Navios Oferecidos a MB
Moderador: Conselho de Moderação
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Luís:
As Fragatas ou mesmo destroieres, sejam elas quais forem não estão preparadas para operar com harrier, ou o contrário.
Nas fragatas usam-se helis CSAR e ASW.
Repare que nem o grande cruzador Ticonderoga utiiza aviões VTOL a partir da sua plataforma, porque não faz sentido.
___________
Quanto à questão do A-29, isso significaria que se teria que optar entre ter um PA convencional, como o NAE S. Paulo e os seus A-4, ou um LHD (porque no fundo o HMS Invencible é um grande LHD) com aviões VTOL.
No outro tópico já falei que poderia ser um boa em 2010 o Brasil adquirir o Invencible e a sua aviação embarcada, para que daí a 10/15 anos se pudesse dotar de um grande LHD (por exemplo inspirado no BPO espanhol em construção).
Se a esse grande LHRD acrescentasse uma força de 2 LPD's modernos, teria maior flexibilidade de projecção de forças que na actual situação, mesmo que o S. Paulo seja convenientemente modernizado.
Na minha opinião, com boa manutenção os harrier's poderiam para efeitos de ataque ser superiores aos A-4.
Mas não poderia ser um compra avulsa.
Essa compra do HMS Invencible teria de ser enquadrada numa política estrtutural e de futuro para a MB e sua capacidade de projecção.
E é essa questão que deve estra em cima da mesa:
Para o futuro, o Brasil pretende manter uma força de projecção baseada num único PA convencional e com aviões CTOL, ou apostar em outros meios de projeção e respectiva força aérea embarcada?
Se o Brasil quer desembarcar forças anfíbias num ponto de costa, como o conseguiria fazer com um PA convencional?
As Fragatas ou mesmo destroieres, sejam elas quais forem não estão preparadas para operar com harrier, ou o contrário.
Nas fragatas usam-se helis CSAR e ASW.
Repare que nem o grande cruzador Ticonderoga utiiza aviões VTOL a partir da sua plataforma, porque não faz sentido.
___________
Quanto à questão do A-29, isso significaria que se teria que optar entre ter um PA convencional, como o NAE S. Paulo e os seus A-4, ou um LHD (porque no fundo o HMS Invencible é um grande LHD) com aviões VTOL.
No outro tópico já falei que poderia ser um boa em 2010 o Brasil adquirir o Invencible e a sua aviação embarcada, para que daí a 10/15 anos se pudesse dotar de um grande LHD (por exemplo inspirado no BPO espanhol em construção).
Se a esse grande LHRD acrescentasse uma força de 2 LPD's modernos, teria maior flexibilidade de projecção de forças que na actual situação, mesmo que o S. Paulo seja convenientemente modernizado.
Na minha opinião, com boa manutenção os harrier's poderiam para efeitos de ataque ser superiores aos A-4.
Mas não poderia ser um compra avulsa.
Essa compra do HMS Invencible teria de ser enquadrada numa política estrtutural e de futuro para a MB e sua capacidade de projecção.
E é essa questão que deve estra em cima da mesa:
Para o futuro, o Brasil pretende manter uma força de projecção baseada num único PA convencional e com aviões CTOL, ou apostar em outros meios de projeção e respectiva força aérea embarcada?
Se o Brasil quer desembarcar forças anfíbias num ponto de costa, como o conseguiria fazer com um PA convencional?
- Vinicius Pimenta
- Site Admin
- Mensagens: 12007
- Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
- Localização: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
- Agradeceu: 65 vezes
- Agradeceram: 131 vezes
- Contato:
Se o Brasil quer desembarcar forças anfíbias num ponto de costa, como o
Utilizando o NAe como capitânea da FT que escoltaria nossos navios de desembarque. O NAe proveria defesa aérea e seria a ponta de lança das aeronaves, digamos, Rafales, e helicópteros em apoio aos fuzileiros.
conseguiria fazer com um PA convencional?
Utilizando o NAe como capitânea da FT que escoltaria nossos navios de desembarque. O NAe proveria defesa aérea e seria a ponta de lança das aeronaves, digamos, Rafales, e helicópteros em apoio aos fuzileiros.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Oi César!
