FCarvalho escreveu:Olá Luis,Luís Henrique escreveu: Concordo em partes com seu raciocínio.
Ainda que também concordo em partes com a FAB, que a região que merece maior proteção é o Sul/Sudeste.
Eu faria mais ou menos o seguinte:
6 Esquadrões de caça com 18, totalizando 108.
1 na região Sul
1 na região Sudeste
1 na região Centro-Oeste
1 na região Nordeste
2 na região Norte
Os caças ficariam em uma base PRINCIPAL, por exemplo, na região Norte ficariam na base de manaus.
No centro-oeste na base de Anápolis, etc.
E as demais ALAS poderiam receber os caças. Portanto, a FAB possui algumas bases na região Norte, onde os 36 Gripen NG sediados em Manaus, poderiam aterrissar, receber apoio, armamentos, combustível e cumprir a missão.
Para mim, isso seria o mínimo.
Caso um 7º esquadrão fosse adquirido, elevando o número para 126 caças, eu o colocaria na região centro-oeste.
E caso um 8º esquadrão fosse adquirido, elevando o número para 144 caças, como você citou, eu o colocaria na região Norte, mais precisamente próximo de Belém para proteger a foz do Amazonas e possivelmente a 2ª base de fuzileiros navais e 2ª Esquadra da Marinha.
De certa maneira a sua proposta vai de encontro com o planejamento da FAB para 2041 no que concerne aos atuais 6 esquadrões que ela possui. Haverão apenas 6 bases aéreas com caças, até por isso aquele numero de 108 undes. isso é o que temos para hoje.
De minha parte eu tenho certeza que Manaus será contemplada com um esquadrão de Gripen E/F, e terá de se virar para dar conta de toda a região norte. Belém vai ficar sem OM's da FAB. Lá apenas o EB e a marinha terão bases. Quer dizer, na verdade, um dos 3 centros C2 do Cindacta 4 continuará por lá, mas a parte operacional aérea da FAB não.
A título de informação, Manaus são 1293 kms até Belém, e cerca de 885 km de Porto Velho, onde está o outro C2 do Cindacta 4. De Belém para Anápolis são 1964 kms, e para Natal são 1548 kms. Fora da região norte estas seriam, em tese, as bases aérea equipadas com caças de acordo com o planejamento da FAB.
Honestamente, eu tenho cá para mim que esses ditos 108 caças são apenas uma mera figuração de uma força aérea que sinceramente acredita que tão cedo verá um combate de verdade de seus caças contra outros. Ou seja, serve para treinamento, desfiles e formação/manutenção de doutrina. Para uma guerra mesmo, estamos muito, mas muito mesmo, longe de estarmos preparados. Talvez se estas 6 bases chegassem a sediar grupos ao invés de esquadrões de caças poderia dizer que teríamos um mínimo de dissuasão concreta, e não esse "me engana que eu gosto" politicamente correto que vemos todos os dias, com a FAB mais interessada em fazer GLO aéreo e táxi executivo do que outra coisa. E ainda sobre a mesma desculpa da integração nacional.
Fazer o quê.
abs
Sim. Para a dimensão do nosso país é pouco. Concordo.
Mas como eu disse, é um MÍNIMO.
Com 108 Gripen NG, para nosso TO, estaremos até que bem.
Como estamos falando de 6 esquadrões e o Brasil é dividido em 5 regiões, sobra 1 esquadrão para REFORÇAR uma das cinco regiões.
Como a região Sudeste e a região Sul são relativamente pequenas em comparação com a região Norte.
E como estão muito próximas. E como a FAB as considera como 1 única região de defesa, eu acredito que 1 Esquadrão no Sudeste e 1 esquadrão no Sul seria o suficiente, para poder colocar 1 esquadrão A MAIS NA REGIÃO NORTE.
Ai em Manaus teríamos 36 Gripen NG, em vez de 18.
O que daria para DISTRIBUÍ-LOS entre as ALAS, em Roraima, Rondonia e até para a região de Belém.
DEPOIS, se a visão for ampliada e o Brasil fizer a lição de casa, ai a FAB pode DOBRAR o número e caças e esquadrões, reforçando todas as regiões.
Um planejamento sério contemplaria o seguinte, em minha opinião:
108 Gripen NG (6 esquadrões com 18 caças)
6 Baterias antiaéreos de Longo Alcance (S-400, etc) - 1 para cada base principal
36 Sistemas Antiaéreos de Curto Alcance (Pantsir, etc) - 6 para cada base principal
6 aeronaves REVO de grande porte (Boeing 767, etc) - 1 para cada base principal
6 aeronaves AEWAC de grande porte (E-190, etc) - 1 para cada base principal
12 aeronaves REVO de médio porte (KC-390) - 2 para cada base principal
Com as bases secundárias, demais Alas, a FAB poderia enviar seus caças e demais vetores para áreas mais próximas da necessidade.
E poderia RECUAR seus vetores para bases mais afastadas, de acordo com as ameaças e estratégias adotadas.
Nas bases mais próximas ás fronteiras, VÁRIOS esquadrões de A-29 Super Tucanos.
E o apoio dos 5 E-99 AEWAC´s e dos 3 R-99 de Sensoriamento Remoto.
Esse planejamento, não é nenhum exagero.
São apenas 108 caças para um país continental, mas nos garantiria um Poder Aéreo muito respeitado.
Aliados com ARMAMENTOS MODERNOS E EM BOA QUANTIDADE e com BOM TREINAMENTO, teríamos uma capacidade dissuasória muito boa.
Nada comparável a mais de 300 caças do minúsculo país chamado Israel, mas MUITO melhor do que estamos hoje.