Enviado: Sáb Jan 20, 2007 1:36 pm
ferrol escreveu:O feito da curvatura terrestre afecta tamén a un avión voando baixo. Cun escolta AAW deses "de mil millóns" obtense unha distancia de reacción ó ataque en altura de avións semellante ó que se obtén cun avión AEW + cazas de ataque ó chan. Coa idea ademáis que un AAW nunca está só no océano, e unha patrulla de cazas probablemente sí...PRick escreveu:Em linhas gerais sim, entre gastar até um bilhão em uma grande escolta AAW de área, é muito melhor operar avião embarcado. Pelo fato do problema da curvatura da Terra, e a limitação decorrente dos radares tem por estarem ao nível do mar. Se lembra daquela arte. Agora, nada impede em compras de ocasião de Escoltas AAW, o galho que elas quase não existem usadas, e as novas estão custando uma fortuna.
De modo nenhum!!!!!! Uma escolta só consegue perceber o inimigo a 500 kms em grandes alturas, em baixa altura, o horizonte é de 40 kms e acabou. Um aeronave AEW com caças pode atacar um alvo a baixa altura a 1.000 kms de distância, algo impossível para uma escolta, acho incrível que você não tenha percebido isto ainda. Outra coisa que você não percebe é que uma aeronave pode variar sua altitude, um navio se move a 30 nós, uma aeronave pode ultrapassar os 600 nós.O cal é irrelevante fronte a unha escolta AAW "de mil millóns" que detecta atacantes a 500 kms de distancia e pode verctoriza-la resposta da ala embarcada nos buques que escolta hasta esa distancia, ou pode respostar coas súas propias defensas desde máis preto, así sexa coa defensa de área (hasta 100 millas co SM-2 ,por exemplo), de zona ou local, e un misil sempre será máis manobrable ca un avión... cousa que un atacante non pode facer senón é coa axilidade da evasión física dos misís que lle son disparados ou con softkill.PRick escreveu:Mas para isto você tem que aliar tempo de respota alto, vale dizer: ter alta mobilidade tática e sensores colocados em plataformas móveis. Por decorrência lógica as aeronaves tem ampla vantagem nestes quesitos, em face a plaforma marítima.
Quantas vezes eu preciso repetir, estou analisando a aeronaves e as plataformas marítimas, as diferenças entre as duas plataformas, para atacar uma outra plataforma, antes que mesma chegue a distância de lançamento dos mísseis ou armas inteligentes. Assim, é fundamental que o atacante tenha capacidade de atacar a plataforma o mais distante possível. O que implica num aumento da distância de engajamento. Estou falando em atacar um alvo a mais de 1.000 kms de distância da FT. Um avião voando a baixa altitude, não vai ser atacado por uam escolta AAW, assim, não tem sentido a análise entre míssil AAW e o avião. Vou repetir de novo, NINGUÉM ATACA ALGO QUE NÃO CONSEGUE VER!!! Um avião na região de sombra vetorado com um avião AEW a 400 kms de distância, não vai se expor, vai lançar seus mísseis ar-mar e ir para casa. Só existe uma maneira de impedir esta ação, com outras aeronaves. É isto que a Marinha do Brasil defende. De modo bem claro Escolta AAW isoladas ou sem apoio de NAe´s são barcos vulneráveis pelo gasto de recursos feito.En parte sí, e en parte non. Da lectura destes foros militares, notamos que en xeral, no ámbito das principais Armadas, se nota un interese máis que en plataformas de lanzamento de misís, na proxección de forzas e na súa protección. Así, os EE.UU xa teñen redefinido á baixa a capacidade de lanzamento dos DDX, e en Europa imos gastar diñeiro en proxectarnos, construíndo LPD´s, LHD´s ou novos portas, e escoltando con potentes AAW, non con grandes lanzadores de misís.PRick escreveu:O que de fato hoje estamos assistindo é que os vetores bélicos, são plataformas para lançamento de armas inteligentes, mísseis,
Como havia falado, estou abordando os aspectos entre duas FA´s numa Guerra Moderna, os meios de projeção de força, leia-se ocupação de território, são tão antigos quanto é a história do conflito humano. Travar Guerras de ocupação hoje, é semelhante ao que era no passado, foi por isto que me referi ao máximo da assimetria.Disisnto da verba "optaran". Non se conquista nada se non é por terra, logo os EE.UU non "optaron" pola invasión terrestre, xa que é unha necesidade implícita de toda guerra de conquista e o séu obxectivo final. Se non, todo o demáis carece de senso.PRick escreveu:Os EUA usaram as últimas tecnologias e massacraram as FA´s iraquianas, mas depois optaram pelo que existe de mais antigo no conflito humano, assegurar o controle do território,
