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Enviado: Sáb Abr 29, 2006 12:11 pm
por Carlos Mathias
E se tinham tanta pressa e necesidade de maior proteção, os M-41C dariam conta com bastante folga, sem gastar estes preciosos 10 mi.

Enviado: Sáb Abr 29, 2006 12:47 pm
por Vinicius Pimenta
Mas que dificuldade de enteder. Que mané Charrua, M-41C. Eles precisam de blindados sobre RODAS. Não existe NENHUM PROJETO NACIONAL DO TIPO.

Com 10 milhões você faz um projeto de blindado? Duvido muito. E mesmo assim, depois você ainda tem que COMPRAR as unidades. Será que está tão difícil de entender que estamos em missão REAL e não em adestramento? Que a gente precisa do equipamento AGORA e não pra daqui há anos?

Charrua

Enviado: Sáb Abr 29, 2006 2:09 pm
por Luiz Bastos
Vinicius Pimenta escreveu:Mas que dificuldade de enteder. Que mané Charrua, M-41C. Eles precisam de blindados sobre RODAS. Não existe NENHUM PROJETO NACIONAL DO TIPO.


Grande lider espiuritual.

Ao que parece todos entendem que o CFN necessitam de um veiculo sobre rodas, apenas nao concordam com a pressa dos fuzileiros em comprar um produto importado e caro, ,quando poderiam usar os seus proprios urutus que estao encostados no quartel de Nicit (Niteroi). 8-]

O que a galera ta reclamando é da falta de apoio dos Fuzilecos à industria nacional, preferindo comprar produtos prontos e importados. :x

Espero que o amigo nao fique nervoso, pois a proposta dos foruns é exartamente esta. debater, educadamente seus pontos de vista, pois sabemos que toda unanimidade é burra :D

O que a Marinha (CFN) está fazendo com a industrias brassileiras é exatamente o mesmo que ocorre com a rapaziada que sai das escolas e vai procurar seus primeiros empregos.

Qual a sua experiencia profissional? :roll:

Pombas. se o cara nunca trabalhou, como pode ter experiencia? :evil:

Assim, estamos iguais a cachorro querendo pegasr o rabo, roda roda e nao sai do lugar.

Com relacao a animosidade entre o pessoal de exercito e de marinha, isto é coisa antiga, e agora até que melhorou, pois no meu tempo de vila militar, se a gente visse um marinheiro ou fuzileiro na area a porrada comia mesmo. :P

Mas vamos deixar os fuzileiros em paz com suas piranhas e voltar a fazer uma corrente em prol da industria nacional que é muito capaz.

Li a materia sobre o Charrua e fiquei impressionado. Se tudo aquilo for verdade, estamos perdendo tempo precioso pois o carro é muito bom. :oops:

Gostaria de levantar uma lebre. :roll:

Por acaso nós nao teriamos algum empresario ou empresarios patriotas o bastante para dar uma forçinha às forças armada, ja que o governo ta cagando para elas? Em outros paises eu sei que exitem. :shock:

Grande lider espiritual e nobre guru.
nao me queira mal mas como velho papagaio eu acho que no CFN só tem MAURICINHO mesmo. hahahahahahahahaha :wink:

Um abraco

Luiz


[018]

Re: Charrua

Enviado: Sáb Abr 29, 2006 2:59 pm
por Alcantara
Luiz Bastos escreveu:... Ao que parece todos entendem que o CFN necessitam de um veiculo sobre rodas, apenas nao concordam com a pressa dos fuzileiros em comprar um produto importado e caro, ,quando poderiam usar os seus proprios urutus que estao encostados no quartel de Nicit (Niteroi). 8-]

O que a galera ta reclamando é da falta de apoio dos Fuzilecos à industria nacional, preferindo comprar produtos prontos e importados. :x

Pô Luiz, é exatamente isso que você falou. Ninguém duvida da necessidade do CFN, mas é claro o questionamento sobre a preferência deles pelo equipamento extrangeiro em detrimento de um produto nacional de qualidade semelhante ou de uma padronização com as outras forças nacionais, mormente, EB. Porque não modernizaram os Urutus "navalizados" que possuem (nem precisavam pedir emprestado ao EB) para mandar ao Haiti, como modelo provisório, até o projeto nacional (Urutu III) estar pronto?


Luiz Bastos escreveu:Por acaso nós nao teriamos algum empresario ou empresarios patriotas o bastante para dar uma forçinha às forças armada, ja que o governo ta cagando para elas? Em outros paises eu sei que exitem. :shock:

Hummm... difícil, hein? Talves, se houver incentivo fiscal ou algum desconto no Imposto de Renda... :roll:

Enviado: Sáb Abr 29, 2006 3:24 pm
por artenobre
compram fora porque simplesmente nao existe nada similar sendo construido ou projetado por aqui

Enviado: Sáb Abr 29, 2006 3:27 pm
por Alcantara
artenobre escreveu:compram fora porque simplesmente nao existe nada similar sendo construido ou projetado por aqui

E quanto a isto?

