AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
"Não está sendo igual ao vídeo game": prelúdio do "vamos cair fora"...
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Segunda-feira, 21 de setembro de 2009, 03:15 | Online
EUA vão fracassar no Afeganistão sem mais tropas, diz general
Comandante da missão no país diz que militares podem ser derrotados no próximo ano sem envio de soldados
WASHINGTON - O general Stanley McChrystal, principal comandante das tropas dos EUA e da Otan no Afeganistão, afirmou num relatório confidencial que, sem um reforço do contingente militar, a guerra contra os rebeldes terminará em fracasso, segundo o site do jornal Washington Post. "Embora consideráveis esforços e sacrifício tenham resultado em algum progresso, muitos indicadores sugerem que o esforço global está se deteriorando", escreveu McChrystal em seu relatório, enviado em agosto ao secretário de Defesa, Robert Gates, e agora sob revisão pelo presidente Barack Obama.
A avaliação dele salienta a necessidade de buscar uma "nova estratégia" que inclua um maior envolvimento das forças estrangeiras com a população afegã. "Falhar em ganhar iniciativa e reverter o momento insurgente em um futuro próximo (os próximos 12 meses)... pode levar a um resultado no qual derrotar a insurgência não será mais possível". "Recursos inadequados provavelmente resultarão em fracasso. Entretanto, sem uma nova estratégia, a missão não deveria receber recursos," disse o general em seu relatório.
McChrystal disse no relatório que "a situação geral (da guerra) está se deteriorando," e por isso seria necessário uma guinada "revolucionária" na estratégia. "Nosso objetivo deve ser a população. O objetivo é o desejo do povo. Nossa cultura convencional da guerra é parte do problema, os afegãos precisam em última análise derrotar a insurgência."
McChrystal pede ainda mais dezenas de milhares de soldados extras e o aceleramento do treinamento das tropas afegãs, o que, de acordo com ele, poderia ser usado para "dar segurança ao povo afegão e a criar um espaço para que a boa governança crie suas raízes".
McChrystal ainda dá detalhes específicos sobre a insurgência Taleban, afirmando que se trata de um "inimigo forte e sofisticado", que recorre ao uso de propaganda moderna e conta com a capacidade de entrar nas prisões afegãs e recrutar membros para suas operações. O general disse que os militantes controlam atualmente partes inteiras do país, embora seja difícil avaliar exatamente quanto, devido à limitada presença das tropas da Otan.
O general ainda faz críticas ao governo afegão, que estaria "infestado de corrupção" e teria perdido a confiança da população. "A fraqueza das instituições estatais, as ações malignas dos mediadores do poder, a corrupção generalizada e o abuso de poder por várias autoridades e os próprios erros da Isaf (força da Otan) têm dado aos afegãos poucas razões para apoiar seu governo," escreveu o comandante.
Neste relatório, ele critica as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que estão sob seu comando, por se concentrarem mais em combater os insurgentes do que em proteger civis afegãos. "Preocupados com a proteção de nossos próprios soldados, temos operado de uma maneira que nos distancia - física e psicologicamente - das pessoas que havíamos decidido proteger", afirma.
O Pentágono e a Casa Branca esperam uma requisição separada de tropas e recursos adicionais, com mais detalhes. Na sexta e no sábado, a imprensa divulgou que McChrystal havia concluído o documento e que lhe foi solicitado que o engavetasse, em parte por causa da discussão política em torno da decisão. Um porta-voz do general disse que o relatório ainda não foi concluído.
Obama negou ter pedido que McChrystal engavetasse o pedido, mas não deu um prazo para a decisão sobre o envio de tropas. Numa série de entrevistas concedidas a emissoras de TV neste domingo, o presidente afirmou que não permitirá que a política influencie sua decisão. Ele deixou claro que está reavaliando se o reforço militar trará algum benefício. "A primeira questão é: estamos fazendo a coisa certa?", disse Obama. "Estamos perseguindo a estratégia correta?", indagou.
Segundo a BBC, mais de 30 mil soldados americanos foram enviados ao país desde maio, quase dobrando o contingente que havia até então. Até o fim do ano, o número de tropas americanas no Afeganistão deve chegar a 68 mil. O ano de 2009 já é o que registrou maior número de soldados estrangeiros mortos no Afeganistão desde a queda do Taleban, em 2001. Até agosto, 295 soldados estrangeiros foram mortos neste ano no Afeganistão.
Texto atualizado às 7h50.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8348,0.htm
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Segunda-feira, 21 de setembro de 2009, 03:15 | Online
EUA vão fracassar no Afeganistão sem mais tropas, diz general
Comandante da missão no país diz que militares podem ser derrotados no próximo ano sem envio de soldados
WASHINGTON - O general Stanley McChrystal, principal comandante das tropas dos EUA e da Otan no Afeganistão, afirmou num relatório confidencial que, sem um reforço do contingente militar, a guerra contra os rebeldes terminará em fracasso, segundo o site do jornal Washington Post. "Embora consideráveis esforços e sacrifício tenham resultado em algum progresso, muitos indicadores sugerem que o esforço global está se deteriorando", escreveu McChrystal em seu relatório, enviado em agosto ao secretário de Defesa, Robert Gates, e agora sob revisão pelo presidente Barack Obama.
A avaliação dele salienta a necessidade de buscar uma "nova estratégia" que inclua um maior envolvimento das forças estrangeiras com a população afegã. "Falhar em ganhar iniciativa e reverter o momento insurgente em um futuro próximo (os próximos 12 meses)... pode levar a um resultado no qual derrotar a insurgência não será mais possível". "Recursos inadequados provavelmente resultarão em fracasso. Entretanto, sem uma nova estratégia, a missão não deveria receber recursos," disse o general em seu relatório.
McChrystal disse no relatório que "a situação geral (da guerra) está se deteriorando," e por isso seria necessário uma guinada "revolucionária" na estratégia. "Nosso objetivo deve ser a população. O objetivo é o desejo do povo. Nossa cultura convencional da guerra é parte do problema, os afegãos precisam em última análise derrotar a insurgência."
McChrystal pede ainda mais dezenas de milhares de soldados extras e o aceleramento do treinamento das tropas afegãs, o que, de acordo com ele, poderia ser usado para "dar segurança ao povo afegão e a criar um espaço para que a boa governança crie suas raízes".
McChrystal ainda dá detalhes específicos sobre a insurgência Taleban, afirmando que se trata de um "inimigo forte e sofisticado", que recorre ao uso de propaganda moderna e conta com a capacidade de entrar nas prisões afegãs e recrutar membros para suas operações. O general disse que os militantes controlam atualmente partes inteiras do país, embora seja difícil avaliar exatamente quanto, devido à limitada presença das tropas da Otan.
O general ainda faz críticas ao governo afegão, que estaria "infestado de corrupção" e teria perdido a confiança da população. "A fraqueza das instituições estatais, as ações malignas dos mediadores do poder, a corrupção generalizada e o abuso de poder por várias autoridades e os próprios erros da Isaf (força da Otan) têm dado aos afegãos poucas razões para apoiar seu governo," escreveu o comandante.
Neste relatório, ele critica as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que estão sob seu comando, por se concentrarem mais em combater os insurgentes do que em proteger civis afegãos. "Preocupados com a proteção de nossos próprios soldados, temos operado de uma maneira que nos distancia - física e psicologicamente - das pessoas que havíamos decidido proteger", afirma.
O Pentágono e a Casa Branca esperam uma requisição separada de tropas e recursos adicionais, com mais detalhes. Na sexta e no sábado, a imprensa divulgou que McChrystal havia concluído o documento e que lhe foi solicitado que o engavetasse, em parte por causa da discussão política em torno da decisão. Um porta-voz do general disse que o relatório ainda não foi concluído.
