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Enviado: Ter Out 02, 2007 10:37 am
por Centurião
Cientistas estão fazendo o cerrado brasileiro prosperar
Larry Rohter
Em Planaltina, Brasil

Qualquer um curioso em saber como o Brasil se tornou o que o ex-secretário de Estado, Colin L. Powell, chama de "superpotência agrícola" -prestes a superar os Estados Unidos como maior exportador mundial de alimentos- poderia muito bem começar por aqui, nesta rede atarefada de laboratórios do governo.

Os amplos laboratórios e campos experimentais são operados pela Embrapa, o órgão de pesquisa agropecuária do Brasil, e se tornaram uma parada obrigatória para qualquer líder do Terceiro Mundo em visita ao país.

Apesar de pouco conhecida na América do Norte, em três décadas a Embrapa se tornou uma líder mundial na pesquisa da agricultura tropical e está atuando agressivamente em áreas como biotecnologia e bioenergia.


Continua em: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/ ... u7845.jhtm

Enviado: Qua Nov 21, 2007 8:00 pm
por Pedro Gilberto
Resgatando este tópico com 2 boas notícias recentemente:


Governo investe em qualificação no ´PAC da ciência´
20/11/2007 - 09h08

BRASÍLIA - O governo federal quer aumentar em quase 50% os investimentos para a formação de mestres e doutores entre 2007 e 2010. Nesse período, pretende ampliar em 46% o número de bolsas concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e em 60% o de doutores formados por ano. O aumento na oferta de bolsas será destinado prioritariamente aos cursos de engenharia, dada a carência desses profissionais no mercado, e às áreas a serem estimuladas pela nova política industrial, a ser anunciada em duas ou três semanas.

A formação de recursos humanos mais qualificados é, segundo informou o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, uma das prioridades do " Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional " , que será divulgado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A outra prioridade do plano, a ser executado até 2010, último ano do segundo mandato de Lula, é estimular a elevação de investimentos das empresas em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D & I). " Esse é o maior desafio porque não há, no Brasil, cultura de pesquisa e inovação nas empresas " , disse Rezende ao Valor.

O programa, apelidado no governo de " PAC da Ciência e Tecnologia " , prevê investimento público no setor de R$ 41,2 bilhões entre 2007 e 2010. A meta é elevar o investimento anual, incluindo os recursos aplicados pelo setor privado e os governos estaduais, de 1,02% do PIB (resultado de 2006) para 1,5% do PIB em 2010. Países emergentes que competem com o Brasil, como Coréia do Sul, China e Rússia investem mais em P & D - em 2005, respectivamente, 2,99%, 1,34% e 1,07% do PIB.

" Orçamento de C & T no Brasil é marcado pela irregularidade. O que estamos fazendo agora é consolidar uma trajetória positiva para os recursos, por meio de um plano estratégico para os próximos anos " , disse Rezende, que negociou com a equipe econômica o fim gradual do contingenciamento dos recursos dos fundos setoriais, arrecadados por meio de contribuições compulsórias, com base no faturamento das concessionárias de serviços públicos.

Desde a criação desses fundos, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, uma boa parte dos recursos é usada para produzir superávit primário nas contas públicas. Em 2007, segundo Rezende, o contingenciamento está atingindo 30% dos recursos dos fundos. Em 2008, o percentual diminuirá para 20% e, no ano seguinte, para 10%. Em 2010, o governo promete não contingenciar mais os fundos.

Neste ano, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que tem como uma de suas fontes os fundos setoriais, recebeu R$ 1,6 bilhão para destinar a pesquisas científicas. O ministro reconheceu que, por falta de projetos, nem todo o dinheiro deve ser aplicado. " Em 2002, foram apenas R$ 350 milhões. Agora, são R$ 1,6 bilhão que a máquina está moendo para poder usar " , reconheceu Rezende.

Um dos pilares do salto tecnológico que o governo planeja para o país é justamente a formação de pessoal qualificado. Nos últimos 25 anos, o Brasil avançou bastante nessa área. A publicação de artigos científicos em revistas internacionais cresceu 9% ao ano, enquanto a média internacional no mesmo período foi de 3%. No ano passado, o país formou quase 10 mil doutores e 32 mil mestres. A meta do governo é expandir o número de doutores para 16 mil ao ano em 2010 e o de mestres, para 45 mil. O plano é também aumentar de 65 mil para 95 mil a oferta anual de bolsas do CNPq.

O gargalo brasileiro está no investimento privado em P & D. Em 2006, ele chegou a 0,51% do PIB, face a mais de 2% do PIB, por exemplo, na Coréia do Sul. Outro problema é que, no Brasil, a pesquisa não se transforma em inovação tecnológica. Ao contrário do que acontece em países desenvolvidos e em alguns emergentes, a maioria dos pesquisadores brasileiros está nas universidades (65,9%) e apenas 26,3% nas empresas. Na Coréia do Sul, 76,6% estão no setor empresarial e 15,2% no ensino superior.

Por causa disso, as empresas inovam relativamente pouco no Brasil, quando comparadas com o que acontece em outras economias. O país ocupava, em 2005, apenas o 13 lugar no ranking das nações que mais solicitam registro de patentes, atrás da China (3 ), Coréia (4 ) e Índia (11 ). Os setores de alta e média intensidades tecnológicas representavam, há dois anos, 42% do valor adicionado na indústria brasileira, enquanto nos países desenvolvidos esse percentual foi de 62%.

Para estimular as empresas a investirem em P & D, o governo aprovou a Lei de Inovação (10.973) em 2004 e criou incentivos fiscais por meio da chamada Lei do Bem (11.196, de 2005). Agora, vai subvencionar as empresas que investirem, além de oferecer uma linha de crédito da Finep (sem exigência de garantias reais e a juro zero) às firmas que criarem ou participarem de parques tecnológicos. Até 2010, segundo o ministro Sérgio Rezende, serão destinados R$ 2 bilhões às subvenções, mas o governo exigirá contrapartidas. " Os recursos nunca são suficientes, mas há dois anos não havia nada para subvenção " , ponderou.

(Cristiano Romero e Raymundo Costa | Valor Econômico)

http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2007/11/20/ult1913u79105.jhtm

PAC da Ciência e Tecnologia investirá R$ 41 bilhões nos próximos três anos
21/11/2007 - 09h24

BRASÍLIA - O Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional, lançado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, investirá R$ 41 bilhões em pesquisas e capacitação científica até 2010. Os recursos são de diversos ministérios e fundos de financiamento.

A meta é aumentar para 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) o dinheiro gasto em pesquisa. Atualmente, essa proporção é de 1,02%.

São quatro as principais linhas de ação: Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação; Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas; Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Áreas Estratégicas e Ciência Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social.

O Plano também destina dinheiro para treinamento de profissionais. As bolsas de mestrado e de doutorado vão receber reajuste de 20% a partir de março de 2008. O número de bolsas concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) também vai aumentar das atuais 95 mil para 160 mil.

As principais áreas beneficiadas são: engenharia, química, biologia e física. Segundo o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, a bolsa de mestrado, atualmente de R$ 940, subirá para R$ 1,2 mil. As de doutorado passarão de R$ 1.340 para R$ 1,8 mil.

O processo de importação de material para pesquisa vai ser modificado. Vão ser criadas guias específicas para produtos de pesquisa e os formulários vão ficar mais fáceis de serem preenchidos. " A idéia é simplificar e agilizar " , explicou o ministro Sérgio Rezende.