Pois é, também sou um pouco receoso quanto aos custos de manutenção do Harrier. Diz-se que o Sea Harrier está sendo desativado pois seu custo de manutenção estava ficando muito elevado.
Mas a idéia evoluiu a partir da excelente sugestão do Rui de adotarmos 2 LPD e um LHD, conjugado às notícias que li sobre a modernização dos Harrier britânicos. Os atualmente utilizados voaram a partir de 1993, já foram modernizados ao padrão GR.7 e estão sendo modernizados ao padrão GR.9, cujas primeiras entregas se iniciam agora. Além da melhoria das capacidades "bélicas" da aeronave, a modernização compreende troca do motor e de partes da fuselagem metálica por materiais compostos, resultando em aumento de potência e redução de peso, permitindo uma maior carga bélica. Um dos pontos norteadores da modernização foi o aumento da confiabilidade e redução dos custos de operação e manutenção, que é algo que nos interessa e muito.
Com a entrada em operação do F-35 a partir de 2012, os harrier GR.9 começarão a ser aposentados com cerca de apenas 10 anos de uso!!!
Imagino que os custos de operação e manutenção do Invencible sejam bem, mas bem inferiores às do São Paulo, a começar pelo fato de não possuir caldeiras ou catapultas.
Quanto ao custo de aquisição destes meios, bem, podemos tomar por parâmetro a compra das type 23 pelo Chile. US$ 250 por três navios "estado da arte", com sua revisão e treinamento não parece assim tanto dinheiro...
Se tudo isso não bastasse, defendo a idéia por uma olhadela no futuro. O Brasil não possui capacidade financeira para construir um PA convencional, com caldeiras e catapultas. Ele precisa ser muito grande ... e caro. Ao mesmo tempo não existem PA convencionais de segunda mão disponíveis para o futuro (obviamente que não conto os Pa nucleares americanos). Tendo isso em mente, quanto o São Paulo finalmente ficasse velho demais (como se já não fosse), não teríamos meios de continuidade para nossa aviação embarcada, o que é mais ou menos o que aconteceu com a Argentina.
Por outro lado, com aeronaves VTOL o PA é sensivelmente simplificado, dispensando o uso de caldeiras e catapultas. Como disse o Rui, não passa de um Landing Helicopter Deck (ou dock, sei lá). É um tipo de navio que o país teria condições financeiras de construir novo, se quisesse. Ao mesmo tempo, nos próximos anos haverá muitas opções de segunda mão, como os Invencible, o Astúrias, o Garibaldi e todos os LHD americanos, como os Wasp. Ao todo é praticamente uma dúzia de oportunidades
É por esses fatores que defendo a adoção de aeronaves VTOL pelo MB. Embora elas possuam manutenção mais cara que uma aeronave convencional, os meios navais aptos a operar aeronaves VTOL são muito mais baratos e econômicos que os meios demandados por aeronaves CTOL.
Pois é, também sou um pouco receoso quanto aos custos de manutenção do Harrier. Diz-se que o Sea Harrier está sendo desativado pois seu custo de manutenção estava ficando muito elevado.
Mas a idéia evoluiu a partir da excelente sugestão do Rui de adotarmos 2 LPD e um LHD, conjugado às notícias que li sobre a modernização dos Harrier britânicos. Os atualmente utilizados voaram a partir de 1993, já foram modernizados ao padrão GR.7 e estão sendo modernizados ao padrão GR.9, cujas primeiras entregas se iniciam agora. Além da melhoria das capacidades "bélicas" da aeronave, a modernização compreende troca do motor e de partes da fuselagem metálica por materiais compostos, resultando em aumento de potência e redução de peso, permitindo uma maior carga bélica. Um dos pontos norteadores da modernização foi o aumento da confiabilidade e redução dos custos de operação e manutenção, que é algo que nos interessa e muito.
Com a entrada em operação do F-35 a partir de 2012, os harrier GR.9 começarão a ser aposentados com cerca de apenas 10 anos de uso!!!
Imagino que os custos de operação e manutenção do Invencible sejam bem, mas bem inferiores às do São Paulo, a começar pelo fato de não possuir caldeiras ou catapultas.
Quanto ao custo de aquisição destes meios, bem, podemos tomar por parâmetro a compra das type 23 pelo Chile. US$ 250 por três navios "estado da arte", com sua revisão e treinamento não parece assim tanto dinheiro...