Obama negou ter pedido que McChrystal engavetasse o pedido, mas não deu um prazo para a decisão sobre o envio de tropas. Numa série de entrevistas concedidas a emissoras de TV neste domingo, o presidente afirmou que não permitirá que a política influencie sua decisão. Ele deixou claro que está reavaliando se o reforço militar trará algum benefício. "A primeira questão é: estamos fazendo a coisa certa?", disse Obama. "Estamos perseguindo a estratégia correta?", indagou.
Segundo a BBC, mais de 30 mil soldados americanos foram enviados ao país desde maio, quase dobrando o contingente que havia até então. Até o fim do ano, o número de tropas americanas no Afeganistão deve chegar a 68 mil. O ano de 2009 já é o que registrou maior número de soldados estrangeiros mortos no Afeganistão desde a queda do Taleban, em 2001. Até agosto, 295 soldados estrangeiros foram mortos neste ano no Afeganistão.
Texto atualizado às 7h50.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8348,0.htm
Re: Notícias de Afeganistão
Vai ser como no Iraque, tudo está muito ruim, uma quase derrota, mandam uns soldados, cenário é cinzento, mais alguns meses depois o céu fica nublado, depois azul e tudo fica numa boa.Alguns pequenos incidentes, mas a insurgência quase toda destruida, restando apenas um apoio e que apoio ao governo democratico do Iraque.Nukualofa77 escreveu:"Não está sendo igual ao vídeo game": prelúdio do "vamos cair fora"...
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Segunda-feira, 21 de setembro de 2009, 03:15 | Online
EUA vão fracassar no Afeganistão sem mais tropas, diz general
Comandante da missão no país diz que militares podem ser derrotados no próximo ano sem envio de soldados
WASHINGTON - O general Stanley McChrystal, principal comandante das tropas dos EUA e da Otan no Afeganistão, afirmou num relatório confidencial que, sem um reforço do contingente militar, a guerra contra os rebeldes terminará em fracasso, segundo o site do jornal Washington Post. "Embora consideráveis esforços e sacrifício tenham resultado em algum progresso, muitos indicadores sugerem que o esforço global está se deteriorando", escreveu McChrystal em seu relatório, enviado em agosto ao secretário de Defesa, Robert Gates, e agora sob revisão pelo presidente Barack Obama.
A avaliação dele salienta a necessidade de buscar uma "nova estratégia" que inclua um maior envolvimento das forças estrangeiras com a população afegã. "Falhar em ganhar iniciativa e reverter o momento insurgente em um futuro próximo (os próximos 12 meses)... pode levar a um resultado no qual derrotar a insurgência não será mais possível". "Recursos inadequados provavelmente resultarão em fracasso. Entretanto, sem uma nova estratégia, a missão não deveria receber recursos," disse o general em seu relatório.
McChrystal disse no relatório que "a situação geral (da guerra) está se deteriorando," e por isso seria necessário uma guinada "revolucionária" na estratégia. "Nosso objetivo deve ser a população. O objetivo é o desejo do povo. Nossa cultura convencional da guerra é parte do problema, os afegãos precisam em última análise derrotar a insurgência."
McChrystal pede ainda mais dezenas de milhares de soldados extras e o aceleramento do treinamento das tropas afegãs, o que, de acordo com ele, poderia ser usado para "dar segurança ao povo afegão e a criar um espaço para que a boa governança crie suas raízes".
McChrystal ainda dá detalhes específicos sobre a insurgência Taleban, afirmando que se trata de um "inimigo forte e sofisticado", que recorre ao uso de propaganda moderna e conta com a capacidade de entrar nas prisões afegãs e recrutar membros para suas operações. O general disse que os militantes controlam atualmente partes inteiras do país, embora seja difícil avaliar exatamente quanto, devido à limitada presença das tropas da Otan.
O general ainda faz críticas ao governo afegão, que estaria "infestado de corrupção" e teria perdido a confiança da população. "A fraqueza das instituições estatais, as ações malignas dos mediadores do poder, a corrupção generalizada e o abuso de poder por várias autoridades e os próprios erros da Isaf (força da Otan) têm dado aos afegãos poucas razões para apoiar seu governo," escreveu o comandante.
Neste relatório, ele critica as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que estão sob seu comando, por se concentrarem mais em combater os insurgentes do que em proteger civis afegãos. "Preocupados com a proteção de nossos próprios soldados, temos operado de uma maneira que nos distancia - física e psicologicamente - das pessoas que havíamos decidido proteger", afirma.
O Pentágono e a Casa Branca esperam uma requisição separada de tropas e recursos adicionais, com mais detalhes. Na sexta e no sábado, a imprensa divulgou que McChrystal havia concluído o documento e que lhe foi solicitado que o engavetasse, em parte por causa da discussão política em torno da decisão. Um porta-voz do general disse que o relatório ainda não foi concluído.
Obama negou ter pedido que McChrystal engavetasse o pedido, mas não deu um prazo para a decisão sobre o envio de tropas. Numa série de entrevistas concedidas a emissoras de TV neste domingo, o presidente afirmou que não permitirá que a política influencie sua decisão. Ele deixou claro que está reavaliando se o reforço militar trará algum benefício. "A primeira questão é: estamos fazendo a coisa certa?", disse Obama. "Estamos perseguindo a estratégia correta?", indagou.
Segundo a BBC, mais de 30 mil soldados americanos foram enviados ao país desde maio, quase dobrando o contingente que havia até então. Até o fim do ano, o número de tropas americanas no Afeganistão deve chegar a 68 mil. O ano de 2009 já é o que registrou maior número de soldados estrangeiros mortos no Afeganistão desde a queda do Taleban, em 2001. Até agosto, 295 soldados estrangeiros foram mortos neste ano no Afeganistão.
Texto atualizado às 7h50.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8348,0.htm
Vai dar samba por lá... e vejam só o comedor de gravatas está mandando uns 500 soldados para ajudar os americanos na empreitada.Fracasso nem pensar...
Re: Notícias de Afeganistão
21/09/2009 - 18h20
CENÁRIOS-Opções de Obama para a guerra no Afeganistão
Por Andrew Gray
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos EUA, Barack Obama, está diante de decisões cruciais sobre o Afeganistão depois que o principal comandante norte-americano e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse que a guerra seria perdida a menos que mais soldados fossem enviados para seguir uma estratégia com mudanças radicais.
A avaliação do general do Exército norte-americano, Stanley McChrystal, não diz, porém, quantas tropas adicionais ele quer. Esse pedido virá em um outro documento que McChrystal já preparou, mas ainda não apresentou ao governo Obama.
Quando McChrystal fizer a sua solicitação, Obama terá de decidir se apoia totalmente seus comandantes militares, se acata os pedidos vindos do seu próprio Partido Democrata para que não envie mais soldados ou se tenta encontrar um meio-termo aceitável às duas partes.
Em uma entrevista à televisão ABC exibida no domingo, Obama se descreveu como um "ouvinte cético (...) alguém que está sempre fazendo perguntas difíceis sobre o envio de tropas."
Washington tem 65 mil soldados no Afeganistão e o número deve chegar a 68 mil ainda este ano. Outros países, principalmente os aliados da Otan, têm cerca de 38 mil soldados na região.
Abaixo estão alguns caminhos possíveis de ação que Obama poderia seguir:
RETIRADA
Alguns analistas e comentaristas argumentam que as forças dos EUA deveriam se retirar do Afeganistão e parar de investir uma grande quantia de recursos na construção do país e na luta contra os militantes do Taliban.
O influente colunista conservador George Will expressou apoio a essa opção neste mês, argumentando que os EUA deveriam "fazer apenas o que puder ser feito de longe." Mas é muito improvável que Obama adote essa abordagem, ao menos agora.
Obama se comprometeu em março com uma estratégia mais ampla, e com recursos, de contrainsurgência. O secretário de Defesa, Robert Gates, rejeitou a noção de que a guerra poderia ser lutada à distância e disse que a possibilidade de retirada militar dos EUA estava fora de questão.
