ISRAEL

[Suetham]

6 - Motivação

A motivação dos ataques é religioso e cultural. Os militantes que lutam na jihad são tratados como heróis entre a população muçulmana radical. Os jihadistas têm uma motivação de combate fundamentalmente diferente dos israelenses seculares e a lógica ocidental não pode ser aplicada a isso. A morte heroica em martírio é um fator motivador para as populações religiosas e empobrecidas e o Hamas fornece apoio material às famílias. Os únicos israelenses com motivação religiosa estão isentos do serviço militar(haredis sob o acordo Torato Umanuto). O Hamas tem interesse no objetivo em promover os “mártires”, enquanto Israel tem interesse em limitar a informação sobre as vítimas. A censura militar em Israel afeta todos os aspectos da sociedade e da mídia israelense e é constantemente combatido por organizações cívicas. Em termos de políticas de segurança, Israel está muito mais próximo de um regime militar do que de uma democracia ocidental.

Ano passado fui passear em Israel (aliás, recomendo, é um país bem legal e eles amam brasileiros, várias pessoas sabem palavras em português - é bem comum a gurizada de lá passar um ano sabático pelo América do Sul ao sair do exército).
Foi interessante ver in loco o nível de caos que a parte religiosa gera.
Eu não sabia, mas o Muro das Lamentações (é literalmente um muro de contenção de encosta) é a base do plano onde existia o Templo de Salomao. Local esse que atualmente encontrasse a Esplanada das Mesquitas, local da mesquita de Al-Aqsa.
Isso por si só já seria motivo de treta, mas o maior problema é o que preconiza a doutrina judaico-cristã radical: o Messias somente retornará a terra e os judeus e cristãos serão finalmente unificados quando for restituído o reino de Israel e reconstruído (pela terceira vez) o templo de Salamão.

Ou seja, pra fé cristã e judia (radical) é necessário que se destrua a Mesquita de Al-Aqsa (local onde Maomé acendeu aos céus segundo os muçulmanos - terceirolocal mais sagrado para eles) e se faça um templo novo no lugar.

Essa treta não tem fim!


PS.: É por isso que os evangélicos radicais do ocidente têm adoração por Israel (o que eu não entendia, visto que judeu nem acredita em cristo).

Essa situação envolvendo Al-Aqsa já tinha dado confusão quando quiseram fazer trabalhos arqueológicos, eu não quero imaginar o que ocorrerá nessa sequência escatológica.

[Suetham]

[Suetham]

[Suetham]

[Duka]

Ano passado fui passear em Israel (aliás, recomendo, é um país bem legal e eles amam brasileiros, várias pessoas sabem palavras em português - é bem comum a gurizada de lá passar um ano sabático pelo América do Sul ao sair do exército).
Foi interessante ver in loco o nível de caos que a parte religiosa gera.
Eu não sabia, mas o Muro das Lamentações (é literalmente um muro de contenção de encosta) é a base do plano onde existia o Templo de Salomao. Local esse que atualmente encontrasse a Esplanada das Mesquitas, local da mesquita de Al-Aqsa.
Isso por si só já seria motivo de treta, mas o maior problema é o que preconiza a doutrina judaico-cristã radical: o Messias somente retornará a terra e os judeus e cristãos serão finalmente unificados quando for restituído o reino de Israel e reconstruído (pela terceira vez) o templo de Salamão.

Ou seja, pra fé cristã e judia (radical) é necessário que se destrua a Mesquita de Al-Aqsa (local onde Maomé acendeu aos céus segundo os muçulmanos - terceirolocal mais sagrado para eles) e se faça um templo novo no lugar.

Essa treta não tem fim!


PS.: É por isso que os evangélicos radicais do ocidente têm adoração por Israel (o que eu não entendia, visto que judeu nem acredita em cristo).

Essa situação envolvendo Al-Aqsa já tinha dado confusão quando quiseram fazer trabalhos arqueológicos, eu não quero imaginar o que ocorrerá nessa sequência escatológica.

