Tinha um tópico muito bom aqui sobre isso, com os vídeos. E tem um texto do Jonh Plaster explicando como exterminaram os snipers iraquianos, deixando as baixas para os IED.Em contraposição ao sniper americano Chris Kyle a insurgência iraquiana tem o JUBA
Relato de um Sniper
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- rodrigo
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Re: Relato de um Sniper
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Reginaldo Bacchi
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Re: Relato de um Sniper
Você dar os dados de como obter este texto?rodrigo escreveu:Tinha um tópico muito bom aqui sobre isso, com os vídeos. E tem um texto do Jonh Plaster explicando como exterminaram os snipers iraquianos, deixando as baixas para os IED.Em contraposição ao sniper americano Chris Kyle a insurgência iraquiana tem o JUBA
Obrigado
Bacchi
- Hermes
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Snipers na Guerra do Paraguai
“Havia um atirador paraguaio, de fama terrível. Diziam os soldados que era negro. Alguns o tinham avistado. Matava muita gente nossa, de preferência oficiais. Atirava de cima das árvores, oculto atrás dos galhos frondosos.
Quantos camaradas pagaram a esse monstro o descuido e indiferença pela morte!...”
“Tive outro bom amigo no Dezesseis, o capitão a 7ª, Antonio Lopes Castelo Branco e Silva Sobrinho, filho do Piauí. Que oficial!... Era muito moço; tinha o curso d’Arma, muita bravura, grande talento, coração de ouro e braço de ferro. Caçador de primeira ordem, atirava como um jagunço.
Estávamos de serviço na linha Negra, dias depois da morte do Aristides. Eu era subalterno da sua companhia. Conversávamos distraídos no meio da picada, quando se cravou no chão, entre nós, uma bala, e nos cobriu de terra. O Castelo correu a sua clavina murmurando:
-É hoje que tu me pagas.
Com olhar de caçador emérito, perscrutou a mata sombria e descobriu, bem perto de nós, um vulto escuro, que nos apontava a espingarda, trepado numa árvore alta, por trás de um galho ramalhudo. Era certamente o assassino negro.
Assisti, alvoroçado, àquele duelo de morte entre o amigo querido, que se oferecia a peito descoberto e o inimigo que acabara de tentar contra a nossa vida e se escondia. O capitão apontou; ele sumiu-se. Teria medo? Talvez... era um matador de profissão. O Castelo esperou impassível com o olho na mira, e, mal apareceu a metade da cabeça do sinistro negro, apertou o gatilho. Ao estampido do tiro sucedeu um quebrar de ramos e um baque seco no chão.
A fuzilada recrudesceu em toda a linha, ocasionando-nos algumas baixas sem gravidade.
Ficamos por um tempo sem esses atiradores, que nos escolhiam para alvo, trepados nas árvores altas e escondidos na ramaria.”
(Dionísio Cerqueira; Reminiscências da Campanha do Paraguai, págs. 202, 203)
Quantos camaradas pagaram a esse monstro o descuido e indiferença pela morte!...”
“Tive outro bom amigo no Dezesseis, o capitão a 7ª, Antonio Lopes Castelo Branco e Silva Sobrinho, filho do Piauí. Que oficial!... Era muito moço; tinha o curso d’Arma, muita bravura, grande talento, coração de ouro e braço de ferro. Caçador de primeira ordem, atirava como um jagunço.
Estávamos de serviço na linha Negra, dias depois da morte do Aristides. Eu era subalterno da sua companhia. Conversávamos distraídos no meio da picada, quando se cravou no chão, entre nós, uma bala, e nos cobriu de terra. O Castelo correu a sua clavina murmurando:
-É hoje que tu me pagas.
Com olhar de caçador emérito, perscrutou a mata sombria e descobriu, bem perto de nós, um vulto escuro, que nos apontava a espingarda, trepado numa árvore alta, por trás de um galho ramalhudo. Era certamente o assassino negro.
Assisti, alvoroçado, àquele duelo de morte entre o amigo querido, que se oferecia a peito descoberto e o inimigo que acabara de tentar contra a nossa vida e se escondia. O capitão apontou; ele sumiu-se. Teria medo? Talvez... era um matador de profissão. O Castelo esperou impassível com o olho na mira, e, mal apareceu a metade da cabeça do sinistro negro, apertou o gatilho. Ao estampido do tiro sucedeu um quebrar de ramos e um baque seco no chão.
A fuzilada recrudesceu em toda a linha, ocasionando-nos algumas baixas sem gravidade.
Ficamos por um tempo sem esses atiradores, que nos escolhiam para alvo, trepados nas árvores altas e escondidos na ramaria.”
(Dionísio Cerqueira; Reminiscências da Campanha do Paraguai, págs. 202, 203)
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- rodrigo
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Re: Relato de um Sniper
Esse artigo é uma aula. Reconhece os erros e derrotas americanos e como trabalharam para reverter o quadro (tentei postar 2x mas deu erro):Reginaldo Bacchi escreveu:Você dar os dados de como obter este texto?
http://www.americanrifleman.org/article ... niper-war/
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Re: Relato de um Sniper
Interessante, o artigo é do NRA (National Rifle Association).rodrigo escreveu:Esse artigo é uma aula. Reconhece os erros e derrotas americanos e como trabalharam para reverter o quadro (tentei postar 2x mas deu erro):Reginaldo Bacchi escreveu:Você dar os dados de como obter este texto?
http://www.americanrifleman.org/article ... niper-war/
Eu fui sócio do NRA nos anos 50, quando praticava tiro ao alvo
Obrigado
Bacchi
- cabeça de martelo
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Re: Relato de um Sniper
Se as histórias forem tão verdadeiras como a dele ter esmurrado o Jesse Ventura...é tudo peta!!! 