CONTINUAR NA MESMA
Obama poderia decidir manter o número de soldados norte-americanos em por volta de 68 mil. Esse número representa um aumento de cerca de 36 mil desde o início do ano e o governo poderia decidir que precisa de mais tempo para avaliar como sua estratégia está indo antes de fazer mudanças.
Esta opção parece altamente improvável, pois McChrystal deixou claro que quer mais soldados e seria difícil para o governo não fornecer ao menos parte dessas forças.
AUMENTO MODERADO
O governo poderia decidir acrescentar entre 10 mil e 15 mil soldados para fornecer maior poder de combate e aumento do treinamento das forças afegãs. Com a insurgência ainda forte no sul, a retomada de terreno no leste e progressos em outras partes do país, esse número deve ser considerado agora pelos oficiais militares como o mínimo necessário. Outras brigadas --entre 6 mil e 10 mil soldados-- poderiam ser consideradas necessárias.
Esta opção provocaria certa oposição entre legisladores democratas, mas ainda seria aceitável ao menos para alguns deles, especialmente se o governo disser que muitos dos soldados adicionais ficarão concentrados no treinamento das forças afegãs.
GRANDE AUMENTO
Alguns analistas afirmam que a guerra no Afeganistão ainda tem poucos recursos, apesar do aumento da tropa neste ano, e precisa de um grande incremento nas forças militares, diplomatas, especialistas em auxílio humanitário e dinheiro.
Anthony Cordesman, do Centro para Estudos Internacionais e Estratégicos, que aconselhou McChrystal, sugeriu que talvez seja necessário entre três e nove brigadas adicionais --até 45 mil soldados adicionais.
Além de politicamente difícil em casa, isso também preocuparia as autoridades dos EUA de que mais afegãos percebessem as forças dos EUA e a Otan como ocupadores hostis, com uma presença muito grande.
Gates manifestou essa preocupação, embora afirme que aceita o argumento de McChrystal de que as percepções dos afegãos serão influenciadas mais pelo comportamento dos soldados do que pela quantidade deles.
Um aumento dessas proporções parece provável. Mas o tamanho do aumento dependerá, em parte, da solicitação de McChrystal e da avaliação do próprio Obama sobre a situação no Afeganistão e sobre o cenário político dos EUA.
MAIS TREINAMENTO
Qualquer que seja a opção escolhida por Obama, é provável que ela seja acompanhada por um esforço renovado para aumentar o tamanho e a qualidade das forças de segurança no Afeganistão. Muitas autoridades percebem isso como a "estratégia de saída" no longo prazo --uma forma de permitir que as forças da Otan e dos EUA deixem o país.
A avaliação de McChrystal pede para que o Exército afegão seja expandido para 134 mil soldados até outubro de 2010, em vez de dezembro de 2011, como o planejamento corrente. Ele também diz que a força deveria crescer para 240 mil soldados. Atualmente, há por volta de 92 mil soldados no Exército do Afeganistão.
McChrystal também pede a ampliação da polícia afegã, que passaria de 84 mil para 160 mil homens, "o mais cedo possível."
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 81838.jhtm
CENÁRIOS-Opções de Obama para a guerra no Afeganistão
Por Andrew Gray
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos EUA, Barack Obama, está diante de decisões cruciais sobre o Afeganistão depois que o principal comandante norte-americano e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse que a guerra seria perdida a menos que mais soldados fossem enviados para seguir uma estratégia com mudanças radicais.
A avaliação do general do Exército norte-americano, Stanley McChrystal, não diz, porém, quantas tropas adicionais ele quer. Esse pedido virá em um outro documento que McChrystal já preparou, mas ainda não apresentou ao governo Obama.
Quando McChrystal fizer a sua solicitação, Obama terá de decidir se apoia totalmente seus comandantes militares, se acata os pedidos vindos do seu próprio Partido Democrata para que não envie mais soldados ou se tenta encontrar um meio-termo aceitável às duas partes.
Em uma entrevista à televisão ABC exibida no domingo, Obama se descreveu como um "ouvinte cético (...) alguém que está sempre fazendo perguntas difíceis sobre o envio de tropas."
Washington tem 65 mil soldados no Afeganistão e o número deve chegar a 68 mil ainda este ano. Outros países, principalmente os aliados da Otan, têm cerca de 38 mil soldados na região.
Abaixo estão alguns caminhos possíveis de ação que Obama poderia seguir:
RETIRADA
Alguns analistas e comentaristas argumentam que as forças dos EUA deveriam se retirar do Afeganistão e parar de investir uma grande quantia de recursos na construção do país e na luta contra os militantes do Taliban.
O influente colunista conservador George Will expressou apoio a essa opção neste mês, argumentando que os EUA deveriam "fazer apenas o que puder ser feito de longe." Mas é muito improvável que Obama adote essa abordagem, ao menos agora.
Obama se comprometeu em março com uma estratégia mais ampla, e com recursos, de contrainsurgência. O secretário de Defesa, Robert Gates, rejeitou a noção de que a guerra poderia ser lutada à distância e disse que a possibilidade de retirada militar dos EUA estava fora de questão.
CONTINUAR NA MESMA
Obama poderia decidir manter o número de soldados norte-americanos em por volta de 68 mil. Esse número representa um aumento de cerca de 36 mil desde o início do ano e o governo poderia decidir que precisa de mais tempo para avaliar como sua estratégia está indo antes de fazer mudanças.
Esta opção parece altamente improvável, pois McChrystal deixou claro que quer mais soldados e seria difícil para o governo não fornecer ao menos parte dessas forças.
AUMENTO MODERADO
O governo poderia decidir acrescentar entre 10 mil e 15 mil soldados para fornecer maior poder de combate e aumento do treinamento das forças afegãs. Com a insurgência ainda forte no sul, a retomada de terreno no leste e progressos em outras partes do país, esse número deve ser considerado agora pelos oficiais militares como o mínimo necessário. Outras brigadas --entre 6 mil e 10 mil soldados-- poderiam ser consideradas necessárias.
Esta opção provocaria certa oposição entre legisladores democratas, mas ainda seria aceitável ao menos para alguns deles, especialmente se o governo disser que muitos dos soldados adicionais ficarão concentrados no treinamento das forças afegãs.
GRANDE AUMENTO
Alguns analistas afirmam que a guerra no Afeganistão ainda tem poucos recursos, apesar do aumento da tropa neste ano, e precisa de um grande incremento nas forças militares, diplomatas, especialistas em auxílio humanitário e dinheiro.
Anthony Cordesman, do Centro para Estudos Internacionais e Estratégicos, que aconselhou McChrystal, sugeriu que talvez seja necessário entre três e nove brigadas adicionais --até 45 mil soldados adicionais.
Além de politicamente difícil em casa, isso também preocuparia as autoridades dos EUA de que mais afegãos percebessem as forças dos EUA e a Otan como ocupadores hostis, com uma presença muito grande.
Gates manifestou essa preocupação, embora afirme que aceita o argumento de McChrystal de que as percepções dos afegãos serão influenciadas mais pelo comportamento dos soldados do que pela quantidade deles.
Um aumento dessas proporções parece provável. Mas o tamanho do aumento dependerá, em parte, da solicitação de McChrystal e da avaliação do próprio Obama sobre a situação no Afeganistão e sobre o cenário político dos EUA.
MAIS TREINAMENTO
Qualquer que seja a opção escolhida por Obama, é provável que ela seja acompanhada por um esforço renovado para aumentar o tamanho e a qualidade das forças de segurança no Afeganistão. Muitas autoridades percebem isso como a "estratégia de saída" no longo prazo --uma forma de permitir que as forças da Otan e dos EUA deixem o país.
