Re: ALELUIA IRMAOS !!!!!! A FAB esta comprando aeronaves nov
Enviado: Seg Nov 12, 2012 5:32 pm
se não me engano, a FAB perdeu 6 A-29, sendo dois recuperados.
https://defesabrasil.com/forum/
Ou seja, um LIFT.Helton2042 escreveu:A transição do A-29 para as aeronaves da primeira linha a reação não foi suave, principalmente pelos pilotos que só voaram o A-29, o ideal realmente seria uma aeronave a reação.
Seus argumentos vão na direção do que eu debatia - e defendia - outro dia aqui a despeito da aquisição do projeto do MAKO, que poderia nos servir como solução de consenso a despeito de um futuro caça de 5a G brasileiro. Poderia nos servir como ponto de partida para o desenvolvimento deste, posto que em minha ignorante opinião, dentre os Lifts é o que mais se aproxima dos traças de um "caça stealht". A mistura deste avião com futuros caças "stealht" genuinamente brasileiros poderia fornecer-nos a expertise necessária e também a demanda para a manutenção das linhas de produção, já que tal tipo poderia ser adquirido em maiores quantidades e fazer o famoso mix hi-lo que a FAB já conhece bem.osolamaalua escreveu: Creio que ela tem uma atuação dual e em caso de existir uma futura aquisição ela poderá vir a equipar além da parte de treinamento um esquadrão de defesa aérea, algo que alguns já defendem, com os alunos do curso de caça voando as possíveis missões de interceptação.
denilson, como o sapão bem falou, Eirunepé é uma base de desdobramento, capaz de receber quando necessário, unidades operacionais da FAB. Citei esta cidade pois ela, junto a SGC, se olhares no mapa, na prática por sua privilegiada posição geográfica "fechariam" o arco de vigilância da FAB com bases aéreas sobre áreas da fronteira que praticamente não possuem vigilância aérea constante, dependendo de BV e PV, que não obstante, estão muito distantes das zonas a que estas bases deveriam vigiar, com Peru e Colômbia, respectivamente.FCarvalho, fiquei curioso a respeito de uma base em Eirunepé, tem algum estudo indicando esta localidade? Pergunto isso por que sempre pensei em bases de A-29 em Cruzeiro do Sul no Acre, Tabatinga AM e São Gabriel da Cachoeira AM.
tenho que concordar consigo em seus argumentos meu caro amigo, mas acho que tu hás também de concordar comigo, que se a FAB não vislumbrar objetivamente estas questões, digamos pontuais, ao longo do tempo, no caso dos A-29's ou de qualquer outra aeronave da FAB, cedo ou tarde, vamos acabar como na situação dos Bandeirante, tendo que resolver as coisas com soluções de continuidade, embora naquele momento, interessante e importante para a industria nacional. Mas penso que nem sempre poderá ser assim.FC,
Eirunepe, São Gabriel da Cachoeira e Vilhena são bases de desdobramento; se não me engano já dispõe de efetivo da FAB para segurança e pode receber mais de uma unidade se necessário, para operar a partir dali.
Seria ideal ter realmente uma base aérea com uma unidade orgânica, mas ai esbarramos não só no limite material, que pode ser mais facilmente superado, mas no limite de gente para operar esse equipamento.
Lembre-se que o efetivo das FFAA é regulado pelo Congresso, e existe um numero maximo que não pode ser ultrapassado. Então não tem como simplesmente COMPRAR mais equipamento se não houver um aumento de efetivo para acompanhar essa demanda, coisa que não é problema SÓ das FFAA (vide PRF, PF, RF,ETC...).
Por isso, entre outras coisas, que as FFAA vão explicar aos congressistas o PORQUE de verbas e aumento de efetivo, bem como a criação de novos quadros.
A ver como tal questão se portará no futuro. Até agora, como comprovastes e eu argumentei anteriormente, o povo das pás de hélice está ganhando a disputa. Só não sabemos se durante quanto tempo, pois esta solução parece não se repetir da mesma forma nas principais forças aéreas do mundo, mesmo com o argumento de que esta seja uma solução para as particularidades da FAB.Sim, sobre o LIFT existem estudos para tal; mas a verdade é que não se sentiu a necessidade (havia a duvida e ela foi sanada por fatos) após algumas gerações de pilotos que NUNCA haviam voado uma aeronave a jato terem ido para a primeira linha.
Hoje esta compra reside no fundo da gaveta de prioridades, e não acho que vá sair de lá tão cedo...
Bom, isto já é u dado novo e desconhecido por aqui. Comentários?A transição do A-29 para as aeronaves da primeira linha a reação não foi suave, principalmente pelos pilotos que só voaram o A-29, o ideal realmente seria uma aeronave a reação.
Isso é informação ou opinião? Por que tudo que escuto dos pilotos com quem já conversei sobre esse exato assunto é o contrário, que não é uma transição problemática, muito pelo contrário. As únicas maiores dificuldades apontadas foram a diferença óbvia de velocidade, mas que é unânime a opinião de que se acostuma muito rápido. E a diferença na reação do motor ao comando, já que em um o motor leva algum tempo para entregar a potência comandada, e outro é imediato.Helton2042 escreveu:A transição do A-29 para as aeronaves da primeira linha a reação não foi suave, principalmente pelos pilotos que só voaram o A-29, o ideal realmente seria uma aeronave a reação.
abs.sapao escreveu:FC,
o problema é que a FAB, como todos os outros orgãos federais, tem que fazer o melhor com o que tem. Pode ter certeza que plano tem, falta verba e gente!
sapão, ok quanto a isto. compreendo, mas penso que não podemos ficar nos limitando eternamente as nossas limitações. julgo ser este o trabalho político do MD. fazer as mudanças necessárias. e não simplesmente ficar abaixando a cabeça e abanando o rabo correndo atrás do osso, como ora se vê... infelizmente.
Por isso, NA MINHA OPINIÃO, acho que um LIFT não deve acontecer tão cedo, SE vier a acontecer...
Já sabemos que NUNCA mais teremos a quantidade de horas que se tinha no passado, daqui para frente vai ser simulador e treinamento. Não estou dizendo tambem que tem que cortar tudo, mas que ao que parece esse corte está tendo bons resultados e não acho que seja passageiro.
Ter um avião SÓ para treinamento (porque um LIFT é caro para fazer COIN e restrito para 1 linha); eu acho dificil. Alias, essa é a tendencia mundial. Só compra LIFT quem fabrica ou tem dinheiro "jorrando" do chão, o que não é nosso caso atual.
Que diferença na formação um lift faria na FAB, que o conjunto simulador + caça pesado biplace não fariam igual ou mesmo melhor? Porque se pudermos manter mais horas de voo para os formando em um turbo-hélice, mais o simulador, não vejo onde e como um jato possa trazer maiores ganhos. E me parece que muita gente na FAB pensa da mesma forma. Falta como eu disse antes, é começar a planejar por antecedência e prevenção as necessidades futuras de melhoramento no sistema AT-29.