VICTOR:
Existe um livro chamado "
Bandeirantes e Pioneiros", de um autor brasileiro chamado Viana Moog.
Já foi escrito há uma décadas e nem sei se ele teve reedições aí no Brasil, mas será possível encontrá-lo em bibliotecas públicas.
Se o ler, verá que o autor, apesar de brasileiro enaltece as virtudes da colonização anglo-saxónica, e estabelece as diferenças entre a colonização do Brasil, de que resultou o que ele considera um país do 3º mundo, porque se baseou nas "bandeiras" e na exploração colonial das riquezas naturais, ao contrário das colonização inglesa na América do Norte, de que resultaram os EUA, e ao que ele considera, não uma colonização, mas um movimento de pioneiros que para lá foram, não para explorar o território, numa perspectiva colonial, mas para se estabelecerem e fazer progredir esse território.
No entanto ele faz tábua-raza das tropelias para com os nativos americanos.
E diz mal que se farta da sociedade brasileira sdo século XX, e portanto posterior à independência brasileira de 1822.
Considera que embora as raízes estejam nos modelos de colonização, o problema maior está na sociedade brasileira moderna.
Interesassante ver um barsileiro escrever tão mal do seu país e do seu povo, sendo ele um brasileiro de origem japonesa.
Leia o livro e reflicta.
É bem interessante de ler.
E fala que se é verdade que os índios sofreram muito às mãos dos ccolonizadores, não devemos esquecer o seus estatuto actual no Brasil democrático, e independente.
Em qualquer caso, no Brasil, os índios inicialmente explorados e escravizados pelos europeus foram depois substituídos pelos escravos africanos, e no caso brasileiro, a partir de uma certa altura, os jesuítas acabaram por proteger os índios, em detrimento dos africanos.
Quanto negros estão na política activa de primeiro plano, no Brasil dos dias de hoje?