A avaliação de McChrystal pede para que o Exército afegão seja expandido para 134 mil soldados até outubro de 2010, em vez de dezembro de 2011, como o planejamento corrente. Ele também diz que a força deveria crescer para 240 mil soldados. Atualmente, há por volta de 92 mil soldados no Exército do Afeganistão.
McChrystal também pede a ampliação da polícia afegã, que passaria de 84 mil para 160 mil homens, "o mais cedo possível."
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 81838.jhtm
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Re: Notícias de Afeganistão
Última actualización: lunes, 21 de septiembre de 2009 - 13:33 GMT
Serio peligro de fracaso en Afganistán
Redacción
BBC Mundo
Un informe confidencial del general encargado de las tropas estadounidenses en Afganistán advierte que la misión militar podría fracasar si no se aumenta urgentemente el número de soldados y se cambia de estrategia.
En el reporte publicado por el diario Washington Post, el general Stanley McChrystal explica que la operación internacional en el país asiático se está deteriorando, por lo que sugiere un cambio para poder derrotar al Talibán.
"La falta de iniciativas para revertir el momento de la insurgencia -mientras madura la capacidad de la seguridad afgana- arriesga un resultado en el que la derrota de la insurgencia ya no es posible", dice el general en el documento.
Stanley McChrystal agrega que los "recursos inadecuados podrían llevar al fracaso", pues ocasionaría que el conflicto se extienda, se generen más bajas, "aumente el costo general y, por último, se pierda el apoyo político".
McChrystal también criticó la estrategia de Estados Unidos y la Alianza del Atlántico Norte (OTAN) de concentrar sus esfuerzos en matar insurgentes en vez de proteger a civiles. Eso, dijo, debe cambiar.
Corrupción y abuso de poder
En los últimos meses EE.UU. ha enviado más de 30.000 soldados a Afganistán y se espera que para antes de finales de 2009 la cifra de tropas alcance los 68.000.
El corresponsal de la BBC en Kabul, Martin Patience, informó que en las próximas semanas el general McChrystal pedirá un refuerzo de decenas de miles de soldados. "Pero antes Washington necesita decidir qué estrategia quiere para Afganistán, donde oficiales admiten que la situación está empeorando".
Sin embargo, el corresponsal de BBC Mundo en Washington, Carlos Chirinos, informó que en el Congreso no parece existir una buena disposición para autorizarle al Ejecutivo un aumento de las fuerzas en Afganistán.
Chirinos recuerda que ya la semana pasada la presidenta de la Cámara de Representantes, la demócrata Nancy Pelosi, dijo que no veía "ánimo" ni entre los parlamentarios ni entre la opinión pública para tomar medidas que permitan el envío de tropas adicionales.
En ese caso, nuestro corresponsal informa que es posible que el presidente estadounidense Barack Obama tenga que suplir votos de su partido con apoyos en la bancada republicana, siempre dispuesta a tomar decisiones que consideran que refuerza la seguridad nacional. "Aunque seguramente será un apoyo condicionado a cambios en la agenda de reformas que promueve la Casa Blanca".
Por otra parte, el general estadounidense en Afganistán señaló en su informe que otros de los problemas en ese país son la corrupción y el abuso de poder. Dos prácticas que le dan a los afganos pocas razones para apoyar al gobierno.
El general escribió que existe una "crisis de confianza entre los afganos" que cuestionan la estancia de militares estadounidenses en Afganistán.]
http://www.bbc.co.uk/mundo/internaciona ... _gtg.shtml
Serio peligro de fracaso en Afganistán
Redacción
BBC Mundo
Un informe confidencial del general encargado de las tropas estadounidenses en Afganistán advierte que la misión militar podría fracasar si no se aumenta urgentemente el número de soldados y se cambia de estrategia.
En el reporte publicado por el diario Washington Post, el general Stanley McChrystal explica que la operación internacional en el país asiático se está deteriorando, por lo que sugiere un cambio para poder derrotar al Talibán.
"La falta de iniciativas para revertir el momento de la insurgencia -mientras madura la capacidad de la seguridad afgana- arriesga un resultado en el que la derrota de la insurgencia ya no es posible", dice el general en el documento.
Stanley McChrystal agrega que los "recursos inadecuados podrían llevar al fracaso", pues ocasionaría que el conflicto se extienda, se generen más bajas, "aumente el costo general y, por último, se pierda el apoyo político".
McChrystal también criticó la estrategia de Estados Unidos y la Alianza del Atlántico Norte (OTAN) de concentrar sus esfuerzos en matar insurgentes en vez de proteger a civiles. Eso, dijo, debe cambiar.
Corrupción y abuso de poder
En los últimos meses EE.UU. ha enviado más de 30.000 soldados a Afganistán y se espera que para antes de finales de 2009 la cifra de tropas alcance los 68.000.
El corresponsal de la BBC en Kabul, Martin Patience, informó que en las próximas semanas el general McChrystal pedirá un refuerzo de decenas de miles de soldados. "Pero antes Washington necesita decidir qué estrategia quiere para Afganistán, donde oficiales admiten que la situación está empeorando".
Sin embargo, el corresponsal de BBC Mundo en Washington, Carlos Chirinos, informó que en el Congreso no parece existir una buena disposición para autorizarle al Ejecutivo un aumento de las fuerzas en Afganistán.
Chirinos recuerda que ya la semana pasada la presidenta de la Cámara de Representantes, la demócrata Nancy Pelosi, dijo que no veía "ánimo" ni entre los parlamentarios ni entre la opinión pública para tomar medidas que permitan el envío de tropas adicionales.
En ese caso, nuestro corresponsal informa que es posible que el presidente estadounidense Barack Obama tenga que suplir votos de su partido con apoyos en la bancada republicana, siempre dispuesta a tomar decisiones que consideran que refuerza la seguridad nacional. "Aunque seguramente será un apoyo condicionado a cambios en la agenda de reformas que promueve la Casa Blanca".
Por otra parte, el general estadounidense en Afganistán señaló en su informe que otros de los problemas en ese país son la corrupción y el abuso de poder. Dos prácticas que le dan a los afganos pocas razones para apoyar al gobierno.
El general escribió que existe una "crisis de confianza entre los afganos" que cuestionan la estancia de militares estadounidenses en Afganistán.]
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Re: Notícias de Afeganistão
O Iraque na verdade está a caminhar a passos largos para a estabilidade, os contigentes internacionais são cada vez menos, as empresas de "segurança" internacionais vão pelo mesmo caminho e as Forças Armadas/Segurança estão cada vez mais fortes.kurgan escreveu:
Vai ser como no Iraque, tudo está muito ruim, uma quase derrota, mandam uns soldados, cenário é cinzento, mais alguns meses depois o céu fica nublado, depois azul e tudo fica numa boa.Alguns pequenos incidentes, mas a insurgência quase toda destruida, restando apenas um apoio e que apoio ao governo democratico do Iraque.
Vai dar samba por lá... e vejam só o comedor de gravatas está mandando uns 500 soldados para ajudar os americanos na empreitada.Fracasso nem pensar...
SE o Afeganistão conseguir seguir o mesmo caminho já ficava satisfeito.
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Re: Notícias de Afeganistão
Eu colocaria mais um ou dois zeros aí, Prepe véio...
É como disseste certa de vez, "de vitória em vitória até a derrota final..."
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Notícias de Afeganistão
Os iraquianos caminham a passos largos para ruína total. Não há nada no pais só investimento em armamentos e nem uma única indústria para dar emprego a 60% da população economicamente ativa. Hávera sim muitos golpes pelo poder. O petróleo como grande salvador só se o preço começar a subir de novo.cabeça de martelo escreveu:O Iraque na verdade está a caminhar a passos largos para a estabilidade, os contigentes internacionais são cada vez menos, as empresas de "segurança" internacionais vão pelo mesmo caminho e as Forças Armadas/Segurança estão cada vez mais fortes.kurgan escreveu:
Vai ser como no Iraque, tudo está muito ruim, uma quase derrota, mandam uns soldados, cenário é cinzento, mais alguns meses depois o céu fica nublado, depois azul e tudo fica numa boa.Alguns pequenos incidentes, mas a insurgência quase toda destruida, restando apenas um apoio e que apoio ao governo democratico do Iraque.
