P44 escreveu:hayes
só estou dizendo que se é para acabar com todos os direitos adquiridos após a revolução industrial, se é para condenar politicas sociais de estados como a Alemanha e a França, vamos deixar de andar lentamente e correr logo para a escravatura, não é esse o desejo das grandes multinacionais?
Não é basicamente o que querem, ao "deslocalizarem-se" para a India ou China, para puderem manter bons niveis de produtividade por troca com uma malga de arroz???
Até o nosso ministro da economia foi pregar para a China que os chineses deviam vir investir em força em Portugal , dado nós termos mão de obra barata!!!!!!
Na verdade, não sr. P44,
Outrossim, é evidente que, sejam multinacionais, sejam empresas de médio porte, pequeno, etc., todas elas precisam buscar incansavelmente melhores condições de competição. Mão de Obra em termos puramente empresariais é um insumo, e quanto mais caro, pior para a empresa. O mesmo ocorre quando uma empresa tem uma de suas matérias-primas bastante majorada em termos de preços. Esta estará, obviamente, inferiorizada frente à sua concorrência.
De todo modo, as políticas internas de China e Índia dizem respeito apenas à eles mesmos. Nenhum liberal como eu prega o fim de Direitos Individuais. Portanto o seu argumento do escravagismo está um pouco fora de contexto. A questão que se impõe são sobre Direitos de 3ª Geração em diante.
Cada qual com sua visão de mundo. Não podemos é acreditar sermos possuidores da verdade universal. Quem defenda o Welfare State, por mim tudo bem, está no seu direito. Quem não defenda, também.
O fato é que você podes vasculhar amplamenta a obra liberal, e jamsi irá encontrar indícios ou teses sobre o fim absoluto e completo de certos "direitos" - oponho-me por força epistemológica ao termo "direitos" para os "Direitos de 3ª Geração" -, como Seguro-Desemprego, e algumas outras políticas sociais de Renda Mínima, ou serviços públicos como Saúde e Educação.
Isto posto, coloco que não é problema, ao contrário, empresas buscarem melhores condições de competição. Só acho que, se pregas a livre circulação de indivíduos (se me equivoco, por favor diga, mas penso ter visto o sr. defender direitos de imigrandes ilegais, etc.), não podes condenar a livre circulação de capitais e empresas, justamente quando se comemora Investimentos Extrangeiros em nosso país, que foram "roubados" de outro.
Respeitosamente,