Mig-29K (Uma opção para a MB?) - TOPICO PESADO!!!

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Túlio
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#91 Mensagem por Túlio » Seg Jan 22, 2007 11:51 am

talharim escreveu:Srs,F-18C Hornet X MIG-29K ?

F-18C Hornet com 2 AGM84 Harpoon X MIG-29K com 2 Kh-31 Krypton.


Meia dúzia de Hornets de segunda mão e estamos conversados: a operacionalidade dos pilotos seria mantida e haveria um grande aumento na capacidade de DF.

Claro que precisaria de um SJ retrátil... :wink:

Daí se poderia pensar em algo ASSIM, para a frente:

Imagem

Afinal, já trabalhamos com os Ingleses antes, nas Niterói...

Ah, interessantíssima matéria sobre operações em NAe:

http://www.defesabr.com/MB/mb_naes_aspectos.htm




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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#92 Mensagem por Jorge Freire » Seg Jan 22, 2007 1:22 pm

E no caso da concretização dos boatos sobre uma possível desativação do Kusnetsov e sua aquisição pelo Brasil, viabilizando a aquisição de Sukhoi's, como ficaria o SP?




Não se queixe, não se explique, não se desculpe. Aja ou saia. Faça ou vá embora.
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#93 Mensagem por Barao Vermelho » Seg Jan 22, 2007 1:54 pm

Caro Jorge Freire,
caso aconteça o que o amigo esta falando acho que provavelmente a MB venha a se desfazer do SP, por motivos economicos. Porem poderiamos utiliza-lo de uma maneira bem mais barata se viessemos a utilizalo como um LHD.




Avançar sempre, combater até o fim, sem rendição nem retirada!
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#94 Mensagem por Sintra » Seg Jan 22, 2007 2:29 pm

Jorge Freire escreveu:E no caso da concretização dos boatos sobre uma possível desativação do Kusnetsov e sua aquisição pelo Brasil, viabilizando a aquisição de Sukhoi's, como ficaria o SP?


Se o Kusnetsov estiver no péssimo estado em que os relatórios de 2004 até hoje indicam, a ULTIMA coisa que a MB queria era aquele monte de ferro velho...




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#95 Mensagem por chm0d » Seg Jan 22, 2007 3:05 pm

Sintra escreveu:
Jorge Freire escreveu:E no caso da concretização dos boatos sobre uma possível desativação do Kusnetsov e sua aquisição pelo Brasil, viabilizando a aquisição de Sukhoi's, como ficaria o SP?


Se o Kusnetsov estiver no péssimo estado em que os relatórios de 2004 até hoje indicam, a ULTIMA coisa que a MB queria era aquele monte de ferro velho...


Até onde eu sei, a russia reformou/atualizou o Kusetsov, e pelo que eu li, ele entra esse ano em operação denovo.

Abs.




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#96 Mensagem por Sintra » Seg Jan 22, 2007 3:25 pm

chm0d escreveu:
Sintra escreveu:
Jorge Freire escreveu:E no caso da concretização dos boatos sobre uma possível desativação do Kusnetsov e sua aquisição pelo Brasil, viabilizando a aquisição de Sukhoi's, como ficaria o SP?


Se o Kusnetsov estiver no péssimo estado em que os relatórios de 2004 até hoje indicam, a ULTIMA coisa que a MB queria era aquele monte de ferro velho...


Até onde eu sei, a russia reformou/atualizou o Kusetsov, e pelo que eu li, ele entra esse ano em operação denovo.

Abs.


Correcto

Mas tenho muito medo dessas actualizações Russas. A Marinha de Guerra Russa é o ramo que está em pior estado, ou seja Pré-Catástrofe...
O Kusnetsov teve dois acidentes graves, o primeiro em 2004 e o segundo em 2005, aliás foi este ultimo (que custou vidas) que enviou o navio para reparações, quão profundas foram é um mistério...
Não é segredo nenhum que o Kusnetsov desde que foi lançado ao mar navegou menos horas que os seus equivalentes Norte Americanos e Ingleses NUM ANO :shock:
E esteve 7 anos parado na doca (até 2004, precisamente). Li uma descrição que um piloto de Super Bug, fez em 2005 quando a US Navy respondeu ao pedido de socorro do Kusnetsov e aquilo era desastroso, estava em péssimo estado.

Cumprimentos :wink:




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#97 Mensagem por Morcego » Seg Jan 22, 2007 3:35 pm

Sintra escreveu:
chm0d escreveu:
Sintra escreveu:
Jorge Freire escreveu:E no caso da concretização dos boatos sobre uma possível desativação do Kusnetsov e sua aquisição pelo Brasil, viabilizando a aquisição de Sukhoi's, como ficaria o SP?