Vai dar samba por lá... e vejam só o comedor de gravatas está mandando uns 500 soldados para ajudar os americanos na empreitada.Fracasso nem pensar...
SE o Afeganistão conseguir seguir o mesmo caminho já ficava satisfeito.
Mas claro que a OTAN tem que vencer no Afeganistão e se seu germem se espalhar a coisa fica preta. Países como Irã teriam que intervir pois os Talibãs não toleram as praga Shia( para eles é claro) além é claro que países da Asia central estariam ameaçados já que seus ilâmicos seriam influenciados pois tem grande parte da população na pobreza, a população Uzbeque já trilha por este caminho.
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Re: Notícias de Afeganistão
É mesmo? não é o pareçe com frequêntes ataques as forças de segurança e atentados a bomba... a única diferença é q eles não tem visibilidade no ocidente porque são baixas das forças iraquianas...cabeça de martelo escreveu:O Iraque na verdade está a caminhar a passos largos para a estabilidade, os contigentes internacionais são cada vez menos, as empresas de "segurança" internacionais vão pelo mesmo caminho e as Forças Armadas/Segurança estão cada vez mais fortes.kurgan escreveu:
Vai ser como no Iraque, tudo está muito ruim, uma quase derrota, mandam uns soldados, cenário é cinzento, mais alguns meses depois o céu fica nublado, depois azul e tudo fica numa boa.Alguns pequenos incidentes, mas a insurgência quase toda destruida, restando apenas um apoio e que apoio ao governo democratico do Iraque.
Vai dar samba por lá... e vejam só o comedor de gravatas está mandando uns 500 soldados para ajudar os americanos na empreitada.Fracasso nem pensar...
SE o Afeganistão conseguir seguir o mesmo caminho já ficava satisfeito.
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Re: Notícias de Afeganistão
Tá mais do q óbvio q a OTAN vai sair de lá logo e com o rabo entre as pernas...EDSON escreveu:Os iraquianos caminham a passos largos para ruína total. Não há nada no pais só investimento em armamentos e nem uma única indústria para dar emprego a 60% da população economicamente ativa. Hávera sim muitos golpes pelo poder. O petróleo como grande salvador só se o preço começar a subir de novo.cabeça de martelo escreveu: O Iraque na verdade está a caminhar a passos largos para a estabilidade, os contigentes internacionais são cada vez menos, as empresas de "segurança" internacionais vão pelo mesmo caminho e as Forças Armadas/Segurança estão cada vez mais fortes.
SE o Afeganistão conseguir seguir o mesmo caminho já ficava satisfeito.
Mas claro que a OTAN tem que vencer no Afeganistão e se seu germem se espalhar a coisa fica preta. Países como Irã teriam que intervir pois os Talibãs não toleram as praga Shia( para eles é claro) além é claro que países da Asia central estariam ameaçados já que seus ilâmicos seriam influenciados pois tem grande parte da população na pobreza, a população Uzbeque já trilha por este caminho.
Querem acompanhar os EUA em guerras q não podem serem vencidas com armas... tá aí o resultado... Existe um filme iraniano chamado A Caminho de Kandahar. Numa passagem um "afegão" (entre aspas - quem um dia assistir o filme verá porque) diz para a protagonista principal q a única coisa moderna no Afeganistão são as armas... em todos os outros quesitos o país sequer chegou a segunda metade século XX; e olhe lá... Em 2001 se achava q rapidamente se venceria os talibãs e logo após se implementaria uma democracia ocidental no Afeganistão e todos seriam felizes para sempre... o pior q é tem gente q ainda acredita nisso... se se priorizasse uma guerra social ao invés de uma militar quem sabe em 30-50 anos... no entanto, algumas miopias tendem a cegueira...
Re: Notícias de Afeganistão
Eles antes matavam os gringos, agora, estão se matando, dado que os Gringos logo irão embora. E ainda tem o Curdos, essa bomba ainda vai estourar.Nukualofa77 escreveu:É mesmo? não é o pareçe com frequêntes ataques as forças de segurança e atentados a bomba... a única diferença é q eles não tem visibilidade no ocidente porque são baixas das forças iraquianas...cabeça de martelo escreveu: O Iraque na verdade está a caminhar a passos largos para a estabilidade, os contigentes internacionais são cada vez menos, as empresas de "segurança" internacionais vão pelo mesmo caminho e as Forças Armadas/Segurança estão cada vez mais fortes.
SE o Afeganistão conseguir seguir o mesmo caminho já ficava satisfeito.
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Re: Notícias de Afeganistão
OS ESTADOS UNIDOS NO AFEGANISTÃO: OITO ANOS DEPOIS.
Por Gabriel Kolko – 24 de setembro de 2009.
Os Estados Unidos, dificilmene, sabiam que desastre complexo confrontavam quando foram à guerra no Afeganistão, em 7 de outubro de 2001. Eles irão, eventualmente – talvez, daqui a alguns anos – sofrerem o mesmo destino de Alexandre, o Grande, os britânicos, e a agora defunta União Soviética: a derrota.
O que é chamado de “Afeganistão” é, realmente, uma coleção de tribos e grupos étnicos – pashtuns, tajiques, uzbeques e mais – há sete grandes grupos étnicos, cada com sua própria língua. Há 30 línguas menores. Os pashtuns são 42 porcento da população e o Taliban provém deles. Suas fronteiras são contestadas e altamente porosas, e a al-Qaeda é mais poderosa nas regiões pashtuns do norte do Paquistão, tanto como no Afeganistão. “Os destinos do Afeganistão e Paquistão estão, inextricavelmente, ligados,” declarou o presidente George Bush, em dezembro de 2007. Este fato torna a guerra, de longe, mais complicada, não menos porque enormes quantidades de ajuda militar enviadas para o Paquistão são, na maioria, desperdiçadas.
Pior ainda, o Paquistão possui cerca de 70 a 90 ogivas nucleares e os Estados Unidos temem que algumas possam cair nas mãos de extremistas islâmicos. Pelo menos, três quartos dos suprimentos essenciais para o esforço de guerra da América e seus aliados fluem através do Paquistão, e eles são, freqüentemente, atacados. E mais, uma grande e crescente maioria dos paquistaneses desconfiam das motivações americanas. A inclinação dos Estados Unidos para Nova Delhi, depois de 2007, que aumentou, enormemente, o poder nuclear indiano, torna o Paquistão, ainda mais reticente, para os pedidos de Washington.
O Afeganistão é uma bagunça, complexa além de descrições, com terreno montanhoso para dificultar. Seus principais problemas são políticos, sociais e culturais – em grande parte porque a Grã-Bretanha os estabeleceu, arbitrariamente. Não há nenhuma solução militar durável para seus muitos problemas. Como no Vietnam, os Estados Unidos vão vencer batalhas, mas não tem estratégia alguma para vencer a guerra.
Acima de tudo, o contexto geopolítico regional é decisivo, envolvendo as relações Índia-Paquistão – um fator que prevalecerá, seja lá o que os Estados Unidos e seus aliados fizerem. O mais vital interesse do Paquistão é ver um governo amistoso controlar o Afeganistão – não importa qual seja. Eles não titubearão quanto a este princípio. As forças armadas paquistanesas são cristalinas sobre manterem a Índia como seu foco principal e, embora oponham-se a al-Qaida e aos seus integrantes árabes, elas mantém boas relações com o Taliban anti-Karzai – com quem trabalharam, quando ele enfrentou os soviéticos.
