Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:Curioso falares nos Scorpênis após louvares o Tupi. Por que pegar outro sub se já tínhamos a SOLUÇÃO PERFEITA?

Falei nos Scorpènè na forma de crítica, se o Tupi era ou não a solução perfeita eu não sei, mas preferia que se continuasse o desenvolvimento deles ao invés de comprar ToTs de novo.

Túlio escreveu: Procures por isso em qualquer espaço anglófono (eu fiz e me quebrei). Vais achar apenas TT (Technology Transfer ou Tech transfer)...

Não tenho culpa se preferem usar essa sigla (ToT).
https://en.wikipedia.org/wiki/Technology_transfer

LeandroGCard escreveu:O preço final seria mais ou menos na mesma faixa, ainda mais com a relação Euro/Real atual. Um pouco mais, um pouco menos, não faz tanta diferença (ainda mais sendo gasto em maior proporção aqui dentro), pelo menos estaríamos desenvolvendo algo com potencial justamente de ajudar em uma retomada de nossa economia no futuro (desenvolvimento de know-why e know-how industrial).

Adquirir eventuais Lafayettes seria usar o mesmo dinheiro para ajudar... a França .

Ah tá, umas quatro "fragatas" de segunda mão custariam o mesmo que outras quatro zero km e com um estaleiro novo, ainda por cima? Repito, seriously?

LeandroGCard escreveu:Exatamente o que o programa da CV-3 ajudaria a evitar que se perdesse.


Leandro G. Card

Deves estar confundindo com os NaPaOcs Amazonas, cupincha...

Marechal-do-ar escreveu:

Túlio escreveu:Curioso falares nos Scorpênis após louvares o Tupi. Por que pegar outro sub se já tínhamos a SOLUÇÃO PERFEITA?

Falei nos Scorpènè na forma de crítica, se o Tupi era ou não a solução perfeita eu não sei, mas preferia que se continuasse o desenvolvimento deles ao invés de comprar ToTs de novo.

Túlio escreveu: Procures por isso em qualquer espaço anglófono (eu fiz e me quebrei). Vais achar apenas TT (Technology Transfer ou Tech transfer)...

Não tenho culpa se preferem usar essa sigla (ToT).
https://en.wikipedia.org/wiki/Technology_transfer

Wiki? Seriously?

Tá, pelo sim pelo não, fui checar: mesmo lá TOT (tudo maiúsculo) é citado de maneira dubidativa. Que tale dizeres "Pai Ming, me perdoes porque errei"...

Túlio escreveu:Ah tá, umas quatro "fragatas" de segunda mão custariam o mesmo que outras quatro zero km e com um estaleiro novo, ainda por cima? Repito, seriously?

Segunda mão? Quem falou em segunda mão?

Que eu saiba as Lafayette da Marine Nationale não estão à venda, se quisermos alguma teremos que mandar construir para nós.

Deves estar confundindo com os NaPaOcs Amazonas, cupincha...

Agora não entendi nada.

O que tem OPV´s desenvolvidos e construídos na Inglaterra e adquiridos por oportunidade a ver com a manutenção da capacidade de engenharia naval brasileira?!?!


Leandro G. Card

Se temos a pretensao e capacidade de construirmos uma CV3 por que não iniciamos a construção de navios patrulhas de 1000 e 1800 toneladas baseados na Barroso e efetivamente controlamos nosso mar territorial? Não pagamos royaltie para ninguém, e mais viável para a indústria nacional e mais barato e cria empregos no país. os distritos navais agradecem. De que Adianta ficar brincando de marinha no Libano se nao conseguimos afugentar barcos japoneses e coreanos.

LeandroGCard escreveu:

Túlio escreveu:Ah tá, umas quatro "fragatas" de segunda mão custariam o mesmo que outras quatro zero km e com um estaleiro novo, ainda por cima? Repito, seriously?

Segunda mão? Quem falou em segunda mão?

Que eu saiba as Lafayette da Marine Nationale não estão à venda, se quisermos alguma teremos que mandar construir para nós.

