Fórum Defesa Brasil

Justin Case escreveu:Amigos, boa tarde.

Transcrevendo (e editando) o que escrevi ontem em outro ambiente...

Há muitos comentários interpretativos dos documentos governamentais passeando pela internet.
Se formos avaliar o que está escrito, ainda podemos ter dúvidas.
Se nos atrevermos a imaginar o que não está escrito, é loteria pura.
Lá está dito que o F-2000, a ser desativado no final de 2013, será substituído pelo F-X2.
Isso não quer dizer nada mais além do que está escrito: não quer dizer que serão só doze aviões, não quer dizer que os outros aviões não serão substituídos, não quer dizer que haverá TAMPAX, não quer dizer que os outros serão substituídos por LOW, não quer dizer que os outros serão substituídos por avião de quinta geração ou UCAV, não quer dizer que o F-X2 morreu, não há referência a FX-3, não quer dizer que os aviões serão de prateleira, que serão totalmente nacionais, que serão resultado de nova parceria aqui, que virão de uma parceria em projeto existente no exterior…

E sobre o que está escrito, eu duvido que desativem os F-2000 em 2013, porque isso é desnecessário, porque não haverá nenhum avião de caça para colocar no lugar deles no final de 2013.

Abraços,

Justin

Justin, me permito imaginar, que nosso país tupiniquim, visto a leitura literal dos docs da defesa, não vai modificar o status quo atual. Considerado-se o histórico das duas últimas décadas, nada ou o mínimo possível do que lá está escrito chegará a bom termo. Conclusão: mais F-5M's a caminho, e não serão do exterior.

abs.

Pessoal boa noite. Existirá um passo entre o F-X 3 que na prática será um projeto Embraer, porem possivelmente está só poderá assumir um novo projeto após a fase desenvolvimento do Kc 390. O que sei é que algumas medidades estão sendo tomadas, haverá um avião para substituir o M2000. E o mais importante, só existirá F-X 3 após F-X2.

osolamaalua escreveu:Pessoal boa noite. Existirá um passo entre o F-X 3 que na prática será um projeto Embraer, porem possivelmente está só poderá assumir um novo projeto após a fase desenvolvimento do Kc 390. O que sei é que algumas medidades estão sendo tomadas, haverá um avião para substituir o M2000. E o mais importante, só existirá F-X 3 após F-X2.

Me pergunto, se a ideia é partir para um FX-3, porque cargas d'água então gastar nossos parcos trocados com um FX-2? Se a intenção é a Embraer "produzir" o substituto dos F-5M/A-1M ( o fx-2 subsitituirá em teoria apenas os M-2000 do GDA), porque não fazer uma redistribuição dos 57 F-5M que ainda estarão em linha na FAB, até que o mesmo possa ser subsituidos integralmente pelo FX-3? Mais barato no curto prazo, no financeiro e no político. Deixa tudo pra depois, como sempre e convenientemente, e quando decidirmos ou conseguirmos participar de um projeto de 5a Geração, isso mesmo, a Embraer não vai desenvolver sozinha um caça 5a G, nem que quisesse, poderemos então fazer a substituição com um caças sob nossos termos.

Mas eu não sei. Esse governo está cheio de gente com problemas sérios de excesso de auto-estima ou absoluta falta dela. Vai saber.

abs

Vamos lá igual Jackie Stripador. O F-5 pode vir a ser redistribuido porém caso isso ocorra poderá ocasionar uma retirada ainda mais cedo das células ou grande diminuição das horas de vôo. Porém é sabido que para a Defesa dos grandes eventos que virão e principalmente a manutenção da missão do GDA (DEFESA AEREA) será necessaria uma aeronave mais capaz que o F-5. Além do que a idéia era ter pelo menos o GDA e o 1º/14 com o o F-X2. As coisas estão sendo estudas para que se chegue ao denominador comum. O que sabe-se é que esta tudo pronto para ocorrer falta querer ocorrer.

Luís Henrique escreveu:

WalterGaudério escreveu:
POis é... é oficial mesmo...


...este não é um país sério...

É oficial mesmo???

Walter, está confirmando que o que saiu na nova END realmente quer dizer que o FX2 já era?

Olha, se for verdade, sei que a maioria não gostou nada disto, mas eu até que gostei.
Pelo menos teremos a chance de adquirir caças melhores do que a shortlist.

