado pela informação Brasileiro.

Isto coloca esta turbina na faixa superior de operação da Turbomeca Marboré, que equipa os Fouga Magister. É um pouco pequena para a aviação atual (por exemplo as turbina do Phenom 100 da Embraer tem o dobro da potência cada uma, e ele é um avião pequeno), e para um VANT ou míssil parece mesmo grande demais.

Mas é bem possível que esta seja a potência de uma primeira versão dedicada à geração de energia, provavelmente trabalhando em rotação mais baixa, e versões posteriores otimizadas para uso aeronáutico poderiam ser bem mais poderosas. A família PT-6 por exemplo começa em pouco mais de 400 KW e vai até mais de 1400KW! Estes possíveis desenvolvimentos foram citados pelo João Fernando.

Grande abraço,

Leandro G. Card

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Jul 19, 2008 3:01 pm
por joao fernando
Bem, direto não, mas quando falo de turbinas, é porque se eu falasse, bem vcs sabem... [002]

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Jul 19, 2008 3:03 pm
por Luiz Bastos
Esse garoto vai longe. Tinha que ser o Leandro. :mrgreen:

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Jul 19, 2008 3:34 pm
por alcmartin
8-] agora sim, fiquei mais animado...galgado em um projeto de aplicação civil o retorno(e outros desenvolvimentos) é mais garantido. Sabem como é, sobreviver de compra militar no Brasil... :(

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Jul 19, 2008 3:40 pm
por Penguin
On the web: http://www.dsca.mil Media/Public Contact: (703) 601-3859

Transmittal No. 08-37
Morocco – Weapons and Related Support for F-16 Aircraft

WASHINGTON, July 11, 2008 – On July 9, the Defense Security Cooperation Agency notified Congress of a possible Foreign Military Sale to Morocco of 30 AIM-120C-5 Advanced Medium Range Air-to Air Missiles (AMRAAM); 60 AIM-9M SIDEWINDER Missiles; 20 AGM-88B/C HARM Missiles; 8 AGM-65D/G MAVERICK Missiles; 45 AGM-65H MAVERICK Missiles; 50 Joint Direct Attack Munition (JDAM) tail kits (which include 20 GBU-31 for MK-82, 500 lb bomb, and 30 GBU-38, for MK-84, 2000 lb bomb); 20 GBU-24, PAVEWAY III kits; 50 GBU-10, PAVEWAY II kits; 150 GBU-12, PAVEWAY II kits; 60 Enhanced GBU-12 PAVEWAY II bombs; 300 MK-82 training bombs; 60,000 20mm training projectiles; 4,000 ALE-47 self-protection chaff; 4,000 ALE-47 self-protection flares and associated equipment and services. The total value, if all options are exercised, could be as high as $155 million.

Also included are containers, bomb components, spare/repair parts, publications, documentation, personnel and training, contractor technical and logistics personnel services, and other related support elements. The estimated cost is $155 million.

The proposed sale will contribute to the foreign policy and national security objectives of the United States by enhancing Morocco’s capacity to support U.S. efforts in the Global War on Terrorism (GWOT), as well as supporting Morocco’s legitimate need for its own self-defense. Morocco is one of the most stable and pro-Western of the Arab states, and the U.S. remains committed to a long-term relationship with Morocco. The proposed sale will allow the Moroccan Air Force to modernize its aging fighter inventory, thereby enabling Morocco to support both its own air defense needs and coalition operations. Morocco is a Major Non-NATO ally. Delivery of this weapon system will greatly enhance Morocco’s interoperability with the U.S. and other NATO nations, making it a more valuable partner in an increasingly important area of the world. The country will have no difficulty absorbing this new capability into its armed forces.

The proposed sale of this weapon system will not affect the basic military balance in the region.

The principal contractors will be Lockheed Martin Aeronautics Company, Fort Worth, Texas; Lockheed Martin Missile and Fire Control, Dallas, Texas; Boeing Integrated Defense Systems, Seattle, Washington; and Raytheon Missile Systems, Tucson, Arizona
There are no known offset agreements in connection with this proposed sale.
There will be no adverse impact on U.S. defense readiness as a result of this proposed sale.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Jul 19, 2008 5:17 pm
por Penguin
Concurso da Flightglobal: Flight's 100 Greatest
http://www.flightglobal.com/airspace/10 ... fault.aspx

Top 10 Global:

1 Moment 1969 – Apollo 11 moon landing
2 Civil Aircraft Boeing 747
3 Person The Wright Brothers
4 Civil Aircraft BAE/Aerospatiale Concorde
5 Engine Rolls-Royce Merlin
6 Military Aircraft Supermarine Spitfire
7 Engine CFM56
8 Person Sir Frank Whittle
9 Engine Rolls-Royce Trent
10 Military Aircraft Lockheed SR-71 Blackbird


Top 5 Greatest Military Aircraft

6. Supermarine Spitfire

Seldom can an aircraft have become so synonymous with a moment in time, a military campaign and a nation.