O plano vai concederá benefícios fiscais a empresas que apóiem projetos de pesquisa, universidades e institutos de pesquisa.

O Ministério da Ciência e Tecnologia e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) investirão R$ 18,6 bilhões.

As outras fontes de recursos são: Ministério de Minas e Energia; Ministério da Saúde; Ministério da Educação; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES); Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND); Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funtel) e o Fundo Nacional de Amparo ao Trabalhador (FAT).

(Agência Brasil)

http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2007/11/21/ult1913u79172.jhtm



GE Hydro transfere sede global para o Brasil
06-11-07

A GE Energy anunciou a transferência da sede global da divisão Hydro para São Paulo e a ampliação da joint-venture GE Hydro INEPAR (GEHI). Até então, a sede estava instalada no Canadá.

A ampliação da GEHI gerará de imediato aproximadamente 300 empregos diretos e um número ainda maior de indiretos, principalmente nas áreas de engenharia, desenvolvimento tecnológico, modelagem analítica e manufatura.

Ao todo, o investimento na reestruturação será de aproximadamente US$ 140 milhões e inclui a transferência de novas tecnologias e equipamentos de última geração, além da implementação do primeiro e único laboratório hidráulico do país. O próximo passo já planejado é efetuar parcerias com universidades da região.

José Malta, presidente da GE Hydro Inepar (GEHI), diz em nota que o fato de o Brasil ser um dos maiores mercados mundiais de hidrogeração despertou a atenção da GE para a América Latina e influenciou a decisão de transferir a sede industrial.

Com a reestruturação, a GE Hydro INEPAR, que hoje produz turbinas e geradores para usinas nacionais e de outros países da América do Sul, passará a atender a todo o mundo. Atualmente, grande parte da GEHI funciona em Campinas.

Com a mudança, a unidade de Araraquara passará a abrigar boa parte da estrutura da joint-venture e se tornará a maior fábrica de turbinas e geradores da América Latina, com capacidade para usinar mil toneladas de aço por mês. Isso significa um aumento de 50% na capacidade de produção da companhia.

A GE Energy é um dos principais fornecedores do mundo de tecnologias de geração e fornecimento de energia, com receita de US$ 19 bilhões em 2006. Com sede em Atlanta, Geórgia, a GE Energy atua em todas as áreas do setor energético: carvão, óleo, gás natural, energia nuclear e recursos renováveis como água, energia eólica, solar e biogás, além de outros combustíveis alternativos.

A General Electric mantém atividades no Brasil desde 1919, com unidades industriais e escritórios de vendas e marketing distribuídos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Todos os seis grandes negócios da GE estão presentes no Brasil, empregando cerca de 10.000 funcionários no país.

http://www2.uol.com.br/canalexecutivo/notasemp07/emp061120072.htm


[]´s

Enviado: Qui Nov 22, 2007 12:50 am
por Centurião
Pedro Gilberto escreveu:Resgatando este tópico com 2 boas notícias recentemente:


Governo investe em qualificação no ´PAC da ciência´
20/11/2007 - 09h08

BRASÍLIA - O governo federal quer aumentar em quase 50% os investimentos para a formação de mestres e doutores entre 2007 e 2010. Nesse período, pretende ampliar em 46% o número de bolsas concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e em 60% o de doutores formados por ano. O aumento na oferta de bolsas será destinado prioritariamente aos cursos de engenharia, dada a carência desses profissionais no mercado, e às áreas a serem estimuladas pela nova política industrial, a ser anunciada em duas ou três semanas.

A formação de recursos humanos mais qualificados é, segundo informou o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, uma das prioridades do " Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional " , que será divulgado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A outra prioridade do plano, a ser executado até 2010, último ano do segundo mandato de Lula, é estimular a elevação de investimentos das empresas em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D & I). " Esse é o maior desafio porque não há, no Brasil, cultura de pesquisa e inovação nas empresas " , disse Rezende ao Valor.

O programa, apelidado no governo de " PAC da Ciência e Tecnologia " , prevê investimento público no setor de R$ 41,2 bilhões entre 2007 e 2010. A meta é elevar o investimento anual, incluindo os recursos aplicados pelo setor privado e os governos estaduais, de 1,02% do PIB (resultado de 2006) para 1,5% do PIB em 2010. Países emergentes que competem com o Brasil, como Coréia do Sul, China e Rússia investem mais em P & D - em 2005, respectivamente, 2,99%, 1,34% e 1,07% do PIB.

" Orçamento de C & T no Brasil é marcado pela irregularidade. O que estamos fazendo agora é consolidar uma trajetória positiva para os recursos, por meio de um plano estratégico para os próximos anos " , disse Rezende, que negociou com a equipe econômica o fim gradual do contingenciamento dos recursos dos fundos setoriais, arrecadados por meio de contribuições compulsórias, com base no faturamento das concessionárias de serviços públicos.

Desde a criação desses fundos, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, uma boa parte dos recursos é usada para produzir superávit primário nas contas públicas. Em 2007, segundo Rezende, o contingenciamento está atingindo 30% dos recursos dos fundos. Em 2008, o percentual diminuirá para 20% e, no ano seguinte, para 10%. Em 2010, o governo promete não contingenciar mais os fundos.

Neste ano, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que tem como uma de suas fontes os fundos setoriais, recebeu R$ 1,6 bilhão para destinar a pesquisas científicas. O ministro reconheceu que, por falta de projetos, nem todo o dinheiro deve ser aplicado. " Em 2002, foram apenas R$ 350 milhões. Agora, são R$ 1,6 bilhão que a máquina está moendo para poder usar " , reconheceu Rezende.

Um dos pilares do salto tecnológico que o governo planeja para o país é justamente a formação de pessoal qualificado. Nos últimos 25 anos, o Brasil avançou bastante nessa área. A publicação de artigos científicos em revistas internacionais cresceu 9% ao ano, enquanto a média internacional no mesmo período foi de 3%. No ano passado, o país formou quase 10 mil doutores e 32 mil mestres. A meta do governo é expandir o número de doutores para 16 mil ao ano em 2010 e o de mestres, para 45 mil. O plano é também aumentar de 65 mil para 95 mil a oferta anual de bolsas do CNPq.

O gargalo brasileiro está no investimento privado em P & D. Em 2006, ele chegou a 0,51% do PIB, face a mais de 2% do PIB, por exemplo, na Coréia do Sul. Outro problema é que, no Brasil, a pesquisa não se transforma em inovação tecnológica. Ao contrário do que acontece em países desenvolvidos e em alguns emergentes, a maioria dos pesquisadores brasileiros está nas universidades (65,9%) e apenas 26,3% nas empresas. Na Coréia do Sul, 76,6% estão no setor empresarial e 15,2% no ensino superior.

Por causa disso, as empresas inovam relativamente pouco no Brasil, quando comparadas com o que acontece em outras economias. O país ocupava, em 2005, apenas o 13 lugar no ranking das nações que mais solicitam registro de patentes, atrás da China (3 ), Coréia (4 ) e Índia (11 ). Os setores de alta e média intensidades tecnológicas representavam, há dois anos, 42% do valor adicionado na indústria brasileira, enquanto nos países desenvolvidos esse percentual foi de 62%.