Se o Kusnetsov estiver no péssimo estado em que os relatórios de 2004 até hoje indicam, a ULTIMA coisa que a MB queria era aquele monte de ferro velho...


Até onde eu sei, a russia reformou/atualizou o Kusetsov, e pelo que eu li, ele entra esse ano em operação denovo.

Abs.


Correcto

Mas tenho muito medo dessas actualizações Russas. A Marinha de Guerra Russa é o ramo que está em pior estado, ou seja Pré-Catástrofe...
O Kusnetsov teve dois acidentes graves, o primeiro em 2004 e o segundo em 2005, aliás foi este ultimo (que custou vidas) que enviou o navio para reparações, quão profundas foram é um mistério...
Não é segredo nenhum que o Kusnetsov desde que foi lançado ao mar navegou menos horas que os seus equivalentes Norte Americanos e Ingleses NUM ANO :shock:
E esteve 7 anos parado na doca (até 2004, precisamente). Li uma descrição que um piloto de Super Bug, fez em 2005 quando a US Navy respondeu ao pedido de socorro do Kusnetsov e aquilo era desastroso, estava em péssimo estado.

Cumprimentos :wink:


o problema é que os principais engenheiros e técnólogos navais russos, ENCONTRAM mais valor para seu trabalho em portos na CHINA, EUROPA e EUA, onde o indice de NAVIOS DE CIA´S AMERICANAS CHEGA PERTO DOS 100%, e com isso eles acabam recebendo mais no mercado privado.




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#98 Mensagem por Degan » Seg Jan 22, 2007 4:05 pm

Sintra escreveu:
chm0d escreveu:
Sintra escreveu:
Jorge Freire escreveu:E no caso da concretização dos boatos sobre uma possível desativação do Kusnetsov e sua aquisição pelo Brasil, viabilizando a aquisição de Sukhoi's, como ficaria o SP?


Se o Kusnetsov estiver no péssimo estado em que os relatórios de 2004 até hoje indicam, a ULTIMA coisa que a MB queria era aquele monte de ferro velho...


Até onde eu sei, a russia reformou/atualizou o Kusetsov, e pelo que eu li, ele entra esse ano em operação denovo.

Abs.


Correcto

Mas tenho muito medo dessas actualizações Russas. A Marinha de Guerra Russa é o ramo que está em pior estado, ou seja Pré-Catástrofe...
O Kusnetsov teve dois acidentes graves, o primeiro em 2004 e o segundo em 2005, aliás foi este ultimo (que custou vidas) que enviou o navio para reparações, quão profundas foram é um mistério...
Não é segredo nenhum que o Kusnetsov desde que foi lançado ao mar navegou menos horas que os seus equivalentes Norte Americanos e Ingleses NUM ANO :shock:
E esteve 7 anos parado na doca (até 2004, precisamente). Li uma descrição que um piloto de Super Bug, fez em 2005 quando a US Navy respondeu ao pedido de socorro do Kusnetsov e aquilo era desastroso, estava em péssimo estado.

Cumprimentos :wink:


Sintra....más respeto con la madre Rusia...sino, pregúntale a los Idios... :shock:




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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#99 Mensagem por Booz » Seg Jan 22, 2007 4:16 pm

Há uma analise sobre os NaAe russo no site, "Poder Naval".
Ainda nãoli o trabalho completamente, mas a foto de abertura do mesmo é a do Kusnetsov e... bem não sou entendido só cuioso, mas pode-se ver um certo desleixo ante aos lustrosos PA americanos. Denotam-se extensas oxidações á linha d'água e em utras áreas.




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Marino
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#100 Mensagem por Marino » Seg Jan 22, 2007 6:44 pm

JOSE CARNEIRO escreveu:Peço que o Marino me corrija se necessário (minhas informações são de lobbistas e alguns políticos, não da MB)

Claro, a França o dispensou (seu irmão gêmeo ficou), porque deveria estar mais "usado" que o Clemenceau.


O Foch estava em melhores condições que o Clemenceau. Na maior parte do tempo foi Porta Helicóptero e, em regra, ao longo de sua vida na Marinha Francesa foi menos exigido que seu irmão. Quando da compra, ambos os navios iriam dar baixa em breve, não havia problemas para a armada francesa continuar operando o Clemenceau e a MB só levaria se fosse o Foch. Lembro que haviam questões políticas no meio (não só relativas as FAs e equipamento militares - em alguns casos os louros já foram colhidos ), por isso o navio foi “barato”.