Although the Spitfire served with RAF units from 1938-57, it was its performance in the summer and autumn of 1940 in the skies over the UK that both created and sealed its reputation. While more squadrons during the Battle of Britain were equipped with the Hawker Hurricane – sturdier and no less loved by its pilots – it was the Spitfire’s elegant, thoroughbred lines that captured the public’s imagination.

Ironically, the first aircraft to bear the name had been distinctly short of elegance. Supermarine’s chief designer, RJ Mitchell and his team had created a gull-winged, open-cockpit monoplane with a heavily spatted undercarriage to meet Air Ministry Specification F7/30 of 1931. First flown in 1934, it quickly proved a disappointment and was not selected for service.

Mitchell’s team then looked to their company’s ultra-streamlined Schneider Trophy-winning seaplanes for inspiration. Their design for the Supermarine Type 300 featured retractable undercarriage, an enclosed cockpit and the newly-developed Rolls-Royce Merlin powerplant. The Air Ministry wrote a new Specification around this design and ordered 310 in July 1936.

Mitchell’s design, with its slim, elliptical wing and compound curves, was technically more complex than the Hurricane and much trickier to production engineer, but was highly efficient.

The design was also capable of huge development, as demonstrated by the number of Marks that reached service and by the installation of a new engine, the Griffon. (Late versions of the latter engine in the Seafire naval variant developed more than double the horsepower of the original 1030hp Merlin.)

Indeed, the Spitfire was the only Allied fighter to remain in production throughout the Second Word War, with more than 22,000 being built.

Some variants were more successful than others. As a carrier-borne fighter its reputation was mixed, its lack of visibility over the nose when approaching a pitching deck and relatively narrow-track undercarriage resulting in many accidents. But as one of the most beautiful aircraft ever to fly, its reputation remains undimmed today.


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10. Lockheed SR-71 Blackbird

The SR-71 was one of the most spectacular pieces of equipment to emerge from Lockheed’s ‘Skunk Works’ under the leadership of Clarence ‘Kelly’ Johnson.

Its remarkable attributes are well-known: capable of travelling at Mach 3.2 at heights over 85,000ft (26,000m) over a range of 5,900km, the SR-71 was a mainstay of the US strategic reconnaissance force from 1968-90. (Several aircraft were briefly reactivated from 1995.)

The aircraft’s design looks futuristic even today. Indeed, Lockheed notes that almost every area of its design required new approaches or breakthroughs in technology. More than 90% of the airframe, for example, was constructed from titanium composite, to cope with the friction heating generated by its speed.


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15. Lockheed C-130 Hercules

Assault transport, psychological warfare aircraft, gunship, tanker, waterbomber…there are not many roles that the C-130 Hercules has not undertaken in its career.

It is now 54 years since the first flight of Lockheed’s tactical transport and the production line continues to roll, 2,300 examples on.

The Hercules’ configuration of high wing and upswept rear fuselage, with a ramp capable of being opened in flight to drop men or supplies, has become the norm for tactical transport aircraft ever since. The first of two prototypes made its maiden flight on 23 August 1954. The first production aircraft flew on 7 April 1955, and delivery to Tactical Air Command units begin in December 1956. Assembly is carried out at the Lockheed plant in Marietta, Georgia.


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16. North American P-51 Mustang

Born out of an urgent British requirement for new fighter aircraft in 1940, the P-51 became one of the all-time great fighters.

Approached by the British Air Purchasing Commission to build Curtiss P-40s for the UK, North American’s president, James Kendelberger instead proposed a new design. The commission agreed, so long as a prototype was available in 120 days; the first XP-51 was available in 117.

With its laminar-flow wing and Allison V-1710-39 engine, the early P-51s were highly-rated for low- and medium-level roles such as ground attack and tactical reconnaissance. When the airframe was matched with a Packard-built Merlin, however, a different beast emerged. This was equally adept at high-level work and became a formidable air-to-air performer. Indeed, with almost 5,000 enemy aircraft destroyed the Mustang became the deadliest Allied fighter in the European theatre of operations.


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17. Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon

Starting life as a relatively ‘cheap and cheerful’ day fighter designed to be sufficiently affordable to buy in quantity, the F-16 has matured into the West’s pre-eminent fourth-generation multi-role fighter, with more than 4,300 bought by 25 nations.