No lugar do Super Hornet, vai que colocam o F-15SE e o F-35.
No lugar do Gripen, vai que colocam um 5ª geração bimotor em parceria com a SAAB.
Podem incluir também o Pak Fa na parada.
Ou o Super AMX (um nacional com assistência externa).
Estou otimista.

A Interpretação do DEFESANET diz que é oficial...
Gostaria que não fosse.

Eu acredito que vão fazer um leasing de aeronaves usadas da empresa que levar esse FX (seja lá o número que for), a fim de cobrir o gap do M2000 e os grandes eventos. Por exemplo, um acordo para leasing de 12 unidades de Rafales, F-18 ou Gripens, cfe. o escolhido, até a chegada das aeronaves.

WalterGaudério escreveu:
A Interpretação do DEFESANET diz que é oficial...
Gostaria que não fosse.

Amigos,

Acho que a interpretação do DEFESANET está incorreta.
Para suas conclusões, apoiou-se principalmente no parágrafo que segue:

END escreveu:O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas – simplesmente comprar, no mercado internacional, um caça “de quinta geração”, ou sacrificar a compra para investir na modernização dos aviões existentes, nos projetos de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), no desenvolvimento, junto com outro país, do protótipo de um caça tripulado do futuro e na formação maciça de quadros científicos e técnicos.

O texto está confuso, mas podemos identificar as duas soluções extremas que devem ser rejeitadas (como solução de longo prazo):
1. A compra simples, no mercado internacional, de um caça "de quinta geração".
2. Sacrificar a compra para investir na modernização dos aviões existentes, nos projetos de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), no desenvolvimento, junto com outro país, do protótipo de um caça tripulado do futuro e na formação maciça de quadros científicos e técnicos.
Ou seja: essas posições radicais estão descartadas (prateleira de quinta geração/baixa capacidade operacional para investir apenas no futuro).
O que será feito? O meio caminho: compra de F-X2 + investimento em capacitação industrial/tecnologia que permita diminuir a dependência nas áreas críticas.

Em outro parágrafo, também se confirma que existe uma necessidade operacional que deve ser atendida no curto e médio prazos.

Finalmente: NADA MUDOU! (e eles estão corretos)

É só minha opinião pessoal.

Abraços,

Justin

Na primeira END dizia claramente que o objetivo era conseguir as tecnologias com a menor aquisição possível.

Creio que a idéia SEMPRE foi a de adquirir 36 unidades. Conseguir as tecnologias.
E na sequência partir para um NOVO caça.

Creio que os russos sacaram isto e ofertaram pouco em termos de tots. Foram descartados.
Os franceses também não devem estar facilitando tanto como fizeram no PROSUB.
Por isto o projeto não anda.

Sei lá. É só teoria minha.

eu acho o seguinte:[ironico mod on]
vamos adquirir uns tampões americanos, em seguida sera anunciado que a Embraer ira desenvolver um caça de quinta geração, com pitacos da Boeing, assim sendo, ja batizarão o bicho de "SACI PHODERAITOR" e será tão "PHODERAITOR" que irá voar com uma asa só[ironico mod off]
é pra cair o fiófis da bunda essa noticia heim!
Mas vamos em frente, ainda acho que temos a moral de desenvolver algo novo de 5º geração sim(confio nas nossas universidades e nos engenheiros que dela saem, as federais claro, apesar da greve, sem desmerecer as particulares que fazem um bom trabalho, mas sabemos que são bem poucas, podemos contar nos dedos de uma mão só, e olha que o Brasil é enorme.)nos falta algo em torno de 30% para termos um caça de verdade todo nosso, segundo fontes seguras(se pesquisares aqui mesmo no forúm encontrarás a informação)...mas ficar nos suspense é fogo.

FCarvalho escreveu:

Justin Case escreveu:Amigos, boa tarde.

Transcrevendo (e editando) o que escrevi ontem em outro ambiente...
E sobre o que está escrito, eu duvido que desativem os F-2000 em 2013, porque isso é desnecessário, porque não haverá nenhum avião de caça para colocar no lugar deles no final de 2013.