O poder do presidente nominal do Afeganistão, Hamid Karzai, mal se extende para além de Cabul, e sua ineficiência e corrupção choca muitos líderes americanos – a maioria dos quais, como no Vietnam do Sul, estão, no fim das contas, preparados para tolerar. Os paquistaneses consideram Karzai como um fantoche indiano, e, embora, muitos de seus líderes detestem o separatismo pashtun ou o Taliban, eles temem, ainda mais, a Índia. Suas forças armadas estão estruturadas para enfrentarem a Índia, não para a contra-insurgência enfrentando o Taliban e seus aliados que operam dentro de suas fronteiras.
Karzai, um pashtun que, mesmo assim, é muito mais próximo aos tajiques e uzbeques, é, na verdade, muito cordial para com a Índia. A ajuda externa indiana para seu governo já monta a mais de um bilhão de dólares. Sua “reeleição”, no início deste mês – num momento quando ele é, cada vez mais, impopular – foi atacada como baseando-se numa fraude. O ex-presidente Jimmy Carter declarou que “Hamid Karzai roubou a eleição.”
Esta é, somente, uma parte do contexto no qual os Estados Unidos se envolvem por oito anos, e a estratégia de Obama para a escalada irá confrontar crescente resistência, tanto no Afeganistão, como entre o Congresso e o povo americanos. Há, agora, mais de 100 mil soldados estrangeiros no Afeganistão, principalmente, americanos, e mais não irá mudar a situação. Cinqüenta e oito porcento da população americano foi contra a guerra afegã, em setembro deste ano, e em algumas nações da OTAN – em particular, Alemanha, Grã-Bretanha e Itália – a oposição à guerra está crescendo. Estes países não enviarão mais nenhum número significativo de soldados para lutarem lá. Influentes senadores americanos – que ainda são uma pequena minoria, mas uma indicação de que a guerra está tornando-se, cada vez mais, impopular nos Estados Unidos – estão questionando a estratégia de Obama.
O método de Obama para vencer a guerra é, de longe, complexo demais para ter sucesso, dependendo de fatores sobre os quais ele tem o mínimo controle – não o menor sendo o conselho de um de seus conselheiros principais, Bruce Riedel, de que “o conflito israelo-palestino é a questão central para a al-Qaida.” Esta questão precisa ser, finalmente, resolvida; as chances para tal coisa sendo perto de inexistentes. Zbigniew Brzezinski, que foi conselheiro nacional de segurança do presidente Jimmy Carter, preveniu Obama em várias ocasiões que “estamos correndo o risco de replicar... o destino dos soviéticos.” Como autor da “armadilha afegã” de Moscou, ele deve saber.
Mesmo assim, provavelmente, Obama irá escalar. Além da “credibilidade" do poder americano estar envolvida, a maioria dos principais oficiais americanos pensam, para citar o presidente dos Chefes Combinados de Estado-Maior almirante Mike Mullen, que “o principal esforço em nosso foco estratégico, de uma perspectiva militar, precisa, agora, mudar para o Afeganistão.” Uns poucos oficiais, a maioria, carecendo de influência, acreditam que isto levará ao desastre, e o comandante militar americano no Afeganistão, no final de setembro, preveniu que, a menos que haja uma rápida escalada de tropas, dentro de um ano, a guerra “provavelmente terminará em fracasso.”
Enquanto isto, Obama acha que vencerá a guerra pela escalada – uma ilusão que também marcou a fútil guerra no Vietnam. Ele, também, acredita que pode “afeganizar” a guerra – como Nixon achou que podia “vietnamizar” aquele conflito – mesmo embora os recrutas para o exército de Karzai tenham pouca motivação, além de recolher seu salário, e, dificilmente, sejam páreo para o Taliban – uma organização bem dividida, complexa que, hoje, domina muito do país.
Uma crescente maioria da população afegã, agora, se opõe ao esforço americano, porque este levou a assustadoras baixas civis sem atingir sucessos militares decisivos. “A missão está à beira do fracasso,” um escritor na publicação quadrimestral do Exército americano, Parameters, concluiu, na primavera passada.
Isto, na verdade, pode ser um eufemismo.
Por Gabriel Kolko – 24 de setembro de 2009.
Os Estados Unidos, dificilmene, sabiam que desastre complexo confrontavam quando foram à guerra no Afeganistão, em 7 de outubro de 2001. Eles irão, eventualmente – talvez, daqui a alguns anos – sofrerem o mesmo destino de Alexandre, o Grande, os britânicos, e a agora defunta União Soviética: a derrota.
O que é chamado de “Afeganistão” é, realmente, uma coleção de tribos e grupos étnicos – pashtuns, tajiques, uzbeques e mais – há sete grandes grupos étnicos, cada com sua própria língua. Há 30 línguas menores. Os pashtuns são 42 porcento da população e o Taliban provém deles. Suas fronteiras são contestadas e altamente porosas, e a al-Qaeda é mais poderosa nas regiões pashtuns do norte do Paquistão, tanto como no Afeganistão. “Os destinos do Afeganistão e Paquistão estão, inextricavelmente, ligados,” declarou o presidente George Bush, em dezembro de 2007. Este fato torna a guerra, de longe, mais complicada, não menos porque enormes quantidades de ajuda militar enviadas para o Paquistão são, na maioria, desperdiçadas.
Pior ainda, o Paquistão possui cerca de 70 a 90 ogivas nucleares e os Estados Unidos temem que algumas possam cair nas mãos de extremistas islâmicos. Pelo menos, três quartos dos suprimentos essenciais para o esforço de guerra da América e seus aliados fluem através do Paquistão, e eles são, freqüentemente, atacados. E mais, uma grande e crescente maioria dos paquistaneses desconfiam das motivações americanas. A inclinação dos Estados Unidos para Nova Delhi, depois de 2007, que aumentou, enormemente, o poder nuclear indiano, torna o Paquistão, ainda mais reticente, para os pedidos de Washington.
O Afeganistão é uma bagunça, complexa além de descrições, com terreno montanhoso para dificultar. Seus principais problemas são políticos, sociais e culturais – em grande parte porque a Grã-Bretanha os estabeleceu, arbitrariamente. Não há nenhuma solução militar durável para seus muitos problemas. Como no Vietnam, os Estados Unidos vão vencer batalhas, mas não tem estratégia alguma para vencer a guerra.
Acima de tudo, o contexto geopolítico regional é decisivo, envolvendo as relações Índia-Paquistão – um fator que prevalecerá, seja lá o que os Estados Unidos e seus aliados fizerem. O mais vital interesse do Paquistão é ver um governo amistoso controlar o Afeganistão – não importa qual seja. Eles não titubearão quanto a este princípio. As forças armadas paquistanesas são cristalinas sobre manterem a Índia como seu foco principal e, embora oponham-se a al-Qaida e aos seus integrantes árabes, elas mantém boas relações com o Taliban anti-Karzai – com quem trabalharam, quando ele enfrentou os soviéticos.
O poder do presidente nominal do Afeganistão, Hamid Karzai, mal se extende para além de Cabul, e sua ineficiência e corrupção choca muitos líderes americanos – a maioria dos quais, como no Vietnam do Sul, estão, no fim das contas, preparados para tolerar. Os paquistaneses consideram Karzai como um fantoche indiano, e, embora, muitos de seus líderes detestem o separatismo pashtun ou o Taliban, eles temem, ainda mais, a Índia. Suas forças armadas estão estruturadas para enfrentarem a Índia, não para a contra-insurgência enfrentando o Taliban e seus aliados que operam dentro de suas fronteiras.
Karzai, um pashtun que, mesmo assim, é muito mais próximo aos tajiques e uzbeques, é, na verdade, muito cordial para com a Índia. A ajuda externa indiana para seu governo já monta a mais de um bilhão de dólares. Sua “reeleição”, no início deste mês – num momento quando ele é, cada vez mais, impopular – foi atacada como baseando-se numa fraude. O ex-presidente Jimmy Carter declarou que “Hamid Karzai roubou a eleição.”