- FoxTroop
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Re: Relato de um Sniper
Cabeça, sabes como se "ganhou" a guerra contra os snipers iraquianos? Com muitos $$$$$. As pessoas certas bem untadas e acabaram a maior parte dos "atiradores". Ficaram os tchetchenos e mais uns quantos "voluntários" árabes, mas estavam como "peixe fora de água" quando a populaça lhes retirou a cobertura e os que não voltaram para casa ou foram de volta para o AfPak, acabaram esticadinhos.cabeça de martelo escreveu:Se as histórias forem tão verdadeiras como a dele ter esmurrado o Jesse Ventura...é tudo peta!!!

- cabeça de martelo
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Re: Relato de um Sniper
As Forças Armadas e a Guarda Nacional tinham sido "fechadas ao serviço", quando eles perceberam que aquilo estava um caos e que sozinhos não conseguiam, começaram a ir buscar a casa muitos oficiais. A partir do momento em que "recuperaram" todos esses militares, a coisa tornou-se significativamente mais fácil para eles. É que se têm um emprego e salário garantido ao final do mês, não vão a andar a colocar IED nas vias de comunicação...ou pelo menos não com tanta frequência...
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Re: Relato de um Sniper
Verdade Cabeça. O que me espanta é a forma como conseguem vender um falhanço quase total, como se de uma vitória histórica se tratasse, martelando factos descaradamente. Agora, depois de terem arrasado uma nação de tendencia secular e a terem transformado num proto-estado extremista, saem com o rabo bem coçado e começa a "noite das facas longas" entre os três grandes grupos iraquianos. Halliburton & Cia, agradecem.

- Wingate
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Re: Relato de um Sniper
Denúncia: Mossad+CIA seriam responsáveis por ataques de snipers a americanos no Iraque para enfurecer as forças armadas americanas e prolongar a estadia de tropas dos EUA naquele país. Verdade ou mentira?
Wingate
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Re: Relato de um Sniper
Eu fui começar a ler e vi que a denúncia diz que usavam rifles israelenses. Aí tirou toda credibilidadeDenúncia: Mossad+CIA seriam responsáveis por ataques de snipers a americanos no Iraque para enfurecer as forças armadas americanas e prolongar a estadia de tropas dos EUA naquele país. Verdade ou mentira?

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Re: Relato de um Sniper
PERGUNTO:
Há alguma luneta PADRÃO no EB para o AGLC?
O Sniper (Caçador) atuará em nível de Btl ou Bda?
Há algum estudo para o emprego do Designated Marksman? Se sim, que nome terá/tem no EB e atuará/atua em nível de Pel ou Cia? Qual a arma?



“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Relato de um Sniper
Luneta Leupold 10x40mm.Túlio escreveu:PERGUNTO:
Há alguma luneta PADRÃO no EB para o AGLC?
Atirador de escolta com o FAL.Túlio escreveu:Há algum estudo para o emprego do Designated Marksman? Se sim, que nome terá/tem no EB e atuará/atua em nível de Pel ou Cia? Qual a arma?
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
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Re: Relato de um Sniper
Valews, Felipe véio, mas é ESCOLTA ou ESCOL (elite)?
E quanto aos níveis? Caçador é Btl ou Bda? Atirador de Escol é Pel ou Btl?
Ah, e que luneta usa/usará o FAL?
(((Desculpem a chatice mas o artigo está praticamente pronto, no último momento resolvi 'abrasileirar' um pouco, daí fico enchendo o saco com perguntas assim...)))
E quanto aos níveis? Caçador é Btl ou Bda? Atirador de Escol é Pel ou Btl?
Ah, e que luneta usa/usará o FAL?
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Re: Relato de um Sniper
Nivel Btl, Tulio.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!