Nunca passou pela cabeça de ninguem na MB desistir do A-12. Pode acreditar.


Ouvi falar que a MB desiste do A-12 até o final da década.


Nos argumentos por verbas a MB usa o São Paulo e a Ala Aérea. Quando eu disse isso:

Então a MB desistiu do SP. Acho que os A4 estão quase jogados para escanteio, a última vez que ouvi pleitos de verbas com ala aérea como argumento os A4 não estavam na conta, mas a asa fixa estava.



foi em virtude da afirmação de que a MB não iria reequipar a Asa Fixa.

Pelo que entendi até agora, a MB usa a Asa Fixa como argumento para mais verbas (seria um desembolso específico + recursos para o novo “gasto corrente”) e, a princípio, isso tem sido bem recebido por vários parlamentares.
Nas conversas de “boteco” o que percebi (posso estar equivocado) é que especificamente os A4 não têm mais vez, mas que a Asa Fixa continuará embarcada.

Lembro que essas seriam conversas sobre “dinheiro novo”.

Abraços

Está correto quanto ao Foch. Ele estava em melhores condições que o Clemenceau e foi vendido pq a França pensava em incorporar o NAe nuclear Charles de Gaule o mais breve possível, mas ocorreram todos os problemas que sabemos.
O SP não vai ser descartado e não passa pela cabeça de ninguem na MB comprar PA russo. Puro hoax, sem fundamento.
A prioridade da MB em termos de aviação é substituir os SH-3. Para isto a decisão deve ser tomada em breve. Creio que estão esperando somente o nome do novo Comte da MB.
Os S-3 podem ser uma novidade. Ouvi sobre uma comissão para inspecionar as aeronaves. Vamos aguardar.
Existe o projeto para modernizar os A-4. Só o projeto ... :cry:
Não tenham dúvida sobre um assunto: a MB não vai desistir da aviação embarcada. Foram mais de 50 anos sem operar aviões. Nunca mais isso irá ocorrer.




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#101 Mensagem por Marino » Seg Jan 22, 2007 6:46 pm

tulio escreveu:
talharim escreveu:Srs,F-18C Hornet X MIG-29K ?

F-18C Hornet com 2 AGM84 Harpoon X MIG-29K com 2 Kh-31 Krypton.


Meia dúzia de Hornets de segunda mão e estamos conversados: a operacionalidade dos pilotos seria mantida e haveria um grande aumento na capacidade de DF.

Claro que precisaria de um SJ retrátil... :wink:

Daí se poderia pensar em algo ASSIM, para a frente:

Imagem

Afinal, já trabalhamos com os Ingleses antes, nas Niterói...

Ah, interessantíssima matéria sobre operações em NAe:

http://www.defesabr.com/MB/mb_naes_aspectos.htm

Túlio, o Hornet pode ser lançado HOJE, pela catapulta do SP, sem modificação alguma, ou necessitar de SJ. É uma opção espetacular.




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#102 Mensagem por Carlos Lima » Seg Jan 22, 2007 6:48 pm

Olá Marino,

Túlio, o Hornet pode ser lançado HOJE, pela catapulta do SP, sem modificação alguma, ou necessitar de SJ. É uma opção espetacular.


É verdade mesmo então? O bicho pode ser lançado pelo SP?

Putz! :shock: Que maneirissimo!

[]s
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Marino
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#103 Mensagem por Marino » Seg Jan 22, 2007 6:55 pm

cb_lima escreveu:Olá Marino,

Túlio, o Hornet pode ser lançado HOJE, pela catapulta do SP, sem modificação alguma, ou necessitar de SJ. É uma opção espetacular.


É verdade mesmo então? O bicho pode ser lançado pelo SP?

Putz! :shock: Que maneirissimo!

[]s
CB_lima


Le Hornet "tricolore" : F-18 (FN)

Une première tentative au cours de la fin des années 70
Les projets des firmes Northrop et Mc Donnell-Douglas suscitèrent un vif intérêt de la part de l'Armée de l'Air et de l'Aéronautique navale françaises désirant remplacer leurs intercepteurs en service au sein des escadrons et flottilles.
L'Armée de l'Air, bien qu'étudiant le Mirage 2000 (qui vola pour la première fois le 11 mars 1978) et le gros Mirage 4000 (encore dans les "cartons" - équivalent d'un F-14 Tomcat) pour suppléer les Mirage IIIC vieillissants, décida d'évaluer le YF-17/18 Hornet américain. La Marine, pour sa part, remplaçait alors au sein des flottilles d'assaut les Étendard IVM par des Super-Etendard, mais un besoin d'une quarantaine d'appareils - aptes à remplir des missions de défense aérienne pour remplacer les Crusader en service depuis 1964 mais aussi d'assaut vers la terre pour épauler les nouveaux Super-Etendard et remplacer les derniers Étendard - se faisait de plus en plus sentir.