Deves estar confundindo com os NaPaOcs Amazonas, cupincha...

Agora não entendi nada.

O que tem OPV´s desenvolvidos e construídos na Inglaterra e adquiridos por oportunidade a ver com a manutenção da capacidade de engenharia naval brasileira?!?!


Leandro G. Card

Sério, cupincha, achas que eles AMAM o erro que cometeram? Só ver as naves descendentes, construídas para Países do OM e muito mais capazes...

De resto, NaPaOc correto, desenhado para ser NaPaOc, e NaPaOc armado até os dentes, qual a grande diferença?

alex escreveu:Se temos a pretensao e capacidade de construirmos uma CV3 por que não iniciamos a construção de navios patrulhas de 1000 e 1800 toneladas baseados na Barroso e efetivamente controlamos nosso mar territorial? Não pagamos royaltie para ninguém, e mais viável para a indústria nacional e mais barato e cria empregos no país. os distritos navais agradecem. De que Adianta ficar brincando de marinha no Libano se nao conseguimos afugentar barcos japoneses e coreanos.

PERFEITO! SUBLIME!

Não sou o único aqui a dizer que, antes de ficarmos viajando em Marinha de águas azuis, primeiro deveríamos dominar as MARRONS...

Túlio escreveu:Sério, cupincha, achas que eles AMAM o erro que cometeram? Só ver as naves descendentes, construídas para Países do OM e muito mais capazes...

Se amam ou não não posso dizer, teria que perguntar para eles. Mas nunca ouvi nenhuma referência à ideia de se desfazerem de nenhuma delas, então não devem estar assim tão insatisfeitos... . E o projeto já rendeu para eles exportações de bem mais de 10 unidades para 3 outros países, equipadas com sistemas diferentes mas todas com o mesmo tipo de propulsão e a mesma velocidade . Quisera eu que o Brasil cometesse um "erro" assim... .

De resto, NaPaOc correto, desenhado para ser NaPaOc, e NaPaOc armado até os dentes, qual a grande diferença?

Deixa de birra Túlio.

Não dá nem pra começar a comparar a importância para nossa capacidade técnica/industrial de um NapaOC importado, praticamente desarmado e construído basicamente com especificações civis (como é regra entre os NaPaOC´s) com uma corveta grande, quase fragata, desenvolvida aqui dentro, armada segundo os padrões internacionais para navios deste tipo e seguindo especificações estritamente militares.

Você já está é de picuinha .


Leandro G. Card

Túlio escreveu:Wiki? Seriously?

Tá, pelo sim pelo não, fui checar: mesmo lá TOT (tudo maiúsculo) é citado de maneira dubidativa. Que tale dizeres "Pai Ming, me perdoes porque errei"...

Sinceramente Túlio, não sei o que você quer ou onde quer chegar, "ToT" escrito dessa maneira é usada como sigla para transferência de tecnologia a ao menos 20 anos, por que de repente virou um problema?

LeandroGCard escreveu: Você já está é de picuinha .


Leandro G. Card

Caí fora com essa, o que NÃO QUERO é picuinha com Moderador. Ainda mais se é meu cupincha.

Assim, nos vemos em outras Seções.

Abração e boa sorte com as...bueno...CORVETAS...

Marechal-do-ar escreveu:

Túlio escreveu:Wiki? Seriously?

Tá, pelo sim pelo não, fui checar: mesmo lá TOT (tudo maiúsculo) é citado de maneira dubidativa. Que tale dizeres "Pai Ming, me perdoes porque errei"...

Sinceramente Túlio, não sei o que você quer ou onde quer chegar, "ToT" escrito dessa maneira é usada como sigla para transferência de tecnologia a ao menos 20 anos, por que de repente virou um problema?

Virou pobrêma porque está ERRADO, truta véio, só isso.

Enquanto isso na Indonesia...