Isto na mentalidade limitada e obtusa dos Governantes nos EUA, você pode controlar um território de diversas formas, sem necessáriamente ocupá-lo com sua Força Militar, a ocupação não quer dizer que controle, como já haviamos visto na Vietnã. O que as FA´s dos EUA deviam ter feito era destruir Saddam Hussein, e sua cúpula de poder. Depois ajudar a colocar no poder forças pró-Eua no Iraque. O Iraque não é uma Guerra de Conquista, aonde você luta para ampliar seu território, OCUPANDO-O DEPOIS COM SUA POPULAÇÃO. Mas uma Guerra Imperialista, a função da ocupação militar, não é anexar um território, mas colocar no poder governantes favoráveis aos interesses dos EUA, e mostrar poder. Uma Força Militar só ganha um conflito deste tipo quando consegue por meio da força, modificar os rumos da história de uma sociedade. Os objetivos militares de uma Guerra, não são necessáriamente, os mesmos dos objetivos políticos e econômicos. Um país só ganha uma Guerra do tipo Imperialista, quando consegue cumprir os objetivos não bélicos, ou seja, não adianta destruir as Forças Militares inimigas, nem fazer balanços de mortos, mas o que se quer é implantar no Iraque, uma sociedade controlada por um Governo Pró-EUA, se isto não for alcançado. Os EUA terão perdido o conflito no Iraque, a Guerra, como perderam no Vietnã.Disinto. Os territorios navais e aéreos, igual que os terrestres son susceptibles de seren controlados, é dicir, de poder ou non poder negar e/ou controla-lo séu uso polos demáis. Igual que na terra. Senón, as ZEE´s, por exemplo, carecerían de senso.PRick escreveu:no mar e no ar não existem um território para ser controlado, de modo análogo ao terrestre,
Acho que eu fui bem claro, no mar e no ar, não existe uma nação, porque não são ambientes humanos, você não tem um território permanentemente ocupado pela população(nação = território+população), a despeito da existência da Plataforma Continental Marítima, por força de tratado internacional, você tem o que se chama de extensão do território terrestre, mas mesmo assim, o mar territorial é de 12/24 milhas. Da mesma forma existe o espaço aéreo, extensão reconhecida por tratados do território terrestre. Nas ZEE´s a Nação tem direito a exploração dos recursos naturais, mas não tem direito de soberania. Porém, para a Guerra Imperialista, o superioridade aérea e naval, só tem sentido quando permitem uma mudança nos rumos da nação, ou seja, do território.Volvamos co exemplo que vostede propuxo de Irak. ¿Que guerra aérea houbo?Ningunha...¿non é esa acaso a maior das asimetrías?Mentres en terra pode haber guerrillas que resposten a unha invasión, no aire e no mar eso non é posible. ¿Que é máis asimétrico, un 10 contra 1 en terra ou un 10 contra 0 no mar e no aire?Logo, non estou dacordo en que as "guerras asimétricas sexan terrestres", o que pasa que saen máis na TV.PRick escreveu:A guerra assimétrica é terrestre, da mesma forma que os Exércitos, as forças terrestres são aonde as assimetrias se revelam menos intensas.
Você se deu conta, que acabou concordando comigo!? A Guerra Assimétrica é terrestre porque é a ÚNICA que permite o uso de forças de baixa tecnologia, pode ser travada a despeito do GAP tecnológico gigantesco. Para algo ser assimétrico, é preciso que ele exista!!! Não existe guerra assimétrica no ar e mar, porque o efeito da tecnologia nestes dois Teatros de Operação é quase absoluto. De tal forma que não é possível afirmar uma realidade, ou seja, que se possa fazer uma guerra assimétrica no mar e no ar. O máximo você terá exemplos isolados, mas nunca uma realidade, um cenário bélico.O "gap tecnológico" mídese é unha relación que varía en función de con quen o comparamos, e non deixa de ser unha variable máis a ter en conta en caso de enfrontamento. Se nos comparamos cos EE.UU non podemos pretender non ter esa diferencia de tecnoloxía, dada a abisal diferencia entre eles e nós. Segundo o séu razoamento, deberiamos prescindir xa da FAB e da MB, porque nunca será capaz de rducir esa diferencia cos EE.UU.PRick escreveu:De modo bem claro, uma força naval ou aérea, com um gap tecnológico significativo, cada vez mais, é um gasto de recursos inútil. A FAB e a MB tem que ser forças muito tecnológicas,
Pero resulta que nin a FAB nin a MB se guían por ese concepto de diferencia tecnolóxica para a súa existencia, senón polas posibilidades de enfontar as situacións que se consideren máis posibles, nas que entran cousas como o narcotráfico, os desastres climáticos ou defende-la floresta de usurpadores.
En resumo, o que vostede chama "gap tecnológico" non é senón unha variable máis, porque tamén hai "gap táctico", "gap estratéxico", etc...
Estou falando em tese, ou seja de modo abstrato, é evidente que o GAP tecnológico é relativo a outra tecnologia, mas uma força naval ou aérea com um gap tecnológico alto, de forma absoluta, não é uma força bélica viável. Já como você gosta tanto de exemplos práticos. Vamos analizar as Forças Aéreas da Bolívia ou Uruguai. Elas tem sentido como forças bélicas? Controlam ou tem meios efetivos de controle de seu espaço aéreo frente as ameaças locais e seu vizinhos, mesmo que relativamente? Ou se explicam muito mais como fonte de emprego seguro para uma elite de oficiais? Na América Latina os aspectos corporativos ainda estão muito presentes, principalmente, aqueles ligados a forças políticas internas e das condições sociais e econômicas. O sistema previdenciário dos militares no Brasil, é um bom exemplo.
De modo bem claro, no ar e no mar, a quantidade não é sinônimo de poder bélico, pode até atrapalhar. Mas vale um pequena esquadra, com melhor tecnologia e treinamento, que uma grande força naval mal equipada e treinada.
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Un saúdo.