O que eu nescrevi não é prova de anti-nada, é apenas a minha opinião em relação a ATUAL política externa americana, que convenhamos consegue desagradar quase a unanimidade dos países e desfez um trabalho que vinha sendo feito à décadas pelos governos anteriores, no sentido de tentar apagar a imagem de país colonialista e belicoso.
Não pode haver ingratidão em relação a estes casos que você citou meu querido colega, nada ali foi feito de favor ou pensando em salvar o mundo dos comunistas e nazistas simplesmente. Todas as intervenções tinham por fim a manutenção de uma hegemonia ou influência americanas nestas regiões. Não foi prá salvar os pobre e oprimidos, foi para salvar os interesses americanos e as vezes eles mesmos. Óbvio é que assim agindo, eles livraram por tabela estes países do comunismo, que eu condeno. MAs daí a dizer que eles são os salvadores do mundo e detentores únicos de direitos de intervenção onde e quando resolvam, a partir simplesmente da vontade do governo da hora, vai aí uma distância muito grande.
Dá a impresão que a turma gostaria viver num Brasil sob influência soviético-cubana, ou que a Ásia toda se tornasse marxista-lenista/maoísta, ou que a Europa ocidental fizesse parte do Pacto de Varsóvia.
Por favor, me retire desta "turma", eu nunca, vou repetir, nunca disse que gostaria de nada disso nem nunca defendi o comunismo cmo forma de governo, nem para o Brasil nem, para país algum. Portanto Victor, quando escrever , peço o favor de me excluir destas listas.
Em plenos anos 60, o que os anti-americanos fariam, vendo o Vietnã do Norte invadindo o Sul, ameaçando amealhar todo o Sudeste Asiártico para a causa? E em plenos anos 50, o que eles fariam ao ver a agressão norte-coreana? E em plenos anos 40, o que eles fariam ao ser atacados pelo Japão, cupincha de Hitler?
O Norte invadiu o sul muito depois de iniciada a guerra, que aliás começou quando, depois de um plebiscito auditado pela ONU, a unificação com o Norte ganhou. Mas sabe como é democracia, democracia só vale quando alguns ganham, quando e´o outro lado que ganha, esse negócio de o povo escolher o que quer não vale. Bem, depois deles terem, digamos assim "saído" de lá , houve o tão falado e justificador da guerra, efeito dominó?
O que os anti-americanos fariam nessa ocasiões, tendo o poder para intervir? Seriam bonzinhos e repudiariam o "intervencionismo", e não mandariam seus filhos para morrer na gelada Coréia ou na selva do Vietnã, ou no desembarque em Okinawa e NOrmandia, e o mundo seria bem feliz, livre da "democracia burguesa" e do pérfido "American way of life".
Quem são? Faço parte do grupo? Se não, não posso responder por eles e, se sim, repudio o rótulo. Morreram também na gelada Coréia muitos milhares, senão milhões de coreanos e a grande, vasta maioria civis. Idem idem no Vietnam, Idem idem na Normandia. Okinawa sim, foram sós, mas logo depois jogaram umas bombas lá no Japão e terminaram com o assunto. Não acho que a democracia seja burguesa ou não, afinal ela é da maioria e portanto não pode ser apenas da burguesia. Também não acho que o "american way of life" seja pérfido, apenas acho que os brasileiros tem o seu próprio meio de viver e não há a mínima necessidade de ficar importando jeitos e maneiras americanas, temos uma riquíssima cultura em todos os setores e não creio que a maneira de viver deles se adapte à nossa, somos povos diferentes e temos visões bem diferentes do mundo. Acho triste que brasileiros adotem festas como haloween, coloquem nas suas lojas anúncios de "sale", "off", "bakery", "delivery", quando temos palavras no Português prá todas estas situações. Acho triste ver as pessoas olharem para o Norte e esquecerem que nossos antepassados e os portugueses, estes sim, deram o sangue e a vida para que tenhamos hoje este país continente. Sujeitar-se a tudo não me parece ser a melhor maneira de "gratidão", aceitar incondicionalmente pontos de vista alienígenas e políticas opostas também não me parece que seja uma forma muito boa e adequada de gratidão. E não é isso de que se está tratando, a discussão/debate é sobre uma invasão da China e suas consequências. Subestima-se a capacidade e vontade de lutar de outros povos em detrimento dos onipresentes e super-poderosos americanos. Até de nós brasileiros, quase chamados de covardes, falou-se. Falou-se que deverímos nos espelhar nas bandeirinhas e desfiles americanos, isso sim...aquilo sim é que é país e não isso aqui, terra de pobres e carnaval, cerveja... Pois eu lamento muito, mas este aqui é meu país e defenderei este chão contra QUALQUER um que aqui pise para tomar estas terras. Todo e qualquer povo tem este direito, de defender seu país e sua cultura. É isso que os americanos fazem, sempre.