Se tudo isso não bastasse, defendo a idéia por uma olhadela no futuro. O Brasil não possui capacidade financeira para construir um PA convencional, com caldeiras e catapultas. Ele precisa ser muito grande ... e caro. Ao mesmo tempo não existem PA convencionais de segunda mão disponíveis para o futuro (obviamente que não conto os Pa nucleares americanos). Tendo isso em mente, quanto o São Paulo finalmente ficasse velho demais (como se já não fosse), não teríamos meios de continuidade para nossa aviação embarcada, o que é mais ou menos o que aconteceu com a Argentina.
Por outro lado, com aeronaves VTOL o PA é sensivelmente simplificado, dispensando o uso de caldeiras e catapultas. Como disse o Rui, não passa de um Landing Helicopter Deck (ou dock, sei lá). É um tipo de navio que o país teria condições financeiras de construir novo, se quisesse. Ao mesmo tempo, nos próximos anos haverá muitas opções de segunda mão, como os Invencible, o Astúrias, o Garibaldi e todos os LHD americanos, como os Wasp. Ao todo é praticamente uma dúzia de oportunidades
É por esses fatores que defendo a adoção de aeronaves VTOL pelo MB. Embora elas possuam manutenção mais cara que uma aeronave convencional, os meios navais aptos a operar aeronaves VTOL são muito mais baratos e econômicos que os meios demandados por aeronaves CTOL.
Esqueci de mencionar que daqui dez anos teremos apenas duas opções de caças navais de segunda mão: ou Harriers ou F-18, o que necessariamente obriga a uma escolha entre VTOL ou CTOL.
Supondo que estejamos abonados, poderemos optar ou por F-35C e Rafale (CTOL) ou por F-35B (VTOL).
Os russófilos que me perdoem, mas apesar das excelentes qualidades dos aviões russos, estou para duvidar que a MB compre alguma coisa daquelas bandas...
Supondo que estejamos abonados, poderemos optar ou por F-35C e Rafale (CTOL) ou por F-35B (VTOL).
Os russófilos que me perdoem, mas apesar das excelentes qualidades dos aviões russos, estou para duvidar que a MB compre alguma coisa daquelas bandas...
- Matheus
- Sênior
- Mensagens: 6182
- Registrado em: Qui Abr 28, 2005 4:33 pm
- Agradeceu: 341 vezes
- Agradeceram: 432 vezes
A-29,
se eles comecaram a voar em 1993 em 2012 terão quase 20 anos de vôo e não 10...até serem repassados para nós e a tripulação treinada mais uns 3 ou 4 anos...sobraria não mais que 10 de vida útil...e aí??? e aí que a única opção seria o JSF que tenho minhas dúvidas se poderíamos comprar lá pelos por 2025...Se não estão enganado foi a IZAR que andou oferecendo um PA convencional novo mais ou menos do tamanho do SP por U$ 750mi. Um PA com 30000 t., propulsão convencional, 2 catapultas dois elevadores, um sistema de radar simples, CME básicas(RWR, chaffs, jamming), 2 ciws algum míssil anti míssil (unkhoto, mica, barak) e tava pronto o bicho.
se eles comecaram a voar em 1993 em 2012 terão quase 20 anos de vôo e não 10...até serem repassados para nós e a tripulação treinada mais uns 3 ou 4 anos...sobraria não mais que 10 de vida útil...e aí??? e aí que a única opção seria o JSF que tenho minhas dúvidas se poderíamos comprar lá pelos por 2025...Se não estão enganado foi a IZAR que andou oferecendo um PA convencional novo mais ou menos do tamanho do SP por U$ 750mi. Um PA com 30000 t., propulsão convencional, 2 catapultas dois elevadores, um sistema de radar simples, CME básicas(RWR, chaffs, jamming), 2 ciws algum míssil anti míssil (unkhoto, mica, barak) e tava pronto o bicho.