Acho que seria basicamente uma guerra total de todos os países arabes/muçulmanos contra Israel. Acho que nem com nukes Israel sobreviveria.

Mas, graças a Deus, nem o mais maluco dos presidentes americanos permitiria isso.

[Marcelo Ponciano]

Não demora muito essa guerra render uma missão de paz para o Brasil. Vai ser o custo de cobrar ativamente a reforma do Conselho de Segurança (e coincidentemente estar exerecendo a presidência justamente agora). Como uma tentativa de cala a boca do tipo: "tá achando que é fácil fazer? Então vai lá e faz".

Não tenho conhecimentos se se isso é bom ou ruim. Mas julgo que as probabilidades são altas.

E se isso se confirmar é condição necessária a compra umas defesas AAE decentes. Faixa de Gaza não é Haiti.

[Duka]

Acho que missão de paz lá somente se a ONU (EUA e Europa) resolvesse finalmente forçar Israel a permitir a existência de um estado Palestino. Fora disso duvido que Israel abra mão de 1 cm de seu território para ter uma zona desmilitarizada.

A não ser que a referida missão fosse para patrulhar as ruas de Gaza, sem mudança no status quo com relação ao estado Palestino. Mas aí é quase missão suicida e que no final não iria resultar em nada (alem de atrair a ira muçulmana e virar alvo de atentados de radicais - porque seria visto como uma força invasora a serviço de Israel - e com razão inclusive). Acho melhor não se meter nessa treta sem solução.

Faço votos que, na improvável hipótese de ocorrer essa missão, o Brasil fique de fora. Deixa pra algum estado Árabe liderar e participar disso.

[Marcelo Ponciano]

Não se pode perder de vista que o Brasil sempre gozou de elevado respeito pelos dois lados do conflitos, Árabes e Judeus.

O envio do batalhão de Suez, do ponto de vista da geopolítica, foi em um contexto muito pior do que agora, em que se tratava de uma guerra entre nações, não uma guerra irregular.

O destacamento brasileiro, inclusive, ficou muito próximo de Rafah e Gaza, local onde se pretende fazer um corredor humanitário.

A história mostra, também, que por onde passam nossas forças o Brasil não ganha inimigos, mas respeito.

Mas reconheço que os tempos são outros, o desafio muito maior, especialmente em razão da nossa deficiência na defesa antiaérea, a natureza irregular do conflito e o modus operandi dos litigantes (para usar um eufemismo jurídico)

[knigh7]

Israel já lançou 6 mil bombas em Gaza. Eles vão acabar asfaltando aquilo lá.

[knigh7]

[prp]

[Suetham]

https://www.politico.eu/article/hamas-g ... palestine/

Hamas’ gift to Vladimir Putin

Fontes de imprensa: Abbas instruiu o Comité Central da Fatah a não convocar marchas populares para apoiar o povo de Gaza e a não participar nelas.

[knigh7]

O governo israelense liberou hoje as imagens. Mas eu não quis ver.

[Suetham]

O governo israelense liberou hoje as imagens. Mas eu não quis ver.

Eu vi e me arrependi. É horrível.

[Suetham]

https://g1.globo.com/mundo/ao-vivo/guer ... rael.ghtml

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjm4ze2g1z1o
O impacto que conflito com Hamas pode ter na tentativa de aproximação entre Israel e Arábia Saudita

https://exame.com/mundo/guerra-israel-h ... do-em-paz/
Guerra Israel-Hamas: Governo envia avião presidencial para buscar brasileiros em Israel

https://expresso.pt/internacional/medio ... l-f17b031a
Há dedo do Irão na ação do Hamas, mas é crucial distinguir entre apoio regular e “luz verde” ao ataque mais sangrento da história de Israel

https://www.rtp.pt/noticias/mundo/guerr ... o_v1520934
Guerra Israel-Hamas. EUA prometem apoio militar contínuo

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/202 ... asao.shtml
Exército de Israel tem 35 batalhões na fronteira com Gaza prontos para invasão