Para estimular as empresas a investirem em P & D, o governo aprovou a Lei de Inovação (10.973) em 2004 e criou incentivos fiscais por meio da chamada Lei do Bem (11.196, de 2005). Agora, vai subvencionar as empresas que investirem, além de oferecer uma linha de crédito da Finep (sem exigência de garantias reais e a juro zero) às firmas que criarem ou participarem de parques tecnológicos. Até 2010, segundo o ministro Sérgio Rezende, serão destinados R$ 2 bilhões às subvenções, mas o governo exigirá contrapartidas. " Os recursos nunca são suficientes, mas há dois anos não havia nada para subvenção " , ponderou.

(Cristiano Romero e Raymundo Costa | Valor Econômico)

http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2007/11/20/ult1913u79105.jhtm

PAC da Ciência e Tecnologia investirá R$ 41 bilhões nos próximos três anos
21/11/2007 - 09h24

BRASÍLIA - O Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional, lançado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, investirá R$ 41 bilhões em pesquisas e capacitação científica até 2010. Os recursos são de diversos ministérios e fundos de financiamento.

A meta é aumentar para 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) o dinheiro gasto em pesquisa. Atualmente, essa proporção é de 1,02%.

São quatro as principais linhas de ação: Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação; Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas; Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Áreas Estratégicas e Ciência Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social.

O Plano também destina dinheiro para treinamento de profissionais. As bolsas de mestrado e de doutorado vão receber reajuste de 20% a partir de março de 2008. O número de bolsas concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) também vai aumentar das atuais 95 mil para 160 mil.

As principais áreas beneficiadas são: engenharia, química, biologia e física. Segundo o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, a bolsa de mestrado, atualmente de R$ 940, subirá para R$ 1,2 mil. As de doutorado passarão de R$ 1.340 para R$ 1,8 mil.

O processo de importação de material para pesquisa vai ser modificado. Vão ser criadas guias específicas para produtos de pesquisa e os formulários vão ficar mais fáceis de serem preenchidos. " A idéia é simplificar e agilizar " , explicou o ministro Sérgio Rezende.

O plano vai concederá benefícios fiscais a empresas que apóiem projetos de pesquisa, universidades e institutos de pesquisa.

O Ministério da Ciência e Tecnologia e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) investirão R$ 18,6 bilhões.

As outras fontes de recursos são: Ministério de Minas e Energia; Ministério da Saúde; Ministério da Educação; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES); Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND); Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funtel) e o Fundo Nacional de Amparo ao Trabalhador (FAT).

(Agência Brasil)

http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2007/11/21/ult1913u79172.jhtm



GE Hydro transfere sede global para o Brasil
06-11-07

A GE Energy anunciou a transferência da sede global da divisão Hydro para São Paulo e a ampliação da joint-venture GE Hydro INEPAR (GEHI). Até então, a sede estava instalada no Canadá.

A ampliação da GEHI gerará de imediato aproximadamente 300 empregos diretos e um número ainda maior de indiretos, principalmente nas áreas de engenharia, desenvolvimento tecnológico, modelagem analítica e manufatura.

Ao todo, o investimento na reestruturação será de aproximadamente US$ 140 milhões e inclui a transferência de novas tecnologias e equipamentos de última geração, além da implementação do primeiro e único laboratório hidráulico do país. O próximo passo já planejado é efetuar parcerias com universidades da região.

José Malta, presidente da GE Hydro Inepar (GEHI), diz em nota que o fato de o Brasil ser um dos maiores mercados mundiais de hidrogeração despertou a atenção da GE para a América Latina e influenciou a decisão de transferir a sede industrial.

Com a reestruturação, a GE Hydro INEPAR, que hoje produz turbinas e geradores para usinas nacionais e de outros países da América do Sul, passará a atender a todo o mundo. Atualmente, grande parte da GEHI funciona em Campinas.

Com a mudança, a unidade de Araraquara passará a abrigar boa parte da estrutura da joint-venture e se tornará a maior fábrica de turbinas e geradores da América Latina, com capacidade para usinar mil toneladas de aço por mês. Isso significa um aumento de 50% na capacidade de produção da companhia.

A GE Energy é um dos principais fornecedores do mundo de tecnologias de geração e fornecimento de energia, com receita de US$ 19 bilhões em 2006. Com sede em Atlanta, Geórgia, a GE Energy atua em todas as áreas do setor energético: carvão, óleo, gás natural, energia nuclear e recursos renováveis como água, energia eólica, solar e biogás, além de outros combustíveis alternativos.

A General Electric mantém atividades no Brasil desde 1919, com unidades industriais e escritórios de vendas e marketing distribuídos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Todos os seis grandes negócios da GE estão presentes no Brasil, empregando cerca de 10.000 funcionários no país.

http://www2.uol.com.br/canalexecutivo/notasemp07/emp061120072.htm


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Ótimas notícias.

Quanto ao aumento no investimento para pesquisa, concordo com o texto quando diz que é necessária uma maior interação entre as empresas e as universidades, para que o setor privado tome as rédeas de P&D no país.

Ah! Quase esqueci! A CBS (Companhia Brasileira de Semicondutores) está mais perto do que nunca de sair. Quando eu achar a notícia, coloco aqui.

Enviado: Qui Nov 22, 2007 1:43 am
por Centurião
Decreto abre as portas para o Brasil produzir semicondutor

São Paulo, 21 de Novembro de 2007 - A lei tem o número 11.484, é de 31 de maio de 2007 e foi regulamentada pelo Decreto Presidencial n.º 6.233, de 11 de outubro passado. Ela isenta de tributos como IPI, PIS, Cofins e até mesmo de Imposto de Renda fábricas de semicondutores que venham a se instalar no Brasil. É considerada uma carta de alforria para abrir as portas da industrialização de chips, mercado que mundialmente movimenta por ano uma soma acima de US$ 300 bilhões.
Aos 77 anos de idade comemorados dia 15 de março, ex-presidente da Volkswagen do Brasil e Autolatina, Wolfgang Sauer se permite sonhar. Por isso mesmo, antes de os 80 chegar, quer ver funcionando em Minas Gerais, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, perto do aeroporto de Confins, a Companhia Brasileira de Semicondutores (CBS), um empreendimento de US$ 500 milhões que deve inaugurar a produção de chips no Brasil com os benefícios da lei há pouco regulamentada.
Sauer, alemão nascido em Stuttgart, que teve papel de estadista ao utilizar na década de 80 a Volkswagen que dirigia para exportar o modelo Passat ao Iraque em troca do petróleo de que o Brasil dependia visceralmente, é naturalizado brasileiro e no País teve filhas e netos. "Estou aqui há 47 anos, sei da sua burocracia, mas conheço bastante a potencialidade de seu povo", diz o obstinado Sauer, que nos últimos anos vem liderando a CBS e as condições para tornar viável o empreendimento.
Sauer nem pensa em aposentadoria. Dedica-se com vitalidade juvenil à WS Consult, com escritórios no Rio e São Paulo, estados em que dá expediente intercalado com rotineiras viagens de negócios no Brasil e ao exterior. "Se parar de trabalhar, eu morro. A cabeça requer movimento e problemas para resolver. Curtir a vida é relativo. O dia é muito longo só para as amenidades. Pratico esporte, mas trabalhar é meu hobby predileto", confessa.
A área da fábrica, em Minas - não é mais na cidade de Lagoa Santa, como projetada anteriormente -, já passou por análise de sismografia. "Uma fábrica de chip não permite vibração alguma da terra", exemplifica Sauer.
A construção da CBS deverá ser iniciada no primeiro trimestre de 2008. "A partir daí podem-se contar mais 12 meses para construir a fábrica e alguns meses para instalar os equipamentos. O primeiro produto deverá sair da linha em menos de dois anos", diz o assistente de Sauer na WS Consult para o projeto CBS, Frederico Blumenschein. "A grande barreira foi chegar à lei que viabilizasse o projeto. Agora, a fábrica já pode sair do papel", completa.
Frederico não conta quem são os sócios. Mas diz que o controle, pela lei, terá de ser nacional. Informa que a tecnologia será cedida por empresa estrangeira, mas não revela a nacionalidade. "A cessão da tecnologia não implica em participação acionária", diz. O assistente de Sauer faz segredo sobre os sócios, mas dá a entender que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá algum tipo de participação. O banco informou que estuda eventual participação, mas ainda não há definição.
A CBS utilizará um quadro de 320 empregados de alto nível. São engenheiros eletrônicos, físicos, químicos e matemáticos. "Apesar de o Brasil hoje não produzir semicondutores, temos pessoal qualificado no País, nas universidades, principalmente", diz Frederico. "Temos visitado muitas escolas, não só em Minas, mas também em outros estados, que poderão suprir nossas necessidades. Além disso, já recebemos mais de 60 currículos de brasileiros que trabalham na área no exterior e pretendem retornar."
O técnico da WS Consult lembra que a lei não dá exclusividade à CBS. "A área, em Minas, por exemplo, será um pólo de microeletrônica para a CBS e quem quiser se instalar."
De início, dois setores serão abastecidos pela CBS - automobilístico e telecomunicações. Sauer diz que o Brasil deve importar formalmente por ano cerca de US$ 3 bilhões em chips. O mercado vai triplicar para US$ 9 bilhões em 2010, prevê o empresário, que emenda: "Na indústria automobilística, a microeletrônica já representa 25% do custo de um carro e vai passar para entre 48% e 52%". E completa: "O Brasil definitivamente não poderia passivamente importar e ficar de fora dessa indispensável tecnologia".(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 1)(Ariverson Feltrin)