C'est dans ce contexte que le firme Northrop démarcha l'Armée de l'Air, qui devait envoyer deux pilotes du Bureau des Programmes de Matériel (BPM) mais, compte tenu du fait que l'appareil en question était un avion embarqué, c'est la Marine qui, par l'intermédiaire de son attaché naval au États-Unis, traita le dossier.
C'est ainsi que l'attaché naval adjoint en poste à Washington depuis l'été 1976, le capitaine de frégate Michel Debray (commandant de la flottille 14.F entre mars 1970 et septembre 1971) prit l'affaire en main. Il inscrivit son nom et celui du colonel Bonnet chef du BPM à l'Etat-Major de l'Armée de l'Air.
Northrop partageait avec Mc Donnell Douglas la production et les financements à hauteur de 40% pour la première société et 60% pour la seconde si l'avion est naval et le contraire s'il est terrestre. Ce qui explique que la firme de Saint-Louis ne faisait aucun effort à l'exportation, le gigantesque marché passé avec l'U.S. Navy lui suffisant amplement. En revanche Northrop se démenait sur tous les fronts pour vendre la version terrestre du Hornet, le F-18L (L comme Land) Cobra, seul moyen pour elle de gagner de l'argent.


Les vols étaient prévus le 28 juin 1978 sur l'immense base d'essais d'Edwards en Californie. L'appareil était le prototype YF-17 transformé en YF-18L Cobra. Quatre vols étaient planifiés : deux par pilote avec un premier vol de performances (taux de montée, vitesse et Mach max, basses vitesses, etc.) et un second de qualité de vol (voltige, combat, etc.).
Les principales différences avec le F-18 de série résidaient en sa voilure très proche de celle du F-5, sa masse beaucoup plus faible (il n'y avait aucun système d'armes, seulement deux maquettes de Sidewinder en bout d'ailes, et aucune électronique) et par ses moteurs qui étaient des GE YJ101, alors que le F-18 devait avoir des F404.

Les pilotes français furent époustouflés tant par les performances de l'appareil que par son extraordinaire maniabilité, les moteurs étaient si puissants qu'après l'atterrissage il fallait tout de suite en couper un, sous peine de griller les freins pour ne pas rouler trop vite. Le vice-amiral Debray, aujourd'hui à la retraite, livre ses impressions sur ces vols : Les vols se sont déroulés parfaitement, nous étions accompagnés en vol par un F5 piloté par Hank Chouteau, chef pilote d'essais de Northrop, que j'eus la satisfaction de bluffer radicalement quand, le voyant arriver "à mes 4 heures" je me dis "c'est maintenant qu'on va voir ce que vaut cet avion" et lui "breaka sur la g......", plein pot PC et manche au ventre...pour me retrouver en un rien de temps à ses 6h avec une facilité déconcertante. Quelle satisfaction de l'entendre à la radio me demander où j'étais, et de lui répondre "à vos six heures, en position de tir" !



Au cours de ce vol, faisant une boucle sans postcombustion et sans trop tirer, je me trouvai un peu mal à l'aise dans le haut de la figure, ma vitesse décroissant très vite et atteignant 60 noeuds ! (ce qui n'est vraiment pas rapide sur ce genre d'avion). J'allumais les deux postcombustions et vis que l'avion montait et accélérait, c'était stupéfiant et très révélateur des qualités de l'appareil. J'eus l'occasion par la suite de raconter cela (preuves à l'appui car Northrop nous avait donné les enregistrements des paramètres de nos vols) aux aviateurs canadiens chargés des programmes de remplacement de leurs avions de chasse, et je crois sincèrement avoir été pour quelque chose dans le choix du F18 pour les Forces canadiennes.


Le Colonel Bonnet, en descendant d'avion après son premier vol, me prit à part pour me dire "le Mirage 2000 ne fera jamais ce que fait cette avion". Pour ma part je n'étais pas bluffé par les performances "stricto sensus" de l'avion qui étaient inférieures à celle du Crusader (Mach 1,6 au lieu de Mach 1,8 et un taux de montée légèrement inférieur), mais ses qualités de vol et son rapport poussée/ poids m'avaient beaucoup impressionné, et depuis lors j'ai toujours considéré, et ne m'en suis pas caché, que le meilleur avion à rechercher pour nos porte-avions était le F-18.
En dépit des excellentes performances de l'appareil, l'Armée de l'Air (dans tous les cas c'était joué d'avance) lui préfère le Mirage 2000 qu'elle achète dans les versions "C" de chasse, "B" biplace d'entraînement opérationnel, "D" d'attaque au sol et modernisa plus récemment d'anciens Mirage 2000C en 2000-5 ; quant à l'Aéronautique navale, son choix pour un nouvel avion embarqué est repoussé au milieu de la décennie suivante.