Abraços,

Justin

Justin, me permito imaginar, que nosso país tupiniquim, visto a leitura literal dos docs da defesa, não vai modificar o status quo atual. Considerado-se o histórico das duas últimas décadas, nada ou o mínimo possível do que lá está escrito chegará a bom termo. Conclusão: mais F-5M's a caminho, e não serão do exterior.

abs.

Fcarvalho, o homem da agua fria... Bom, mas caso se confirme a interpretacao da defesanet, so vejo uma solucao: a moderacao suspender o governo por trolagem!! Esse texto foi feito naquele site "rolando o lero"...

Mas, falando serio agora: viagem pura do rapaz. O texto da END e' o mesmo. O cara esta tentando "oficializar" seu pensamento, seu desejo. Resta a nos descobrir o porque.

abs, Fcarvalho e Justin

osolamaalua escreveu:Vamos lá igual Jackie Stripador. O F-5 pode vir a ser redistribuido porém caso isso ocorra poderá ocasionar uma retirada ainda mais cedo das células ou grande diminuição das horas de vôo. Porém é sabido que para a Defesa dos grandes eventos que virão e principalmente a manutenção da missão do GDA (DEFESA AEREA) será necessaria uma aeronave mais capaz que o F-5. Além do que a idéia era ter pelo menos o GDA e o 1º/14 com o o F-X2. As coisas estão sendo estudas para que se chegue ao denominador comum. O que sabe-se é que esta tudo pronto para ocorrer falta querer ocorrer.

Veja só, diminuição de horas de vôo é uma velhíssima conhecida dos caçadores da FAB, assim como a retirada dos F-5 está programada, se bem me lembro, a partir de 2017/2018 as primeiras unidades. No que concerne a retirada das células mais cedo, isso pode ser controlado com a diminuição dos tempos entre manutenção, e com a própria diminuição da hora de vôo.

Só temos míseros 5 esquadrões de caça. E a maioria deles nem se quer merece o nome de esquadrão se formos considerar as suas dotações efetivas. se cada um deles fosse equipado com 12 F-5M, precisaríamos no máximo comprar mais três, e fechar a conta. Onde nem me pergunte. Bom, caso não haja interesse e nem verba para tal aquisição, e afim de resguardar e preservar as células restantes pode-se simplesmente fazer com que cada "esquadrão" opere efetivamente com 8 aeronaves, com as demais servindo como back up. O 1o/4o na BAMN já faz isso desde a sua mudança, e com 6 F-5M.

Pra lembrar, ninguém no governo está nem aí para a defesa aérea de Brasilia, ou de nenhuma cidade por causa de copa ou olimpíada. Acreditar que eles tem conhecimento ou interesse nisto é simplesmente uma piada de mau gosto. Aliás eles nem sabem que chongas é ou pra que serve Defesa Aérea. Se a FIFA ou o COI chegar e perguntar: - vocês tem caças para defender os estádios? Vão olhar os angaretes do GDA e ver os Mirage 2000 parados lá - parados mesmo - e vão dizer simplesmente que sim. E fica todo mundo feliz.

No mais, querer sempre foi o pior defeito, melhor, a grande, se não a maior ausência de todos os tempos em relação a politica de defesa no Brasil. Neste quesito, falta de vontade, nós já estamos no primeiro mundo faz tempo.

abs

alcmartin escreveu:Fcarvalho, o homem da agua fria...
abs, Fcarvalho e Justin

Putzs... eu pegando aqui 2o graus em Curitiba e tu vens me falar de água fria...

abs

E havia quem achasse que este tópico era PIADA...

Notar este trecho:

A proposta da nova Estratégia Nacional de Defesa (END) enviada ao Senado, no dia 17 de Julho, traz importantes definições. Uma delas é oficialmente encerrar o Programa F-X2 e partir para o F-X3 e de forma surpreendente estabelecer critérios para tal.

Para mim já era. O tópico agora é este aqui.

Claro, é apenas a minha opinião.

O problema Tulio é que até para reescrever esta bendita END, fizeram um trabalho "de porco" porque deixou a interpretação da mesma mais confusa do que a anterior.

Então, saber o que de fato ela se pretende, só quando alguma coisa acontecer realmente.

Enquanto isso, enrolamos aqui neste tópico até chegar na página 9.999...

abs

Cupincha véio, chamei a atenção para AQUELE parágrafo que quotei. Se é VERDADE ou invenção, bueno...