http://gazetamercantil.com.br/integraNo ... 835%2cUIOU

Enviado: Qui Nov 22, 2007 10:04 am
por Sniper
Centurião escreveu:
Decreto abre as portas para o Brasil produzir semicondutor

São Paulo, 21 de Novembro de 2007 - A lei tem o número 11.484, é de 31 de maio de 2007 e foi regulamentada pelo Decreto Presidencial n.º 6.233, de 11 de outubro passado. Ela isenta de tributos como IPI, PIS, Cofins e até mesmo de Imposto de Renda fábricas de semicondutores que venham a se instalar no Brasil. É considerada uma carta de alforria para abrir as portas da industrialização de chips, mercado que mundialmente movimenta por ano uma soma acima de US$ 300 bilhões.
Aos 77 anos de idade comemorados dia 15 de março, ex-presidente da Volkswagen do Brasil e Autolatina, Wolfgang Sauer se permite sonhar. Por isso mesmo, antes de os 80 chegar, quer ver funcionando em Minas Gerais, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, perto do aeroporto de Confins, a Companhia Brasileira de Semicondutores (CBS), um empreendimento de US$ 500 milhões que deve inaugurar a produção de chips no Brasil com os benefícios da lei há pouco regulamentada.
Sauer, alemão nascido em Stuttgart, que teve papel de estadista ao utilizar na década de 80 a Volkswagen que dirigia para exportar o modelo Passat ao Iraque em troca do petróleo de que o Brasil dependia visceralmente, é naturalizado brasileiro e no País teve filhas e netos. "Estou aqui há 47 anos, sei da sua burocracia, mas conheço bastante a potencialidade de seu povo", diz o obstinado Sauer, que nos últimos anos vem liderando a CBS e as condições para tornar viável o empreendimento.
Sauer nem pensa em aposentadoria. Dedica-se com vitalidade juvenil à WS Consult, com escritórios no Rio e São Paulo, estados em que dá expediente intercalado com rotineiras viagens de negócios no Brasil e ao exterior. "Se parar de trabalhar, eu morro. A cabeça requer movimento e problemas para resolver. Curtir a vida é relativo. O dia é muito longo só para as amenidades. Pratico esporte, mas trabalhar é meu hobby predileto", confessa.
A área da fábrica, em Minas - não é mais na cidade de Lagoa Santa, como projetada anteriormente -, já passou por análise de sismografia. "Uma fábrica de chip não permite vibração alguma da terra", exemplifica Sauer.
A construção da CBS deverá ser iniciada no primeiro trimestre de 2008. "A partir daí podem-se contar mais 12 meses para construir a fábrica e alguns meses para instalar os equipamentos. O primeiro produto deverá sair da linha em menos de dois anos", diz o assistente de Sauer na WS Consult para o projeto CBS, Frederico Blumenschein. "A grande barreira foi chegar à lei que viabilizasse o projeto. Agora, a fábrica já pode sair do papel", completa.
Frederico não conta quem são os sócios. Mas diz que o controle, pela lei, terá de ser nacional. Informa que a tecnologia será cedida por empresa estrangeira, mas não revela a nacionalidade. "A cessão da tecnologia não implica em participação acionária", diz. O assistente de Sauer faz segredo sobre os sócios, mas dá a entender que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá algum tipo de participação. O banco informou que estuda eventual participação, mas ainda não há definição.
A CBS utilizará um quadro de 320 empregados de alto nível. São engenheiros eletrônicos, físicos, químicos e matemáticos. "Apesar de o Brasil hoje não produzir semicondutores, temos pessoal qualificado no País, nas universidades, principalmente", diz Frederico. "Temos visitado muitas escolas, não só em Minas, mas também em outros estados, que poderão suprir nossas necessidades. Além disso, já recebemos mais de 60 currículos de brasileiros que trabalham na área no exterior e pretendem retornar."
O técnico da WS Consult lembra que a lei não dá exclusividade à CBS. "A área, em Minas, por exemplo, será um pólo de microeletrônica para a CBS e quem quiser se instalar."
De início, dois setores serão abastecidos pela CBS - automobilístico e telecomunicações. Sauer diz que o Brasil deve importar formalmente por ano cerca de US$ 3 bilhões em chips. O mercado vai triplicar para US$ 9 bilhões em 2010, prevê o empresário, que emenda: "Na indústria automobilística, a microeletrônica já representa 25% do custo de um carro e vai passar para entre 48% e 52%". E completa: "O Brasil definitivamente não poderia passivamente importar e ficar de fora dessa indispensável tecnologia".(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 1)(Ariverson Feltrin)



http://gazetamercantil.com.br/integraNo ... 835%2cUIOU


Excelente notícia! Muito boa mesmo! [009]

Enviado: Ter Dez 11, 2007 2:11 am
por Centurião
Sniper escreveu:Excelente notícia! Muito boa mesmo! [009]


Outras boas notícias na área de nanotecnologia. Se no desenvolvimento de semicondutores saímos atrasados, parece que na nanotecnologia temos condições de ser mais atuantes.

Atualmente, vivemos em mundo baseado na microtecnologia, responsável, por exemplo, pelos pequenos chips presentes nos nossos computadores. Segundo Henrique Eisi Toma, pesquisador da USP, a nanotecnologia é o próximo passo na evolução da cadeia tecnológica, depois do universo micro. “Ela permite a redução de qualquer material em escalas até mil vezes menores que na microtecnologia. Com a tecnologia nano é possível alcançar um limite de redução de escala que fará com que manufaturados que conhecemos hoje passaem por uma revolução”, explica

Ou seja, a nanotecnologia permite uma redução das partículas a tamanhos capazes de alterar formas, fórmulas e funções de produtos que já fazem parte da nossa vida. “Teremos, por exemplo, cosméticos mais eficazes, tecidos com funções anti-sépticas, sapatos bactericidas, filtros solares com maior tempo de proteção, remédios com maior poder de cura”, enumera o cientista da USP.