Indonesian Navy’s First SIGMA 10514 PKR Launched at PT Pal Surabaya Shipyard
(Source: Damen Schelde Naval Shipbuilding; issued Jan 18, 2016)

http://www.defense-aerospace.com/articl ... igate.html

Link ficha técnica: http://products.damen.com/~/media/Produ ... nesia.ashx

Se você der uma pesquisada nos navios com porte entre 1500 e 3500 ton produzidos hoje (os Sigma holandeses, as Type-56 chinesas, as próprias Lafayette já discutidas e etc...) verá que existe uma enorme procura por navios deste porte em todo o mundo, operados em todo tipo de ambiente, das águas fechadas do mediterrâneo às amplidões do Índico e do Pacífico. E muitas outras estão sendo produzidas para marinhas como a russa, a turca ou a indiana.

É um tipo de navio em ascensão, que está em muitos lugares substituindo as antigas lanchas missileiras.


Leandro G. Card

Considerações.

Acompanho a Marinha brasileira desde da década de 70 e sempre teve os mesmos problemas com faltas de verba, sempre viveu este ciclo de almirantes realizarem planos audaciosos, visando tornar o Brasil uma potência naval e o governo vem corta a verba e tudo fica prejudicado. Portanto creio que de uma vez por todas esta no hora de por o pé no chão e nesta consideração vejo que uma futura escolta para a Marinha Brasileira, tem que ter deslocamento por volta de 3000 toneladas e propulsão diesel e também terá que abdicar dos avançados sistemas de defesa aérea de longo alcance, limitando se a defesa de ponto.

Simplesmente porque não existe dinheiro. E apesar de que a propulsão diesel somente permite atingir velocidades menores como 25 nós, ela compensa muito, mas muito em termos operacionais no que se refere a custo. Lembro que motivos que não cabe aqui, houve uma época em que houve um apagão nas turbinas a gás da Marinha Brasileira e que as corvetas e fragatas navegam quase sempre a diesel. Então é melhor um planta diesel potente do que o modelo atual misto. Além do mais o helicóptero embarcado compensa a falta de velocidade, quando o objetivo for perseguir um alvo menor é rápido.

Não existe recursos para sistemas avançados de defesa aérea, como o míssil Aster por exemplo, nem para os mastros com radares de varredura eletrônica, então o casco de 6000 toneladas, também se faz desnecessário e para o dinheiro que temos, um navio de menor porte esta de bom tamanho.
Creio que também que devido aos nosso sérios problemas econômicos e industriais, com estaleiros fechando, com Arsenal de Marinha sucateado etc. Temos que buscar parceria em um país estrangeiro, vejo na Ásia, seja na Coréia do Sul, ou mesmo na China a saída para o problema.

Em que pese as críticas, talvez a solução seja encomendar a produção de 04 barcos em um país asiático sob as nossas especificações, como forma de tampa o buraco que vai se formar. O custo talvez seja apenas um pouco superior ao que gastaríamos modernizando um navio antigo.

De resto, defendo o uso intenso de navios de patrulha oceânicos armados com canhão de 76 mm e que possam também serem armados com mísseis anti navio nacionais, MANPADS e despistadores CHAFF/FLARES, tudo nacional. Em que pese falarem que estes navios não servem para nada, são inferiores. Lembro que são melhores do que nada, melhores do que OPVs desarmados. E por último argumento, afirmo a indústria nacional precisa de encomendas para poder sobreviver. Encomendar 02 mísseis anti navio para cada patrulheiro, cria uma demanda que pode ajudar a fazer vingar a produção do míssil.

Os sistemas mais caros que mencionei acima podem ser modulares e somente instalados em tempos de crise, o que facilitaria os custos, pois podem ser mantidos em em terra em estado de conservação ideal e o treinamento ser feito somente por simulação.

Países com recursos menores tem visto esta opção, como a Colômbia, que inclusive mandou um dos navios de patrulha deles para combater a pirataria na Africa do outro lado do planeta. E tem planos para navios de patrulha com maiores capacidades. Nós mesmos temos usado o Amazonas para tarefas bem acima do que ele foi projetado.

A classe Cassard, francesa, possui motorização Diesel apenas e atinge 29,5 nós.

https://en.wikipedia.org/wiki/Cassard-c ... Propulsion