Esta é, somente, uma parte do contexto no qual os Estados Unidos se envolvem por oito anos, e a estratégia de Obama para a escalada irá confrontar crescente resistência, tanto no Afeganistão, como entre o Congresso e o povo americanos. Há, agora, mais de 100 mil soldados estrangeiros no Afeganistão, principalmente, americanos, e mais não irá mudar a situação. Cinqüenta e oito porcento da população americano foi contra a guerra afegã, em setembro deste ano, e em algumas nações da OTAN – em particular, Alemanha, Grã-Bretanha e Itália – a oposição à guerra está crescendo. Estes países não enviarão mais nenhum número significativo de soldados para lutarem lá. Influentes senadores americanos – que ainda são uma pequena minoria, mas uma indicação de que a guerra está tornando-se, cada vez mais, impopular nos Estados Unidos – estão questionando a estratégia de Obama.
O método de Obama para vencer a guerra é, de longe, complexo demais para ter sucesso, dependendo de fatores sobre os quais ele tem o mínimo controle – não o menor sendo o conselho de um de seus conselheiros principais, Bruce Riedel, de que “o conflito israelo-palestino é a questão central para a al-Qaida.” Esta questão precisa ser, finalmente, resolvida; as chances para tal coisa sendo perto de inexistentes. Zbigniew Brzezinski, que foi conselheiro nacional de segurança do presidente Jimmy Carter, preveniu Obama em várias ocasiões que “estamos correndo o risco de replicar... o destino dos soviéticos.” Como autor da “armadilha afegã” de Moscou, ele deve saber.
Mesmo assim, provavelmente, Obama irá escalar. Além da “credibilidade" do poder americano estar envolvida, a maioria dos principais oficiais americanos pensam, para citar o presidente dos Chefes Combinados de Estado-Maior almirante Mike Mullen, que “o principal esforço em nosso foco estratégico, de uma perspectiva militar, precisa, agora, mudar para o Afeganistão.” Uns poucos oficiais, a maioria, carecendo de influência, acreditam que isto levará ao desastre, e o comandante militar americano no Afeganistão, no final de setembro, preveniu que, a menos que haja uma rápida escalada de tropas, dentro de um ano, a guerra “provavelmente terminará em fracasso.”
Enquanto isto, Obama acha que vencerá a guerra pela escalada – uma ilusão que também marcou a fútil guerra no Vietnam. Ele, também, acredita que pode “afeganizar” a guerra – como Nixon achou que podia “vietnamizar” aquele conflito – mesmo embora os recrutas para o exército de Karzai tenham pouca motivação, além de recolher seu salário, e, dificilmente, sejam páreo para o Taliban – uma organização bem dividida, complexa que, hoje, domina muito do país.
Uma crescente maioria da população afegã, agora, se opõe ao esforço americano, porque este levou a assustadoras baixas civis sem atingir sucessos militares decisivos. “A missão está à beira do fracasso,” um escritor na publicação quadrimestral do Exército americano, Parameters, concluiu, na primavera passada.
Isto, na verdade, pode ser um eufemismo.
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Re: Notícias de Afeganistão
Poll: 50% oppose U.S. surge in Afghanistan
WASHINGTON — Half of all Americans, and six in 10 Democrats, oppose sending more troops to Afghanistan, a new USA TODAY/Gallup Poll shows, underscoring the pressures on President Obama as he re-evaluates his approach to what he calls "a war of necessity."
That's a stark turnaround from February, when 65% of Americans supported Obama's decision to send 17,000 additional servicemembers, according to Gallup. In March, Obama announced what he called "a comprehensive new strategy" for Afghanistan premised on more troops, training the Afghan army and boosting reconstruction efforts.
The public's doubts about the war, shared by some senior congressional Democrats, come as Obama says he is reconsidering that strategy in light of concerns about fraud in last month's Afghan election. Success in counterinsurgency can depend on a government being viewed by the people as legitimate.
"The first question is: Are we pursuing the right strategy?" Obama said last week on CNN.
Officials are "evaluating what's been achieved, evaluating the situation on the ground, assessing the elections," White House spokesman Robert Gibbs said Wednesday.
Without more troops, there is a risk of "mission failure," the commanding general Obama installed in May, Gen. Stanley McChrystal, wrote in a confidential assessment made public this week. McChrystal wrote the report before the Afghan election. He has not recommended a number, but his strategy calls for a troop-intensive effort to protect the population in the Texas-size nation.
Senate Republican leader Mitch McConnell of Kentucky said that his party has confidence in McChrystal's leadership and that Obama should follow his recommendations about sending more troops.
Secretary of State Hillary Rodham Clinton said in a PBS interview this week that Obama is considering McChrystal's report as part of a broad review.
The poll of 1,053 adults, conducted Tuesday and Wednesday, has a margin of error of +/– 4 percentage points.
Obama's March strategy, which also called for a large, new civilian aid effort, is not fully underway. Sweeps of insurgent-infested areas made July and August the deadliest months on record for U.S. troops, and August's presidential election remains unresolved.
"Our plan, our path, our progress seem to be growing less and less clear," Sen. John Kerry, a Massachusetts Democrat and chairman of the Foreign Relations Committee, said at a hearing last week.
The Obama administration and Congress have "to be a lot clearer about the mission, the goals, the objective," said Sen. Robert Casey, D-Pa., who chairs the Foreign Relations subcommittee that oversees Central Asia.
Yet after a briefing last month from McChrystal in Kabul, Casey says he supports giving the general's strategy a chance to work.
http://www.militaryphotos.net/forums/sh ... p?t=165853
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Re: Notícias de Afeganistão
McChrystal: Conventional Strategy Won’t Win in Afghanistan
(Source: U.S Department of Defense; issued September 27, 2009)
WASHINGTON --- The top U.S. military commander in Afghanistan ardently believes that conventional military thinking and actions won’t win the counterinsurgency war there.
“What I’m really telling people is; the greatest risk we can accept is to lose the support of the people here,” Army Gen. Stanley A. McChrystal told “60 Minutes” news program correspondent David Martin during a profile segment that aired tonight.
McChrystal was appointed in June as chief of U.S. and NATO forces in Afghanistan. Martin traveled to Afghanistan to get McChrystal’s thoughts about what it would take to win, or lose, the conflict in Afghanistan.
After arriving in Afghanistan as the top commander, McChrystal said conditions there were “probably a little worse” than he’d expected, noting he was taken aback by the spread of Taliban-committed violence into some of the northern and western portions of the country.
The Taliban are the radical Islamic terrorists that once ran Afghanistan. U.S. and Afghan allies chased them from power during Operation Enduring Freedom in the fall and winter following the Sept. 11, 2001, attacks on the United States. Prior to their removal from power, the Taliban facilitated al-Qaida’s stay in Afghanistan, where al-Qaida ran terrorist training camps and plotted attacks.
Protecting the Afghan population from a resurgent Taliban and thus gaining their support is the key tenet of counterinsurgency operations in Afghanistan, McChrystal told Martin.
“If the people are against us, we cannot be successful,” McChrystal said. “If the people view us as occupiers and the enemy, we can’t be successful and our casualties will go up dramatically,”
McChrystal believes that just focusing on killing the Taliban – without consideration for accidental Afghan civilian casualties or the destruction of their homes – plays into the hands of the enemy.
“Since I’ve been here the last two-and-a-half months, this civilian casualty issue is much more important than I’d even realized,” McChrystal said. “It is literally how we lose the war, or in many ways, how we win it.”
Consequently, McChrystal banned air strikes against residential areas, even if the enemy was firing from the buildings.
“We’ve got some things we absolutely have got to show them we’ll do differently,” McChrystal said.