Em breve nas prateleiras

E, ao contrário do que se pode pensar, os nano produtos estão bem próximos das prateleiras. O primeiro nanofarmaco brasileiro, desenvolvido pela incubadora Incrementha, deve chegar ao mercado em 2008. “Com a nanotecnologia criamos um anestésico com maior capacidade de penetração na pele e maior tempo de duração”, revela Henry Suzuki, pesquisador da Incrementha.

Resultados de um estudo sobre nanotecnologia realizado por pesquisadores da Unicamp e coordenado pelo NAE (Núcleo de Assuntos Estratégicos) mostram que, no Brasil, já existe desenvolvimento nanotecnológico na área industrial (semicondutores e eletrônica), em políticas públicas (energia, meio ambiente, fármacos, saúde e alimentação) e em setores de alta competitividade, entre eles o químico e o petroquímico.

“É uma revolução industrial que está surgindo. Quase todas as áreas de produção vão sofrer o impacto direito ou indireto da nanotecnologia”, disse o chefe do NAE, Oswaldo Oliva Neto, à Agência Brasil.

No Brasil estão em andamento, por exemplo, pesquisas em laboratórios no Rio Grande do Norte que experimentam a combinação de neurotransmissores cerebrais com nanochips. “Isso poderá ser o computador do futuro, controlado mentalmente pelo usuário, que comandará ações com seu cérebro”, prevê Eisi Toma, da USP. “Mas isso é algo esperado para daqui a 10 anos”.


http://wnews.uol.com.br/site/noticias/m ... nteudo=403

Enviado: Ter Dez 11, 2007 8:22 am
por Piffer
Centurião escreveu:
Cientistas estão fazendo o cerrado brasileiro prosperar
Larry Rohter
Em Planaltina, Brasil

Qualquer um curioso em saber como o Brasil se tornou o que o ex-secretário de Estado, Colin L. Powell, chama de "superpotência agrícola" -prestes a superar os Estados Unidos como maior exportador mundial de alimentos- poderia muito bem começar por aqui, nesta rede atarefada de laboratórios do governo.

Os amplos laboratórios e campos experimentais são operados pela Embrapa, o órgão de pesquisa agropecuária do Brasil, e se tornaram uma parada obrigatória para qualquer líder do Terceiro Mundo em visita ao país.

Apesar de pouco conhecida na América do Norte, em três décadas a Embrapa se tornou uma líder mundial na pesquisa da agricultura tropical e está atuando agressivamente em áreas como biotecnologia e bioenergia.


Continua em: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/ ... u7845.jhtm


Essas coisas não podem ser divulgadas. O MST vai lá e quebra.

Enviado: Qua Dez 12, 2007 3:56 pm
por Centurião
Piffer escreveu:
Essas coisas não podem ser divulgadas. O MST vai lá e quebra.


Até com nanotecnologia esses chatos vão se meter? :lol:


Mais boas notícias no setor de semicondutores, além da instalação da Companhia Brasileira de Semicondutores.


EE Times: Latest News
Brazil to make chips using X-FAB process


John Walko
EE Times Europe
(12/12/2007 4:24 AM EST)


LONDON — German foundry X-FAB Silicon is partnering with Brazilian government backed CEITEC in a project that signals the start of CMOS commercial semiconductor front-end manufacturing in Brazil, a country experiencing high demand for semiconductor chips.

Under the agreement, the Excellence Centre for Advanced Electronic Technology (CEITEC) will license X-FAB's 0.6 micron mixed-signal process technology XC06. In return, X-FAB (Erfurt, Germany) gains access to the emerging and fast-growing Latin American electronics market.

Small volume manufacturing and prototyping will take place at CEITEC's fab in Porto Alegre, Brazil, commencing in the third quarter of 2008, and larger volumes will be manufactured by X-FAB at its facilities in Erfurt, Germany and Lubbock, Texas, USA.

The devices from the fabs will be targeted at automotive, industrial and power management applications.

CEITEC is part of a Brazilian-government-sponsored effort to develop a domestic microelectronics industry.

"X-FAB is the leading analog/mixed-signal pure-play foundry, and we are excited to license its state-of-the-art technology for our 6-inch prototype fab," said Sérgio Souza Dias, CEITECs president. "This technology will enable us to establish commercial front-end semiconductor manufacturing domestically in Brazil, to help meet the fast-growing demand here for semiconductor chips."

Recent government figures suggest Brazilian semiconductor consumption was $3.3 billion in 2006, and this is forecast to increase to $4 billion this year.


Resumo: A CEITEC licenciou a tecnologia de produção de chips em 0.6 micron (600 nanometros) de uma empresa alemã. Ao que parece, inicialmente a produção será pequena na CEITEC, enquanto que grande parte dos chips sairão das fábricas no exterior da X-FAB.

http://www.eetimes.com/news/latest/show ... =204801707

Enviado: Qua Jan 16, 2008 10:37 am
por Pedro Gilberto
Empresa investirá US$ 1 bi em fábrica de chips no Brasil

15/01/2008 - 15h57
LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília

A empresa norte-americana Symetrix Corporation, que tem como sócio um brasileiro, anunciou nesta terça-feira que investirá US$ 1 bilhão na construção de uma fábrica de semicondutores (chips) no país. De acordo com o presidente e co-fundador, Carlos Araújo, a empresa negocia com os Estados de São Paulo, Rio e Pernambuco para a instalação da indústria, que será a primeira da América Latina.

De acordo com Araújo, a intenção é começar a construir em 90 dias e iniciar a produção em dois anos. A fábrica deverá gerar 700 empregos e, estima-se, até 20 mil empregos indiretos. O faturamento previsto é de US$ 1 bilhão por ano em cinco anos.

Inicialmente, a fábrica produzirá os chamados "smart cards", cartões com chip que podem ser usados em bancos, como bilhete para o transporte público, crachá de funcionários, acesso a redes e até para guardar informações de saúde e documentos. O projeto é, no futuro, fabricar chips para outros usos, como para a televisão digital, por exemplo.

"Uma vez que você abre a fábrica, qualquer companhia que desenha o chip poderá fazê-lo no Brasil", afirma.

O estímulo para a construção da fábrica será um projeto que fornecerá 8 milhões de cartões no Estado do Rio. Araújo não quis adiantar qual será o uso desses cartões, mas disse que o acordo envolve o governo do Estado e deverá ser anunciado em dois meses. Os cartões serão produzidos primeiramente em uma fábrica de montagem da Symetrix no Recife (PE), que importa o chip e outros materiais e apenas monta o produto.

De acordo com Araújo, o Brasil foi escolhido para a construção da fábrica por ter um mercado potencial muito grande. Além disso, a instalação da indústria se beneficiará de um decreto presidencial de outubro do ano passado que isenta de todo os impostos federais empresas do setor.

Os Estados também oferecem descontos em impostos estaduais. Segundo o presidente da Symetrix no Brasil, Marcelo Teixeira, a redução é de 97% no caso do Rio e 75% em Pernambuco e São Paulo.

"O custo de entrada no mercado vale tudo. O mercado brasileiro está completamente aberto", ressalta Araújo.