Porque não modernizaram os Urutus "navalizados" que já possuem (nem precisavam pedir emprestado ao EB) para mandar ao Haiti, como modelo provisório, até o projeto nacional (Urutu III) estar pronto?

Os fuzileiros estão atuando em Cite Solei ou em Tikrite?

Enviado: Sáb Abr 29, 2006 3:37 pm
por Luís Henrique
Meu camarada.

Nao entrando no merito da questao, que alias parece que fui eu que levantei, poucas vezes eu li algo tao bem elaborado e apaixonante nos foruns que frequento. Voce está de parabens .


Obrigado. Em 2014 vote em mim para Presidente do Brasil. :D

Enviado: Sáb Abr 29, 2006 4:17 pm
por Sideshow
Piranha III 8x8 para o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha Brasileira?

Imagem
Expedito Carlos Stephani Bastos

Partindo do dito popular onde “há fumaça há fogo”, cogita-se que a Marinha do Brasil está adquirindo cinco veículos blindados sobre rodas 8x8 MOWAG Piranha III, sendo um na versão socorro e quatro para transporte de tropas diretamente dos Estados Unidos.

Há quem diga que os veículos são novos e outros que são usados e que serão enviados para o Haiti, onde opera o CFN – Corpo de Fuzileiros Navais.

Nada contra o veículo em questão, até porque ele é um sucesso internacional e gerou a família Striker operada em larga escala pelos Estados Unidos na guerra do Iraque junto com versões do modelo Piranha III em uso por outros integrantes das forças de coalizão que lá operam.

Raio X do Piranha III transporte de tropas e a versão socorro. A versão PIRANHA III transporte de tropas, foi testada pelo Exército Brasileiro durante um ano, entre 2000 e 2001, chegando a operar em conjunto com os nossos Cascavéis e Urutus em algumas manobras realizadas por algumas unidades, principalmente no sul do país.

Piranha III em testes no Exército Brasileiro em 2001, acompanhado de um EE-11 Urutu e um EE-9 Cascavel. O custo de cinco destes veículos é extremamente alto, visto que cada um deles hoje está na faixa de dois milhões e oitocentos mil dólares e sua manutenção e cadeia logística será um fardo a mais para o já combalido orçamento da Marinha Brasileira, dado também ao pequeno número a ser comprado e para o tipo de operação a que se pretente.

Nossa experiência no Haiti demonstrou que o veículo blindado EE-11 Urutu, 6x6, está tendo um excelente resultado, sendo inclusive operado também pela Jordânia,
numa versão bem mais moderna que os repotenciados pelo Arsenal de Guerra de São Paulo e praticamente 50% dos mais modernos em operação no Exército Brasileiro lá se encontram, além de toda a infra-estrutura montada para dar suporte a estes veículos. (ver artigo: BLINDADOS SOBRE RODAS “MADE IN BRAZIL” NO HAITI – http://www.defesa.ufjf.br/arq/Art274.htm).

Em breve sairá um novo edital de concorrência para um blindado 6x6 que deverá equipar o Exército Brasileiro, com previsão de projeto, protótipos e pré-séries, tendo como base o nosso Urutu. Por que a Marinha não pode fazer parte e vir até a adquirir algumas unidades que sem dúvida servirão para as Missões de Paz e para outro tipo de emprego, barateando custos e tendo uma só cadeia logística?


Por que não adquirir seis unidades do EE-11 Urutu, zero quilômetro, que se encontram em poder da firma Universal, Importação e Comércio Ltda, do Rio de Janeiro,
adquiridos da então massa falida da Engesa nos anos 90 e que estavam na linha de montagem para atender a um pedido da Jordânia?

Os veículos estão completos, e podem facilmente serem convertidos para a versão transporte de tropas, visto que foram fabricados para a versão porta-morteiro, que nem o EB possui. Eles são bem diferentes do modelo da amarga experiência da Marinha – primeira versão - nos anos 70, quando foram adquiridas seis unidades. Muitos dos problemas foram sanados e esta versão é bem superior àquela empregada pelo CFN e o tipo de operação também difere muito.

Os seis Urutus são zero quilômetro e poderiam muito bem atender às necessidades do CFN no Haiti até uma compra maior de novos blindados sobre rodas. É muito mais barato e atenderia de imediato a uma situação que se perdurará por mais alguns anos, como é o caso Haiti, facilitando em muito os custos logísticos, usando um produto nacional, concebido e fabricado por brasileiros que continua em operação em diversas partes do planeta nas mais variadas missões de paz conduzidas pelas Nações Unidas, empregados na Costa do Marfim, em Kosovo, etc.

