Histórico da Brigada de Infantaria Paraquedista intimamente ligada ao surgimento das operações especiais no Brasil
Em 26 de dezembro de 1945, foi criada a Escola de Paraquedistas, sendo nomeado o Coronel Nestor Penha Brasil como seu primeiro comandante.
Nos anos de 1946 e 1947, foram realizados os primeiros saltos do Exército, com lançamentos da famosa aeronave C-47, durante as comemorações da Semana da Asa, na praia do Flamengo.
Em 1951 é realizado o primeiro Curso de Precursor Paraquedista, realizado na Escola de Paraquedistas, foi o primeiro curso especial e operacional para especialização de combatentes conduzido no Brasil.
Também em 1951, foi realizado o primeiro Curso de DoMPSA.
Em 1951 o pelotão precursor realiza o primeiro salto livre operacional realizado na América do Sul
Em 1952, a Escola de Pára-quedistas foi transformada em Núcleo da Divisão Aeroterrestre.
Em 1957, sob a direção do então Maj Inf Gilberto Antonio Azevedo Silva e com instrutores precursores, foi realizado na Divisão Aeroterreste o primeiro Curso exclusivo de Operações Especiais do Brasil.
Em 1965, a Academia Militar das Agulhas Negras convidou militares paraquedistas para ministrarem instruções de técnicas de infiltração e guerra na selva para os Cadetes. Dois anos depois, foi criado o Departamento de Instrução Especial, atual Seção de Instrução Especial (SIESP) da AMAN.
Em 1968, o Núcleo da Divisão Aeroterrestre passou a se chamar Brigada Aeroterrestre.
Ainda em 1968, é criado na Brigada Aeroterreste o Destacamento de Forças Especiais
Em 1971, a Brigada Aeroterreste realizao primeiro Curso de Ações de Comandos, e a Brigada Aeroterrestre muda sua denominação para Brigada Pára-quedista.
Em 1976, foi realizada a primeira Operação SACI, que aconteceu nas regiões de Campos e Macaé (RJ) e Viana (ES), com a infiltração noturna da Eqp Prec, o lançamento tático de 700 paraquedistas e a participação de caças F-5E precedendo dez aeronaves C-115, três C-95 e seis C-130. Desde então, esta tradicional operação aumentou de contingente e importância, e ocorre anualmente como coroamento do período de adestramento.
Em 1983 a já Companhia de Forças Especiais é elevada a categoria de Batalhão, o Batalhão de Forças Especiais,
subordinado a Brigada Paraquedista, que em 2003 deu origem ao Comando de Operações Especiais, em Goiânia.
Em 1985, a Brigada recebeu a atual denominação: Brigada de Infantaria Pára-quedista.
Ao longo das últimas décadas, o boot marrom, a boina bordô e as asas de prata têm conquistado a confiança e o respeito dos cidadãos brasileiros e também da comunidade internacional, devido à participação do Pára-quedista do Exército Brasileiro em diversas operações de paz da ONU. Integrou operações na África: Moçambique, em 1994, e Angola, de 1995 a 1997; na Ásia, no Timor Leste, em 2002; e na República Dominicana em 1965 na Operação Power Pack, e operações internas de Contraguerrilha e insurgência nas décadas de 60 e 70 , e efetivos presentes em inúmeros contingentes enviados ao Haiti desde 2004, inclusive o primeiro.
Fonte
http://www.bdainfpqdt.eb.mil.br/historico.html