Apesar de o foco ser o mercado interno, a idéia é exportar o produto no futuro. Por isso, de acordo com Araújo, além da questão tributária, a logística e o acesso a aeroportos, por exemplo, será levado em conta na escolha do Estado.

O investimento deverá ser financiado com capital próprio e de bancos e financeiras norte-americanas e australianas. O presidente não descarta, no entanto, utilizar recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

China

Segundo Araújo, uma fábrica maior da empresa deverá ser construída na China. Atualmente, a Panasonic, que tem 10% da Symetrix, já produz cartões para o metrô do Japão com a tecnologia desenvolvida pela empresa, chamada Feram (memória ferrelétrica), no qual o sistema se comunica por ondas de rádio.

No caso dos cartões, por exemplo, o chip é instalado internamente e, de acordo com Araújo, a memória é muito mais resistente do que dos cartões tradicionais, em que o chip fica exposto.

A empresa desenvolve no Rio Grande Norte um projeto piloto em um hospital em que cada recém nascido recebe um cartão inteligente onde são armazenadas todas as suas informações médicas.

A Symetrix foi fundada em 1986 e tem mais de 180 patentes na área de microeletrônica.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u363731.shtml

[]´s

Enviado: Qua Jan 16, 2008 2:08 pm
por pafuncio
O post acima é de suma importância. Seria o início da concretização de um sonho, o da vinda desta indústria , sonho acalentado há décadas. PAra isso, foi realizado um pacotão tributário, felizmente com reflexos na área tributária estadual (e municipal, presumo).

Já estava ficando triste, pois imaginava que se isso ocorresse, seria em função da adoção do sistema de tv digital japonês. Dizia-se que uma das contrapartidas seria a vinda de uma desta fábricas. Quanto a este ponto (japoneses vindo para cá), nada de novo no front ...

Parabéns, Pedro. :wink:

Saludos, alexandre.

Enviado: Qua Jan 16, 2008 2:12 pm
por pafuncio
Pedro Gilberto escreveu:A empresa desenvolve no Rio Grande Norte um projeto piloto em um hospital em que cada recém nascido recebe um cartão inteligente onde são armazenadas todas as suas informações médicas.

A Symetrix foi fundada em 1986 e tem mais de 180 patentes na área de microeletrônica.[/i]

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u363731.shtml

[]´s


Posso estar enganado, mas se não me engano a Simetryx tem relação com um projeto tocado por um dos maiores cientistas brasileiros, radicado justamente no Estado Potiguar.

Seu nome é Miguel Nicolelis. Seu perfil, retirado da wiki, abaixo transcrevo:


Miguel Nicolelis
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

Miguel Angelo Laporta Nicolelis (São Paulo, 7 de março de 1961) é um médico e cientista brasileiro. É filho da escritora Giselda Laporta Nicolelis.

Lidera um grupo de pesquisadores da área de Neurociência da Universidade Duke (Durham, Estados Unidos) que estuda as tentativas de integrar o cérebro humano com as máquinas (neuropróteses ou interfaces cérebro-máquina). O objetivo das pesquisas é desenvolver próteses neurais para a reabilitação de pacientes que sofrem de paralisia corporal.

Atuando na área de fisiologia de órgãos e sistemas, Nicolelis é responsável pela descoberta de um sistema que possibilita a criação de braços robóticos controlados por meio de sinais cerebrais. O trabalho está na lista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) sobre as tecnologias que vão mudar o mundo.

Nicolelis se formou em Medicina na Universidade de São Paulo (USP). Na mesma instituição, cursou o doutorado em Fisiologia Geral. O pós-doutorado foi realizado na Universidade Hahnemann (Filadélfia). Professor titular de Neurobiologia e Engenharia Biomédica e co-diretor do Centro de Neuroengenharia da Duke University, Nicolelis também lidera o projeto do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, na capital do Rio Grande do Norte.


Posso estar enganado, mas se trata de área de vanguarda. E a chegada de uma fábrica tal seria conveniente mesmo ...

Abraços, tigrada.

Enviado: Qua Jan 16, 2008 2:48 pm
por Wolfgang
Nicolelis escreveu um artigo para a Scientific American sobre educação.


http://www.sciam.com/article.cfm?id=bra ... -education

Enviado: Qui Jan 17, 2008 10:53 pm
por Pedro Gilberto
alexandre lemos escreveu:O post acima é de suma importância. Seria o início da concretização de um sonho, o da vinda desta indústria , sonho acalentado há décadas. PAra isso, foi realizado um pacotão tributário, felizmente com reflexos na área tributária estadual (e municipal, presumo).

Já estava ficando triste, pois imaginava que se isso ocorresse, seria em função da adoção do sistema de tv digital japonês. Dizia-se que uma das contrapartidas seria a vinda de uma desta fábricas. Quanto a este ponto (japoneses vindo para cá), nada de novo no front ...

Parabéns, Pedro. :wink:

Saludos, alexandre.


Beleza Alexandre,

realmente é uma noticia deveras animadora para nosso parque industrial e com certeza irá contribuir para a independencia buscada pelo nossas FAs. Logo logo não ficará dificl em sonhar com MAR-1 com chips Made in Brazil.

E já tem seguinto à noticia:

Rio e Symetrix assinam protocolo para construção da primeira fábrica de semicondutores da AL

RIO - A Symetrix do Brasil e o governo do Estado do Rio, assinaram, nesta quinta-feira, protocolo de intenções para a construção da primeira fábrica de semicondutores (material usado na fabricação de microprocessadores para computadores e outros componentes eletrônicos) microna América Latina. A fábrica será instalada no Parque Tecnológico do Rio, localizado no Campus da UFRJ, na Ilha do Fundão. De acordo com o presidente-executivo da Symetrix, Carlos Paz de Araújo, o investimento que será feito na fábrica chegará a US$ 1 bilhão, resultado de recursos próprios da empresa, parceiros estrangeiros, como investidores do Vale do Silício, e parceiros nacionais, cujos nomes não foram citados pelo executivo.

Ainda segundo ele, na primeira fase de construção da fábrica, especializada em chips, semicondutores e sistemas, serão gerados de 700 a 800 empregos diretos. Mas Araújo prevê que a instalação da nova planta traga outras empresas da área de tecnologia para o parque tecnológico do Rio, o que poderá gerar até 20 mil postos de trabalho.

A previsão de conclusão da obra na primeira fase é de dois anos. Araújo destacou o fato de o Parque Tecnológico já oferecer condições para o imediato início das obras. Segundo ele, está previsto para o final de março o lançamento oficial da construção da unidade.

Araújo disse ainda que o decreto do governo federal sobre semicondutores fez uma grande diferença para que a empresa escolhesse o Brasil para sediar sua unidade na América Latina.

- O mundo de semicondutores mudou muito e hoje é uma indústria global.

Âncora de novos investimentos

Para o governador Sérgio Cabral, que esteve presente à assinatura do protocolo, a nova unidade ''será a âncora para muitos investimentos que virão''.

- O mercado interno brasileiro já justifica uma construção de uma fábrica de semicondutores, que substitua a importação e crie no país um maior nível de industrialização.

A Symetrix deve construir, na primeira fase, uma unidade de cartões inteligentes para armazenamento de informações, que podem ser usados como cartões de fidelidade, de acúmulo de pontos e descontos, de acesso à rede de computadores e como carteira de motorista, entre outras finalidades. O mercado de cartões inteligentes movimento cerca US$ 32 bilhões por ano.

Isenção fiscal do Rio era maior

O Rio estava disputando com São Paulo e Pernambuco a sede da fábrica, mas entrou com vantagem na competição. Segundo o diretor técnico e co-fundador da companhia, o professor de microeletrônica da Universidade do Colorado, Carlos Paz de Araújo, o governo estadual dá isenção de 97% dos impostos para implantação de fábricas desse porte. São Paulo e Pernambuco dariam isenção de 75%.

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2008/01/17/rio_symetrix_assinam_protocolo_para_construcao_da_primeira_fabrica_de_semicondutores_da_al-328071138.asp



Alexandre Lemos escreveu:Posso estar enganado, mas se não me engano a Simetryx tem relação com um projeto tocado por um dos maiores cientistas brasileiros, radicado justamente no Estado Potiguar.

Seu nome é Miguel Nicolelis. Seu perfil, retirado da wiki, abaixo transcrevo:

Miguel Nicolelis
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

Miguel Angelo Laporta Nicolelis (São Paulo, 7 de março de 1961) é um médico e cientista brasileiro. É filho da escritora Giselda Laporta Nicolelis.

Lidera um grupo de pesquisadores da área de Neurociência da Universidade Duke (Durham, Estados Unidos) que estuda as tentativas de integrar o cérebro humano com as máquinas (neuropróteses ou interfaces cérebro-máquina). O objetivo das pesquisas é desenvolver próteses neurais para a reabilitação de pacientes que sofrem de paralisia corporal.

Atuando na área de fisiologia de órgãos e sistemas, Nicolelis é responsável pela descoberta de um sistema que possibilita a criação de braços robóticos controlados por meio de sinais cerebrais. O trabalho está na lista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) sobre as tecnologias que vão mudar o mundo.

Nicolelis se formou em Medicina na Universidade de São Paulo (USP). Na mesma instituição, cursou o doutorado em Fisiologia Geral. O pós-doutorado foi realizado na Universidade Hahnemann (Filadélfia). Professor titular de Neurobiologia e Engenharia Biomédica e co-diretor do Centro de Neuroengenharia da Duke University, Nicolelis também lidera o projeto do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, na capital do Rio Grande do Norte.


Posso estar enganado, mas se trata de área de vanguarda. E a chegada de uma fábrica tal seria conveniente mesmo ...

Abraços, tigrada.


Se há essa relação não saberia dizer, mas já tinham lido sobre esse projeto do Instituto de Neurociências em RN, que é uma iniciativa importante para desenvolvimento de P&D no país além de contribuir para uma desconcentração geográfica. Mais detalhes:

edição 59 - Abril 2007
Ciência e cidadania

Coordenador do centro de pesquisas do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmound e Lily Safra, Miguel Nicolelis planeja tornar a pesquisa científica um agente de transformação social
por Laura Knapp

Em fevereiro, a primeira etapa de um projeto ambicioso concebido por neurocientistas brasileiros se consolidou com a inauguração oficial do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS). Quando lançaram o sonho de montar uma rede de institutos de neurociências, em 2003, os idealizadores do projeto, Miguel Nicolelis, Sidarta Ribeiro e Claudio Mello, queriam não só implantar no Brasil um instituto de neurociências capaz de competir com grandes centros internacionais, mas contribuir para reverter as desigualdades sociais brasileiras. Mais que laboratórios de pesquisa, esses sonhadores, como gostam de ser descritos, querem formar centros com ativa participação da comunidade local para provar sua crença de que ciência pode ser feita por todos e é capaz de se transformar em grande catalisador social.

Na conversa por telefone com Scientific American Brasil durante uma de suas passagens pelo país, Nicolelis falou sobre educação científica, desenvolvimento e pesquisas realizadas em Natal.

Ímã para o Desenvolvimento

“O Brasil está caindo num fosso educacional. Se não prestar atenção, não haverá mais volta. Sem investir no potencial humano, é melhor esquecer a idéia de fazer o Brasil crescer.” A cada volta ao país, Nicolelis fica horrorizado ao encontrar adolescentes que não sabem ler. “Dizem que o Brasil forma 10 mil doutores por ano. A China forma 750 mil engenheiros, de alta qualificação, o que explica o crescimento de 14% ao ano. Isso é o que me assusta no Brasil. A sensação que tenho é que falta visão de como se constrói um país.”

Um dos motivos para ter escolhido o Rio Grande do Norte para montar o primeiro dos 12 institutos planejados é que o estado está muito atrás em índices de educação. Nicolelis acha que assim será mais fácil medir a diferença que o IINN fará. “Pelo menos sabemos de onde vamos partir.” Os vários projetos e centros – inspirados no instituto alemão Max Planck – devem, segundo ele, servir como magneto de transformação social e econômica. A idéia é formar um grande pólo de biotecnologia e biomédico em Natal, voltado para a neurologia, atraindo empresas, start-ups, fabricantes de próteses, fármacos e equipamentos. E afirma, confiante: “Se depender de nosso programa, nossa Califórnia será aqui. Este será o Silicon Valley brasileiro do cérebro.”
Segundo o neurocientista, a grande vantagem é que a ciência permite saltos não lineares, e pode avançar rapidamente em algumas áreas. A partir disso é possível criar um modelo econômico completamente revolucionário. Coréia, China e Taiwan, com começo muito menos promissor que o Brasil, conseguiram dar esse salto investindo em ensino e pesquisa. “Precisamos partir direto para indústria do conhecimento. A ciência é de todos, não pertence a ninguém, não tem reserva de mercado. Basta talento, perseverança e paixão.”

Pesquisa de Ponta

Os cientistas do IINN avançam nas pesquisas em neuropróteses, em estudos do sono e de seu mecanismo neural, além dos mecanismos neuropatológicos que, segundo Nicolelis, podem levar ao mal de Parkinson. Utilizando camundongos transgênicos, analisam distúrbios do sono que precedem, e parecem estar ligados, ao surgimento da doença. Nicolelis especula que seria possível diagnosticar precocemente o mal de Parkinson e identificar pacientes de alto risco pelo comportamento desses camundongos. Antes mesmo de mostrar sinais de falha da motricidade, os camundongos que irão desenvolver a doença não conseguem entrar em sono REM (rapid eye movement, fase em que ocorrem os sonhos). Falta-lhes o mesmo neurotransmissor dopamina associado ao Parkinson. “Mas quando são tratados com medicamentos que agem nos receptores de dopamina D2, a primeira coisa que constatamos é que eles começam a dormir novamente”, diz. “É uma forma de diagnosticar precocemente a doença, pois quando os sintomas do mal de Parkinson aparecem, a maioria das células já está destruída.” Por outro lado, camundongos com elevado nível de dopamina mostram comportamentos psicóticos. E mesmo acordados, expressam sinais de sono REM, o que pode significar que os psicóticos na verdade estão sonhando acordados. “O sono passou a ser fator importante no caso psicótico.”

“A comunidade científica é, na média, muito conservadora, não é revolucionária. Como toda igreja, há cardeais e seguidores.” As batalhas de Nicolelis não se restringem às suas teorias cientificas ou técnicas de análise do cérebro, às dificuldades que teve para publicar certos estudos. Quando começou a fazer pesquisas nos Estados Unidos, muitos não acreditavam que um pesquisador vindo de um país como o Brasil faria muita coisa. “Agora não mais, depois de 20 anos tiveram de me engolir mesmo.” Para ele, foi uma grande motivação trazer algo de volta ao Brasil. “O instituto é um pequeno ato de rebeldia.” E além disso, ele quer que os talentos tenham vida mais fácil que a dele. “Não é porque um pesquisador veio da Harvard ou da Stanford que ele é melhor que os outros.”