Une seconde chance avec le programme ACM
Devant l'urgence que représente le remplacement des F-8E Crusader hors d'âge et les délais de développement du Rafale Marine, qui ne serait en service au mieux qu'en 1996 (Ndlr : ironie du sort, actuellement les Rafale M

ne sont en réalité délivrés qu'au compte-gouttes et la flottille 12.F n'est pas pleinement opérationnelle), l'Etat-Major envisage alors très sérieusement l'achat ou la location de Mc Donnel-Douglas F-18 Hornet américains disponibles sur le marché et en service au sein de l'U.S. Navy/ U.S.M.C. depuis 1981.
La Marine se prononce publiquement. "Seul, le F-18 serait capable, dès 1993, de redonner à l'interception embarquée une efficacité que l'obsolescence des avions actuels diminue chaque jour" (interview accordée à Cols Bleus en octobre 1989 par le vice-amiral d'escadre Goupil, major général de la Marine).


Il est aussi difficile d'imaginer "que l'achat de quelques avions d'occasion puisse sérieusement ébranler un programme d'au moins 400 avions de combat neufs". Une délégation de Northrop vient à Paris en septembre 1988, pour appuyer sa proposition de vente pour une quarantaine de F-18 (FN) à la Marine. Elle est ensuite conduite par le capitaine de vaisseau Robert Feuilloy (officier de programme porte-avions nucléaire en 1988-1989 à l'Etat-Major de la Marine) sur le porte-avions Foch en rade de Toulon pour visiter les installations aéronautiques du bâtiment.
Les experts et ingénieurs de la Marine et de la firme américaine constatent que seules quelques modifications mineures (le prix d'un F-18 à l'époque), notamment sur les déflecteurs de jets et les catapultes, sont nécessaires. En outre, les ascenseurs étaient parfaitement aptes à être utilisés du fait de la longueur du Hornet.
Des essais de compatibilité avec deux F/A-18C Hornet de l'U.S. Navy (VIe Flotte) sont programmés sur le PA Foch (R99) pour le mois d'août 1989, mais le bâtiment appareille pour la Méditerranée orientale le 19 août dans le cadre de la mission "Capselle".
Le Foch (R99) est de retour le 25 septembre mais aucun Hornet n'appontera sur son pont d'envol ou celui du Clemenceau (R98) en raison de l'abandon pur et simple du projet par le Gouvernement. Cet abandon sera néanmoins tempéré par la triple décision subséquente d'améliorer dans la mesure du possible les capacités opérationnelles et la disponibilité technique des derniers vénérables F-8E Crusader, devenus F-8P ("P" comme Prolongé), de prévoir l'attribution des premiers Rafale à la Marine, avant l'Armée de l'Air, et enfin de rééquilibrer la charge budgétaire du programme en allégeant la participation de la Marine.



L'achat neuf ou d'occasion ou la location d'une vingtaine d'exemplaires aurait permis d'attendre l'arrivée de l'ACM. Mais le constructeur national, Dassault-Aviation, n'entend pas que la Marine fasse cette acquisition qui pourrait menacer l'avenir de son futur appareil, le Rafale.
Monsieur Revellin-Falcoz, vice-président chargé des affaires techniques, de la recherche et de la coopération de Dassault-Aviation posera clairement la question : "Comment peut-on demander à des industriels français de mettre au point pour les besoins de la défense un avion de haute technologie et, dans le même temps, envisager l'achat d'un avion étranger incapable de répondre au même cahier des charges ?"
Cela étant, le ministre de la Défense de l'époque, Jean-Pierre Chevènement, attend que "tous les éléments soient réunis pour prendre en temps utile une décision qui doit être conforme à l'intérêt général du pays". Les vice-amiraux d'escadre Yves Goupil, Major général de la Marine, et Guirec Doniol, chef du SC/Aéro, avaient clairement exprimé l'opinion selon laquelle ils souhaitaient l'acquisition de F18 "dans l'attente des Rafale", et non pas "à la place des Rafale" comme on les en a accusé.
Il faut bien rappeler ce qu'était la position de la Marine à l'époque : ce qui la guidait c'était l'inquiétude d'avoir à faire, pour une durée significative, l'impasse sur la protection de ses porte-avions par un chasseur embarqué efficace, la prolongation du Crusader, avec une modernisation plus qu'à minima, ne pouvant approcher l'efficacité requise. Et, pour bien indiquer que la solution F-18 n'était qu'une solution d'attente, la Marine insista sur la stricte modicité du besoin exprimé, à savoir 12 à 15 F18 d'occasion avec un potentiel restant permettant la soudure avec le Rafale.
La décision de risquer ou non cette impasse relevait du seul pouvoir politique : c'est ce qui eu lieu en novembre 1989 quand Chevènement rencontra son homologue américain, Dick Cheney (l'actuel vice-président), pour discuter de l'acquisition éventuelle d'une quinzaine d'appareils. Le 22 décembre 1989 cependant, le Gouvernement confirma le seul programme Rafale pour l'Aéronautique navale. La suite des événements a donné raison à nos deux amiraux. En effet, la Marine à dû retirer ses derniers Crusader en décembre 1999 après 35 ans de service (un record non enviable pour un chasseur) et la flottille 12.F ne disposera que de quatre Rafale le jour de son réarmement (18 mai 2001). Il se sera ainsi écoulé quinze années entre le premier vol du prototype et l'arrivée d'un premier avion en unité, un non moins enviable record...