Realmente não dá para entender certas opções de compra, a sofisticação é válida, mas ela é boa para quem possui muitos recursos financeiros, que não é o nosso caso, e como vai ser desenvolvida uma Nova Família de Blindados sobre Rodas, por que não ter uma versão que atenda a outras forças?

Nos anos 70 e 80 várias empresas brasileiras estavam no caminho certo para nos dar uma grande independência em diversos itens militares, produzia desde caminhões a carros de combate, mas que a nossa falta de visão estratégica e uma política adversa, não nos permitiu enxergar a longo prazo. Mas ainda há tempo...

Expedito Carlos Stephani Bastos é pesquisador de Assuntos Militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Correio eletrônico: expedito@defesa.ufjf.br.

Fonte: http://www.inforel.org

Enviado: Sáb Abr 29, 2006 6:05 pm
por Vinicius Pimenta
Na teoria tudo de indústria nacional é bonito.

Vamos checar primeiro:

Qual é o estado desses supostos 6 Urutus 0Km?
Em que condições eles foram armazenados?
Quanto custa para colocá-los na ativa?
Se são atrativos, por que o EB não os comprou?

Os Fuzileiros já tiveram experiência com o Urutu. Não foi satisfatória. Acho plenamente natural que eles busquem produtos mais condizentes à sua realidade.

Os Fuzileiros são uma tropa de elite. É a linha de frente da Defesa Nacional. Precisam ser equipados com equipamentos à altura das missões para a qual devem estar preparados.

É uma força pequena, compacta, com uma necessidade de armamentos em menor quantidade, vide os apenas 5 blindados enquanto o EB precisa de mais de 400.

Não há escala de produção com 5 unidades. Não há nenhum projeto nacional em curso que possa suprir a necessidade dos fuzileiros. O Urutu III deve levar, no mínimo, com bastante boa vontade, 2 anos. Eles não podem esperar por isso.

Enviado: Sáb Abr 29, 2006 6:10 pm
por Carlos Mathias
Mas que cacete, vocês e a marinha parecem minha mulher, só pensam em comprar, gastar!!! Pára com a gastação de dinheiro..., pega os M-41C ou os Urutus e manda prá lá. Já estão pagos, nacionalizados, muito bem armados e protegidos(M-41C) e etc, etc, etc. Ora bolas, todo mundo sabe que o CFN precisa de um blindado sobre rodas novo, eu preciso de uma VARIG endinheirada e que me pague em dia(se não falir), e por aí vai. Mas será que não era possível usar algo que já temos meu Deus? Tem que comprar assim, na pressa?

Enviado: Sáb Abr 29, 2006 6:16 pm
por Vinicius Pimenta
M-41C é (na verdade já foi) um Carro de Combate sobre lagartas! Tu tá de sacanagem, né? Não é sério que você está sugerindo um CC no lugar de um blidado de transporte de tropas.

Enviado: Sáb Abr 29, 2006 6:38 pm
por talharim
Vão transportar soldados aonde num M-41 ?

Vão ficar empoleirados tudo em cima do tanque levando tiro ?

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Até o Expedito Bastos está criticando o CFN :?


e sua manutenção e cadeia logística será um fardo a mais para o já combalido orçamento da Marinha Brasileira, dado também ao pequeno número a ser comprado e para o tipo de operação a que se pretente.


Desmerecendo a capacidade do nosso glorioso CFN.Não estamos falando de submarinos nucleares e sim de míseros 5 blindados sobre rodas ZERO BALA..................se não tiverem condições de fazer a manutenção mecânica de um motor ou um eixo o Expedito deve estar bem informado mesmo só deve ter burro e ignorante no CFN :?

Enviado: Sáb Abr 29, 2006 6:39 pm
por Carlos Mathias
Meu querido companheiro, se for prá economizar 10 milhões de dólares, qual é o problema? Proteção e poder de fogo sobrando nunca fizeram mal, que dirá os soldados que botam a cara lá prá tomar tiro. Como todos já disseram, é concenso geral que o CFN precisa de muita coisa, mas prá que comprar se tem outra coisa prá colocar no lugar? É medo de perder a verba?

Enviado: Sáb Abr 29, 2006 7:41 pm
por interregnum
Sideshow escreveu:

Expedito Carlos Stephani Bastos

[b]
Por que não adquirir seis unidades do EE-11 Urutu, zero quilômetro, que se encontram em poder da firma Universal, Importação e Comércio Ltda, do Rio de Janeiro,


Fonte: http://www.inforel.org


Por que eles não querem saber de urutuIII 6x6, simples assim !!

Enviado: Sáb Abr 29, 2006 7:43 pm
por Bolovo
Cacete, como é dificil entender esse pessoal! :lol: :lol: