Fórum Defesa Brasil

Cassio escreveu: ↑Ter Jan 07, 2020 6:38 am Existe uma terceira opção. Não comprar e nem desenvolver uma aeronave nesta categoria, nem após 2030.

Túlio escreveu: ↑Ter Jan 07, 2020 2:41 pm

Cassio escreveu: ↑Ter Jan 07, 2020 6:38 am Existe uma terceira opção. Não comprar e nem desenvolver uma aeronave nesta categoria, nem após 2030.

Também é válida mas, se não temos a menor ideia de como vai estar o planeta no fim deste ano, imagines então no DA DÉCADA! Estaremos nós na mesma vida mansa de sempre então? O GF anda falando umas coisas que eu nunca tinha visto nem ouvido/lido, como um Comando Conjunto para as FFEE, orçamento IMPOSITIVO para a Defesa e outras extravagâncias...

Algumas dessas "extravagâncias" como chamas, nada mais é do que planos e ideias engavetados há muito tempo, as vezes décadas, no extinto EMFA e agora no MD.

O mundo evoluiu, e com ele o modo de se fazer guerra.

Vamos continuar aqui parados deitados eternamente em berço explendido fingindo, ou ignorando, que nada que acintece lá fora nos diz respeito?

abs

Cassio escreveu: ↑Ter Jan 07, 2020 6:38 am Existe uma terceira opção. Não comprar e nem desenvolver uma aeronave nesta categoria, nem após 2030.

Não precisamos desenvolver nada. Apenas comprar o que estiver à mão quando a hora chegar.
O que couber no bolso e nas necessidades já vai estar bom demais.

abs

Vocês estão vendo o que acontece no Iraque neste momento?
Alguém viu a OTAN ou os americanos e aliados enviando 767 ou A330 para tirar seu pessoal de lá?
Ou eles estão mandado aviões militares de verdade?

abs

Os argumentos anti-cargueiro estratégico, exceto o de "não é prioridade para AGORA", me faz pensar se helicópteros pesados no Exército também é "desnecessário".

As visões e planos tem de percebidas no curto, médio e longo prazo.
É o que via de regra as ffaa's costumam fazer. Se dão certo ou não, já é outro assunto.

abs

FCarvalho escreveu: ↑Qua Jan 08, 2020 4:13 pm Vocês estão vendo o que acontece no Iraque neste momento?
Alguém viu a OTAN ou os americanos e aliados enviando 767 ou A330 para tirar seu pessoal de lá?
Ou eles estão mandado aviões militares de verdade?

abs

Pois é isso mesmo... essa é a necessidade para países que tem forças expedicionárias fora e distantes do seu território. Que precisam deslocar grandes forças e muito material para muito longe e rápido. Continuo não vendo essa necessidade na FAB. O Brasil não tem este perfil nas suas forças armadas que são essencialmente de defesa.
E não acho que isso vá mudar tão cedo.

Cassio escreveu: ↑Qua Jan 08, 2020 11:15 pm

FCarvalho escreveu: ↑Qua Jan 08, 2020 4:13 pm Vocês estão vendo o que acontece no Iraque neste momento?
Alguém viu a OTAN ou os americanos e aliados enviando 767 ou A330 para tirar seu pessoal de lá?
Ou eles estão mandado aviões militares de verdade?
abs

Pois é isso mesmo... essa é a necessidade para países que tem forças expedicionárias fora e distantes do seu território. Que precisam deslocar grandes forças e muito material para muito longe e rápido. Continuo não vendo essa necessidade na FAB. O Brasil não tem este perfil nas suas forças armadas que são essencialmente de defesa.
E não acho que isso vá mudar tão cedo.

O fato de nossa estratégia militar ser defensiva não exime o fato de que essa mesma estratégia exige hoje das ffaa's capacidades de mobilidade multiplas as quais hoje sequer é possível imaginar dispor.

No mais, tais capacidades previstas requerem meios que nenhuma das ffaa's possuem hoje. Neste aspecto, a transformação organizacional da estrutura da defesa nos impele a superar tradição, organização e limites não raro auto impostos ao longo de décadas.

Não existe lógica nenhuma adentrarmos o século XXI com a cabeça e o pensamento no passado. Os desafios atuais e futuros precisam ser encarados e enfrentados com inovação, desprendimento e inventividade.

Um cargo pesado é apenas parte da resposta para a FAB que se pretende ter em 2041.

Para não repetirmos nunca mais 1942.

abs.

Eu odeio a ideia de ter somente uma FFAA com poder defensivo, necas de poder ofensivo.

Se aprendemos algo na guerra é que quem está na ofensiva ou tem poder de realizar contra ofensivas, afim de conseguir a iniciativa, vence as guerras.

Um saco de pancadas, por mais forte que seja, um dia se rompe.

Túlio escreveu: ↑Sex Jan 10, 2020 12:47 pm

Sobre transportes/cargueiros, vou seguir insistindo que o conceito quadrimotor está OBSOLETO! Na Aviação Civil já se via o 777-9X caminhando para substituir o 747, agora aparece a AIRBUS com uma versão do A350 (~2000) com intenção de substituir o ainda recente A380 e que sai de linha no ano que vem. Não duvido que, se tiver algum jeito, a BOEING proponha repotencializar os C-17, com muitas e muitas horas de voo pela frente (décadas), trocando quatro por duas. Ao contrário do chinas, os ianques TÊM os motores já em operação pelo mundo todo.

Eu honestamente não saberia dizer, do ponto de vista técnico, se a substituição de 4 turbinas por duas no caso de aeronaves militares de origem poderia gerar algo tão bom quanto ou melhor que o original. Não talvez sem que isso possa custar alguns milhares de dólares.
Se não, porque o pessoal simplesmente não remotorizou os A-340 200/300, que nada mais são que A330 com 2 turbinas? Não seria mais econômico que comprar aviões novos?
O projeto da Ilyushin e/ou Tupolev para um novo modelo que substituirá os I-76 será quadrimotor a priori, por enquanto. Mas com o avanço do PD-35 pode ser que isto mude. Ou não.
De motores de grande empuxo novos mesmos no mercado, podemos considerar apenas os Genx do 787/777 e os RR Trent dos A350/380.
Fora estes, existe a Leap e as Power Pure, mas que são dedicadas aos 737/A320.
As opções não são muitas de fato, mas se a remotorização dos C-17 for viável, neste momento só é possível fazer isso com as Genx dos 777.
Vale a pena? Não sei.

abs

gabriel219 escreveu: ↑Sex Jan 10, 2020 1:30 pm Eu odeio a ideia de ter somente uma FFAA com poder defensivo, necas de poder ofensivo.
Se aprendemos algo na guerra é que quem está na ofensiva ou tem poder de realizar contra ofensivas, afim de conseguir a iniciativa, vence as guerras.
Um saco de pancadas, por mais forte que seja, um dia se rompe.

Poder ofensivo ou defensivo é mera semântica doutrinal e política.
Como se usa os recursos de que se dispõe é que determina as reais capacidades do poder militar de um país.
Ter um frota de 108 caças ou 350 MBT's pode ser considerado um número defensivo para países como Inglaterra ou França, mas para os vizinhos do Brasil, por exemplo, constituem com certeza uma grande força ofensiva.
Vai do olhar e da análise, e dos interesses, de quem vê.

abs

Não falo na parte Doutrinária, mas mentalidade.

Imagine que maduro queira cruzar o Rio Orinoco com 120 T-72B1 e mais umas centenas de BTR e BMP. A mentalidade defensiva permitiria que cruzassem as pontes em El Dorado, até chegar na fronteira. Agora temos um puta problema na região, com um potencial de perdas muito maior.

Uma mentalidade ofensiva iria usar da sua aviação para destruir as duas pontes na cidade e atrasar o avanço por dias, preciosos estes que serviriam para nós enviar tropas pra região a fim de dissuadir. Não descartaria também ataques aéreos em La Esmeralda, Puerto Ayacucco e até uma tomada de Santa Elena. Se posicionar tropas há 70 km de Santa Elena, você consegue trancar e impedir qualquer deployment de forças blindadas ali.

Isso é um exemplo, claro, mas serve para entender bem o que penso. Sou muito mais favorável a políticas como a de Israel, no melhor estilo Napoleão.

FCarvalho escreveu: ↑Qua Jan 01, 2020 4:41 pm Uma pequena mostra das capacidades do Xian Y-20 em termos de tipos de carga que podem ser levadas.

Não está na hora de deixar eventuais querelas e disputas político-ideológicas de lado e começar a pensar no assunto?
O momento pede de todos celeridade e objetividade.
Como disse no tópico do KC-X2, todo e qualquer recurso a mais neste momento é e será muito bem vindo.
E a falta de uma aviação estratégica na FAB está cobrando um preço algo de nós neste momento.

abs

Se fosse a FAB, adquiriria Boeing 767 usados e converteria com a IAI, conforme o escolhido mas ainda não executado. Deve ter muitas unidades disponíveis e seria a melhor opção em termos custo/benefício, inclusive já temos tripulação formada.
Já quanto ao cargueiro chinês, no momento atual, chinês, não obrigado.

Abraços