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Carlos Lima
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#104 Mensagem por Carlos Lima » Seg Jan 22, 2007 7:42 pm

Acho que você respondeu a minha pergunta :D

Valeu mesmo [009]

[]s
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#105 Mensagem por juarez castro » Seg Jan 22, 2007 9:55 pm

Marino escreveu:
cb_lima escreveu:Olá Marino,

Túlio, o Hornet pode ser lançado HOJE, pela catapulta do SP, sem modificação alguma, ou necessitar de SJ. É uma opção espetacular.


É verdade mesmo então? O bicho pode ser lançado pelo SP?

Putz! :shock: Que maneirissimo!

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Le Hornet "tricolore" : F-18 (FN)

Une première tentative au cours de la fin des années 70
Les projets des firmes Northrop et Mc Donnell-Douglas suscitèrent un vif intérêt de la part de l'Armée de l'Air et de l'Aéronautique navale françaises désirant remplacer leurs intercepteurs en service au sein des escadrons et flottilles.
L'Armée de l'Air, bien qu'étudiant le Mirage 2000 (qui vola pour la première fois le 11 mars 1978) et le gros Mirage 4000 (encore dans les "cartons" - équivalent d'un F-14 Tomcat) pour suppléer les Mirage IIIC vieillissants, décida d'évaluer le YF-17/18 Hornet américain. La Marine, pour sa part, remplaçait alors au sein des flottilles d'assaut les Étendard IVM par des Super-Etendard, mais un besoin d'une quarantaine d'appareils - aptes à remplir des missions de défense aérienne pour remplacer les Crusader en service depuis 1964 mais aussi d'assaut vers la terre pour épauler les nouveaux Super-Etendard et remplacer les derniers Étendard - se faisait de plus en plus sentir.


C'est dans ce contexte que le firme Northrop démarcha l'Armée de l'Air, qui devait envoyer deux pilotes du Bureau des Programmes de Matériel (BPM) mais, compte tenu du fait que l'appareil en question était un avion embarqué, c'est la Marine qui, par l'intermédiaire de son attaché naval au États-Unis, traita le dossier.
C'est ainsi que l'attaché naval adjoint en poste à Washington depuis l'été 1976, le capitaine de frégate Michel Debray (commandant de la flottille 14.F entre mars 1970 et septembre 1971) prit l'affaire en main. Il inscrivit son nom et celui du colonel Bonnet chef du BPM à l'Etat-Major de l'Armée de l'Air.
Northrop partageait avec Mc Donnell Douglas la production et les financements à hauteur de 40% pour la première société et 60% pour la seconde si l'avion est naval et le contraire s'il est terrestre. Ce qui explique que la firme de Saint-Louis ne faisait aucun effort à l'exportation, le gigantesque marché passé avec l'U.S. Navy lui suffisant amplement. En revanche Northrop se démenait sur tous les fronts pour vendre la version terrestre du Hornet, le F-18L (L comme Land) Cobra, seul moyen pour elle de gagner de l'argent.