Com afirmações como “todos os caminhos levam a Natal” e “o futuro da neurociência brasileira começa aqui”, Nicolelis causou mal-estar e recebeu muitas críticas da comunidade científica brasileira. “Quando publicaram que eu tinha dito que seria o maior centro de neurociência do Brasil, esquecendo-se de incluir que era o maior centro privado, o pessoal ficou uma fera, mas eu gostei de cutucar a onça com a vara curta”, diz ele.

Uma das grandes críticas feitas à iniciativa, afirma, é que seria uma apropriação de verbas para pesquisa tão escassas no país. Mas o IINN está sendo montado sem onerar pesquisas na USP ou UFRJ com doações, a maioria vinda de fora do país. “Não esperava esse grau de animosidade e de atitudes mesquinhas”, diz. No final do ano, o instituto recebeu um montante vultoso, mas não revelado, de Lily Safra (daí seu segundo nome, IINN-Edmond e Lily Safra).

Quem é Miguel Nicolelis

Nasceu em 7 de março de 1961. Cursou medicina na Universidade de São Paulo (USP), onde completou o doutorado em neurofisiologia, sob orientação de Cesar Timo-Iaria, e recebeu o prêmio Oswaldo Cruz.

Mudou-se para os Estados Unidos em 1989, fez pós-doutorado na Universidade Hahnemann, na Filadélfia, e em 1994 tornou-se professor assistente de neurobiologia da Universidade Duke, na Carolina do Norte. Em 2001, assumiu a co-diretoria do centro de neuroengenharia da mesma instituição.

Pioneiro em neuropróteses e em implantes de eletrodos em animais, em 2004 foi eleito pela Scientific American um dos 20 líderes mundiais em pesquisa científica.


Universo de opções profissionais

Centro de Saúde Anita Garibaldi

Os laboratórios do IINN ainda funcionam provisoriamente em local alugado na capital do Rio Grande do Norte, mas serão transferidos a Macaíba, periferia de Natal, em terreno doado pela universidade federal. Ao lado serão montados o Centro de Saúde Anita Garibaldi e a Escola Alfredo J. Monteverde, que dará educação científica a crianças de 11 a 15 anos. O centro, voltado à saúde materno-infantil, para gestantes de alto risco e pediatria rotineira, deve realizar de 14 mil a 20 mil consultas por ano e será gerido em parceria com o Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. O prédio onde funcionará está pronto (foto), e a equipe de atendimento está sendo formada. Na educação científica infanto-juvenil, turmas de 300 crianças receberão, em módulos de um ano, aulas de iniciação científica, robótica, informática, biologia, física, história e geografia, entre outras. O plano é ter também um projeto educacional para adolescentes, com uma “visão mais pragmática”, diz Nicolelis. “Queremos abrir para eles um universo de opções profissionais e estimular sua criatividade.”


http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/ciencia_e_cidadania_imprimir.html



[]´s

Enviado: Sex Fev 01, 2008 7:19 pm
por Pedro Gilberto
Desse detalhe não sabia....fabricação nacional de locomotivas, para mim só fabricava-se por aqui vagões e acessórios.

GE amplia produção de locomotivas em MG

01-02-2008

O vice-chairman da General Electric Company - GE, John Rice, anunciou no final de janeiro a capacitação da unidade industrial em Contagem para a produção de locomotivas de grande porte. Com isso, a fábrica amplia a capacidade de exportação, competindo num mercado mundial que gira US$ 3 bilhões por ano.

No último ano foram produzidas 30 locomotivas em Contagem, parte delas exportadas para África do Sul, Colômbia e Jordânia. Com a nova linha de produção, outros mercados poderão ser atendidos. Já a partir do primeiro trimestre, novas locomotivas deverão ser fabricadas na planta de Contagem para clientes locais.

A ampliação da produção inclui a transferência de equipamentos e tecnologia de última geração, inclusive para a fabricação de locomotivas AC (Corrente Alternada) — que permitirá o aumento da capacidade de tração, podendo levar a uma maior eficiência da malha de transporte ferroviário no país.

“A iniciativa visa desenvolver no Brasil um pólo ferroviário com tecnologia de ponta para atender à demanda de locomotivas na América Latina”, afirma Rafael Santana, presidente da divisão da GE Transportation na América Latina.

A GE Transportation tem investido mais de US$ 100 milhões por ano na produção de locomotivas. Uma parcela destes investimentos tem sido destinada à produção de locomotivas novas na unidade industrial em Minas Gerais, bem como ao desenvolvimento de mão-de-obra qualificada, além da criação de um Centro de Excelência de Engenharia local para dar suporte à indústria ferroviária.

Ao longo de 2007, a GE contratou e treinou mais de 300 colaboradores para atuar na nova linha de produção no Brasil. Adicionalmente, a cada locomotiva produzida, a expectativa é de que sejam criados pelo menos mais 12 empregos na cadeia produtiva.

A empresa, localizada desde 1972 na cidade de Contagem, emprega aproximadamente 650 pessoas e fabrica locomotivas e motores de tração, executando ainda manutenção, revisão e modernização de material rodante e fornecendo peças de reposição, sinalização de vias e controle de trens, além de manutenção em sistemas de propulsão diesel-elétrico para caminhões fora de estrada. Site: http://www.getransportation.com

http://www2.uol.com.br/canalexecutivo/notasemp08/emp010220083.htm


Outra notícia interessante, conforme se prega nesses dias da economia de conhecimento, capaz de gerar riquezas

Brasileira High Resolution Technology estudará reservas de petróleo do Congo

KINSHASA, 1 Fev 2008 (AFP) - A empresa brasileira High Resolution Technology (HRT) Petroleum vai explorar a partir de março as reservas petrolíferas da bacia central da República Democrática do Congo (RDC, ex-Zaire).

O acordo, destinado a avaliar as reservas na região, foi assinado nesta terça-feira em Kinshasa entre o governo congolês e a empresa privada brasileira, anunciou hoje à AFP o ministro de Hidrocarbonetos da RDC, Lambert Mende Omalanga.

A bacia central da RDC é uma área de difícil acesso que compreende amplas superfícies de selva tropical e regiões pantanosas nas províncias de Kasai (centro), Equador (noroeste), Bandundu (sudoeste) e a Oriental (nordeste).

"Pedimos à empresa HRT, considerada um grande laboratório de hidrocarbonetos no Brasil, que realize estudos nesta região para nos dar uma idéia das reservas de petróleo que aí existem e para nos ajudar a dividi-las em blocos" que corresponderiam a futuras zonas de exploração, explicou Mende.

"Trata-se de uma exploração global. Temos 800.000 quilômetros quadrados de bacia sedimentar nesta depressão", acrescentou, explicando que os estudos devem durar dois anos.

http://economia.uol.com.br/ultnot/afp/2008/02/01/ult35u57888.jhtm


[]´s

Enviado: Sex Fev 01, 2008 10:05 pm
por Kratos
Centurião escreveu:
Piffer escreveu:
Essas coisas não podem ser divulgadas. O MST vai lá e quebra.


Até com nanotecnologia esses chatos vão se meter? :lol:


Pode apostar. O MST virou um grupo terrorista que ataca e depreda qualquer alvo que remotamente simbolize prosperidade econômica, enriquecimento e capitalismo.