- Alcantara
- Sênior
- Mensagens: 6586
- Registrado em: Qui Jan 20, 2005 4:06 pm
- Localização: Rio de Janeiro - RJ
- Agradeceu: 215 vezes
- Agradeceram: 248 vezes
- Contato:
alexandre lemos escreveu:Esse,
Mais belíssimas fotos em:
http://www.airliners.net/search/photo.search?regsearch=ZD320&distinct_entry=true
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
-
- Sênior
- Mensagens: 5921
- Registrado em: Sex Set 09, 2005 2:38 am
- Agradeceu: 29 vezes
- Agradeceram: 5 vezes
Não, não, o que eu queria aparece em uma foto no
http://forum.keypublishing.co.uk/archive/,
Parte: Navy forum
Tópico: Better CIWS: Palma/Kashtan? AK630? GoalKeeper? or Phalanx?
Favor ir à página 04, do forista 7seas, datada de 15/07/05, às 23:18.
Reparem ao fundo no Goalkeeper ...
E claro, na guarnição sob o passadilho ...
http://forum.keypublishing.co.uk/archive/,
Parte: Navy forum
Tópico: Better CIWS: Palma/Kashtan? AK630? GoalKeeper? or Phalanx?
Favor ir à página 04, do forista 7seas, datada de 15/07/05, às 23:18.
Reparem ao fundo no Goalkeeper ...
E claro, na guarnição sob o passadilho ...
- Alcantara
- Sênior
- Mensagens: 6586
- Registrado em: Qui Jan 20, 2005 4:06 pm
- Localização: Rio de Janeiro - RJ
- Agradeceu: 215 vezes
- Agradeceram: 248 vezes
- Contato:
Essa é muito grande. Para não atrapalhar a leitura do fórum coloco apenas o link:
http://www.baesystems.com/gallery/air/images/HARRIER-GR9-2_hi.jpg
http://www.baesystems.com/gallery/air/images/HARRIER-GR9-2_hi.jpg
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Vinícius:
A questão que coloquei era evidentemente retórica:
Mas a questão que coloco é a seguinte:
Para um desembarque anfíbio numa costa afrgcana, por exemplo, num teatro de média intensidade, acha que os actuais meios de desembarque como os C-30 3 C-31 mais o Newport estão em condições da fazer a viagem?
E como desembarcariam 2 batalhões, mais viaturas tácticas e alguns blindados de rodas para ocupar uma cidade e o aeroprto dessa cidade em crise, preparar corredores de segurança e resgatar cidadãos?
E acha que um único AOR daria para proporcionar a sustentabilidade dessa força numa região longe do Brasil?
Acha que o PA convencional, sem CIWS seria alvo difícil para uma aviação hostil?
São estas questões que eu colocaria em cima da mesa.
A questão que coloquei era evidentemente retórica:
Mas a questão que coloco é a seguinte:
Para um desembarque anfíbio numa costa afrgcana, por exemplo, num teatro de média intensidade, acha que os actuais meios de desembarque como os C-30 3 C-31 mais o Newport estão em condições da fazer a viagem?
E como desembarcariam 2 batalhões, mais viaturas tácticas e alguns blindados de rodas para ocupar uma cidade e o aeroprto dessa cidade em crise, preparar corredores de segurança e resgatar cidadãos?
E acha que um único AOR daria para proporcionar a sustentabilidade dessa força numa região longe do Brasil?
Acha que o PA convencional, sem CIWS seria alvo difícil para uma aviação hostil?
São estas questões que eu colocaria em cima da mesa.
- Vinicius Pimenta
- Site Admin
- Mensagens: 12007
- Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
- Localização: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
- Agradeceu: 65 vezes
- Agradeceram: 131 vezes
- Contato:
Para um desembarque anfíbio numa costa afrgcana, por exemplo, num teatro de média intensidade, acha que os actuais meios de desembarque como os C-30 3 C-31 mais o Newport estão em condições da fazer a viagem?
De fazer a viagem sim!
E como desembarcariam 2 batalhões, mais viaturas tácticas e alguns blindados de rodas para ocupar uma cidade e o aeroprto dessa cidade em crise, preparar corredores de segurança e resgatar cidadãos?
Não sei. Mas isso não é problema do NAe.
E acha que um único AOR daria para proporcionar a sustentabilidade dessa força numa região longe do Brasil?
AOR seria Navio Tanque? Se for, temos dois. Mas existe uma frota de navios civis que podem ser utilizados para tal.
Acha que o PA convencional, sem CIWS seria alvo difícil para uma aviação hostil?
Depende da aviação hostil.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.