Les vols étaient prévus le 28 juin 1978 sur l'immense base d'essais d'Edwards en Californie. L'appareil était le prototype YF-17 transformé en YF-18L Cobra. Quatre vols étaient planifiés : deux par pilote avec un premier vol de performances (taux de montée, vitesse et Mach max, basses vitesses, etc.) et un second de qualité de vol (voltige, combat, etc.).
Les principales différences avec le F-18 de série résidaient en sa voilure très proche de celle du F-5, sa masse beaucoup plus faible (il n'y avait aucun système d'armes, seulement deux maquettes de Sidewinder en bout d'ailes, et aucune électronique) et par ses moteurs qui étaient des GE YJ101, alors que le F-18 devait avoir des F404.

Les pilotes français furent époustouflés tant par les performances de l'appareil que par son extraordinaire maniabilité, les moteurs étaient si puissants qu'après l'atterrissage il fallait tout de suite en couper un, sous peine de griller les freins pour ne pas rouler trop vite. Le vice-amiral Debray, aujourd'hui à la retraite, livre ses impressions sur ces vols : Les vols se sont déroulés parfaitement, nous étions accompagnés en vol par un F5 piloté par Hank Chouteau, chef pilote d'essais de Northrop, que j'eus la satisfaction de bluffer radicalement quand, le voyant arriver "à mes 4 heures" je me dis "c'est maintenant qu'on va voir ce que vaut cet avion" et lui "breaka sur la g......", plein pot PC et manche au ventre...pour me retrouver en un rien de temps à ses 6h avec une facilité déconcertante. Quelle satisfaction de l'entendre à la radio me demander où j'étais, et de lui répondre "à vos six heures, en position de tir" !



Au cours de ce vol, faisant une boucle sans postcombustion et sans trop tirer, je me trouvai un peu mal à l'aise dans le haut de la figure, ma vitesse décroissant très vite et atteignant 60 noeuds ! (ce qui n'est vraiment pas rapide sur ce genre d'avion). J'allumais les deux postcombustions et vis que l'avion montait et accélérait, c'était stupéfiant et très révélateur des qualités de l'appareil. J'eus l'occasion par la suite de raconter cela (preuves à l'appui car Northrop nous avait donné les enregistrements des paramètres de nos vols) aux aviateurs canadiens chargés des programmes de remplacement de leurs avions de chasse, et je crois sincèrement avoir été pour quelque chose dans le choix du F18 pour les Forces canadiennes.


Le Colonel Bonnet, en descendant d'avion après son premier vol, me prit à part pour me dire "le Mirage 2000 ne fera jamais ce que fait cette avion". Pour ma part je n'étais pas bluffé par les performances "stricto sensus" de l'avion qui étaient inférieures à celle du Crusader (Mach 1,6 au lieu de Mach 1,8 et un taux de montée légèrement inférieur), mais ses qualités de vol et son rapport poussée/ poids m'avaient beaucoup impressionné, et depuis lors j'ai toujours considéré, et ne m'en suis pas caché, que le meilleur avion à rechercher pour nos porte-avions était le F-18.
En dépit des excellentes performances de l'appareil, l'Armée de l'Air (dans tous les cas c'était joué d'avance) lui préfère le Mirage 2000 qu'elle achète dans les versions "C" de chasse, "B" biplace d'entraînement opérationnel, "D" d'attaque au sol et modernisa plus récemment d'anciens Mirage 2000C en 2000-5 ; quant à l'Aéronautique navale, son choix pour un nouvel avion embarqué est repoussé au milieu de la décennie suivante.

Une seconde chance avec le programme ACM
Devant l'urgence que représente le remplacement des F-8E Crusader hors d'âge et les délais de développement du Rafale Marine, qui ne serait en service au mieux qu'en 1996 (Ndlr : ironie du sort, actuellement les Rafale M

ne sont en réalité délivrés qu'au compte-gouttes et la flottille 12.F n'est pas pleinement opérationnelle), l'Etat-Major envisage alors très sérieusement l'achat ou la location de Mc Donnel-Douglas F-18 Hornet américains disponibles sur le marché et en service au sein de l'U.S. Navy/ U.S.M.C. depuis 1981.
La Marine se prononce publiquement. "Seul, le F-18 serait capable, dès 1993, de redonner à l'interception embarquée une efficacité que l'obsolescence des avions actuels diminue chaque jour" (interview accordée à Cols Bleus en octobre 1989 par le vice-amiral d'escadre Goupil, major général de la Marine).