Waging conventional war in Afghanistan by blasting away with all the firepower that’s available is a non-starter, McChrystal said.
“There’s a favorite saying, that to a man with hammer everything looks like a nail,” McChrystal said. “We can’t operate that way; we can’t walk with only a hammer in our hands.”
McChrystal makes it point not to wear body armor or carry a sidearm when he visits with Afghan governors or with everyday citizens in public.
The governors and citizens don’t wear body armor, McChrystal pointed out, noting it’s important that he conveys a message of trust, while demonstrating that he doesn’t believe he is more valuable than his Afghan hosts are.
During his travels around the country, McChrystal routinely asks Afghans what U.S. and NATO forces can do to improve their lives -- especially in regard to protecting them from Taliban insurgents.
But, things are going too slow in Afghanistan right now to suit McChrystal.
“We could do good things in Afghanistan for the next 100 years -- and fail,” McChrystal said, “because we’re doing a lot of good things, (but) it just doesn’t’ add up to success. “We’ve got to think quicker,” he said.
McChrystal also voiced frustration with a military bureaucracy that takes too long to provide him with needed staff personnel and other necessities.
Defense Secretary Robert M. Gates “talks in terms of 12 to 18 months to show a significant change, and then we eat up two or three months just on sort of getting the tools out of the toolbox,” McChrystal said. “That really hurts,” he said.
An average organization pulls out a calendar when something needs to be done, McChrystal said, while a good organization looks at its watch. “And, we really have got to get that way,” McChrystal said.
McChrystal also has directed that convoy drivers cease driving wildly around on Afghanistan’s streets and roads. Such aggressive driving is perceived by the Afghans “as arrogant” behavior, McChrystal said, and an indicator of “not caring about their right to use their roads.” Bad or dangerous driving constitutes one of many “bad habits we’ve got to deprogram” in Afghanistan, McChrystal said.
McChrystal’s room is shown as a Spartan affair, while the general acknowledges that he eats but once a day, and considers his daily hour-long run that starts at 5 a.m. as leisure time.
A Special Operations officer par-excellence, McChrystal was involved in the separate Iraq operations that captured Saddam Hussein and killed al Qaida terrorist Abu Musab al-Zarqawi.
McChrystal recently submitted to the Pentagon and the White House his assessment of Afghan operations and another report recommending the required number of troops and resources that he thinks will be required to win in Afghanistan.
“I take this extraordinarily seriously,” McChrystal said of his duties as the top U.S. officer in Afghanistan. “I believe that what I am responsible to do is to give my best assessment.”
McChrystal also said he’d have no qualms if he had to tell President Barack Obama that the mission in Afghanistan couldn’t be accomplished.
“And, if I felt that way; the day I feel that way; the day I’m sure I feel that way; I’ll tell him that,” McChrystal said.
-ends-
(Source: U.S Department of Defense; issued September 27, 2009)
WASHINGTON --- The top U.S. military commander in Afghanistan ardently believes that conventional military thinking and actions won’t win the counterinsurgency war there.
“What I’m really telling people is; the greatest risk we can accept is to lose the support of the people here,” Army Gen. Stanley A. McChrystal told “60 Minutes” news program correspondent David Martin during a profile segment that aired tonight.
McChrystal was appointed in June as chief of U.S. and NATO forces in Afghanistan. Martin traveled to Afghanistan to get McChrystal’s thoughts about what it would take to win, or lose, the conflict in Afghanistan.
After arriving in Afghanistan as the top commander, McChrystal said conditions there were “probably a little worse” than he’d expected, noting he was taken aback by the spread of Taliban-committed violence into some of the northern and western portions of the country.
The Taliban are the radical Islamic terrorists that once ran Afghanistan. U.S. and Afghan allies chased them from power during Operation Enduring Freedom in the fall and winter following the Sept. 11, 2001, attacks on the United States. Prior to their removal from power, the Taliban facilitated al-Qaida’s stay in Afghanistan, where al-Qaida ran terrorist training camps and plotted attacks.
Protecting the Afghan population from a resurgent Taliban and thus gaining their support is the key tenet of counterinsurgency operations in Afghanistan, McChrystal told Martin.
“If the people are against us, we cannot be successful,” McChrystal said. “If the people view us as occupiers and the enemy, we can’t be successful and our casualties will go up dramatically,”
McChrystal believes that just focusing on killing the Taliban – without consideration for accidental Afghan civilian casualties or the destruction of their homes – plays into the hands of the enemy.
“Since I’ve been here the last two-and-a-half months, this civilian casualty issue is much more important than I’d even realized,” McChrystal said. “It is literally how we lose the war, or in many ways, how we win it.”
Consequently, McChrystal banned air strikes against residential areas, even if the enemy was firing from the buildings.
“We’ve got some things we absolutely have got to show them we’ll do differently,” McChrystal said.
Waging conventional war in Afghanistan by blasting away with all the firepower that’s available is a non-starter, McChrystal said.
“There’s a favorite saying, that to a man with hammer everything looks like a nail,” McChrystal said. “We can’t operate that way; we can’t walk with only a hammer in our hands.”
McChrystal makes it point not to wear body armor or carry a sidearm when he visits with Afghan governors or with everyday citizens in public.
The governors and citizens don’t wear body armor, McChrystal pointed out, noting it’s important that he conveys a message of trust, while demonstrating that he doesn’t believe he is more valuable than his Afghan hosts are.
During his travels around the country, McChrystal routinely asks Afghans what U.S. and NATO forces can do to improve their lives -- especially in regard to protecting them from Taliban insurgents.
But, things are going too slow in Afghanistan right now to suit McChrystal.
“We could do good things in Afghanistan for the next 100 years -- and fail,” McChrystal said, “because we’re doing a lot of good things, (but) it just doesn’t’ add up to success. “We’ve got to think quicker,” he said.
McChrystal also voiced frustration with a military bureaucracy that takes too long to provide him with needed staff personnel and other necessities.
Defense Secretary Robert M. Gates “talks in terms of 12 to 18 months to show a significant change, and then we eat up two or three months just on sort of getting the tools out of the toolbox,” McChrystal said. “That really hurts,” he said.
An average organization pulls out a calendar when something needs to be done, McChrystal said, while a good organization looks at its watch. “And, we really have got to get that way,” McChrystal said.
McChrystal also has directed that convoy drivers cease driving wildly around on Afghanistan’s streets and roads. Such aggressive driving is perceived by the Afghans “as arrogant” behavior, McChrystal said, and an indicator of “not caring about their right to use their roads.” Bad or dangerous driving constitutes one of many “bad habits we’ve got to deprogram” in Afghanistan, McChrystal said.
McChrystal’s room is shown as a Spartan affair, while the general acknowledges that he eats but once a day, and considers his daily hour-long run that starts at 5 a.m. as leisure time.
A Special Operations officer par-excellence, McChrystal was involved in the separate Iraq operations that captured Saddam Hussein and killed al Qaida terrorist Abu Musab al-Zarqawi.
McChrystal recently submitted to the Pentagon and the White House his assessment of Afghan operations and another report recommending the required number of troops and resources that he thinks will be required to win in Afghanistan.
“I take this extraordinarily seriously,” McChrystal said of his duties as the top U.S. officer in Afghanistan. “I believe that what I am responsible to do is to give my best assessment.”
McChrystal also said he’d have no qualms if he had to tell President Barack Obama that the mission in Afghanistan couldn’t be accomplished.
“And, if I felt that way; the day I feel that way; the day I’m sure I feel that way; I’ll tell him that,” McChrystal said.
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Re: Notícias de Afeganistão
Se no Afeganistão continuarem as tropas de ocupação , o Taliban permanecerá eternamente ativo e atacando as forças governamentais , como tem feito , e o país continuará progredindo lentamente . Se elas saírem os afegãos poderão seguir em sua rotina cotidiana normal e multisecular : Matando-se mutuamente .
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.