The F-16 grew out of the Lightweight Fighter programme of the early 1970s, which saw the General Dynamics YF-16 win a fly-off against the Northrop YF-17.

Expansion of the aircraft’s missions and capabilities began almost immediately after service entry and modern Block 50/52 and Block 60 aircraft are very different creatures from early F-16s. Although due to be replaced by the F-35 Joint Strike Fighter from early in the next decade, Lockheed Martin is confident of several hundred further orders in the next few years.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Jul 19, 2008 8:35 pm
por Flávio Rocha Vieira
brisa escreveu:Obrigado Leandro. Bela aula :mrgreen:

Abracao

X2
Muito esclarecedor. [078].

Um fraternal abraço,

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Jul 19, 2008 11:21 pm
por Tupi
LeandroGCard escreveu:
Não necessariamente.

O problema é que a palavra "turbina" pode significar uma série de coisas dependendo do contexto. Para geração de energia elétrica geralmente o termo se refere à turbinas hídricas (acionadas por água), que podem ser de vários tipos e são utilizadas em usinas hidroelétricas, ou a turbinas à vapor, mais parecidas com as de uso aeronáutico e utilizadas em grandes usinas termo-elétricas, nucleares e afins. Neste caso as turbinas incluem somente a parte acionada, e a energia vem de fora na forma de um fluído de trabalho como água ou vapor, que já possuem energia em si originária de outras fontes.

Já quando o termo se refere a turbinas aeronáuticas e navais geralmente se está falando de motores completos que trabalham com um tipo específico de ciclo termodinâmico (Brayton), e que além da parte acionada que é a turbina propriamente dita também incluem o compressor e a/as câmaras de combustão em um único conjunto. O fluído de trabalho é o ar aquecido à alta temperatura dentro do próprio motor, através da queima de algum combustível. Estes motores podem gerar empuxo diretamente (turbojatos e afins), ou indiretamente (turbohélices e turbinas navais)...

Leandro G. Card
Belo esclarecimento Leandro.
Só pra ilustrar com um exemplo próximo de nós.

Ocorreu durante o apagão de 2001.
O MME e a ANEEL implementaram um plano de urgencia para suprir a demanda de energia eletrica do Brasil, notadamente nas regiões sudeste e nordeste.
Uma das vertentes deste plano foi alugar de forma contingencial centenas de mini centrais termeletricas.
Algumas destas centrais, eram contudo turbinas aeronauticas simplificadas instaladas em barcaças que foram rebocadas dos EUA para cá. Chegando na região de uso, foi interligada na rede elétrica. Foi utilizado como combustível para estas turbinas (gás natural, querozene...) O custo do kW foi alto mais a energia esteve disponível. O preço desta operação foi rateado por boa parte das concessionárias e vem sendo pago até hoje como um dos encargos do sistema elétrico (RTE) e a quitação completa em alguns casos deve ocorrer ainda em 2009.
Por este raciocínio se tivermos uma turbina nacional, também poderemos usa-la em um novo e eventual plano de contingência, sem transferir uma pequena fortuna para empreiteiros estrangeiros. [000]

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Jul 20, 2008 10:21 am
por joao fernando
Tupi, pense em carvão como matriz energetica limpa. Como queimar carvão hoje, sem poluir de forma desumana? Vc passa vapor dagua pelo carvão, esse gás rico em carbono queima numa turbina. Ai vc pode usar carvão como fonte de energia, só que sem fuligem e outros quetais.

Lembre-se quem patrocina: Vale. E ela deve ter algum carvão não???

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Jul 20, 2008 11:01 am
por brisa
joao fernando escreveu:Tupi, pense em carvão como matriz energetica limpa. Como queimar carvão hoje, sem poluir de forma desumana? Vc passa vapor dagua pelo carvão, esse gás rico em carbono queima numa turbina. Ai vc pode usar carvão como fonte de energia, só que sem fuligem e outros quetais.

Lembre-se quem patrocina: Vale. E ela deve ter algum carvão não???
:?: :?: :?:

Acho que a Vale nao tem carvao nao. E o enxofre da queima?????

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Jul 20, 2008 1:55 pm
por thicogo
A foto da tão falada turbina.
Imagem

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Jul 20, 2008 2:05 pm
por Ed SP
Saiu no portal IG que possivelmente haverá uma continuação do filme Top Gun e que o Tom Cruise já teria topado filmar. Ele como instrutor 20 anos depois tendo que lidar com uma aluna arrogante.