Il est aussi difficile d'imaginer "que l'achat de quelques avions d'occasion puisse sérieusement ébranler un programme d'au moins 400 avions de combat neufs". Une délégation de Northrop vient à Paris en septembre 1988, pour appuyer sa proposition de vente pour une quarantaine de F-18 (FN) à la Marine. Elle est ensuite conduite par le capitaine de vaisseau Robert Feuilloy (officier de programme porte-avions nucléaire en 1988-1989 à l'Etat-Major de la Marine) sur le porte-avions Foch en rade de Toulon pour visiter les installations aéronautiques du bâtiment.
Les experts et ingénieurs de la Marine et de la firme américaine constatent que seules quelques modifications mineures (le prix d'un F-18 à l'époque), notamment sur les déflecteurs de jets et les catapultes, sont nécessaires. En outre, les ascenseurs étaient parfaitement aptes à être utilisés du fait de la longueur du Hornet.
Des essais de compatibilité avec deux F/A-18C Hornet de l'U.S. Navy (VIe Flotte) sont programmés sur le PA Foch (R99) pour le mois d'août 1989, mais le bâtiment appareille pour la Méditerranée orientale le 19 août dans le cadre de la mission "Capselle".
Le Foch (R99) est de retour le 25 septembre mais aucun Hornet n'appontera sur son pont d'envol ou celui du Clemenceau (R98) en raison de l'abandon pur et simple du projet par le Gouvernement. Cet abandon sera néanmoins tempéré par la triple décision subséquente d'améliorer dans la mesure du possible les capacités opérationnelles et la disponibilité technique des derniers vénérables F-8E Crusader, devenus F-8P ("P" comme Prolongé), de prévoir l'attribution des premiers Rafale à la Marine, avant l'Armée de l'Air, et enfin de rééquilibrer la charge budgétaire du programme en allégeant la participation de la Marine.



L'achat neuf ou d'occasion ou la location d'une vingtaine d'exemplaires aurait permis d'attendre l'arrivée de l'ACM. Mais le constructeur national, Dassault-Aviation, n'entend pas que la Marine fasse cette acquisition qui pourrait menacer l'avenir de son futur appareil, le Rafale.
Monsieur Revellin-Falcoz, vice-président chargé des affaires techniques, de la recherche et de la coopération de Dassault-Aviation posera clairement la question : "Comment peut-on demander à des industriels français de mettre au point pour les besoins de la défense un avion de haute technologie et, dans le même temps, envisager l'achat d'un avion étranger incapable de répondre au même cahier des charges ?"
Cela étant, le ministre de la Défense de l'époque, Jean-Pierre Chevènement, attend que "tous les éléments soient réunis pour prendre en temps utile une décision qui doit être conforme à l'intérêt général du pays". Les vice-amiraux d'escadre Yves Goupil, Major général de la Marine, et Guirec Doniol, chef du SC/Aéro, avaient clairement exprimé l'opinion selon laquelle ils souhaitaient l'acquisition de F18 "dans l'attente des Rafale", et non pas "à la place des Rafale" comme on les en a accusé.
Il faut bien rappeler ce qu'était la position de la Marine à l'époque : ce qui la guidait c'était l'inquiétude d'avoir à faire, pour une durée significative, l'impasse sur la protection de ses porte-avions par un chasseur embarqué efficace, la prolongation du Crusader, avec une modernisation plus qu'à minima, ne pouvant approcher l'efficacité requise. Et, pour bien indiquer que la solution F-18 n'était qu'une solution d'attente, la Marine insista sur la stricte modicité du besoin exprimé, à savoir 12 à 15 F18 d'occasion avec un potentiel restant permettant la soudure avec le Rafale.
La décision de risquer ou non cette impasse relevait du seul pouvoir politique : c'est ce qui eu lieu en novembre 1989 quand Chevènement rencontra son homologue américain, Dick Cheney (l'actuel vice-président), pour discuter de l'acquisition éventuelle d'une quinzaine d'appareils. Le 22 décembre 1989 cependant, le Gouvernement confirma le seul programme Rafale pour l'Aéronautique navale. La suite des événements a donné raison à nos deux amiraux. En effet, la Marine à dû retirer ses derniers Crusader en décembre 1999 après 35 ans de service (un record non enviable pour un chasseur) et la flottille 12.F ne disposera que de quatre Rafale le jour de son réarmement (18 mai 2001). Il se sera ainsi écoulé quinze années entre le premier vol du prototype et l'arrivée d'un premier avion en unité, un non moins enviable record...


Marino! Lembro que as catapultas do SP não foram projetadas para serem utilizadas full operation, e que sua utilização neste ritmo diminuiria sencivelmente sua vida útil.

A Operação do F 18 no SP seria restrita, em função do payload da aeronave. A Operação ficaria restrita a operacões de defesa aérea, sem contar que a MB mal consegue operar um A 4 com hora de vôo em torno de US$2.500,00, como vai operar uma aeronave como hora de vôo embarcado beirando os US$ 10.000,00???? e que só sai do convôo com pane 0??????

Grande abraço




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